Na tua arma, ele vai te matar com a sua arma.

No a força do ódio, ele vai te matar.

Ele vai matar você com a sua arma. Agora, pior ainda, foi aqueles policial que foram pegar aquela menina, a menina pegou a arma do policial no condre e atirou no outro. Fala para mim, você viu isso daí? Porra, mano, é brincadeira, o negócio desse daí, é de cair o cu da bunda.

Aí a gente fala para os mais novos: Não deixem encostar. Não põem a mão na farda, não pode pôr a mão na farda. O cara pôs a mão em você, se ele tiver a oportunidade, ele vai pegar a arma. O cara não precisa nem ser assassino, nada. Na hora do ódio, ele vai pegar a arma e vai fazer a merda. E aí o duro é o policia não saber nem trocar porrada também. Isso que é duro.

Manda abraço para o Flano Lovitch. O Flano Lovitch, CGP 13.

O CGP 13, eu estou para marcar com ele para nós ir lá no meu irmão. Porra, cara, vamos lá. Quero que ele vai lá e eu quero estar no dia para noscer, para a gente toque aquele capacete de choque dele entrar na água da praia.

Aí Flano Lovic, vamos lá, cara, vou junto com você.

Boca, vamos lá, Boquita.

Vamos falar agora, qual que eu falei que nós ia comentar? Você viu do mano que apanhou, voltou e matou o casal de segurança lá?

Eu fiquei sabendo, eu não assisti.

Fez áudio debochando ainda. Então está sim. Na verdade, ali, foi que nem eu comentei, o erro foi de ambos. Foi dos casal de segurança.

Explica para a galera o que aconteceu, se você não ficou sabendo.

O pessoal que não ficou sabendo, o cara foi em bar, no Risca Faca. Estava no Risca Faca e parece que deu problema lá. Estava na balada. Na balada. O casal de segurança, que era casal mesmo, era marido e mulher, levou o cara para uma salinha e deram pau no cara.

Porque, pelo que eu vi, o Seguranças encrencou com ele, que falou que ele estava bizonhando a mulher dele, Seguranças. E ele falou que não tinha porra nenhuma disso. No áudio, ele fala: Não tinha nada, não olhei para a mulher nenhuma, eles queriam me bater. Entendeu? Só que eu falei para ele: Caba. Hoje em dia, os caras vai. Você vai arrumar sua sentença de morte, ele fala no áudio. E o cara continuou batendo nele, do tapar na cara, o caralho, a cuvelada, entendeu?

Zuou o cara lá, aí o cara falou assim: Você não sabe o que você está mexendo. O cara foi em casa e ainda fala no áudio, ele falou assim: Eu fui a pé em casa porque eu estava de carro, eu não vou no lugar de carro porque eu bebo, então eu vou a pé. Aí voltou a pé, ainda falou assim, quebrou meu chinelo, deu detalhes ainda, quebrou meu chinelo. Aí ele foi lá, pegou a arma, voltou. E aí na hora que o brabão do segurança lá, que na hora estava dando cotovelada, o caralho, foi se esconder atrás da mulher dele.

Tomou os dois.

A mulher tomou o primeiro tiro, caiu. Ele se escondeu atrás da mulher, o cara virou, dá tiro, pegou na mulher, a mulher saiu para o lado, caiu, e ele foi bater com a Tom falando com a cara, porque não estava armado, era segurança de balada, não estava armado, não era polícia. Aí ele sentou o pau, matou os dois. Nossa senhora. E vazou, meu Floda, eu vou me entregar depois de 48 horas, mas falou dando risada. Falou: Vocês sabem que eu não sou de confusão, mas o cara bateu na minha cara e bater na cara de homem não pode acontecer. Foi lá e matou os dois.

E está uma briga na internet isso daí, porque tem uma galera do lado do cara e tem a galera do lado do segurança. A galera está falando: Mano, tem que soltar ele, não é para estar preso. Foi legítima defesa, apanhou, foi lá, está ligado? E aí, como é que entram? O que é uma história dessa? Para a polícia?

No final das contas, são duas vidas que se perderam, ficaram filhos aí sem pariu.

Ignorância, cara.

Por ignorância dos dois lados, enfim.

Mas esse cara aí, ele pode entrar numa legítima defesa ou não?

Não, ali não teve legítima defesa.

Ali foi homicídio.

Ali foi duplo homicídio. Ele vai se apresentar com advogado e pode ficar solto. Ele fugiu do flagrante.

Depende, se ele for trabalhador, talvez ele fique preso.

Se for trabalhador, é capaz de ficar preso.

Se tiver par de passagem, talvez- Aí pedir para comentar- Se tiver uma poxa, ele pode ser solto.

Ou ele for jogador de futebol, tiver milhão de euros. Estamos falando para falar, fala do filho do Lula.

Não, não quero saber de filho de Lula, não. O foda é que ninguém pensa na razão. O Júnior Vieira falou aqui. Qual que seria a razão?

A razão, na hora que você está nervoso, é o que a gente acabou de falar. Se o cara pega a arma de se ele estiver na polícia, brigando com a polícia, ele vai agir na razão? Ele não vai, ele vai agir na emoção, ele vai atirar. Às vezes o cara nem é bandido, nem é assassino, mas aí no calor do negócio- Seria diferente se ele estivesse com a arma na cintura?

É, foi o que eu falou aqui, o Vandele, ele estivesse apanhando, apanhando, apanhando- Ele ia sacar, vai, vai parar, ia dar uma correira lá.

O Júlio, mesmo assim, ia se lascar porque ele não pode- Ele não falou que ele não vai ser solto porque foi premeditado.

Ele premeditou. Bolou, foi lá, tem gol.

Você falou, se você estivesse com a arma na cinta, ali naquele momento- Aí seria ele que Por que ele estaria com a arma na cinta?

Não pode.

Pois é. Tudo isso vai lá no processo e os caras que são técnicos jurídicos, eles vão analisar.

Tem que chamar o...

O Ribas. O cara que atirou?

O Ribas, não.

O cara que atirou? O Tiago, filho do tosse, manda abraço para você.

Menino, gente, boa demais. É, manda abraço aí, pirão. Tose também, meu amigão. Filho do tosse. A gente não se falou mais, mas...

O Cássico está quase dormindo. Não, estou não, pô.

Não deslumizou não, caralho.

Pietro mandou abraço, padrinho, te amo.

O Pietrão. O Pietrão está lá assistindo. O moleque nota 10.

O cara falou para você falar da tatuagem que você fez, o Pires.