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[00:00:01]

Infartou. O whisky é com o energético, estava se divertindo, estava tudo bem, parece que já tinha uma patologia relacionada ao coração, parece que era cardíaca. É, tem que ter, porque eu bebo há 10 anos. E aí se sente mal e deita e falou: Vou dormir, não estou me sentindo bem. E aí veio o óbito. Deitadinha ali, veio o óbito. Ela se cobriu, aí você falou... É, exatamente. E veio o óbito e quando descobriram, ali já estava em grau avançado, e é por isso que eu falo. A gente sempre fala para a família: Olha, está em estado de putrefação. Você imagina se eu chego para a família e falar assim: Está virou podrão. É igual o profissional que chega para a família e fala: Olha, ele está roxo, ele está vazando, ele está... Tudo a forma que se fala. É foda. Ali é momento de dor. Exatamente, é momento de dor. A gente tem que ter respeito para falar sobre isso com a família, porque pode ter alguém em estado de choque te agredir, dependendo do que você fala, da forma que você fala.

[00:00:52]

Exatamente. O Kleber falou: Eu estou jantando, mas aqui está tudo tranquilo.

[00:00:56]

Está tudo bem, Kleber. Está tudo bem. Bom abetite.

[00:01:00]

A gente nem começou ainda, Kleber.

[00:01:02]

Relaxa. Vocês ainda não perguntaram se eu como carne, se eu durmo?

[00:01:05]

Daqui a pouco, vamos perguntar. Vocês podem ter certeza. Vamos falar sobre isso.

[00:01:08]

Lucineide Moreno. Isso, Josi, respeito, amo você. Bela explicação. Obrigada, meu amor. Pergunta para Josi sobre o estado de saponização.

[00:01:18]

Saponificação, não é? Ela escreveu saponização. Sim, está bom, dá para entender, está ótimo, perfeito.

[00:01:24]

Diana Souza.

[00:01:26]

Saponificação é uma... A gente costuma dizer que O corpo fica parecido com sabão, chegam a comparar a textura...

[00:01:35]

Você não fez vídeo desse, mostrando?

[00:01:38]

Não, acho que não foi eu, não.

[00:01:40]

Eu acho que eu vi alguém mostrando assim no corpo, falando: Olha, daqui fica bem pegajoso.

[00:01:45]

Sim, sim. E a saponificação é considerada processo de decomposição conservador, conservativo, conservador. Por quê? Porque o corpo fica conservado, só que com a textura como se fosse sabão. E acontece muito em cemitérios inundados. A gente tem bastante cemitérios inundados em alguns estados, aonde o corpo entra em contato com a água e o solo, e ali tem uma reação química onde faz esse processo. E a pessoa, às vezes, quando vai zoomar, aí vê a pessoa ali inteirinha. Aí antigamente era o quê? É virou santo. É santo, é corpo incorrupto. Só que a gente tem várias ações da natureza, do clima, que faz o corpo ficar em perfeito estado. Nem sempre é porque é santo, é porque vai ser considerado uma pessoa, antigamente, quem não se decompanha era considerado...

[00:02:36]

Uma pergunta relativa a isso que eu tenho. O pessoal fala que se a pessoa demora para se decompor, é porque tomou muito remédio, muito antibiótico. Acontece isso daí também?

[00:02:46]

Acontece. Antibiótico por quê? A pessoa toma antibiótico, você vai fazer o quê com o seu corpo? Você vai eliminar bactérias. Vai eliminar bactérias, tanto as boas quanto as não tão boas, porque a gente precisa delas para quê? Para ter anticorpos. Se eu não tenho bactéria, eu tenho uma imunidade baixa. Meu corpo não produz anticorpos. Então quando você toma a antibiótico-terapia, aquela pessoa que toma durante muitos anos, ela tem essa destruição de bactérias. E eu preciso do quê para me decompor? Das bactérias. Então, se não tem tanto a presença de bactérias ali, essa decomposição pode ser muito mais longa do que três anos. E quimioterapia também, alguns corpos que passam por quimioterapia têm a decomposição atrasada. Então, antibiótico e quimioterapia, entre algumas outras patologias, fazem com que o corpo demore mais a se decompor. Aí, às vezes, a família vai para a exumação. Aí quando abre, a pessoa está metade decomposta, metade não, e aí tem que sepultar novamente, aguardar. E aguardar mais três anos, por exemplo, para exumar novamente. Mas tem isso sim.

[00:03:49]

Já aconteceu de pegar cachão arranhado?

[00:03:54]

Tem várias histórias.