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Eu quero. Aí na hora que eu grudei ele aqui, eu dei o Mata Leão, aí foi a parte engraçada que o Pizolato usou, que ele aqui engasgado, só que ele ficava assim... E não apagava nem a pau, bicho. Ficou na mímica, ficou na mímica. Ele engasgando aqui com uma mão aqui e a outra fazendo assim. E esse cara não, eu não sei se ele devia estar muito louco de farinha, sei lá, e o cara não pagou. Esse foi o meu Mata Leão frustrado, cara. Acho que é esse daí, o O Sadraque, você está falando, o Mataleão em bêbado não funciona. O Sadraque é faixa preta. É bilão, o Sadraque, se eu não me engano, está no baep. No sexto baep, Sadraque abraço, meu irmão. No jiu-jitsu, o Sadraque é embaçado, viu, velho?

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É fera.

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O Sadraque, puta que pariu, meu. O Sadra é da minha turma de soldado também. Careca já está se soltando. Não, não, não.

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Teve alguém que falou: Dá whisky para o careca aí. Os caras querendo dar whisky para você, cara.

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Conta a história do jiu-jitsu, Castro. Qual que é essa daí, Cusco.

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Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não.

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Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não.

[00:01:04]

Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. Não, não, não. O cara já tem amigo aqui no jiu-jitsu que vai querer me catar depois. Vocês estão louco que os caras querem me catar, não é, mano?

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Irmão, e continuando as ocorrências, vamos lá.

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O que você lembra para a gente? O Top.

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Top? Top? Uma das mais da hora para quem é polícia, gosta de ser polícia, troca de tiro.

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Aí, caralho. Aí sim, pula.

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Troca de tiro. Lembra daquela empresa de transporte de valores em Santo André? Eu não lembro o nome da empresa, mas se lembrar também, pode falar. Pode, pode. Eu não sei se era Prosegur ou Protege, em Santo André. Uma das duas.

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Acho que era Protege.

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Protege, é? Teve assalto lá? É, tentaram. Não no carro forte, na base mesmo dos caras. Na base, na base. Aí, o que aconteceu? Eu estava na segunda CIA na época, o Rotinha estava também comigo, e aí caiu... Porque a gente sabe que o negócio é de verdade quando começa a cair uma parte de reiteração. Se caiu uma ocorrênciazinha só, Começou a cair em reiteração. Começou a cair em reiteração. Atenção, as viaturas cautela, solicitante informa que está vendo o indivíduos de arma longa na frente da agência. Aí você: Caralho, você já fica assim, já fica cauteloso. Só que daqui a pouco está caindo diversas reiterações, aí fudeu, mano. Aí você sabe que é o bicho.

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O Daniel falou que era protège mesmo. Era protège?

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É. Vamos para lá? Lógico, vamos para lá. Tocamos para lá. Lá na base do... Eu não sei se Você lembra desse correu aí? Na base do 10º, o batalhão, os caras fecharam a rua do 10º. Imagina se o batalhão ficava na rua tal, eles fecharam as duas esquinas, colocaram caminhão pegando fogo, deram tiro lá na base, fica aí.

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Não vem, que senão vai tomar.

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E logo, logo, abaixo, tinha posto de gasto de combustível, a gente colou nesse posto. Logo que a gente colou, os frentistas falaram: Seu Polícia, E ainda bem que vocês chegaram agora. Se vocês estivessem chegando pouquinho mais cedo, vocês teriam morrido. Aí eu falei: Por que, mano? Ele falou: Porque os caras estavam aqui atrás da gente com os fuzis, tudo se escondendo atrás da gente, só esperando vir alguma viatura.

[00:03:10]

Puta que pariu, mano.

[00:03:12]

Entendeu?

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Aí, só que- Ainda ia colocar os frentistas de escudo, ainda.

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Ia colocar os frentistas de escudo. Só que até então, você não sabe o que está pegando. A gente não sabia que o foco dos caras era na protege, porque os caras foram tão ligeiros que eles fizeram puta de uma estratégia lá, os pontos de O negócio principais, o negócio foi cinematográfico. Foi isso aqui, o Santandré?

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A Maral mandou esse aí, Amalá?

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É o Santandré, é a Protege.

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Foi?

[00:03:42]

Olha os caras meteram uma bomba lá. Nossa.

[00:03:48]

Olha o fuzil, olha o fuzil. Olha, fuzil, fuzil.

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Caralho, mano. Olha o símbolo da protège lá, o cara.

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A Protege, olha.

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Olha, mano. Ali é bomba, esse quadrado é bomba.

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É emoção. É emoção, é.

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O cara coloca na parede, olha lá.

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É umas explosões que você ouve lá da casa do chapé.

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Ouve, mano. E nessa ocorrência também, vinculou para caramba vídeo de uma viatura que ela já estava parada, os Mike foram ligeceiros. Olha, cara.

[00:04:27]

O caralho.

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Nossa, mano. Tem R15 aí no meio?

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Tem, pô. O Cot... Olha o tanto disso, mano.

[00:04:38]

Essa daí é ponto 50. Olha, ponto 50. É, ponto 50.

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5,6, 7,62 e ponto A gente trocou o tiro. A gente trocou o tiro, viu, velho? Foi as velas lá. E aí na época, que não me deixa mentir também aqui, hoje o meu comandante lá da primeira companhia, o Capitão Anésio, os meus irmãos do primeiro pelotão da primeira companhia do 6º Batalhão, Um abraço para vocês aí, pelotão top. O Capitão Anésio, o meu comandante, na época, ele era primeiro tenente e ele estava com a gente na linha de frente. Tinha acabado de chegar o IA2, o 5, 5, 6. E eu estava com a CT 30. Aquela uma bosta lá.

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Bosta, uma bosta.

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Aí, beleza, a gente largou a viatura, mas longe para caramba. E avançamos a pé. Ficurrou em recursão a pé. A pé, porque estava cheio de Miguelito, os caras prepararam várias armadilhas lá.

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Miguelito, para o pessoal que não sabe, o Miguelito é aqueles prego retorcido para furar o pneu das viaturas?

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No cruzamento, os caras colocaram cruzamento, que depois a gente foi entender que seria a rota de fuga dos caras, se eu não me engano, na Avenida da Paz com Avenida do Estado. Conforme a gente foi progredindo, os caras jogando de lá, o caminhão pegando o fogo, o Miguel Sena é de guerra mesmo. Caralho. Aí os caras jogando para cima da gente com fuzil, o capitão trocando, você ter 30, você dava dois tiros, ela engasopava, dava pan. Que uma bosta. Você não vai sair na pan, aí você joga para trás, está na bandoleira, curta e vai embora, a rotinha deu tiro para caramba também. Teve Mike que travou, a gente zoou, às vezes, você fala: O Mike é que é o Rio. Não, o Mike travou, mano. O Mike O cara que travou com fuzil na mão, ele deitou no chão, abraçou o fuzil e ele gritava para a gente assim: Volta, mano, volta, caralho, volta. O Rotinha ainda falou assim para ele: Levanta daí, caralho, dá essa porra desse Olha o fuzil aí. O cara travou, mano. Aí, o que aconteceu? Quando a gente estava chegando já nesse caminhão pegando o fogo, eu lembro que a gente estava se abrigando nos postes para poder progredir.

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E a gente estava indo de encontro com os caras. Olha só. Os Mike 13, de pistola, CT-30, e fuzil, e indo para cima dos caras, olha que...

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Olha que o nome que retardado. Só com aquele armamento ali, só.

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Só com aquilo tudo ali. Você é louco, mano. E aí teve uma hora que E aí, quando a gente foi fazer de poste para o outro, esses dois postes, a distância entre eles era maior. E a gente falou: Vamos? A gente falou: E aí? O capitão falou assim: Vamos embora. Na hora que o capitão puxou, a gente foi seguindo no meio do caminho, aí passou o comboio dos caras voltando da cena.Uta que pariu.Pode perguntar, capitão Anésio, não deixa eu te ir. Cheio de... Cheio de... Mano, os caras... Aí, assim, parando para lembrar aqui, eu vejo a cena, os caras cruzando, a noite parecia que está em câmera lenta. Aí você começou a ouvir para cima da gente. Aí o que a gente fez? O poste lá na frente, a gente só veio para trás, encostou na parede, agachou e começamos a tirar também. Aí o comboio passou, os caras foram embarcando nos carros e foi todo mundo indo embora. Naquele dia, eu acho que o tenente Anésio estava de... Não lembro se era comando-força, se era- O cu não passava nem ai, Fai? Não passava nada. Nada, mano. E tem uns Mike aí que fala que não, que eu estava...

[00:08:31]

Não, ficou lá atrás. Eu lembro que você... E na hora que você olhou... O cara aí, cadê o cara, mano?

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Ficou... Ele estava calibrando o pneu da viatura.

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Não, ele inventou qualquer dia, ficou com dor de barriga lá.

[00:08:42]

Que pariu, mano.

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Você viu Olha, são coisas que a gente passa e as pessoas... O Mike, beleza, o policial sabe o que ele vai enfrentar na rua. Mas hoje, as pessoas, quando a gente fala assim, não é querendo nos gabarro, mas não é para qualquer irmão.

[00:09:03]

Não é, você é louco.

[00:09:04]

Não é.

[00:09:05]

A profissão aí... O cara travou. Esse cara não pode continuar na polícia?

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Não, cara, eu não vejo assim não. Não, não, não.

[00:09:13]

Eu não vejo assim, não acontece. Isso daí de travar, acontece. Acontece.

[00:09:16]

Mas uma das cara não morre, mano? Não, não. Morre. Imagina, morreu.

[00:09:20]

Não, mas ainda não. Beleza. Assim como você, às vezes, você já viu na TV, pai ou uma mãe, diante do filho numa situação de perigo, ao invés de ajudar, ele trava.

[00:09:33]

Aconteceu comigo isso daí, de travar com o negócio de filho. Ele falou: Agora eu lembrei. Meu filho, nós fomos levar caminhão no amigo meu, o Reinaldo, ali do lado do cemitéria da Quarta Parada, tem lugar que eu desejo os caminhões. Nós fomos levar o caminhão no domingo. O Eric era pequenininho, tinha uns quatro, cinco anos. Ele estava ali guardando o caminhão, nós distraímos, parou carro naquela pista do meio da salinha, era o carro do amigo meu, parecido com o carro do amigo meu. Ele falou o nome do amigo meu atravessou a Salim correndo. Aquela do lado, a lateral da Salim. Eu travei, cara, eu não consegui correr. Aí meu amigo correu, pegou ele pelo macacão, atravessou, ficou parou do outro lado com ele, do lado também travado. E eu travei, cara. Você falou de filho, eu lembrei na hora. Acontece. Os antigos falavam que quando os policias travavam, nunca aconteceu comigo. O cara metiu o pé no peito dele, que ele caia no chão.

[00:10:24]

Para pegar no trampo.

[00:10:25]

Ele voltava.

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É o jeito que o antigo Elias mandou aqui...

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Eu sei de que só deu tiro nas estrelas. Fraco demais. Quem falou? Elias Cruz.

[00:10:34]

O Cruz é o Jagoonso, é o que eu falei com o Cato Suárez. O Cruz está no...

[00:10:40]

O Sargento Muyós também entrou aqui também.

[00:10:42]

O Sargento Muyós, o Cabo Lacerde, exemploo Muyós também entrou aqui também.

[00:10:45]

O Capitão Suárez está.