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[00:10:25]

Pelo menos nele.

[00:10:30]

É assim. Mario, que cachaça que é essa?

[00:10:35]

Tá ligado no microfone? Boa noite família! Começando mais um enorme cast aí na sua residência. Boa tarde! Você que está vendo esse vídeo a tarde. Bom dia! Você que está vendo esse vídeo de manhã demorou dá? Boa tarde, bom dia, boa tarde, boa noite.

[00:10:53]

Boa noite a todos e bom dia, boa tarde, boa noite. A pessoa que está assistindo a gente é meus seguidores, minha família, meus amigos, o pessoal dos grupos do whatsapp, o pessoal dos puteiro, todo lugar. Obrigado, todo mundo está assistindo. A gente é um calor da bexiga do rato, mas temos nosso convidado aí. Opa, hoje estamos aqui com meu amigo, um cara meu nota 1000, fantástico, cara que tem um papo legal, o cara que sabe trocar ideia, fala sobre tudo e é um cara polícia pra caramba, rotariano Então aqui Mestre Paraíso.

[00:11:27]

AE mestre, boa noite.

[00:11:32]

Meu.

[00:11:32]

Uma honra viu? Estou muito feliz, Só estou muito feliz de estar com vocês aqui. Hoje é um dia importante. Legal, Eu acompanho o trabalho de vocês.

[00:11:42]

Nós estamos felizes por ter a sua presença.

[00:11:45]

Sou eu para estar aqui na honra de vocês que vocês realmente eu fico muito feliz, porque é importante quando pessoas do povo conseguem atingir pessoas e isso eu fico muito feliz quando pessoas que saem do zero e conseguem o alcance que vocês. Fiquei muito feliz da união de vocês. Voltar a trabalhar junto é um negócio muito legal. Você teve essa visão futurista de colocar o Cássio, que é um cara muito, muito dez para trocar ideia. Tem uma.

[00:12:14]

Aliança nele.

[00:12:15]

Voltando com a aliança e voltado para vocês, estão de parabéns! Estou muito feliz de estar aqui. Agradeço pelo convite, Agradeço ao meu amigo Cássio por ajudar eu estar aqui hoje. Não fosse você hoje não estaria. Ontem eu estava trocando ideia contigo.

[00:12:30]

Acabamos de desligar. Ele ligou para mim. Foi o Castelão, pô, estava querendo convidar o Mestre Paraíso. E aí, mano, foi. Acabei de falar com ele, cara. Pera, pera aí que eu vou voltar a falar com ele. Aí falei com ele, você falou Tô dentro, eu já mandei para ele, já mandei os contatos para fazer as fotos para esse cara aí. Vamos aí é isso.

[00:12:47]

Vamo que vamo que tá feliz.

[00:12:50]

Porra, mano! Não, não. Eu já esperava isso aí, cara. Eu já esperava já esperar, porque fez um campeonato sofrível, fez um campeonato ruim pra caramba? Deu. Mas hoje em dia, velho, eu vou até falar aqui hoje em dia o futebol acabou, o futebol já era, futebol agora é bets não sei o quê, bets do caraio, bets da puta que pariu, acabou velho, não tem mais futebol hoje em dia é tudo grana, grana. Você acha que o jogador do Santos está preocupado? Amanhã tem tudo de outros clubes, aí vai ganhando dinheiro e foda se. Eu não gasto dinheiro com o Santos, não compro camisa. A camisa do Santos que eu ganhei, eu não compro camiseta, não vou em estádio, eu não vou mesmo. Essa diretoria sem vergonha, safada, jogador medíocre, safado, só sabe. A única coisa que tem que fazer é jogar bola, Vai lá e caga no pau, vai se fuder, Tô nem aí, Joga a segunda divisão.

[00:13:41]

E tem mais hein? Não vai demorar e demorar uns dez anos pra subir, porque a série B mais difícil que a série A, Então.

[00:13:48]

Será que será que foi comprado?

[00:13:50]

Acho que foi.

[00:13:52]

Mesmo o.

[00:13:53]

Time quem.

[00:13:53]

Votou que o Santos ia cair. Não ganhou nada, Quase.

[00:13:57]

Ninguém, quase ninguém. Tá todo mundo falando que quem ia cair o Bahia, quem to, porque o Bahia ia pegar. O Atlético Mineiro foi lá e meteu quatro no Atlético Mineiro. Quatro. Aí o Santos, que era o menos cotado, caiu. E aí quem apostou no Bahia, no Vasco, perdeu pouquíssimas pessoas para o Santos. E como eu aposto que se eu tivesse apostado foi apostar no Santos.

[00:14:20]

A sobrancelha do cara tá entrelaçando tudo.

[00:14:23]

Isso é errado. Sabe que eu fico ferrado porque o o pai de família vai lá cara, compra o ingresso dele, dá para assistir o jogo, Deu, vai lá e vamos ver. 11 Pilantra safado que só tem que jogar bola e faz merda ai se ferrar mano. Pronto, calma.

[00:14:41]

Deixa eu ver, faz. 12 por oito Agora começou 12 por oito. Você torce pra algum time irmão?

[00:14:50]

Corinthians? Corinthians?

[00:14:51]

Então tá. Tá tranquilo e.

[00:14:53]

Tranquilo com isso ele ganhou o troféu Escapamento, que tem mais uma escapada. Só que você.

[00:15:01]

Escapou.

[00:15:02]

Né?

[00:15:02]

Não teve jeito, eu já sabia já.

[00:15:05]

Salve Rodinei, Boa noite para todos que está chegando na Live aí, certo? Vai deixando o like, se inscreve no canal e manda pra geral aí! Vamo que vamo! Hoje estamos aqui, mano! Comece Paraíso! Tenente da Polícia Militar. É isso mesmo?

[00:15:20]

Com certeza.

[00:15:21]

Então a gente vai. O cara que trabalhou mais de.

[00:15:24]

Todos os anos se trabalha na rota para 22 anos, 22 anos na rota e mano.

[00:15:27]

O cara não divulga isso porque eu não sabia até tu perguntar para o Cássio lá eu falei Cássio Mas pera aí mano, ele é polícia, Ele é polícia porque.

[00:15:36]

É mestre, porque você também é professor, né?

[00:15:38]

Exatamente do que direito? É mestre em Direito.

[00:15:41]

E na capoeira? Não mano.

[00:15:44]

Mestre e Mestre.

[00:15:45]

Paraíso é nome de mestre de capoeira, mano.

[00:15:47]

Não, mas é direito. O cara é professor, o cara tem cursos que ele ministra, não é tópica.

[00:15:54]

Mas é criminalista.

[00:15:56]

Advogo na área criminal também e também na área do júri. Mas é justamente por causa disso. Snyder E você já entrou num ponto principal. Nós estamos o seu programa, ele é fantástico disso, ao alcance que tem o seu programa. Então, quando a pessoa vê um negro, fala mestre, acha que é de capoeira, é o negão, Paraíso negro é de capoeira. Então isso é um vício que tem no nosso país. Já quero aproveitar e fazer um elogio para o Castro aqui, porque o Castro foi uma pessoa que quando eu contei que nós passamos essas coisas, esse cara aí ele absorveu na hora sim, ele absorveu na hora e falou eu trabalhei a vida inteira com negros, Isso aí tá errado. E ele foi um dos primeiros cara que começou a ajudar o meu canal Crescer é o paraíso.

[00:16:47]

Ele falou o negócio lá. Eu quis dizer para ele que o racismo é assim. Não é? Não era, não existia tanto igual ele, o negro falava, né? Aí ele falou para ele, falou Sabe por que você fala isso, Castro? Porque você não vê tanto racismo, Porque você não é racista.

[00:17:04]

Exato.

[00:17:05]

E foi uma realidade, cara, foi uma realidade. Eu não vejo porque já trabalhei com vários amigos negros, tenho inúmeros amigos.

[00:17:13]

Irmãos que morreram lado a lado, lado a lado.

[00:17:16]

Eu Eu pus a minha vida na mão dele, carai! E sabe? Com maior satisfação, com o maior, sabe confiança mesmo irmão né irmão? Cara, eu não vi irmão, Eu não vejo essa, essa, essa diferença, justamente porque eu não era, porque não era não porque eu não sou, entendeu? Porque o Mestre Paraíso aqui, porra, Desde o momento que a gente se viu aí eu fui na posse lá do do do vereador lá, né Doutor Adriano também, que é advogado também na posse dele, que ele substituiu um vereador que foi e foi cassado por racismo e ele fez o segundo paraíso que é mais entendeu? Ele deu uma aula, deu uma aula.

[00:18:01]

Snyder de racismo que nem aqui. Você acha que todo mundo dessa abertura que eu cheguei aqui hoje, pô, você me conheceu hoje? Não toma. Aí já começamos a trocar uma ideia e tal, aquela abertura tem pessoas. Snyder, que faz esse tipo de impedimento. Não é só para o negro, para a pessoa também que é humilde, uma pessoa que sofre muito preconceito também. O pobre, o pobre.

[00:18:24]

Que não se veste, vamos dizer assim como a moda exige.

[00:18:28]

Da cabeça daquela pessoa. Chegamos aqui, fica uma vontade tal. Então isso existe? Lógico, aqui foi uma brincadeira, mas na nossa sociedade, quando você fala um negro mestre, o cara já fala não é uma capoeira, é mestre de capoeira, é mestre. Qualquer coisa que ele vai falar que.

[00:18:44]

O mestre não é, não é com maldade.

[00:18:47]

Mas isso já vem na nossa.

[00:18:48]

História.

[00:18:49]

Já vem gente na nossa história. Por isso que hoje, graças a Deus, estamos à frente da Associação das Praças, justamente para que o nosso soldado Cabo Sargento, que é prestigiado aqui nesse programa, que é um programa que precisa de mais a Polícia Militar, ele tenha mais espaço. Hoje muitos policiais são conhecidos por causa de uma pessoa igual a vocês. Quantos policial você não abriu espaço aqui e deu um microfone que antigamente era o que era? Só a máfia da televisão? Jamais eu aceitaria ser entrevistado. Seria Eu seria entrevistado? Nunca, nunca, nunca.

[00:19:24]

Imagina policial ainda.

[00:19:25]

Policial vai ser entrevistado, não é? Você mostrou que as pessoas querem ouvir os policiais. Tanto é que se você não quisesse ouvir, você não tinha essa audiência gigantesca que você tem.

[00:19:34]

Então é importante um alcance, porra, um alcance monstruoso, um alcance, porra.

[00:19:40]

Mas é legal falar, falar sobre essas coisas. E já depois dessa introdução do Santos que o Pelé subiu, o Santos caiu.

[00:19:48]

Os cara falou com o Cuca, o com o Pilão, o ladrão falou que ia baixar a picanha e baixou. Foi o peixe.

[00:19:54]

Baixou o peixe, baixou o peixe.

[00:19:57]

Tá bom, deixa quieto e.

[00:19:59]

Vamos lá, irmão, Desde quando você tem hoje? 52, 52 Lá atrás? Sempre quis ser policial.

[00:20:07]

Eu tinha um sonho muito forte de ser policial, ou seja, uma coisa que é uma coisa que mexia comigo desde a infância mesmo, aquelas brincadeiras. Nós somos de uma geração que você podia brincar com arma de fogo. A vontade e as armas eram muito parecidas.

[00:20:22]

Com a.

[00:20:22]

Espoleta.

[00:20:23]

Era louca e.

[00:20:24]

Eu ganhei do meu pai duas armas. Eu ganhei um coldre escrito Texas marrom, caramba! E veio dois revólveres 38, mas era gigante e meu pai trouxe uma caixa cheio de espoleta. Ele passava o dia inteiro.

[00:20:38]

Só no tracker.

[00:20:39]

Brincando ali com os meus amigos lá de polícia e ladrão. Eu sempre queria ser o policial, óbvio. Não é por causa dos filmes que eu me empolgava mais. Era uma época que passava.

[00:20:48]

Hoje em dia mudou a criançada que tá querendo ser traficante e ladrão, não sempre querendo.

[00:20:52]

Nós brigávamos para quem queria ser eu, o policial e via que aquela estrela que vinha com uma estrela que você colocar.

[00:21:01]

Xerife, Xerife, xerife, cara, Xerife, Então.

[00:21:03]

Tinha essa já desde a nossa infância, já tinha aquele sonho de se tornar policial. E você vai crescendo, você vai acompanhando o trabalho da polícia. Como na época não tinha um programa como esse para mim, entender a mente do policial, hoje você conhece.

[00:21:19]

O que via na rua.

[00:21:20]

E era aqueles dois minutos, o policial quando ele dava uma entrevista que era 40/2, um minuto estourando, era difícil, Não tinha também.

[00:21:28]

A rota do crime era foda.

[00:21:30]

Na Rota dos.

[00:21:31]

Loucos. Bigodão lá você tá.

[00:21:33]

Maluco do crime. Ali tinha umas ocorrência.

[00:21:36]

Na rota do mesmo louco aparece o cara do.

[00:21:39]

Crime.

[00:21:39]

Era três oitão desse tamanho. Assim é muito.

[00:21:42]

Teatro. Também tinha muito teatro, os caras as vezes chegava depois o cara já acabou correndo, Já não dá para você tirar o cara, colocar no carro de novo e.

[00:21:52]

Bota o ladrão na cueca.

[00:21:56]

Pô, lá, vamos fugir de novo. Aí já teve caso até de ladrão. Podia falar que eu não tô nem aí. O polícia metia a jaqueta do ladrão e o carro o lado de lá do chiqueirinho. E a gente lá, fugindo da polícia, dividindo o carro. Aí parava, tirava o carro e colocava lá Corta.

[00:22:14]

Hollywood, o cara dentro do carro, já algemado. Ou os caras, Não sei, mas você apareceu na TV, pode ver lá, Procura só procura lá.

[00:22:25]

Tá no cacete ainda. Nossa.

[00:22:28]

Hollywood, Hollywood.

[00:22:30]

Mas eu vou procurar, cara. Vou procurar Rota do Crime, Rota do Crime Tem umas ocorrências minha, tem uma lá que eu falo pra caralho, é isso aí, depois aquilo, já queria aparecer, né? Aqui tem para trouxa. Recruta é mais o Satanás é irmão.

[00:22:46]

Isso daí era com quantos anos esse.

[00:22:48]

Irmãos de 12, 12, 13 E seu.

[00:22:50]

Pai era polícia também?

[00:22:51]

Não, não, não, não, meu pai, nunca. Eu fui o primeiro policial da família. Foi o primeiro.

[00:22:56]

Que eu também fui o.

[00:22:57]

Primeiro policial da família. Não tinha ninguém que assim para me espelhar dentro de casa. Não tinha, não tinha.

[00:23:02]

Mas e a mãe? Fica tranquila, mas não falou não, filho, não.

[00:23:05]

Me ajudou, me ajudou demais. Se não fosse minha mãe, não teria entrado na Polícia Militar. A minha mãe foi.

[00:23:09]

Fundamental e a maioria das mães fica preocupada. Não sei não.

[00:23:12]

Snider Olha só, antigamente como é que você fazia? Você fazia as provas na hora na polícia? Você lembra disso? Caso você chegava lá no panelão, fazia a prova na hora, fazia a redação.

[00:23:22]

Várias etapas no mesmo dia, no mesmo.

[00:23:24]

Dia, fazia a redação, caía a redação e tal. Foi reprovado tal foi aprovado. Vai amanhã no HM. Já vinha lá, né? Já vinha com o ofício, já vai lá fazer exame médico. E no HM Snyder, como é que funciona? Os cara lá vê tudo em você, cara, tudo você faz exame de tudo que você imaginar. Em um determinado exame que eu fui fazer, o médico falou que eu tinha desvio de septo e falou você tá reprovado, Desvio de septo, Ele falou. Ele olhou e o médico sentado lá, um japonês foi lá e carimbou que eu estava reprovado. A Polícia Militar. Hoje eu vejo muitas pessoas falando Snyder da Polícia Militar. As pessoas sonham em trabalhar na Polícia Militar.

[00:24:03]

Hoje tem bastante gente que sonha.

[00:24:05]

E que você não tem o acesso de ver como é que é o concurso da Polícia Militar. A pessoa quando é reprovada, ela chora. Snyder Ela chora. Mas não é um choro, é um choro assim que parece que a pessoa perdeu um ente querido, um ente querido.

[00:24:19]

Quem tem sonho de entrar? É absurdo, absurdo.

[00:24:23]

E eu vendo conforme eu ia passando e eu observando pessoas, saia chorando, mas chorando pesado, falei Meu Deus, agora chegou minha vez também fui reprovado. E eu sei que aquele arrasado.

[00:24:33]

Arrasado, arrasado.

[00:24:35]

Quando.

[00:24:35]

Tinha 18 anos, 17, na verdade eu tinha 17 ou 18, 18 já tinha que ter 18, 18, 18 anos, 18 anos. E aí eu saí arrasado. Cheguei em casa, falei fui reprovado, desvio de septo, Olha, vai ver nessa história falou Desvio de septo. Minha mãe, Ela sempre trabalhou em enfermagem. Foi a minha sorte. Minha mãe. Ela trabalhou a vida inteira em hospital. Ela falou Eu vou falar com um amigo meu, médico. Ela tinha muitos amigos médicos para ele olhar você. Vou marcar um dia uma coisa assim, coisa de no outro dia já ela já arrumou, falou vai lá, tal hora eu vou estar de serviço. Então, tipo, isso aconteceu na segunda, quarta feira de manhã, eu já estava lá no HC, ela trabalhava no HC, aí o médico chamou um amigo dela Não, senta aí. Olhou, falou você não tem nada, você não tem nada. Falou, Mas eu vou chamar um amigo para olhar também. Quando ele chama o amigo, adivinha quem era o médico japonês lá que ele carimbou?

[00:25:33]

Não, não, que examinou, carimbou.

[00:25:37]

Então você também tem que acreditar que Deus prepara as coisas para vocês, né? Então, a minha história na polícia Deus preparou. Dá para acreditar que o cara que me reprovou e você sabe que eles tem uma escala, tem. Eles tem uma escala, não tá lá todo dia? Ele estava lá exatamente no dia que minha mãe marcou. Então Deus preparou.

[00:25:57]

Deus.

[00:25:57]

Deus preparou. E aí eu falei né, Ó, eu já com 18 anos, né? Um cara formado, maduro, Mãe.

[00:26:05]

Foi isso aí, mãe, foi esse japonês aí, mãe foi esse japonês.

[00:26:11]

E a mãe.

[00:26:12]

Comprava briga, Não era na hora, na hora. Ô meu, você reprovou meu filho, porque você não tem nada. Eu falei Caramba, minha mãe é mais por isso que eu. Já minha mãe, o bicho é bola, pílula Ele não, não fui eu não falei. Foi assim que eu tava com a minha mãe, né, cara? Eu tava.

[00:26:26]

Não foi você? Sim, você está com a mãe desse cara.

[00:26:29]

Você já me garantira, Foi?

[00:26:30]

Você olhou, falou não falei? Ele falou Como é que foi eu falar? Foi assim? Então tá vendo? Não foi eu, eu só. Eu só assinei. Não fui eu que te olhei. Falou Vai lá amanhã, amanhã eu te aguardo lá, Olha isso. Cheguei lá com a minha folhinha de reprovado. Ele fez uma mágica. Ela se tornou aprovada na hora.

[00:26:45]

O Ramadã.

[00:26:46]

Você vê, naquela época.

[00:26:47]

A injustiça foi reparada.

[00:26:49]

Graças a minha mãe. Então ela falou Já começou você sofrendo uma injustiça. E aí ficou a interrogação Snyder. Por que ele me reprovou se eu não tinha nada? Por que ele criou uma doença?

[00:27:04]

E porque por um desvio de septo não é uma coisa assim que causa muito e dúvida Ninguém.

[00:27:11]

Ele criou, por favor.

[00:27:13]

Porque não respira direito.

[00:27:15]

Ele criou isso aí para mim. Para mim não ser aprovado, porque que fica a interrogação aí vai de você que está ouvindo você que vai colocar o porquê que o médico fez isso, só que Deus preparou. Quando Deus prepara, ninguém tira o inimigo, Ele vem com tudo. Porém Deus fala a você Fique tranquilo porque eu estou contigo. E a minha mãe foi lá e falou Agora você vai lá.

[00:27:36]

Deus usou a sua mãe para fazer a justiça.

[00:27:38]

Fazer a justiça. Ela falou o policial Ele tem que ser justo. Você viu que é uma injustiça, Então, se der tudo certo para você, você seja um policial justo.

[00:27:49]

A pessoa já está começando a se. O Eduardo Valverde. Um abraço. Eduardo já falou preconceito.

[00:27:54]

Tá vendo?

[00:27:55]

A pessoa já enxerga, já entendeu nada.

[00:27:57]

Porque o cara fez isso.

[00:27:58]

Comigo naquela época e eu.

[00:28:00]

Não tinha onde recorrer, não tinha o microfone, não tinha nada. Mas Deus me ajudou. Fui lá e fui aprovado. E fui apresentado em Pirituba, na escola de Pirituba, que era uma escola forte, a escola de Pirituba. Snider. Eu vejo poucos convidados falar da nossa formação.

[00:28:16]

Nossa Pirituba é.

[00:28:18]

Formação, formação. Você chegava lá cedo, entrava, entrava em forma e ficava lá meia hora, informa lá.

[00:28:24]

Ali eu falo que não é nenhuma formação paraíso. Ali eu falo que forja uma forja.

[00:28:28]

E uma forja.

[00:28:29]

De polícia.

[00:28:29]

Ali uma forja ficava lá esperando.

[00:28:31]

Exatamente.

[00:28:32]

Todo dia tinha o Sermão da Montanha. Todo dia, todo.

[00:28:35]

Dia, todo.

[00:28:36]

Dia chegava lá. Vocês tem que ser bom policial. Você é outra coisa que eu escuto muito falar hoje. A polícia ensinava que a gente tinha que abordar as pessoas com educação. Exatamente, todo dia era falar disso na nossa escola, falar você está na rua para defender as pessoas, não é para tratar mal. Você quer tratar mal, alguém trata um bandido?

[00:28:56]

Exatamente.

[00:28:56]

Está trabalhando, Você vai atender. A pessoa mal já falava era dando uma quebrada, não era com carinho.

[00:29:03]

Não, não, não. É que nem hoje isso quebrada.

[00:29:05]

Quebrada.

[00:29:06]

Se fala hoje em dia com Nutella. Onde é que eu vou fazer uma denúncia?

[00:29:12]

Denúncia O nosso espelho. Quem que era? Nós não tínhamos referência nenhuma de policial. Eram nossos professores. Eu não tinha outra referência. Então eles chegavam lá. Você vai fazer na rua assim? Só que tinha uma coisa ele falava Você não pode confundir educação com fraqueza, nunca. Como policial, exatamente. Seja educado.

[00:29:33]

Mas enérgico.

[00:29:34]

Não confunda com fraqueza. Então garantia.

[00:29:38]

Isso. Você tem 18 aninhos.

[00:29:40]

Não sabia nem o que ia acontecer, Não tinha a menor ideia do que era ser um profissional.

[00:29:43]

Como foi sua juventude antes disso? Calma, vamos voltar um pouco disso. Como é que foi essa juventude? Que ano foi isso? Mais ou menos isso aí.

[00:29:50]

Eu entrei na 90.

[00:29:52]

90 e 90. Como e como é que era o racismo em 90, 80, 90, 78?

[00:29:59]

Já tinha antes.

[00:30:00]

Disso? Onde está na PM? Você sofreu algum tipo de preconceito?

[00:30:04]

Como é que existia uma escola que minha mãe queria muito que eu estudasse nessa escola e um vizinho meu muito amigo, que brincava comigo lá e tal, que hoje são como se fosse a nossa família, né? Incorporamos né? Incorporou a nossa família com a deles. E ele começou a estudar nessa escola e minha mãe inocentemente quis colocar na escola. Caros Karen, ela sempre contava essa história com muita tristeza. Karen inventava de tudo para não dar uma vaga. De tudo o que você imaginar, você falou.

[00:30:34]

Tudo o que me veio na cabeça agora foi o Chris.

[00:30:37]

Queria ser igual o Chris aqui. Todo mundo odeia o Chris, igualzinho a mãe do Chris tentando ler o que ela toma, não acha? Rogério me veio na cabeça na hora que aquela professora esculacho. Chris ficava com o Chris toda hora, Mas ele pelo menos tá na escola. Eu não tô tentando entrar na escola.

[00:30:58]

Então quando eu passava com a minha mãe de ônibus ali, ela falava essa é a escola que não deixar você estudar, porque você é negro. Aí ela falava mas como é.

[00:31:05]

Que funcionava a justiça naquela época? Porque hoje, hoje, tipo uma parada assim. E irmão, se você grava lá, tá a mina gravando o cara não sei o quê, seu preto gravou, tomou no cu, tomou no cu, internet tomou no cu dentro da cadeia. E então é isso que eu quero saber. Na casa antiga você não podia chegar na delegacia e falar Essa mulher aqui me xingou de preto. Eu quero que você aprenda. Ela não podia.

[00:31:34]

Não. Você até podia fazer, mas não tinha essa força. Não tinha, não tinha a força. Para você ter uma ideia, nessa época tinha o baile de debutantes e era muito difícil nos anos 60, 70 para o negro conseguir fazer um baile em determinados locais, até para fazer parte da vida social e de clubes famosos que tinham piscina para você ter. Eu fui numa palestra, eu vi um senhor de idade falar que falaram para ele o que falaram para ele. Você não pode entrar na piscina porque nós estamos usando um produto que faz mal para pele negra, mas isso em 1960 e 70. Eu estou te falando para você. Então hoje, quando a gente fala de racismo, você tem que entender toda essa parte histórica, toda essa parte que já vem. Então é assim, quando vocês que recebe a gente dessa forma, você não percebe isso, porque você. Até porque se o cara falar com você, você briga. Com certeza todos vocês estão sentado aqui. Teve um irmão que estudou um negrão parceiro na polícia, um parceiro de fé.

[00:32:30]

Seu pai Olha aí, olha aí o braço direito, o braço direito do sniper ali, o cabeça de olho. Você entendeu?

[00:32:37]

Então você já começa assim O cara olha para você e fala Com esse cara eu não posso falar nada, Você concorda, não é? Aí o racismo, você está sempre distante. Taí um dos macetes que você não percebeu. Pô, o cara vai falar de de negro para você. CASTRO Não, não vai falar para você Olha lá o seu braço direito ali, você entendeu? Então a gente, eu tô falando ele tá assim, ó, Nós passamos por isso, Isso não acabou. Por isso que hoje sempre tem que bater no podcast também de falar dos praças, mas já diminuiu bastante. Também não diminuiu, mas ainda mais.

[00:33:07]

A velha.

[00:33:09]

Era longe.

[00:33:09]

Mas aquela galera velha das antigas que era, não deixa de ser, tá ligado também? Eu já peguei. Você pode ver maioria que a porra daí tem desde moleque de criança não tem idade, mas quando você pega a palavra gravada, você pode perceber é uma velha e um velho que tipo, passou os anos, ele continua sendo racista, irmão, tá ligado? Então ele tá ali, quietinho na dele, mas na primeira oportunidade aflora, aflora e alguém gravou, tomou no cu. Isso daí mano, se você tem alguém na sua família que é, toma cuidado irmão velho veia que 01h00 toma um pau no meio da rua, Toma aí, vai lá é meu pai, meu pai, seu pai, o irmão, seu pai tava xingando um preto, tem que tomar no cu. Mas ele sempre foi bom. Não, ele tem que tomar no cu. Tomou pau de jogador do Corinthians.

[00:33:58]

Acho que não esqueci o nome dele, ele até já morreu. Já o Fubá fubá, ele morreu, o fubá, ele contando num programa que ele falou assim o cara foi eu sei o quê aí Tatuapé Ah, vai negão, sei o quê? Vai encher o saco para outro negão. Aí o cara me chamou de negão. Vou na delegacia fazer o meu serviço.

[00:34:14]

Daí fiz aí. Aí ele chegou.

[00:34:16]

Na delegacia, mano tomou mó canseira, esperando desligar. Quando o delegado chegou e falou Você que fala aí, negão, o que que você quer aí? Não quero nada não, beleza?

[00:34:27]

Virei as costas de você, perguntando. Não dava pra ir pra delegacia. Fui na delegacia, o cara já chega e fala que você.

[00:34:35]

Quer, negão? Aí ele falou Você não deixa quieto, quero mais nada, não vou embora.

[00:34:39]

E aí, o que acontece na polícia foi ao contrário, na polícia, desde o primeiro momento eu já fui recepcionado como irmão. Já foi recepcionado ali. Falou Agora você faz parte da Polícia Militar. Todos vocês são irmãos de armas. Você, alemão do olho azul, você é irmão do paraíso, que é mais escuro que carvão. Você entra na frente da bala por causa desse pretão aí. Era assim, cara, o japonês casou se. Pretão é seu irmão, Não quero nem saber. Casou. Quero nem saber se você ou você. O caipira era assim, cara, na lata. Vocês podem discutir entre vocês e suas diferenças tudo. Mas a hora que vocês colocar uma farda, representar a polícia, vocês são únicos. É um corpo só. Tudo que eu estou falando você também.

[00:35:30]

Assina embaixo, irmão.

[00:35:31]

Você não ouviu isso também na escola?

[00:35:33]

Então é isso aí. Eu ouvi em 1987, quando eu fiz Piratuba também.

[00:35:38]

Você está entendendo a linhagem de formação agora ou não? Isso é uma linhagem de formação. Então os caras já ensinava que era o preconceito errado ali dentro e sempre falava na polícia. Ela é preconceituosa, pô. A Polícia Militar é uma das instituição que mais dá vagas hoje para mulher e para negro.

[00:35:57]

Exatamente. E não tem. E não tem mulheres negras de.

[00:36:02]

Não.

[00:36:03]

Salário pra mulher.

[00:36:04]

Não tem concorrência aqui, mano, quem é que tava aqui, mano? Puta, mano!

[00:36:09]

Carai, quem é que vê aqui, mano?

[00:36:13]

Pois foi. Não lembro quem foi, mas foi. Mas foi um sargento e ele falou que ele tava na ocorrência, né mano? Porra, Negrão também tava na ocorrência. Aí o parceiro dele abordou, né? Acho que foi de rota também de rota. Parceiro dele, abordou o parceiro branco, abordou o cara negro. Aí o cara começou a esculachar. Vai ficar puto. Vai tomar no cu. Sabe que eu sou negro, caralho! Aí ele falou Então pera aí. Ele lá falou Não, meu caralho! Foi, eu contei aqui que.

[00:36:44]

Aconteceu comigo Isso.

[00:36:44]

Aí, porra, foi.

[00:36:45]

Você foi cara, que nós fomos abordar lá, o cara lá e o cara desceu do carro e falou Você tá me apoiando só porque eu sou negro.

[00:36:51]

Pá, você mesmo. Aí eu peguei e só falou.

[00:36:54]

Isso aí, Pera um pouquinho, vem aqui.

[00:36:55]

Aquino, Vou chamar o cara de Aquino.

[00:36:58]

Aquino da coisa. A televisão aqui chega aí, aqui no.

[00:37:01]

Grandão bigodão.

[00:37:02]

Falei Aborda o irmãozinho aí. Aí foi lá Aquino, gentio pra carai.

[00:37:08]

Um abraço.

[00:37:09]

POLICIAL Amor de polícia, pá! Mano, você acha que eu sou racista, rapaz? Se eu fosse racista, como é que eu ia tratar com esse orangotango aqui? Aí quando terminou que foi embora não fosse.

[00:37:19]

O.

[00:37:19]

Sargento orangotango.

[00:37:21]

O que que você Vou falar? Que você é um chimpanzé, cara.

[00:37:25]

O que tinha nessa época era isso o teu Irineu? Pô, o cara, meu irmão, desde moleque, ele me chamou até hoje, o negão. Ele só me chama de negão, mas é um cara cara que nós temos uma história de vida absurda.

[00:37:37]

O paraíso, negão não é uma coisa pejorativa. Você pode, Por exemplo eu chego, você.

[00:37:42]

Conhece o.

[00:37:43]

Negão? Você é meu irmão, pá. Você não é pejorativo, entendeu? Agora, por exemplo, o cara chega e fala Oh, uma vez, Uma vez eu abordei um cara também. Eu falei assim na recruta o neguinho desce do carro, mas o cara é seu braço, o neguinho. Não sou negão, não sou neguinho, sou negão. Você recusa o recruta, né, meu? Aí fui com a arma perto dele. Aí o cabo velho que estava comigo falou assim ó. Depois que terminou e falou assim Você nunca mais faça isso. E outra arma ela só tem precisão se você tiver três, dois, três metros do cara, você vai encostar. O cara quer te tomar mate, bate com ela, entendeu? O antigão aí já me deu a letra, entendeu? Já me ensinou como é que funcionava.

[00:38:24]

O bagulho, ou seja, o que eu falei aqui e aconteceu. Então tinha essa coisa Snyder, de o mais antigo cuidar do mais novo e ensinar para ele o que era correto. Então, as escolas de formações tinham motivo de ser dura e era muito dura. Tanto é verdade que todos os dias, antes de ir embora, chegava lá o comandante de companhia, o sargento que ajudava a cuidar do pelotão, que é o que passava mais tempo com a gente, comandante de pelotão e falava quem quer embora? Hoje o cara levantava a mão, não tinha o sininho para tocar, mas o cara levantava a mão Quero ir embora, senhor. Toda, quase toda semana alguém desistia e quando desistia, é melhor desistir agora do que ser um polícia de bosta na rua.

[00:39:06]

E era assim mesmo.

[00:39:07]

Então hoje falta isso, porque você não pode fazer uma escola de formação, Snyder e só contar histórias bonitas para as pessoas que estão ali. Você tem que mostrar que a vida do policial é dura, porque senão ele vai para a ilha da fantasia.

[00:39:20]

Achando que vai ser tudo uma mãozinha, melzinho na chupeta e não vai ser.

[00:39:24]

Ele vai colocar o uniforme e vai sentir o peso do uniforme. Aí o cara vai dar um tapa na bomba dele, vai xingar ele, vai dar uma calibrada na cabeça dele, vai chamar três, quatro caras para peitar ele. Ele não vai entender esse processo.

[00:39:35]

Hoje em dia, o paraíso que eu vejo faltar muito na formação é justamente isso aí. Você você é testar o psicológico do polícia, entendeu? A gente era testado todo dia, toda hora, todo dia. Nunca vi o cara me chamar pelo nome. Na minha escola era só demônio, inseto e Chicão. Satanás, Vem aqui, seu filho da puta! Era só assim, mas.

[00:39:55]

Só te ensinava.

[00:39:56]

Aquilo ali no ensinamento, porque a hora que você sair na rua você não vai dar um tiro no cara porque o cara te xingou, vai dar um tiro no cara.

[00:40:03]

Era um ensinamento, outro ensinamento. Era uma época que tinha a quantidade de aulas era menor. Então nós passávamos muito, passávamos muito tempo com o sargento, com o comandante do pelotão, trocando ideias, falando como é que era o mundo aí fora. E ele falava, falava uma coisa que eles falavam a todo tempo se não ia dar para você, pede baixa mesmo é porque senão você vai morrer. Você vai criar um trauma, Você é o cara levantava a mão e pedia que ele falava Isso aqui não é para mim. O cara mostrava para ele a realidade com o jornal. Na época não tinha não. E o cara vinha com aquele jornal que tinha um jornal que eu não lembro o nome e que dobrava a revista. Tinha lá uma parte que chamava assim resenha sangrenta.

[00:40:41]

Só de notícias.

[00:40:42]

Tiro então. E o cara falava Você, amanhã você vai combater esse tipo de pessoa aqui. Então, era muito bacana essa lembrança da escola. Então a escola de formação, ela é importantíssima para formar os futuros policiais. E nessa época não tinha mulher na escola, né não? Hoje, a polícia abriu um espaço enorme para as mulheres.

[00:41:03]

A formação antigamente era separado, não era junto masculino e feminino. Tinha escola feminina, batalhão separado, batia um batalhão. RP Fem. O Batalhão feminino e o Batalhão masculino. Era tudo separado. Hoje não já. Hoje a formação é todo mundo.

[00:41:19]

Junto, dando aula na escola. Todos pelotão tem. Tem lá dez policiais, no mínimo de 6 a 10. Todos pelotões tem policial feminino.

[00:41:28]

E aí você ficou lá em Pirituba, terminou a escola, foi para onde?

[00:41:31]

Terminei a escola, fui para o centro e quando você se forma na escola é por nota, né? Como eu sou um aluno muito dedicado e.

[00:41:39]

Dedicado, quando eu fui.

[00:41:40]

Escolher, tinha acabado.

[00:41:42]

Quase que tudo. O que é engraçado, né? Mesmo na época da escola, quando chegava uma viatura de rota, parava a escola.

[00:41:50]

Para admiração total.

[00:41:52]

Parava a escola, parava a escola, todo mundo queria encostar. Era como se fosse assim, um ser do outro mundo. E eles mandavam assim um número pequeno. Então, na época formava 250 policiais. Era pouco, né? Hoje forma 2500. Na nossa época era 200 a 370.

[00:42:09]

De 2700.

[00:42:10]

2700, então era 250, 350. Não passava disso. Na década de 80, na sua época, menos ainda acho que menos, menos.

[00:42:20]

E à época formava no máximo 500, 600, no máximo.

[00:42:24]

Então nós estávamos ali, já se formamos a cabeça ainda era muito jovem e ele era disso. O cara chegava lá para o primeiro M 50 vaga era sempre na lousa.

[00:42:36]

Na lousa, na.

[00:42:37]

Rota 12 vagas.

[00:42:40]

Bom, você tava ali da hora que tinha vaga pra rota, né?

[00:42:43]

Que vaga! Já veio com vaga pra rolar. Só que você tava ali com mais 350 alunos e 12 vagas pra rota, ou seja, os primeiros era por nota. Escola tudo é nota, tudo é nota.

[00:42:54]

Com certeza os primeiros 12, o primeiro e o 18.º derrota.

[00:42:58]

Aí você levantava e falava o seu nome. Ele lá marcava numa folha e apagava uma vaga lá. 11 O cara levantava e falava a rota Meu. Você acredita? Que era tudo moleque de 19 anos, 20 anos. Tinham outro ali na casa de 25, 26. O velho da turma tinha 29 anos, a PM já não aceitava com 30 anos.

[00:43:18]

Antigamente era no máximo 30 anos. Agora quer 32 anos mais velho.

[00:43:22]

O nosso tinha 29 anos. Então aquela molecada ali, quando o cara levantava e falava rota, o cara escolheu a rota. Nossa.

[00:43:30]

É verdade mesmo, Verdade.

[00:43:32]

E aí quando o cara não escolhi a rota era uma cobrança tipo mano, você vai ser mó tijolo, hein velho? Você Por que você não escolheu a rota Não que eu quero trabalhar perto de casa.

[00:43:42]

Meus cara, eu quero perto.

[00:43:43]

Perto da.

[00:43:44]

Rodoviária. Eu queria disso viu?

[00:43:47]

Meus cara criticava, tipo assim, você tinha que ter aquela coisa na escola de ser um cara de infantaria. Eu lembro do Sargento Louro que o cara que tava sempre com a gente, o sargento Marcos, o sargento Geovani, que é nosso amigo até hoje, está no grupo com a gente. Os caras falou Você tem que ser infante na polícia para você sobreviver na polícia, tem que ser infante. Eu lembro como se fosse hoje. Um dia o sargento Jovair entrou na sala e falou Vocês estão numa instituição que vocês têm que ser, no mínimo sargento. Foi a primeira pessoa que me orientou a estudar. Falou Vocês tem que ser no mínimo sargento nessa situação. Se você quer ser um policial, seja no mínimo sargento da ativa. Mas se 90% sargento e 90 não era fácil?

[00:44:29]

Não, não era não.

[00:44:30]

Não era hoje, Hoje é um pouco mais fácil. Não é que é fácil. A prova do que é difícil é você passar no concurso.

[00:44:36]

É muita concorrência, concorrência difícil.

[00:44:38]

Na época, então não tinha, não tinha suporte. Hoje, meu, você pega aqui o celular, você, o cara ensina você fazer de tudo.

[00:44:44]

A maior arma, a maior dificuldade é você passar de soldado para cabo, porque soldado tem um monte, então abre lá e para cabo é difícil.

[00:44:53]

Difícil é a cara que acaba com 15 anos de polícia.

[00:44:56]

Então é muito difícil. Era muito difícil a gente então, porrada.

[00:45:00]

Mas você acha que você acha que o cara não pode escolher? Tipo, ficar a vida inteira como soldado?

[00:45:06]

Tipo não, Pô, hoje em dia nem fica tanto assim. O cara com um determinado quantidade ele vai a cabo por antiguidade, entendeu? Então quer dizer, o cara vai é obrigado a ir a cabo, mas eu fiquei é soldado 12 anos, cara, 12 anos, 12 anos. Porque a minha, a minha preocupação no início de carreira era era fazer bike, comprar minha casa, entendeu? Aí depois que eu tava com a minha casa ajeitada lá, aí eu falei agora eu vou estudar.

[00:45:29]

Então muda seu nome no Instalar Bota soldado.

[00:45:34]

Porque não fiquei 12 anos como soldado, fiquei dez, três anos como cabo e o resto da minha carreira.

[00:45:40]

Tudo como sargento, como sargento. Mas ser soldado era um orgulho muito grande. Era porque era a escola de soldado. Quando quando você se formava, a gente chorava. Porque nós passamos por todos os tipos de teste nossa, na nossa formação, que era uma formação muito dura. Cara, para você ter uma noção, eu entrei na escola de soldado com o braço desse tamanho. Quando eu saí, seis meses depois, meu braço estava desse tamanho. Mudou até o meu físico, porque era uma época ralo. Era ralo, então. Mas o ralo tinha uma técnica. Ele tinha uma técnica que aumentava. Eu saí da escola, Você não tem noção o quanto que eu corria. Você saia dali com condicionamento físico alto e.

[00:46:19]

Corria quase todo dia.

[00:46:20]

Quase físico, altíssimo, braço forte que você fazia, muita flexão, muita pagava.

[00:46:26]

Muita flexão, dava.

[00:46:27]

Muita flexão.

[00:46:28]

Olhava para o cara, não gostava do cara, Não gostei da sua cara. Paga dez aí para mim.

[00:46:33]

Cardio cardio cardio na escola de soldado era uma coisa de louco meu, Sai daqui, vamos até o Pico do Jaraguá. Leva isso aí.

[00:46:39]

Porra, mano, é toda sexta feira, Toda sexta feira a gente voltava de tubo ao Pico do Jaraguá cantando e feliz pra caralho e cantando.

[00:46:48]

Para quem não aguentava de combi.

[00:46:50]

Desmaiava. Quem desmaiava.

[00:46:52]

Desmaiava. O cara pegava e jogava na Kombi.

[00:46:54]

Mas era uma vergonha você não conseguir se virar.

[00:46:57]

Ninguém queria conseguir ir pra roda 12 ou não. Não ficou como eu tirei, como, sei lá. Vai que ninguém achando que eu tirei nota na escola, os 12 eram os cara que tirava a maior nota em tudo.

[00:47:11]

Tinha aula de Direito, tinha aula de educação física, tiro. O cara tirou aquela nota nota alta, os 2/1.

[00:47:16]

Foi para onde?

[00:47:17]

Aí eu fui para o centro da cidade, fui trabalhar no 13.º batalhão, para o 13.º batalhão. Fui para o 13, que é o que sobrou pra mim. Eu tinha isso daí, o lugar lá no fim do mundo.

[00:47:27]

Jardim, Fim do Mundo.

[00:47:29]

Morava onde morava, na zona Norte, na zona norte, na Zona Norte. Aí eu falei eu vou para o 13, que tá no centro, Tá, tá, tá próximo, né? Mas tinha o quê? Fundão da Sul era muito.

[00:47:38]

Antigamente, era.

[00:47:40]

Era o Fundão da leste e tal, Mas o sargento ia dando um toque, meu pau vai para o lugar. E ele falava mais ou menos a história do histórico do batalhão. Ele dava uns toques. Na zona sul acontece tal coisa. No momento na zona leste é assim, o Osasco tava pegado e assim tinha. Tinha os sargentos que ia dando.

[00:47:58]

A letra.

[00:47:59]

Na valeta, o.

[00:47:59]

Cara falava o negócio já tremia na.

[00:48:01]

Cadeira. Velho.

[00:48:02]

O cara falava nesse lugar que vocês estão indo, os cara mata o cara, arranca a cabeça, falava mata.

[00:48:06]

Um e deixa o outro amarrado pro outro dia.

[00:48:08]

Amarrado.

[00:48:08]

A cabeça.

[00:48:10]

Não era.

[00:48:10]

Eu. Já escolhi esse local aí, porra!

[00:48:13]

E tanto era verdade que depois surgiu a lenda dos Highlander.

[00:48:17]

Highlander arrancava a cabeça, era um lugar.

[00:48:19]

Extremamente perigoso que o cara. Ele não ficava só contente de matar, ele tinha que matar e pendurar sua cabeça em algum lugar. Você fala isso hoje, o pessoal acha nessa.

[00:48:27]

Época aí onde o bicho pegava mesmo era zona leste, zona sul, só as temidas, era leste, sul, norte e norte, zona norte, zona oeste. Não era tão perigoso, né cara? Como era.

[00:48:40]

Nessa época, Como é.

[00:48:40]

Nessa época que antigamente o bicho pegava mesmo era nos extremos da capital, zona sul, zona leste, era onde o bicho pegava. Você falava Zona Norte, não via, não via falar tanto assim. Violência hoje não, Hoje já disseminou. Só que na capital.

[00:48:55]

Inteira eu cheguei no 13.º. Para minha surpresa, era uma região extremamente violenta, também extremamente violenta, e nós éramos muito jovem. Então, como é que foi.

[00:49:06]

Seu primeiro dia, irmão? Primeiro dia.

[00:49:09]

Primeiro dia. Eu já cheguei.

[00:49:09]

E antes do primeiro dia você botou a arma, você ficou no espelho também. Todo mundo fica ai mano, fica caralho, fica assim.

[00:49:17]

Era como se fosse um empoderamento, né? Porque na época você não via praticamente quase pistolas. Era uma coisa muito difícil de você ver uma pistola.

[00:49:27]

Era, era só 38, era.

[00:49:28]

38 e calibre 12 que você ia Puma, lembra a Puma. E então quando você recebia um 38, na época era baita de uma arma, um 38, um revólver 38 era hoje. E hoje não serve nem para matar.

[00:49:39]

Hoje é peso de papel.

[00:49:40]

É pra matar.

[00:49:40]

Rápido.

[00:49:41]

E então você recebia aquela, mas você.

[00:49:43]

Sem nada dentro de casa, com 38.

[00:49:46]

38 e a gente fala assim que é porque as pistolas tomou conta, né? Mas quem gosta de revólver é louco.

[00:49:53]

Não falha.

[00:49:54]

O357. Porra, mané!

[00:49:56]

Mas o que era legal, eu tive a noção também da conquista. Eu olhei no espelho e falei Tudo que eu passei para chegar aqui Foi uma escola muito dura. Foi uma escola muito dura, mas tenho admiração por todos esses meus professores, porque prepararam para esse terreno. Eu não cheguei no 13 sem saber onde eu estava. Essa é a diferença. Hoje eu percebo que muitos jovens que entram na polícia, eles chegam na polícia, mas não tem a menor noção que eles são policiais. Você vê pela postura, você vê pelo que eles falam, você vê pelo que eles fazem. Especialmente na internet. Você vê que não tem a menor postura de policial.

[00:50:33]

Exatamente.

[00:50:34]

É igual hoje, hoje não tem.

[00:50:35]

Cada polícia não é igual.

[00:50:37]

Hoje teve um parlamentar lá que foi condenado porque ele foi lá e foi querer por importunação sexual. Ele foi lá chegando por trás de uma deputada, em uma sessão dentro de um parlamento, foi condenado, vai ter que pagar 20. Ele foi condenado a a um ano, um ano e acho que quatro meses de.

[00:51:01]

Prisão.

[00:51:02]

E não vai dar. Foi substituída a pena por multa e essa multa deu 24.000 R$ que ele vai ter que pagar, mas dentro de um parlamento. Quer dizer, você vê que nós estamos votando em pessoas que também não têm a menor condição de ser um deputado, Não tem a menor condição. Então, isso acontece também na polícia. Ele está com uma farda cara, mas ele está achando você que falou isso. Tem cara que acha que está trabalhando hoje.

[00:51:25]

Na empresa.

[00:51:25]

Do que no McDonald's.

[00:51:28]

Mas isso acontece porque uma falta de orientação já da escola não é culpa deles. Eu sempre falo isso e a.

[00:51:33]

Formação eu falo para você. A formação hoje é fraca, formação fraca.

[00:51:36]

O risco de vida, que é um exemplo policial. Ele tá ali que nem vou votar naquela menina, faz um nove zero. Não vou nem comentar a ocorrência dela lá que aconteceu, mas vou comentar o seguinte se essa menina. Tá que nem os cara que foram roubar a padaria semana retrasada. Botar a mão na cintura. Você também toma cuidado em um caralho do que botar a mão na cintura assim. Viu só? Viu a arma, puxou e deu tiro no pescoço do polícia velho e aposentado.

[00:52:06]

Eu vi. Eu vi isso.

[00:52:07]

Moscando, pagando o bagulho e você achando que não vai acontecer nada.

[00:52:11]

Aí onde o polícia tem que se condicionar. Então saber que se ele, se ele for e for abordado, ele tem que reagir cara. E tem que reagir. Não dá, não dá o cacete, não dá. Lógico que dava tudo.

[00:52:24]

De.

[00:52:24]

Mão. Ele não tomou um tiro.

[00:52:25]

O cara tá com medo.

[00:52:27]

Mas ele não tomou o tiro. Se eu vou tomar tiro, eu vou tomar tiro lutando, Velho, você entendeu.

[00:52:32]

Até o final.

[00:52:32]

Eu vou, Vou tomar tiro, Mas eu vou tomar tiro lutando.

[00:52:36]

Não é mais fácil. Mas você não é essa que você tem que passar. Tem que passar que você tá entrando numa padaria, mas você não fica de costas não.

[00:52:43]

Atenção você tem.

[00:52:45]

Que ficar de costas para o balcão aqui, assim apagando assim todo.

[00:52:48]

Lugar que eu entro, eu antes dou uma olhada. Todo lugar é uma padaria, é um açougue.

[00:52:54]

Você tem que olhar quem entra também.

[00:52:55]

Exatamente.

[00:52:56]

O cara que entrou. O cara tava aqui pagando por isso com polícia antiga.

[00:53:00]

Eu tenho certeza que o paraíso também tem isso na cabeça. Você. Se você vai num restaurante, você senta de costas para a rua?

[00:53:05]

De jeito nenhum.

[00:53:05]

Nunca. Você é condicionado já. Quando eu vou com a minha mulher, qualquer pessoa com os amigos ela já sabe. Ela sabe que eu não vou sentar de costas pra rua. Eu tenho que ver quem tá entrando no comércio. Eu tenho que olhar. Não vou a ninguém. As minhas costas tem que ficar parada ali, não tem ninguém nas minhas costas. Eu tenho que ver o cara caminhar para cima de mim, o cara me olhando. Eu já vou sacar minha arma, velho, entendeu?

[00:53:26]

Nós sabemos também. Vamos falar. Não é fácil ser polícia não.

[00:53:29]

Lógico que.

[00:53:30]

Não. Não é fácil. Você tem que.

[00:53:31]

Também não é fácil. Você é atento 24 horas por dia, você.

[00:53:35]

Absorver tudo isso e absorver tudo. Toda essa informação toda ela é outra. Nós vivemos numa cidade hoje que é extremamente violenta. Chegamos aqui. Você já baixou o portão? Não sei o que. Você não tem uma liberdade de ficar com o portão aberto. Um calor desse você não pode ficar. Hoje você pega duas cadeiras e fica sentado e tomando um chá gelado na frente do seu portão com duas cadeirinhas.

[00:53:54]

Não.

[00:53:55]

Hoje as pessoas não fazem mais isso porque têm medo. É uma sociedade mais violenta.

[00:54:00]

Ladrão tá se lascando também.

[00:54:01]

Violenta.

[00:54:02]

Não que você vá ser ladrão hoje, malandro. Só hoje eu vi uns 15 vídeo de ladrão assim. Eu não sei os caras que é louco ficar mandando para um humano, aí o humano manda no.

[00:54:13]

Status do whats.

[00:54:14]

Mas ladrão, se eu fosse você ladrão, eu começava a procurar ladrão morrendo que você ia ver os vídeos, você ia falar assim não deixa quieto essa porra, Não vou mais roubar, não vou arrumar um trampo porque é assim, o cara tá aqui achando que não vai dar nada. Desce da moto, mano. Três carro atrás tá o cara babando. Policial, venho aqui hoje.

[00:54:33]

Vou mostrar um vídeo que um CAC foi, o cara foi roubar o cara, o cara que estava dentro do carro dele baleou os dois, matou um e baleou o outro. Tá que não, Desculpa, desculpa. Tá que o cara é policial penal, policial penal. Ele tava num Fiat Uno, viu os cara roubando, saiu com a 380, derrubou os dois, entendeu? Então quer dizer, é isso, porque é o atual governo. Ele acabou com o skate, né? Porque eu vou falar para você se se tivesse o skate e ir com força, a ladrão ia tomar invertida Fácil, cara, fácil, fácil.

[00:55:11]

É, mas nós vivemos numa sociedade de que ela é muito violenta. E aí, o que acontece? Você entrou num ponto que você foi cirúrgico ao ladrão. Tem que estar vendo que está morrendo e tinha que arrumar um trabalho. Desde a década de 60, 70, eles nunca tiveram medo disso. Você vê e hoje a informação é praticamente automática. Acontece o negócio de ter alguém filmando na hora. Eles não estão nem aí. Você pode mostrar morrendo 200 caras. O crime continua como se não estivesse acontecendo nada. Entra governo, sai governo.

[00:55:44]

Mudasse as penas.

[00:55:45]

Entra governo, sai governo. Não é uma questão só de pena. Resolver uma questão de segurança pública não é uma questão só de penalidade. Existe outras questões que vou te dar aqui. Estamos falando aí também falamos hoje do Santos. Tal filho do Pelé não foi preso.

[00:56:03]

Exatamente por tráfico.

[00:56:05]

Uma pessoa que tinha uma condição financeira. Então o crime e a mente criminosa. Você pode dar dinheiro para o cara, Você pode dar salário, ele tem a mente criminosa. Isso é uma praga na sociedade, a mente criminosa. Você pode dar um trabalho pro cara. Você vai ganhar 10.000 por mês, sendo que a maioria, a maioria da nossa população hoje ganha dois e olhe lá. Tem cara que ganha 1500 1600, muitos. Você dá 10.000 para o cara, mas ele já tem a mente criminosa. Ele não aceita subordinação.

[00:56:30]

Tudo para ele.

[00:56:31]

Ele não aceita trabalhar em casa.

[00:56:33]

Acabou de conhecer você deixou um bagulho boiando, Super mente.

[00:56:37]

Criminosa. Vê um celular? Ele não aguenta. Ele tem que ir lá pegar o celular. É? Mas qual é a questão hoje? A questão a internet. Ela veio para ajudar, óbvio. Mas ela faz o que? O quê? O cara fica mais corajoso. Ele cria um grupo de criminoso, ele vê o cara roubando uma moto, ele se vê fazendo aquilo. O incentivo é maior também por causa da informação, a informação. Hoje ela é muito rápida, mas a.

[00:57:02]

População tá.

[00:57:03]

Ficando. Mas aí nós vamos chegar numa questão difícil caso o que acontece? A população está chegando ou já chegou? Chegou, Chegou num ponto que hoje que você vê o vídeo, que o cara vê o cara roubando, ele não tem uma arma, ele mete o carro em cima e mete o carro em cima.

[00:57:17]

É a prova disso lá no Rio de Janeiro. Cara, os cara pegou um monte de porradeiro bom os cara porradeiro você vê essa porra? Eu vi pá pedaço de pau saiu na hora de Copacabana, falou cadê esses arrombado que agora eu quero ver roubar aqui mano, vai vai chegar 01h00 aqui que é foda juntar todo mundo né?

[00:57:36]

Mais o povo tá tá, tá no limite né cara?

[00:57:38]

No limite do limite. Isso é perigoso.

[00:57:40]

Porque é lógico que.

[00:57:41]

Quem tem que não tem que vocês de pegar um caibro e sair para combater o crime. Meu, isso não tem lógica. Isso num país civilizado, a favor.

[00:57:49]

A favor de toda pessoa que tiver condições psicológicas e de ter uma arma. Cara, eu sou a favor. Todo mundo tem que ter uma arma dentro de casa para defender a sua família, a sua família. Meu pai não era polícia, mas ele tinha 38 dele lá. Velho, entendeu, cara? Cai a boca aí para dentro da sua casa. Ia tomar, eu ia tomar. Então quer dizer, todo mundo tinha que ter, é lógico, falar assim o porte, o porte tem que ser um negócio mais elaborado. Isso é uma coisa que tem que ser mais preparada para.

[00:58:17]

Preparação.

[00:58:18]

Preparação para o porte. Mas você ter uma posse de arma, que é a diferença, o pessoal, muita gente não sabe a diferença da posse e do porte. A posse é você ter a arma dentro da sua casa para você defender a sua família.

[00:58:29]

Eu queria uma arma. Eu sou CAC para falar com sotaque, mas não chegou meu bagulho ainda. Mas eu sou CAC. Fiz todos os testes, passei em tudo, mas eu não queria uma arma para andar na rua. Irmão Tipo assim, você sabe porque.

[00:58:42]

Você tem que ter um?

[00:58:44]

É porque eu já sou um cara que mano, e eu sou estressado, mano, É lógico não matar ninguém, mas no trânsito, tá ligado? O cara vem pra cima de você, você saca armas, tem que matar ele que você não vai sacar arma. Então mano, meu bagulho é a arma dentro de casa, alguém pulou aqui pra dentro, aí é vapo. Agora na rua gosta de andar acima, Vai roubar, leva irmão.

[00:59:09]

Mas a sociedade hoje ela ela tá comprando isso. Isso é perigoso porque perde o controle, você perde o controle, você vê, começa ali e outra e também tem aquele risco, o cara quando você tem 12, 20 pessoas, aquilo é uma massa. Para aquela massa ficar violenta é muito rápido e pode pegar uma pessoa por engano. Sim, por engano. O cara correu ali, aí tá passando um desavisado andando ali, o cara se escondeu e quando o cara vira soltar um inocente, uma pessoa que não tem nada a ver, aí o cara já tá com caibro na mão, ele já ataca naquele naquele veneno.

[00:59:43]

Tem um cara que não gosta dele, fala assim ela me roubou só pra ver também também.

[00:59:47]

Então olha o perigo.

[00:59:48]

Não é aquela vez que mataram o suposto estuprador e o cara depois que mataram o cara que foi comprovado que o cara não tinha estuprado. Mas aí né meu, o calor da população a estuprou, estuprou, mataram. O cara é foda.

[01:00:02]

Assim, um falar, se, um falar no meio de qualquer coisa, mano, se uma mulher falar assim ah, hoje vai, porque porra, não tem como não falar. São seres humanos. Você pega uma mulher que tá com problema psicológico. Ela chega no meio de uma avenida Paulista, um monte de gente do lado dela fala mano, hoje eu vou foder com alguém aqui, mano, olha assim para o cara que ele acabou de passar a mão na minha bunda e tentou gozar em mim. Já pensei o cara tá aqui com o fone pensando tipo caralho, tenho que ir para casa. Dois ônibus, você entendeu Até alguém chegar assim você pára, calma! O que tá acontecendo, amiga? Não é aonde? Cadê alguém viu? Não, ninguém viu não mano, Os cara já vai descer o cacete no cara, O cara morre.

[01:00:42]

É uma sociedade civilizada.

[01:00:43]

É mano, tá tudo muito louco mano. Prefiro ficar na minha casa.

[01:00:47]

Só a lei não vai resolver. Aumentou nos últimos anos, foi aumentado tudo. É pena tudo que os caras. Mas o que aumentar a pena? Você estava falando de você. Estava falando da esquerda à esquerda. Ela critica que o sistema carcerário lotado. O que eles fizeram para diminuir a violência contra a mulher? Aumentar a pena porque não tem outro caminho. O caminho é a punição. Não tem outro caminho. O caminho é a punição. Só que só a punição não resolve. Você viu que aumentou a pena, diminuiu a violência contra mulher? Não diminuiu porque também você aumentou a pena. Mas você não mexeu na cabeça do cara. Você só mexeu No sistema penal é a mesma coisa. Você tem que os países onde não tem a violência tem algumas características que o nosso país não tem. Primeira as pessoas tem moradia. Se você não resolver a questão de moradia, você também não resolve a violência. Se você não resolver a questão do trabalho, a pessoa tem que ter um trabalho. A pessoa não pode ser desocupado, ela tem que trabalhar.

[01:01:45]

Todo mundo trabalha 12h00 no país.

[01:01:47]

Cabeça vazia, oficina do diabo.

[01:01:49]

Então o cara tem que ter moradia e trabalho. Agora, se você tem um país que tem moradia e trabalho, o cara comete o crime. O que acontece? O cara dá um soco, um soco que nós vemos aqui no Brasil. Qualquer bar tem soco. O cara dá um soco no outro, cara fica preso de ponta. Cinco anos, um soco. Ele deu na cara do cara que era cinco anos.

[01:02:09]

Então um abraço para o Wesley Rodrigues aí na quarta cia do 21. Excelente podcast. Valeu meu irmão! Tamo junto aí meu!

[01:02:16]

Manda os abraços.

[01:02:18]

E um abraço.

[01:02:20]

Abraço aqui. Lembrou do abraço?

[01:02:22]

Calma, vai mandar agora. Ele esquece. Ele esquece ele. Esquece ele. Esquece.

[01:02:30]

Subtenente Rogério da Rota, o Subtenente Marcelo, o Tenente Souza, Tenente Pereira e o Tenente Neto. Um abraço, meus irmãos, tamo junto e meu estão curtindo a gente aí assistindo.

[01:02:40]

Aí começa a Mandala Direct do Castro Monte. O Cássio vai lá pra ver o que ele via antes, mandava só pra todo mundo. Era uma 20, 30 pessoa. Ficou famoso agora? Não, não. Ah, tá, Meter a mala tá nada a ver. Manda lá na direct do Cássio Caça, Anota meu nome.

[01:02:57]

Ele mandou um super cheque ainda. Wesley Rodrigues Tem mais um aqui também que mandou super chat aqui, o Rafael Moraes. Rafael Não esqueci não mano, até falei para você que eu ia falar. Rafael Moraes falou cartão, pede para o Henrique convocar os 327 excedentes. Nessa última edital, que teve 2700, teve 327 excedentes. Os excedentes são que as 327 que passou em tudo está com a documentação pronta para ser chamado. E não, não, não ficou nos 2700, ficou acima dos 2700. Então no caso teve 3027, vamos dizer assim, pessoas aprovadas e aptas a assumir. Então vai meu pedido.

[01:03:37]

Aqui são só duas 1700 vagas.

[01:03:39]

Então mas aí vai o meu pedido aqui. De repente a paz chegar aí no território que você falou que de vez em quando a gente assiste o nosso podcast aqui para dar uma exceção, vai lá na Alesp, falou o pessoal tem mais 327 aí que foram aprovados em tudo. Aí vamos aproveitar esse pessoal tá tendo tanta baixa na PM, tanta baixa na PM aí esse ano teve mais de 500 pessoas que pediram baixa. Então vamos aproveitar esses excedentes aí e vamos pôr o pessoal para trabalhar, o pessoal e o pessoal fez tudo, aí foi aprovado em tudo. Vamos dar uma força para esse pessoal. Eu tenho certeza que isso derrete o Tarcísio, o comandante geral, coronel Cássio, chegaram a falar assim Ó, nós falamos 2700, vamos abrir mais 327 vagas. Aí vou pegar esse pessoal que tá aí e vamos colocar lá.

[01:04:24]

Até porque eles já passaram.

[01:04:25]

Em tudo, passaram e tudo está pronto. Tá pronto? Então vai minha dica aí para o debate aí, Capitão.

[01:04:32]

Tamo junto você. Quando você fala que a fala se muito, a policial está pedindo baixa, então tem alguns fatores. Tem alguns que estão pedindo baixa porque estão arrumaram algo melhor, melhor para.

[01:04:44]

Galgar.

[01:04:45]

Não é só você, alguns nós conhecemos, o cara ficou rico, Parabéns! Agora existe outros fatores que podem ser cuidado. Então você falou imagina só. Desde a época que nós fizemos escola já tinha uma dificuldade o policial. Ele mora em São Paulo, no centro da cidade, e vai trabalhar na Zona Sul tranquilo. Só que antigamente, Hoje estão começando a pensar de uma forma que o policial mora lá em Presidente Prudente, ele já pode fazer inscrição lá. Isso aí já é uma evolução. A gente não tinha nem isso. Tudo bem, você tem o edital lá falando que é para trabalhar em São Paulo, mas a partir do momento que ele se torna um policial, o Estado tem que cuidar. O Estado tem que cuidar. Assim como nós estamos falando de uma moradia, de um emprego. O Estado tem que dar um suporte, porque não dá para o policial viajar 700 km e ficar trabalhando em São Paulo. Ou você arruma uma escala, ou você faz. Nós temos aí os excedentes querendo, querendo trabalhar, trabalhar, trabalhar.

[01:05:48]

Então uma solução porque não pega esses excedentes?

[01:05:51]

Bota nas.

[01:05:51]

Escolas, bota nas escolas, bota pra trabalhar e você manda o cara para onde? Para a cidade dele.

[01:05:56]

Exatamente.

[01:05:57]

Você mora onde? Eu moro, em Araçatuba, Eu moro em Presidente Prudente. Vou mandar embora. Eu moro em Marília. Eu tenho aqui o 378 pessoas que querem trabalhar em São Paulo e você vai para sua cidade. É um caminho. Então, um dos caminhos para resolver essa questão, porque se fala muito de rodoviária, há uma polícia na rodoviária, o polícia. Ele fica pedindo carona e é um sofrimento e uma humilhação. Mas você pode criar um edital especial para isso, criar um edital especial para resolver essa questão, aproveitar o nosso secretário, aproveitar que agora nós temos esse espaço. Pô, gente, fala diretamente com o.

[01:06:36]

Não, já veio.

[01:06:36]

Aqui, já veio aqui.

[01:06:38]

Já entrevistou.

[01:06:39]

Ele falou com a gente também.

[01:06:40]

Chegou a trabalhar com o.

[01:06:41]

Henrique, também com o Cássio, tudo. Então tem essa abertura, um edital especial para resolver essa questão, porque já está se tornando humilhante. Toda hora você vê a internet lá, o polícia na rodoviária assim, o.

[01:06:54]

Carona.

[01:06:55]

No pedágio.

[01:06:55]

Acabar com isso. Quer acabar com isso? É muito simples. É muito simples, irmão. Polícia falou Abra essa porra, Você tem que abrir para ele, irmão é polícia, é o Estado, o motorista de ônibus. Se não tem essa, primeiro vai viajar, vai o polícia. Obrigado. Se você não der abrir a porta para polícia, você vai preso. Preste atenção a partir de hoje, policial tem acesso livre, Tem prioridade. Policial chegou na rodoviária. Qual é o próximo ônibus? Está saindo para minha casa. É aquele ali. Foda se, vai lá. Ah, você não vai estar preso. Chama a viatura que você tá preso. Acabou. É só mudar ali uma leizinha. Acabou. O policial tem prioridade em ônibus, não vai matar, não vai matar um cara, Dois caras, três caras dentro de um ônibus.

[01:07:40]

Nós precisamos o quê? Quando você fala que a sociedade, você concorda que quem tem que fazer isso, Eu vou voltar no 13 para falar uma questão que nós resolvemos. Quando você fala assim, a sociedade está indo para resolvendo isso. Não pode, não pode. Quem tem que resolver, se é a polícia, você paga imposto para isso, você paga imposto para isso. Então, primeira coisa o policial está lá pedindo carona para resolver isso. Edital fora o edital, excedentes e vamos criar, lógico, a PM. Ela tem uma matemática, ela tem um quadro operacional. Você não pode simplesmente pegar dois policiais aqui e mandar para outro lugar. Tem uma estratégia envolvida. E como é que você resolve isso como efetivo? E agora o caso está falando só o caso já apontou 304 casos.

[01:08:20]

327.

[01:08:21]

327 excedentes. Já ajudaria essa questão para acabar com a carona. Vocês querem ser excedentes? Vocês vão vir. Nós vamos fazer um saneamento aqui desses policiais que estão sendo humilhados na rodoviária, que estão sendo humilhado no pedágio. E vocês vão ficar em São Paulo para eles ir para a cidade deles. E você acha que o capitão que está comandando uma companhia no interior, ele não quer receber?

[01:08:42]

Lógico que quer.

[01:08:44]

Lógico. É sonhando com isso.

[01:08:46]

Você está.

[01:08:47]

Você está há três anos esperando para ser.

[01:08:50]

Transferido e então você vai estar três anos, três e pouco. Você está distribuindo o policiamento e você está favorecendo o policial. Porra, que é melhor do que isso. O cara vai trabalhar feliz trabalhando na área dele, vai ter que ficar se humilhando, pegando o com.

[01:09:08]

Vontade, né cara? Porque o que falta hoje é essa vontade, porque o cara está preocupado, embora em pegar carona, é humilhado, ser fiscalizado pela PM na hora de ir embora na rodoviária. Então você tem que fazer o policial, ele tem amor àquilo que ele faz e para isso, a hora de folga dele é fundamental. É sagrado, é uma questão de saúde, é uma questão de saúde. Resolver essa questão dos policiais, rodoviária, carona também é uma questão de saúde. Como é que você vai falar para o cara o que ele está falando aqui que as pessoas estão saindo? Rio de Janeiro junta dez, 15, lutador de jiu jitsu. Cada um pega um caibro e vamos dar quebrada. Quem está roubando a gente? O que é isso, meu?

[01:09:46]

É que o Rio de Janeiro também é um negócio que já saiu da normalidade, né cara? Já saiu da normalidade lá.

[01:09:52]

Mas já está acontecendo aqui, aqui em São Paulo. Aí, meu, é só você observar o cara tá roubando o cara com a moto, o cara. Ele passa em cima, só mudou o objeto, mas só mudou o objeto.

[01:10:03]

Tem que ser alguma coisa, tem que ser feita porque o negócio está descambando e descambando.

[01:10:07]

Tá descambando. Você falou do 13. Eu cheguei no 13. Minha primeira missão foi ficar em cima de um caixote com capacete branco segurando o mosquetão guarda do quartel. Ele não entra na polícia para isso. Eu não via a hora de sair dali. Minha primeira missão foi cuidar do quartel. A segunda missão. Aí já fiquei contente. Agora, se você sair do quartel, você vai trabalhar na rua. Falei Nossa, já agora vou me dar uma viatura, agora vou sair, porque na cabeça da nossa formação você tinha que ser infantil, de infantaria. Aí me deram o quê? Uma pracinha para me cuidar. Vai lá você. Mais um recruta pela.

[01:10:38]

Pesam.

[01:10:38]

Pesam. Pesam. Cara, para aprender, vocês tem que acostumar com a farda. O cara tinha até isso. E a verdade para vocês. Vocês falam Se vocês são hoje recrutas, vocês são os paisano fardado. Vocês entenderam que a polícia ainda era verdade e era verdade. Eu não tinha a menor noção de como operacionalizar tudo aquilo. Então você vai aprendendo que de uma forma, uma evolução, você vai entendendo o que é a polícia e colocaram a gente a pé. Aí eu fui aprendendo o que era ser um policial a pé, atender a uma pessoa, tratar uma pessoa e outra. Você colocou um policial uniformizado no centro. Você dá informação o dia inteiro.

[01:11:17]

E o garoto e o garoto da informação o dia inteiro.

[01:11:19]

Você da informática, se engasga com uma bala, o cara te chama que é só jogar pra cima que ela joga pra fora.

[01:11:25]

Entendeu?

[01:11:25]

Então é o policial ali no centro e é uma figura muito útil para a sociedade. Demais, demais. Mas, na.

[01:11:32]

Verdade, todo lugar é para isso. Se você colocar um policial ali fardado e ele no centro.

[01:11:36]

De São Miguel.

[01:11:37]

Urbano, ali no centro de São Miguel, Santo Amaro. Eu tenho uma amiga lá, uma vizinha minha que ela trabalha no centro de São Miguel. Lá me fugiu o nome dela, agora policial é muito tempo, é ela. Ela é chefona lá no centro de São Miguel. Cara, ela domina tudo lá.

[01:11:52]

Então, meu pai não perdeu o gancho de contar uma história que eu sei que vocês gostam muito de histórias.

[01:11:58]

E eu.

[01:11:59]

Só quero fazer uma.

[01:12:00]

Pessoa.

[01:12:00]

Eu já vou contar do 13.

[01:12:02]

Mandou aqui. Ótimo convidado, Mente brilhante. Parabéns.

[01:12:06]

Obrigado, obrigado, Paraíso. Mas eu tenho que falar uma coisa para o Castro aqui antes de falar uma história, porque essa história é real que eu vou contar da Rota, Mas eu tenho que falar para encerrar da PM na rodoviária com o caso, porque eu, paraíso, sou totalmente a favor que tenha pneu na rua.

[01:12:26]

Não, lógico.

[01:12:26]

Porque não eu Minha opinião?

[01:12:28]

Porque também tem.

[01:12:29]

Policial que é criminoso? Tem. Você tem que ter alguém que vai lá e pega esse cara. Não pode ter o caso, pegar esse cara porque vai dar merda, vai dar merda.

[01:12:37]

Vai, Vai dar.

[01:12:38]

Merda. Tem que ser a equipe da Perdeu lá.

[01:12:41]

Toda profissão ela tem o bom e o ruim tem o ruim tem.

[01:12:44]

Tem o.

[01:12:44]

Cara que já vem e já vem de fora, já com a cabeça.

[01:12:48]

Roubada. Vou roubar.

[01:12:50]

Mas o cara é criminoso. Aí o povo fala assim olha lá, a polícia tem ladrão, mas não é o ladrão que veio pra polícia não.

[01:12:59]

Tem que ter alguém que vai combater esse cara.

[01:13:00]

Então faz isso.

[01:13:02]

E a corregedoria.

[01:13:03]

Tem que ter uma fiscalização.

[01:13:05]

É essencial.

[01:13:06]

Agora você tem que ter sensibilidade, habilidade. Cara, ele olha, olha a jornada do cara. Aí você fala assim por que nós estamos passando por uma crise de saúde mental? Pô, o cara já. Ele está em São Paulo. Ele acorda 05h00. Vida de guerreiro. Aí ele põe o uniforme dele, faz tudo bonitinho e passa pela fiscalização do tenente do sargento. Ele tem 12h00 para tirar o serviço. Tem que ser fiscalizado porque é militar. Tem que estar com a bota em dia, com o uniforme, especialmente no início do serviço. Se você tiver lá com uniforme já judiado no final, que você usa um colete que pesa cinco tonelada. Você é diferente do início do serviço. Você tem que começar o serviço alinhado, tem que ter uma fiscalização. Só que é durante as 12h00 que eu estou trabalhando. Não quer dizer que eu vou Acabou o serviço, eu vou virar um mulambo. Não, não é isso não uma vez.

[01:13:52]

Mas vindo até nesse papo que você está falando. Uma vez eu estava apresentando ocorrência no décimo DP. Um flagrante, né? Eu entrei 07h00 na ROCAM, aí estava um. Foi um dia igual o de hoje, extremamente quente. E eu com aquela farda, com aquele, aquela, aquela farda cinza mais clarinha. Gandola, né? Então sua pessoa.

[01:14:11]

Só.

[01:14:12]

Anda de moto ou anda de moto trabalhando? Eu fico tudo suja, gola a gola ficava preta. Aí eu estou apresentando meia noite no décimo DP, apresentando ocorrência. Eu saí 07h00 da noite, não tem 07h00 e essas 07h00 da noite pegamos o flagrante. Meia noite. Eu estava.

[01:14:26]

Lá. Quantas horas? Quantas horas trabalhando.

[01:14:28]

Já mais de 16h00. Aí chegou a pro Ronda. Chegou a perder o.

[01:14:34]

Carro, irmão? Não, obrigado.

[01:14:35]

Chegou a pior e a pior foi me rondar. E foi lá. Foi lá na companhia e falou Tem essas motos aqui, o pessoal tá no DP, Aí foi lá, chegou lá, pediu minha funcional, eu entreguei. Aí eu vi que o sargento ficou olhando a minha gola, né? Meu ficou incomodado, ele não falou nada. Aí eu falei para minha mãe, minha gandola, camisa, a gente chama de gandola, minha gandola tá suja, né? E foi. E meu tá suja foi. Então é porque eu sou aí voando de moto. A poluição impregna aqui pó e fica assim. Foi até bom. O senhor queria que eu colocasse no relatório. Aí nós estamos brigando para usar aquela aquela gandola mais escura que não ia transparecer tanto. É essa, parece que é um portão, né?

[01:15:13]

Mas não.

[01:15:14]

É cara.

[01:15:15]

16, 17h00 ali suando e porra, colete, O pessoal não sabe. Aquele colete ali, o cara ali, Porra, você sou que nem um pão de cuscuz, entendeu?

[01:15:27]

Tem que existir a fiscalização, mas ela tem que ter uma consciência e uma consciência. E outra. Você acha que terminal rodoviário é o lugar para você fiscalizar o policial? Depois de 16h00 na rodoviária, o cara cansado, apresentou ocorrência, trabalhou o dia inteiro. Aí você. E é uma loucura aquele monte de pneu lá querendo meter a caneta no policial, sendo que ainda falta mais quantas horas? Oito, 09h00 para ele chegar em casa? A mente do cara não aguenta esse tipo de. E é uma questão até onde o cara é?

[01:15:59]

Onde o cara começa a ter problemas psicológicos.

[01:16:01]

Trabalha o dia inteiro ainda.

[01:16:02]

Agora criaram o bico da PM né mano.

[01:16:07]

O DG a.

[01:16:07]

Gente não tem folga irmão.

[01:16:09]

Tem o.

[01:16:10]

Cara. Fizeram isso para fuder ainda mais porque o cara que fazia o bico, polícia que fazia o bico às vezes fazia a noite, descansava durante o dia e a noite para fazer o bico. 07h00 da noite ficava até meia noite. 01h00 ia para casa dormir. Não, mano. Agora o polícia trampa o dia inteiro, a noite inteira. Já acorda, dorme quatro, 05h00, já vai 14h00 para desenho de gente. Aí vai até oito, 22h00, dorme, acorda. No outro dia vai trampar o dia, o mês.

[01:16:39]

O polícia tem 35 dia porque ele trabalha um dia sim dia não, 15 dias um dia sim dia não. Aí ele tem direito a puxar dez DGM e dez delegada são mais 20 ainda, 35.

[01:16:51]

Cara, eu conheço polícia que faz tudo.

[01:16:54]

Não é melhor você pagar um salário melhor para o policial?

[01:16:57]

Eu sou extremamente contas de gente, cara de gente delegada.

[01:17:01]

Porque não tem.

[01:17:02]

Essa.

[01:17:02]

De folga.

[01:17:03]

Porque o que acontece e faz, a gente faz a delegada, você primeiro, você está suprindo a falta de policiamento certo e efetivo. Então o Estado não está contratando o suficiente porque o efetivo tá dando conta os 300 e os 300. Aí se tivesse menos de gente, os 300 e os excedentes, isso aí tem. Então eu sou extremamente contra. É outra o cansaço.

[01:17:29]

Mental.

[01:17:30]

Mental, o pior cansaço, cara, o pior cansaço do policial. Não é o cansaço físico, é o cansaço mental.

[01:17:37]

Isso afeta a saúde mental do policial.

[01:17:40]

Então o cara não tem horário marcado.

[01:17:42]

Rodoviária, lugar de rodar. Então o policial depois de 14h00, rodoviária Não.

[01:17:45]

Lógico que não.

[01:17:46]

Então, essas questões são questões que dá para resolver. São questões.

[01:17:51]

Rodrigues falou Hoje eu.

[01:17:54]

Não vou esquecer de você. Hoje tava aqui na frente tomando açaí 34 graus aí no farol. Adivinha o quê? Viatura por vidro fechado? Ar condicionado? Não, não, não, Não me fala A noite no farol assim ó. O ar condicionado ligado, o vidro fechado. Eu falei Falei. Manda se o Castro, Vc é louco essa viatura? Exibindo fechado uma série. Por que Momoka não pode ir? Não pode pegar um arzinho, eu falei. Mas nem me pergunto porque não pode. Mas não pergunta porquê. Já sei que não pode explicar, não.

[01:18:28]

Wesley Rodrigues Aqui hoje o CFP autoriza tirar a gandola após 30 graus já ajuda na beleza. Aí o polícia fica com a camiseta, a camiseta e o colete. Já ajuda, mas já ajuda. Já é uma ajuda, né cara?

[01:18:42]

Mas e o nosso colete pesado? Continua sendo pesado? Continua, Continua.

[01:18:47]

E tem mais leve, né Meu? E tem mais leve e.

[01:18:50]

Continua sendo.

[01:18:50]

Pesado. E vamos voltar aqui então para a sua história. Foi lá para o centro e depois disso, quando vou chegar na história.

[01:18:57]

A minha primeira ocorrência com a rota foi no centro.

[01:19:00]

É mesmo?

[01:19:01]

Aí sim.

[01:19:02]

Vou contar como é que foi.

[01:19:04]

Mas aí você já estava na rota.

[01:19:05]

Não, não vou te contar que minha primeira experiência com a Rota mesmo aconteceu com a Rota.

[01:19:09]

Você estava no trilho.

[01:19:11]

Um recruta de tudo. Não falei que estava a pé.

[01:19:13]

Você estava no. Pesam, pesam.

[01:19:15]

Pesam, pesam ali e pesam onde quer. Naquela região. O cara te mandava para onde? Ali era a Avenida Ipiranga, Praça da República, Santa Cecília. O lugar, que tinha.

[01:19:27]

Aglomeração de pessoas, dava uma.

[01:19:28]

Viatura ali para ter um suporte. Você tinha uma viatura e colocava ali seis, sete, oito recrutas para cuidar daquela área toda. E nós estamos ali na República, quando cai na nossa e nós ficávamos copiando o quê? O rádio tá roubando o recruta. Imagina, meu pai está roubando o banco tal, tá roubando o banco tal, Caramba, caramba, sabe? Caramba, o banco era do outro lado da rua, Tu tá do outro lado da rua. Nós estávamos aqui, a Praça da República, o banco era assim. Era atravessar a rua, era o banco.

[01:19:59]

Do outro lado, do outro.

[01:20:01]

Lado da rua. Mas como é que isso aqui era? Aquelas agências lembram que aquelas agências que você subia no andar ficaram a fazer aquelas agências e até hoje tem? Você vai no.

[01:20:09]

Fórum, sobreloja, sobreloja.

[01:20:11]

E tal. E tinha muito isso naquela época, entendeu? A gente recruta. Aí a primeira coisa é cadê os.

[01:20:17]

Agentes nessa hora? Chama os agentes, São sargento, sargento, forças recrutadas do.

[01:20:23]

Caramba, meu, Ninguém faz nada, pô! Só vai lá já para a viatura, não deixa o cara entrar na rua que o sargento vinha rasgando para apoiar. A comando já caiu na rede e nós fomos os primeiros a chegar. Cara, mas tudo recruta. Então posicionamos a viatura esperando chegar quem? O apoio? O sargento. Primeiro que a gente sempre chegava primeiro a gente vinha rasgando e chegava. Só que nisso daí chegou quem ali era. Nós estávamos bem naquela divisa dos 7013, chegou a comando do sétimo e já encostou tal. Aí todo mundo, né, combinando como ia subir. Cara, do nada a gente escuta um barulho, Mas era tipo assim um. Cara, que porra é essa aí? Tá chegando uma.

[01:21:07]

Manada de.

[01:21:09]

Nós ali, todos.

[01:21:10]

Se achando como.

[01:21:11]

Nós vamos subir não sei o quê e tal. Cara, sem brincadeira, a rota já entrou em duas rodas. Ali era uma, era uma esquina assim, né? Eu acho que é 7 de abril. Acho que chamava aquela rua, se eu não me engano. Quando a rota chegou, ela já chegou em duas rodas e já chegou em duas rodas.

[01:21:27]

Zangada.

[01:21:27]

Já chegou virando assim duas rodas e nós? Eu ali fardado. Eu até esqueci que eu era polícia.

[01:21:32]

Eu queria bater. Admirando. Eu não estava ali se fechando a rua, não deixando o povão entrar aqui.

[01:21:40]

Não sei porque nisso aí, meu, a rua já estava cheia de gente. O povo se ligou que tava acontecendo alguma coisa e os caras não descia mais. Nós já estava ali na porta. Então a nossa olha minha grande participação.

[01:21:50]

Não deixar os caras sair, não.

[01:21:51]

Deixamos os caras sair e também fechamos a rua. Olha que participação importante ali Naquele dia eu tive uma aula muito importante. A rota já chegou em duas rodas e o tenente já estava ali. E naquela época, como não tinha aquela matraca?

[01:22:03]

Lembra da época de 1945.

[01:22:06]

Com aquela matraca ali, já na escada, ali, olhando como que ia subir não sei o quê, Tinha tudo isso segurando o elevador, todo aquele procedimento, né e tal. A rota chegou em duas rodas. Chegou, não pediu licença para ninguém. Nada. O tenente não sei o que tal. Chegou um soldado e falou O tenente não vai subir mais ninguém aqui, só vai entrar a rota. Falou desse jeito te falei, cara. E outra polícia chegou aqui. Caraca, desse jeito já parou na porta? Falou. Tenente, muito obrigado pelo apoio. Agora vai a rota. Vai resolver essa parada aí. Falou desse jeito não, mas eu sou o comando. Não vai subir ninguém, meu.

[01:22:35]

O sargento foi desse jeito. O sargento falou que não é pra deixar subir ninguém. Aê, cara, mais acima da cabeça de recruta eu falei Caramba, na rota Sargento muda mais que o tenente. Mas era um recruta, não sabia como era. Eu não sou o paraíso, o paraíso. Esse dia igual o fim do mundo. O futebol vai subir. Ninguém. Os dois. Polícia acuado. Depois, como é que eu faço pra entrar na rota, hein? Ele falou exatamente.

[01:23:00]

Falou o tenente. Obrigado. Ele foi até educado, mas não vai subir. Mas eu sou o comandante da área. Ele falou. O sargento falou que não vai subir, não vai subir mesmo.

[01:23:06]

Não deixava.

[01:23:07]

É só que nisso ele já se comunicaram que eu nem vi, como por sinal, sei lá como já colou mais outra viatura da rota.

[01:23:15]

Que eu.

[01:23:15]

Perdi, eu.

[01:23:17]

Tava lendo o banco lá e o ladrão lá dentro, o ladrão lá na janela. Caramba, quem é que vai subir aqui? Vai ser Pera, pera! O lado não deixa a rota subir, não deixa o paraíso, Recruta Tava tudo certo. Recruta cara, Calma aí. O tenente queria subir e o cara da rota falou Não vai subir a área. A área.

[01:23:38]

Tem um tenente responsável.

[01:23:40]

Certo?

[01:23:41]

Sabe, Ele chegou lá.

[01:23:42]

Chegou a hora.

[01:23:42]

Ele chegou pra apoiar, lógico. Chegou lá, ouviu no rádio e veio pra apoiar. Só que a rota chegou e ele tava ali naquela situação, olhando.

[01:23:48]

Vou subir, não vou.

[01:23:50]

Não. Mas ele tava fazendo tudo certo e desceu o elevador. Aquele era uma era, era um prédio, então tem uns procedimentos de segurança. Ele fez tudo certo. A rota chegou na hora exata. Quando a rota chegou já foi entrando e falou Agora não vai subir mais ninguém.

[01:24:03]

Mais ninguém falou isso pro polícia.

[01:24:04]

Não, não falou pro.

[01:24:05]

Tenente o soldado. Soldado, Soldado. Eu na minha cabeça. Mas eu o recruta.

[01:24:10]

Eu falei Porra! O soldado manda mais.

[01:24:11]

Que o.

[01:24:12]

Soldado olhou. O soldado.

[01:24:14]

Já virou meu.

[01:24:15]

Supersoldado, meu herói, seu super soldado da polícia.

[01:24:18]

E já chegou a viatura. E aí que aconteceu? Aí o tenente começou a brigar lá com a equipe de rota e os caras não vai subir, O chefe não vai chamar o cara de chefe. Não era tenente falou o chefe. Não vai subir meu. Onde sobe a rota? Não vai subir, Vai subir. Aqui é uma unidade especializada, bacana. Cada um no seu quadrado. Nossa cara, é o tenente lá batendo perna.

[01:24:42]

Aí já pensou? É aí que eu quero ir, mano.

[01:24:45]

Já começou. Eu quero, Eu quero mandar no tenente, cara. Daí, do nada, seja.

[01:24:50]

Escuta, gritaria.

[01:24:52]

Filha da puta, o.

[01:24:53]

Caralho tal, tiro.

[01:24:54]

Pra caralho, tiro pra caralho.

[01:24:56]

Caralho.

[01:24:57]

Tiro pra caralho!

[01:24:58]

E o tenente.

[01:24:59]

Lá, não podendo subir, ninguém subiu. Eu falei Caramba.

[01:25:02]

Falhei na rota. O soldado fez um curso tão ferrado que ele manda. Falei que vai mandar mais no meu. Aí você escuta outra viatura chegando, rasgando e o tenente lá rasgando, já chamando o capitão dele O caramba, cara, quem que desce no apoio dos policiais? Um major cabeça branca da rota? Ixi, aí sério, desceu lá, pá meu! E falava pouco, falou. Os polícias. Não falou que não vai subir ninguém, não vai subir. Aí acabou, né?

[01:25:29]

Aí já era.

[01:25:30]

Chegando aí o cara chegou, já tá os caras descendo. Todos os bandidos baleados. A viatura da.

[01:25:38]

Tropa de elite mesmo não tira a carabina na mão. Olhando assim, recruta, ajuda, ajuda a carregar o corpo. Agora vocês vão aprender a carregar a corda e tudo isso. Nossa, eu.

[01:25:51]

Assisti tanto.

[01:25:52]

Filme do BOPE que você.

[01:25:53]

Até.

[01:25:54]

Fala os cara descendo, carregando. A época.

[01:25:56]

Não tinha esse negócio de socorrer, chamar não.

[01:25:58]

Sei não.

[01:25:59]

Nenhuma.

[01:26:00]

Pegaram só socorrendo os cara socorrendo os cara abriu capô, colocou dentro. Eles chegaram em duas rodas, saíram em uma roda e o Major lá.

[01:26:09]

Não foi na viatura. Falei Caramba.

[01:26:13]

É o major, não o pessoal. Muito obrigado, cara, Tudo educado. Obrigado. Vocês ajudaram pra caramba. Falei Caramba, eu ajudei no que? Fechei a.

[01:26:19]

Rua, chamei o elevador e chamei o elevador. Fiquei admirando o soldado. Só descobri que o soldado da rota mandava mais que o tenente tava. Mandava em tudo no certo. Caramba! Porra, mano! E aí?

[01:26:32]

Aquilo para mim foi uma aula. Eu falei Cara, primeiro você já vê aquele, daí.

[01:26:35]

Empolga qualquer um. Não, não quero entrar no primeiro que.

[01:26:38]

Já começou assim, ó, já começou assim, Tudo bem, nós fizemos todos os procedimentos.

[01:26:41]

Para você ver o filme. Ele representa a realidade.

[01:26:44]

Representa a realidade. Porquê? Mas aí você começa a entender que existia uma polícia que tinha um preparo diferente. Enquanto nós ficamos organizando tudo aquilo, os caras só de olhar, falou Cara, os caras já fizeram a parte deles. Só de olhar ele já viu que o elevador estava ali com cadeira, não fechava, já viu que a escada estava ali. Só que os caras eu já vi. Era como se tivesse. Sabe aqueles desenho que você vê, Aqueles mesmos que tem aqueles monte de cachorro grandão brigando e vê o pequenininho? Vai lá, já deu, mordeu a cobra.

[01:27:09]

Arregaçou com a cobra, visto aquilo enquanto tava todo.

[01:27:13]

Mundo organizando os caras, não pensou em porra nenhuma, caiu para dentro com tudo, veio com tudo, era como se fosse um Tem aquelas hiena ali apavorando. E chegou o Rei Leão, mano, Os caras caíram para dentro com tudo e foi e resolveram assim a coisa em cinco minutos e já desceu com os caras baleado, jogando e tal e correram lá para o hospital. Na época era o Ó ali na.

[01:27:36]

Santa Casa, Santa Casa.

[01:27:37]

Muito obrigado pra Santa Casa. Aí eu falei Caramba, meu! Acabou o serviço ali, né? O serviço acabou ali, né? E ainda serve para nós. O que Ajudar a preservar o local? Que bacana!

[01:27:47]

E por que não, Naná no Tático?

[01:27:51]

Tinha um sargento, na época Sargento O O trabalhou na roça também. O Juste Justo trabalhou na Rota também. Ele falava que quem não mata, preserva.

[01:28:03]

Não. Agora, Snaga, pra você ver.

[01:28:06]

Eu tô falando isso aqui.

[01:28:07]

Não mata, preserva, preserva.

[01:28:10]

Quando a população viu os ladrão saindo baleado, pau tiro, adivinha o que a população fez?

[01:28:15]

Eu tenho certeza.

[01:28:16]

Aplaudindo, cantando rota, gritando rota a.

[01:28:19]

População. Mas hoje ainda faz, não faz?

[01:28:22]

Nossa população.

[01:28:23]

Você tá louco?

[01:28:23]

Eu tô contando uma coisa que não.

[01:28:25]

Só em local que tipo a rua é dominada pelo crime, aí não faz o que.

[01:28:29]

Quer, envolvida com.

[01:28:30]

Irmão nós.

[01:28:31]

Não vai, não vai.

[01:28:32]

Nós estávamos no centro. Que a população O quê?

[01:28:35]

É uma população flutuante. O povo só vai para trabalhar, o pessoal vai botar os caras.

[01:28:40]

Achava um show a viatura sair daquele jeito. Em duas horas.

[01:28:43]

A viatura saiu em.

[01:28:44]

Duas rodas, cara. Então falei Cara, mas o que mais me chamou a atenção foi a ação tática. Eu nunca tinha visto a.

[01:28:52]

Qualidade e a qualidade do policiamento tático.

[01:28:56]

E naquela época, né mano?

[01:28:58]

A ação tática dos caras é outra. Os caras não falava cara, era um olheiro, podia saber o que tinha que fazer. Era uma coisa assim. Assustadora essa comunicação pelo olhar, cara, a comunicação pelo olhar. E o sargento tinha tudo cara de bravo. O meu sargento já era meu herói, o sargento da Rota.

[01:29:14]

Já fiquei apaixonado. O cara é o seu máximo da.

[01:29:18]

Profissão, cara.

[01:29:18]

Máximo da pica. Valeu! O soldado manda no tenente, o sargento, o coronel e o coronel.

[01:29:24]

Se o soldado tá mandando, o tenente.

[01:29:26]

É que arrebentou todo mundo.

[01:29:27]

Sargento e o sargento com os cabos, soldado. Já o coronel só chegou para o quê? Para segurar? Porque alguém chamou ele. Alguém falou Tem um tenente aqui que está causando. Me mandou. O major falou Cara, falei a rota. Se tem um tenente que chama um Major major, se arrumar Zica com Coronel, vai chamar quem chama?

[01:29:43]

Quem chamou aqui a NASA, a NASA, a NASA, o 450 pessoas e 200 lá? Que que acontece? Essa galera dá like.

[01:29:52]

Manda like aí pessoal, vai.

[01:29:53]

Acontecer de gente.

[01:29:54]

Pedindo para dar like aqui. Denise minha amiga.

[01:29:56]

Denise.

[01:29:57]

Beijo. Denise, o Valverde o pessoal falou manda like Heleno.

[01:30:04]

Eliseu, se não der like seu pau vai cair. Mano, eu tô botando agora é tá caindo, Tá caindo.

[01:30:11]

Eliseu Não.

[01:30:12]

Eliseu irmãozão.

[01:30:13]

Eliseu é um amor de pessoa, um cara muito educado, um cara que eu tive a honra de traíra.

[01:30:19]

Traíra, quem tava aqui?

[01:30:21]

Se deram 1000 pessoas na live.

[01:30:23]

Corta o cabelo do Cássio aqui para você o a traíra do cara.

[01:30:28]

Falou o seguinte Então traz Eliseu terça feira que vem, aí ele vai ficar ali terça feira que vem. Se Alá me bater 1000, não errar o cabelo.

[01:30:36]

Dele, Pronto.

[01:30:37]

Ai, Eliseu, tá. Olha que legal foi o Cássio!

[01:30:41]

Eliseu lá no meu canal, aproveita e fala para o pessoal lá dar uma força no canal.

[01:30:45]

Irmão, pode falar o Mestre Paraíso.

[01:30:47]

Vamos chegar.

[01:30:48]

Junto.

[01:30:49]

Faça mestre para esse Instagram, faça sua inscrição que é bacana, as vezes eu coloco um vídeo lá. Obrigado. Eu faço um vídeo lá 5000 pessoa lá curte legal, mas você não faz a inscrição, aí o canal não.

[01:31:02]

Cresce, né?

[01:31:02]

Meu canal não consegue acompanhar, Então você que está curtindo. Hoje fizemos uma matéria muito importante, um fato que aconteceu na sociedade, o pessoal tudo curtindo. Muito obrigado! Mas você também tem que fazer a inscrição, então faça a inscrição no canal mais parece.

[01:31:15]

Que você tá com uma entrevista importante lá né?

[01:31:18]

Em breve vamos estar com uma entrevista importante no canal. Pode falar que pode falar vamos, vamos entrevistar o ouvidor da polícia, o Opa!

[01:31:25]

Legal!

[01:31:26]

E olha, a importância disso é o fortalecer, o fortalecimento das praças. Isso é um fato inédito. Nunca na história da PM nós somos bicentenário. Um praça entrevistou um secretário, entrevistou um ouvidor. A nossa sociedade evoluiu e o nosso praça precisa entender isso também. O Cabo Soldado é sargento. Olha a história que eu contei aqui, que foi administrada por Cabo Soldado e o major.

[01:31:50]

Por.

[01:31:51]

Praças. O major só chegou lá pra dar o parabéns para a tropa dele, pra dar parabéns.

[01:31:55]

E para colocar o tenente no lugar dele.

[01:31:57]

E passa lá, tenente, Se você quiser fazer parte desse time.

[01:32:00]

Seja bem vindo. Mas ele foi tudo e super educado com o tenente. Mas o tenente estava na razão dele, porque ele era o comandante da área. Só que chegou uma unidade especializada. É igual quando chega o bombeiro, o bombeiro não deixa você botar a mão em nada.

[01:32:12]

Nada, nada. A outra coisa é outra unidade especializada.

[01:32:16]

O bombeiro quer ver outro. O trânsito chega, o trânsito, outra unidade especializada. Chegou o Coe, o outro Isso já aconteceu comigo, tá lá, tona tudo. Mas chegou qual? Acabou, acabou. Já acabou. Quem vai cair lá para dentro do mato? E os caras? Você não sabe nada.

[01:32:28]

É o habitat dos caras, não é mesmo?

[01:32:30]

Você sabe o que é de meio ambiente? Nada, nada, nada. Mas você entende alguma coisa na mata?

[01:32:35]

Nada, nada.

[01:32:35]

Nada chegou.

[01:32:36]

E é os cara, os cara. Pega aquela, aquela serra lá de desce no meio da serra.

[01:32:42]

Aí é funcional. É só ver o que aconteceu lá no litoral. Exatamente, Foi dez ou 12, não lembro dez ou 12 que.

[01:32:49]

Foi o corre, né? O pessoal na mata.

[01:32:51]

Na mata especializada. Então olha a importância de os praças participarem desses movimentos. Então esse é o nosso momento. Caça você crescendo todo dia, trabalhando com Snyder, os praças. Agora eles estão numa jornada muito importante nos próximos quatro anos, especialmente na parte política. Agora os oficiais já tiveram o momento deles. Agora é a nossa vez, agora é a nossa vez. E quem apoiou os oficiais? Nós, Nós que colocamos esses caras lá No início, ninguém conhecia esse pessoal, com exceção de um outro que era mais famoso como Conte, que tinha rádio e tal, tinha uma rádio. Tudo bem agora. Mesmo assim, no começo quem ajudou foi o Soldado Sargento. Exatamente. Então agora os oficiais também vai ter que ajudar a nossa temporada. Agora a temporada dos sargentos, cabos e soldados tem que colocar para ajudar, tem que encostar assim no rádio. Vamos encostar para ajudar, Então fortaleça o canal Mestre Paraíso. Isso ajuda o canal a crescer. Ajuda a associação das. Crescer também, que é importante e você não paga nada para ficar só.

[01:33:55]

Olha isso aí, uma associação que você não paga nada. E qual é a ideia? Fortalecimento. Nós precisamos de representatividade. Nós vamos chegar lá para falar com o Derrick. Vamos chegar lá para falar com o governador.

[01:34:07]

No mesmo.

[01:34:07]

Nível. Nós representamos 20, 30.000 soldados, representamos 40.000 cabos e soldados. Olha a força que isso tem. Então você fique sócio por uma questão de representatividade, você não precisa pagar nada. E a única associação que não cobra nada para você ficar sócio, se você quiser pagar, aí é com você. Mas eu estou te orientando a ficar só. Sócio, não precisa pagar. Deixam a gente trabalhar.

[01:34:29]

Como é que é o nome da Associação Associação.

[01:34:31]

Das Praças, associação a qual eu tenho a honra de ser o diretor jurídico. Porra, legal! Então vamos trabalhar para que isso acontecer. Então é mais do que só vir aqui e contar a história da polícia. Você tem que cuidar do policial. É quem? Quem cuida do policial, quem sabe cuidar é aquele sargento. Você fez certo? Quantos anos faz? Quem você, sargento?

[01:34:52]

Foi 15 anos.

[01:34:56]

Qual é a função do sargento com relação ao cabo soldado?

[01:34:59]

É o elo da tropa. A função do sargento é cuidar do soldado e do cabo pelotão dele. Ali, o sargento. Ele tem que saber tudo o que acontece com polícia. Ele tem que saber qual é o policial que tem condições de trabalhar. Ele tem que saber qual é a polícia que está. Eu já cheguei várias vezes lá no pelotão e ao olhar para o policial, você não está em condições de trabalhar hoje na rua, entendeu? Então você vai ficar no serviço de dia, pegar o polícia, serviço de dia. Você vai substituir aqui porque o cara as vezes estava com um problema pessoal e porra, o cara não tinha. Por exemplo, o cara, o filho do cara está internado, entendeu? A mulher tá lá com o filho, a PM não vai deixar o polícia ficar em casa porque o filho dele está internado. O cara tem que trabalhar. Que cabeça que esse cara tem que trabalhar, Olha isso, que cabeça que esse cara vai ter, Não tem? Quem é que tem que ver isso?

[01:35:46]

O comandante Ele quer polícia trabalhando, Quem é que tem que fazer esse diferencial? É o sargento. O sargento tem que chegar lá e falar Não, você vai ficar aqui de dia, Fica aí que se precisar você sair, você não vai onerar as viaturas também. Você vai lá.

[01:36:00]

Cuidar, né?

[01:36:01]

Cuidar o líder, ele cuida. É isso que falta na PM.

[01:36:04]

O líder, ele cuida.

[01:36:05]

O que tá faltando na PM é o cara que tem liderança, o cara que tem liderança, que mandar qualquer um manda.

[01:36:12]

Mandar, qualquer um manda liderar.

[01:36:13]

Agora liderar é para poucos.

[01:36:14]

E a liderança? Conforme eu vou contando essa história que você foi resgatando desde a época que eu brincava com com revólver, com espoleta, tudo isso foi uma evolução. Você concorda que eu estar no sítio dessa ocorrência foi uma lição? Exatamente.

[01:36:31]

Você aprendeu Muito doido pra saber como você foi parar na favela. Foi uma evolução.

[01:36:36]

Eu falei existe uma coisa muito mais profissional do que ficar andando com a mão para trás. Eu até brinquei até.

[01:36:43]

No.

[01:36:43]

Pó, que é importante também para a sociedade. Também é importante. Mas como eu sempre digo, o policiamento mais importante que existe na polícia é um nove zero. Sem isso não existe. A Polícia Militar é O01190. É o policiamento mais importante da história da polícia, porque é, além de ter uma coisa política nele, você não precisa de RG, você não precisa de dinheiro, você não precisa pagar. Se chama um nove zero. Em qualquer lugar daqui do nosso estado vai uma viatura te atender. Você só fica parado esperando ela chegar.

[01:37:13]

Então qual é o outro, o órgão público que faz isso.

[01:37:16]

Que eu conheça? Nenhum. Você pode falar o Detran, você liga O90, ele vai te ajudar.

[01:37:24]

Nem te fuder nem te fuder. Então passa no radar para você ver se não chega a multa na tua casa.

[01:37:29]

O Gabriel Pasqualini lá de Americana. Valeu Gabriel, Um abraço meu irmão. Ele falou assim ó, tem diferença do líder e de quem manda. É isso aí. É isso aí, Total que mandar, qualquer um manda velho mandar, Você pode pegar um Zé mané falou assim você é chefe dele, O cara ficar mandando agora você tem até para mandar, você tem que saber mandar, tem que ser. Tem uma liderança.

[01:37:47]

Mas para você ter liderança, você tem que passar por tudo.

[01:37:51]

Isso, todo o processo, todo.

[01:37:53]

Esse processo nós buscamos quando você fala porque não, Tenente Paraíso? E porque Mestre Paraíso? Primeiro porque eu sou mestre. Quando você vê lá Coronel fulano de tal, ele fala que ele é coronel porque ele é coronel. A major não. Ele fala que é major porque ele é major. E eu falo que sou mestre porque eu sou mestre de fato e de direito, porque eu corri atrás, porque eu busquei.

[01:38:19]

Você não ficou se vitimizando, não foi? Fui para cima. Isso aí. É isso aí.

[01:38:23]

Soldado, Cabo, sargento, Pode ser o que ele quiser também. Então por isso, mestre, Não, tenente, porque capitão Soldado tem um monte, mas poucos da nossa tropa são mestres e doutores e nós temos que aumentar isso. Vou aproveitar até mandar um abraço. Manda um abraço. Professor Marcelo Nascimento.

[01:38:39]

Ou Marcelo Nascimento. Um abraço, meu irmão. Tamo junto aí.

[01:38:43]

Eu quero ouvir uns caras que você advogou.

[01:38:46]

Vou contar.

[01:38:47]

De.

[01:38:47]

Lá, vou.

[01:38:48]

Contar à polícia.

[01:38:49]

Vou contar do cara que só deu nove tiros. Só foda. Professor Marcelo Nascimento, Porque essa aproximação é importante que o policial entenda como é que funciona a educação. Para resolver essas questões de segurança, precisamos de pessoas que têm o quê? Inteligência Quem resolve as coisas do país são os intelectuais. E as pessoas têm dinheiro, não têm outras pessoas. Meu irmão, Desculpa. Quem vai resolver são três pessoas que resolve qualquer questão do nosso país os intelectuais, as autoridades e quem tem dinheiro. Não tem outras três pessoas para resolver. E para isso nós precisamos estudar. Por isso que essa aproximação com Marcelo Nascimento, que ele é doutor, cara e mestre, está dentro de sala de aula.

[01:39:32]

Está repassando conhecimento, repassando conhecimento.

[01:39:36]

Isso para nossa.

[01:39:37]

Tarde, né mano?

[01:39:38]

Nunca é tarde para nós, para nossa polícia. É importante nosso policial ser cada dia mais inteligente. E por que Snyder, o nosso policial militar, precisa hoje ser mestre, ser doutor mesmo na ativa? Porque hoje o crime é organizado. Para você que não entendeu ainda hoje o crime organizado, o crime não combate só a polícia. Com tiro, com bomba. Ele combate também de uma forma interna. E essa é a pior.

[01:40:05]

A partir de quando o crime passou a ser organizado, ele começou a formar advogado, começou a formar político, começou a formar juiz político, promotor, político.

[01:40:19]

Acho que tem mais dinheiro.

[01:40:20]

Público, já tem faz tempo. Agora, tudo isso daí o crime já começou a colocar lá. Ele viu que bater de frente com a polícia não é legal. Não é, não é? Então o que ele falou, o que ele começou? Ele começou a comer pelas beiradas, está comendo pelas beiradas. E o Estado? Ele parou no tempo e o crime organizado está lá, cada vez mais organizado.

[01:40:44]

Está saindo da parada de roubar? Não, não de de pé, de chinelo. O cara tá largando tudo e falando assim mano, não precisa se arriscar nisso não, mano não tá com dinheiro, pode estar se movimentando e acabou. Os caras falou alto mesmo Não tá, Mas você vê os cara aí, Quer arrumar treta? O cara Eu sou o PCC não sei o quê e nada, mano. Os cara tá lá de boa lá em cima lá, trabalhando com outra pegada. Já até saiu da droga e já saiu do coiso. Os caras já investiu um dinheiro absurdo, está construindo prédio que você nem sabe, abrindo franquias o caralho, os caras top tá lá em cima.

[01:41:27]

E muitos aí eu não vou generalizar, mas tem muitos advogados aí que foram, se formaram com apoio do crime organizado, muitos, muitos. E hoje em dia tem promotor, tem juiz, tem um monte de gente aí, cara. Por isso deu.

[01:41:43]

Polícia.

[01:41:44]

Polícia. Tem muito polícia aí envolvido.

[01:41:47]

Por isso nós temos que agir com inteligência. Então a polícia hoje não é só também o combate à criminalidade. Ela tem que ajudar na formação de quem? Das pessoas que ela atende. Quer ver uma pessoa para você mandar um abraço que eu vou falar que faz esse trabalho pra soldado? Amanda Munhoz Manda um abraço, manda Munhoz.

[01:42:05]

No litoral ou no litoral? Amanda Tamo junto aí, meu! É isso aí. Um beijo, minha querida.

[01:42:10]

Eu já comentei com o Snyder, Tá convidada?

[01:42:12]

Aí ela perguntou Vai lá, amizade, vem aqui, tá convidada?

[01:42:16]

Por que? Mas vou falar o porquê ou o que ela faz. Ela assume o serviço com o uniforme. Tudo ela passa nas escolas, cara. Faz uma interação com as crianças. Crianças passaram a admirar ela como uma mulher policial. Você criam que uma credibilidade.

[01:42:32]

Empatia, uma credibilidade, a.

[01:42:34]

Credibilidade de uma criança falar às vezes uma coisa que ela está passando em casa, na escola, é admiração, porque é aquela figura do cuidado. Só existe um policial que cuida de mim. Fora meu pai, a minha mãe. Aquela visão do policial que que cuida e a figura daquele policial garantidor que garante o quê? O estar daquelas crianças que estão ali garante a segurança. Você acabou de falar. Tem que por mais polícia na escola. Ela ela, ela não fica. Ninguém manda ali na escola, ela vai lá e ela faz porque é do coração.

[01:43:07]

Heleno Souza falou Amanda Munhoz. Excelente trabalho, excelente trabalho.

[01:43:11]

Tá de parabéns. Nós temos que valorizar nossas policiais, que é difícil uma mulher ser policial. Se é difícil para nós, imagina uma mulher muito difícil. É mais difícil E ela conseguiu fazer o que é outra mais importante que ela faz. Ela faz a sociedade amar mais a polícia.

[01:43:24]

Isso é que é importante.

[01:43:25]

O Paulo Sérgio mandou aqui. Gostaria de ouvir o paraíso. Se a família do Cabo Brown não poderia entrar com ação contra a emissora, que passou a mostrar a rotina que ele tinha que fora. Não sei quem é Cabo Bruno, Não sei.

[01:43:37]

O Bruno é aquele que que foi preso, falava que era pé de pato.

[01:43:44]

Mas vamos lá. Olha, olha o que aconteceu. Agora falando como advogado, quando você. Quando você quer entrar com uma ação contra o Estado, a primeira coisa é se houve um dano, qual o dano que ele sofreu. No caso dele, houve um dano. O dano para a família foi o quê? A morte? Ele morreu, então o Estado. Se houve um dano, o dano foi a morte. Nós temos que provar.

[01:44:06]

Reparar o.

[01:44:06]

Dano para reparar a reparação de dano. A Constituição Federal ela garante a reparação de dano. Só que tem outra coisa também o Estado vai te cobrar se você não colaborou para esse dano. E o que fez o cabo Bruno quando ele saiu? Ele ficou muitos anos preso. E aí o cara sai o quê? Financeiramente, O quê? Quebrado? Então ele começou a usar a imagem dele para falar que ia lançar livro, para falar que agora ele era pastor. Começou a dar entrevista, começou a subir em tudo que era, tinha um qualquer lugarzinho que tinha um degrauzinho mais alto, Ele subia.

[01:44:39]

E deu causa, né?

[01:44:41]

Você tá entendendo? Então tem esse outro lado também. Houve um dano a morte para a família, esse dano. Não tem o que falar, não tem como reparar. O dinheiro não repara, mas ajuda o sofrimento. Agora o Estado vai cobrar se ele ajudou a causar esse dano e o que ele fez, ele começou a aparecer muito. E rapidamente identificar onde ele estava. E ele é uma pessoa. Para você que não conhecia, ele era um dos caras mais famoso da história da Polícia Militar. O cabo Bruno, para quem não sabe, ele ficou preso no Romão Gomes e numa fuga ele baleou um policial.

[01:45:15]

Em uma das fugas.

[01:45:17]

Em uma das fugas dele, ele baleou um policial no pescoço. Cara. Então ele ele abandonou a carreira de policial e se tornou o criminoso. Quer atirar no policial, que é o cara que atirou na polícia. Vagabundo, criminoso se tornou um criminoso. Ele se tornou um criminoso. Ele atirou no próprio.

[01:45:32]

Mas ele foi preso. Por quê?

[01:45:34]

Homicídio por homicídio.

[01:45:35]

E na época se chamava Pé de Pato.

[01:45:37]

Pé de pato. Ele era matador, era polícia.

[01:45:40]

Mas era contratado para matar?

[01:45:42]

Não. Então ele era polícia. E o que acontecia? Os comerciantes contratavam ele para ele eliminar algumas peças, entendeu?

[01:45:49]

Então ele matou bastante, bastante gente.

[01:45:52]

Ele ficou muito famoso. Então ele ficou famoso, saiu mostrando a cara para todo mundo, o crime organizado, acharam ele com muita facilidade e ele matou muita gente. Então a vingança é em.

[01:46:03]

Números assim.

[01:46:04]

É difícil, mas é muita gente.

[01:46:05]

Mas que saiu na mídia sem.

[01:46:06]

Nada e muita gente, não estou. Não posso falar o número, mas você tem uma noção. Ele ficou famoso numa época que não tinha internet. Você tem noção que é uma pessoa ficar famosa sem.

[01:46:15]

Internet.

[01:46:17]

Hoje? Hoje vem um convidado aqui ele fala um negócio, você faz um corte, 1 milhão de pessoas assiste. Naquela época não tinha isso.

[01:46:25]

Não tinha cara era que.

[01:46:26]

A mídia escolhia quem seria famoso, que não seria tal. Era assim que funcionava. E ele ficou muito famoso. E aí você entendeu. Então, se houve um dano para a família, ela pode recorrer. Independente de qualquer coisa. Ela pode recorrer, mas o Estado vai querer provar que ele pode ter sido o causador desse dano. Como uma das formas que essa que eu te falei que ele estava aparecendo demais, você ligava a televisão, o cabo não tá na rua, falam, mas agora eu sou pastor, veio para minha igreja e chocou a sociedade. O cara começou matando todo mundo. Agora ele está falando que vai salvar porque ele virou pastor, porque ele casou com uma moça da igreja, né? Começou a visitar ele lá, então ele acabou casando também.

[01:47:02]

Quem se lascou nessa daí de achar que o que o ladrão esquece foi o pedreiro matador, né? Também não falou que Ah, meu Deus, ninguém lembra mais.

[01:47:12]

O matador também é outro que também a quantidade de homicídios. Ele era uma coisa assustadora, era uma coisa assustadora. Então também é outra coisa. Ele saiu da cadeia, o cara sai quebrado, começou a crescer.

[01:47:23]

Convidados todos os matadores, o pé de pato igual o Heleno Souza falou assim igual Chico Pé de Pato entendeu que era lá da zona leste, todo matador. O que acontece? Ele começa matando ladrão, matando vagabundo. Aí ele começa a perder a mão da coisa. Aí por exemplo, ele falou eu tenho um desafeto, aí eu chego nele e falou assim O Chico, aquele fulano é ladrão, mano.

[01:47:46]

Você falou isso aí.

[01:47:47]

Aí o cara ia lá e o cara era trabalhador só porque tinha um desafeto lá, que é o chutou o cachorro do cara, ele já entendeu. Aí o cara começou a perder a mão. Aí é onde os caras se perde e acabam sendo assassinado, porque isso é o fim de todos os criminosos.

[01:48:02]

Hoje também tá uma aula de história. Aquele cara que era para falar de polícia, tentando falar olha história, Chico Pé de pato, o Chico Pé de pato. Para quem não sabe, ele era muito respeitado, muito. Só que gostava muito de boteco, né?

[01:48:14]

A vida dele era.

[01:48:15]

Gostava muito de boteco e numa dança de boteco que ele fez, todo mundo tomando umas lá no.

[01:48:20]

Itaim.

[01:48:21]

Tomando umas querosene, ele discutiu com o cara. Só que esse cara era o que? Polícia? E como ele era um cara que não podia perder nunca, especialmente no bairro dele, para mostrar que ele era o cara, ele foi e baleou um policial. Pronto, Aí assinou.

[01:48:34]

A sentença.

[01:48:35]

Aí foi, aí foi, foi o fim.

[01:48:38]

Você tá ligado, né, que eu cheguei a convidar o Pedrinho Matador para vir aqui e troquei ideia com ele no WhatsApp. E você sabia dessa?

[01:48:45]

Não sabia não.

[01:48:45]

Foi antes de ele morrer, logo quando ele começou, aí nos podcast a galera falou Meu, chama o Pedrinho, chama Pedrinho, chama um polícia. Já aconteceu. Então eu ia chamar um polícia e o Pedrinho. Aí eu mandei mano, no canal dele tinha um WhatsApp dele no canal dele, tava lá o WhatsApp. Aí eu mandei para ver e falei será que é ele que eu mandei, né? Falei eu também tenho um podcast policial aqui. Queria convidar você para ver junto com o policial aqui, né? Você topa? Nossa, esse cara mandou um áudio malandro e nossa, mano, é assustador. Ele fala Não, não pode combinar isso daí, pode combinar isso daí você ficou com o cu na mão. E eu troquei de celular. Deixa eu ver. Pera aí, deixa eu ver se eu tenho um áudio aqui pelo celular. Já ficou bom, né irmão? Eu juro por Deus.

[01:49:37]

E outro também que ficou bem famoso, né?

[01:49:43]

Não tem mais. Eu troquei de celular, mas ele mandou. Pode ver isso. Aí sim a gente vê esse negócio aí e vamos fazer assim. Só me fala aí você fizer alguma pergunta com você, irmão. Ele falou assim é só você falar o dia e a hora, Ele vai te fazer uma pergunta Não gosto, vai ser mais irmão. Aí eu falei mandei pra você, vai demorar, irmão, eu vou ver que um dia te falo, mas nunca mais eu falei mano, imagina esse cara aqui, mano. Fala aí Pedrinho, tudo bem? Quem mandou você falar Tudo bem pra mim? Eu não gostei, eu não gostei, não gostei. Vou arrancar seu coração. Você tá ligado que ele comeu o coração do pai dele, né? Não foi isso daí.

[01:50:26]

Dessa história.

[01:50:27]

Né? Foi. Ele comeu, mano. Ele matou o pai dele que comeu um teco do coração do pai dele. Mano.

[01:50:32]

Ele também matou muita gente na cadeia, né? Foi na cadeia, Falou que ele.

[01:50:36]

Era forte.

[01:50:37]

De ficar preso com ele. Ele tinha É que eu te falo, né? A mente criminosa e.

[01:50:41]

O pessoal tá pedindo muito.

[01:50:42]

Mas jamais psicopata, né?

[01:50:43]

O pessoal tá pedindo muito para comentar sobre aquele episódio que teve na Alesp rapidinho, né? Só pro pessoal.

[01:50:48]

Comentar.

[01:50:48]

Então o pessoal eu achei aquilo ali foi provado lá, encontraram lá maquiagem de sangue que os canalha, o safado desses pessoal de esquerda aí foram lá querer prejudicar os policiais, falar que foi que apanharam? Apanharam porque foram encarar os polícia encarou polícia vai apanhar mesmo, velho. Não pensa que o polícia vai? Você vai tacar pau chumbo nos polícia. Lá é Espinho, não. Polícia vai receber Rosa não, tem que receber paulada mesmo, entendeu? Pessoal, esses vândalos de esquerda, bando de safado, vagabundo, maconheiro apanharam pouco ainda teve dois policiais lá que ficaram machucados lá na ALESP, entendeu isso daí, aí ficou lá parecendo foto de uns vagabundo maconheiro lá com maquiagem. Acharam maquiagem lá, simulando falso sangue. Falso, entendeu? Um bando de lixo, um bando de imundo, entendeu? Um bando de safado, maconheiro. É isso aí que eu tenho pra dizer E achou ruim. Vem me pegar, vai se fuder!

[01:51:49]

Aí, cara, olha o.

[01:51:50]

Que tornou a Alesp, né?

[01:51:51]

Porra, cara, No.

[01:51:52]

Dia, na mesma semana que um deputado foi condenado por importunação sexual trabalhando, o cara tá no parlamento. Ele não tem a menor noção que ele é deputado. Vai lá importunar a deputada, tem a menor noção. Ai o outro.

[01:52:07]

Bando de desocupados lá pra causar.

[01:52:11]

Aparecia aquele estado de futebol que o time foi rebaixado.

[01:52:15]

Igualzinho a galera do Santos.

[01:52:16]

Onde é que o time foi rebaixado?

[01:52:18]

Aqueles idiota idiota né meu, Porque se o time for rebaixado velho é simples, vai embora.

[01:52:25]

Botar as.

[01:52:25]

Costas e vai embora, cara.

[01:52:27]

Não consegue, não.

[01:52:28]

É um bando de idiota, um bando de imbecil, cara para quem vai, vai botar fogo no carro, botar fogo em ônibus, vai queimar ônibus amanhã. O filho da puta tá reclamando que não tem onde trabalhar, porra! Um caralho meu!

[01:52:41]

O que nós aprendemos com tudo isso? Que a democracia é a forma de governar mais bonita que existe aonde as pessoas, qualquer pessoa pode participar, seja ele um homem branco, um homem negro, seja um homem, seja uma mulher. Porém é a mais difícil de você operar. É a democracia, porque cada um acha que pode fazer o que quer. Cara, pode que eu vou levar um sangue falso. Aí eu vou tacar um tijolo na cabeça do policial durante uma sessão no Parlamento. Absurdo agora. Só que tem um detalhe agora vamos ver se vai ter cadeia.

[01:53:10]

Para essas pessoas. Vai, vai, vai, não vai. Mas tem que ter.

[01:53:13]

Sabe por quê? Porque agrediu o policial a não sei o quê? Ah, velho, tem que meter na cadeia. Cadê? Cadê o pessoal do STF agora para ir lá cobrar deles? Cadê? Vamos ver se vai cobrar. Vamos ver se tem o mesmo peso e a mesma medida. Vamos ver agora.

[01:53:28]

Num pais justo, solidário, tem que ter o mesmo.

[01:53:30]

E outra se bate Chico, tem que bater em.

[01:53:33]

Qualquer pessoa, seja ele uma pessoa do povo, seja ele um deputado, seja ele um ministro. Não importa cometer o crime, há o peso da justiça, da justiça, peso da justiça.

[01:53:44]

Coração. O abraço, irmão Corazza tá na live aí. Boa noite irmãos, Fraternal abraço. Abraço, irmão. Saudade de você, mano Zé.

[01:53:54]

Espetacular, cara. Gente boa demais.

[01:53:57]

Um abraço pro coração.

[01:53:58]

Nós tivemos.

[01:53:59]

Nós fizemos.

[01:54:00]

Nós temos um Eu. Elyseu Nós estamos apresentando também um programa que chama e conversa com Veterano Papo de Veterano, Papo de Veterano e iniciamos com Corazza. É o Sargento, é Ivan, Boa, boa. Ivan, que trabalhou, é.

[01:54:15]

Uma pessoa muito inteligente, advogado também.

[01:54:17]

Advogado.

[01:54:18]

Ele é um especialista em direito militar. Você estava falando sobre ele.

[01:54:23]

Canta bem.

[01:54:24]

Mas é.

[01:54:24]

Cantor também. Canta pra caralho.

[01:54:26]

E um abraço pro nosso grande irmão Corazza.

[01:54:28]

Abraço, irmão. Logo, logo quero você aqui de novo, irmão. Olha.

[01:54:32]

Olha a importância de estudar que você tava perguntando. Ele falou Pô, mas fala uma história sua como policial hoje. No caso o Castro e eu. Nós somos policiais aposentados, porém continuamos na ativa para defender direitos e defender as injustiças.

[01:54:52]

Não só isso também, e que sempre falo o policial nunca se aposenta, Nós estamos aqui. Se você tivesse, eu tenho. Eu não tenho dúvida disso. Se você tiver chegando na sua casa e um vizinho seu está sendo importunado ou está sendo assaltado, você tiver chance, você vai agir. Nós somos assim, cara.

[01:55:07]

Nós continuamos na.

[01:55:08]

Ativa. A justiça Exatamente.

[01:55:10]

E olha o que aconteceu. Só que chega 01h00 que nem tudo se resolve com arma e.

[01:55:15]

Isso é verdade.

[01:55:16]

E eu rapidamente observei isso. Eu falei se eu não estudar, vai ter coisas que eu não vou poder ajudar. E o que aconteceu? Olha como tem injustiça no mundo policial. Hoje muitos policiais passam por uma crise também financeira. Muitos por muitos. Muitos policiais trabalham, fazem bico, mas não consegue. Por que isso acontece? Porque não tem. Nós ficamos teve uma época, nós ficamos quatro ou cinco anos sem aumento. Lembra disso? Nós não tínhamos aumento, mas você chegava num dia dá um litro de leite, 2 R$, passava três mês, dois e 20, passava um ano e meio, dois, 50.

[01:55:51]

Só que você com o.

[01:55:52]

Mesmo salário.

[01:55:53]

Você com o mesmo salário e consumindo as mesmas. Eu falei só do leite, só que quando sobe o leite vai subir o queijo também, né? Sobre o leite, sobre o queijo. Era uma era. Era uma reação em cadeia. Subiu o.

[01:56:04]

Combustível, sobe.

[01:56:05]

Tudo, o combustível sobe tudo. É o nosso salário. Aí você não conseguia pagar as contas. O que você pagava em 2000? Com 2.000 R$? Você já não pagava em 2003.

[01:56:16]

Aí você precisava ir. Você ia precisar de 2800, quase três, 3000.

[01:56:20]

E você tinha que se matar. Onde? No bico, No bico. E o polícia Nessa aí muita gente se perdeu fazendo o tal do consignado e isso é o terror dos policiais.

[01:56:29]

Encerrou.

[01:56:29]

O consignado. E aí, o que aconteceu? O policial passou uma situação tão precária, precisando fazer bico e a mãe do policial teve que ajudá lo. Falou Eu vou te ajudar comprando uma motinho. Só que a mãe ajudando na tal, comprou logo uma motinha 125 para o filho. Honda comprou logo a alça de caixão para o filho dela, Alça de caixão. Só faltou comprar uma série de galo. A lembrança de galo.

[01:56:58]

Era da.

[01:56:59]

Hora mandar.

[01:57:00]

Um abraço aqui pro meu amigo Mohammed Cadre. Mohammed é nosso parceiro lá. Nosso amigo tá assistindo a gente lá em São Carlos, na casa dos parentes dele lá. Um abraço, meu irmão, Tamo junto. Abraço.

[01:57:11]

Então, olha o que aconteceu Aí ele começou. Começou a reestruturar a vida dele com essa motinha fazendo bico e tal. Aí um dia, o que aconteceu? Zenaide Ele na moto dele, sempre vindo com a motinho, já vem o vilão vilão pilotando outro vilão tal atrás, né? Só que o vilão que estava atrás já abordou ele com arma na mão. Então também tem isso, você tem que reagir, mas às vezes o cara já tá ali o. Na reta dele. Na reta melhorou. Na reta dele. E é o que aconteceu. Ele encostou. E aí, quando ele desceu. Quando ele desceu da moto, o cara montou. Aí ele foi a polícia, ele sacou a arma dele e falou polícia. O cara fez tiro. Só que o cara sentou o dedo Só quando o cara tirou a munição, picotou, picotou a munição. Você sabe que a polícia não.

[01:58:12]

Sentou o dedo.

[01:58:13]

Ele deu apenas nove disparos. Nove disparos.

[01:58:18]

Eu teria feito a mesma.

[01:58:20]

Coisa.

[01:58:21]

O cara saiu, o cara saiu rasgando e o cara torceu o cabo. E o parceirão dele, o parceirão dele, vazou, vazou, já deixou ele lá e ele achou até que tinha errado. Só que o cara passou um km na frente, caiu. Ele acertou os nove tiros. Em que região? Nas costa.

[01:58:41]

Cara vazando.

[01:58:42]

Né? Mas o cara atirou nele.

[01:58:44]

Então o cara atirou nele aí.

[01:58:47]

Aí eu não entendo que o cara fala a atirou nas costas, mas o cara não tinha como falar. Tem que falar pro cara ouvir aí de vez que eu vou tirar de você, porra!

[01:58:55]

Resumindo, resumindo o cara foi para o Tribunal do Júri. O cara foi assaltado, só não perdeu a vida porque a munição do bandido era uma munição, a munição velha. Isso foi provada por um laudo, tudo que a munição picotou e mesmo assim a justiça queria que ele fosse pra cadeia. Promotor falou Não, mas houve um excesso aqui. Então a nossa escola do juri estudamos isso dias para uma tese que nós conseguimos defender esse policial. O policial, coitado, não tinha onde cair morto, não tinha onde cair morto. Meu cantinho não quer ir morto e uma defesa dessa hoje é um absurdo. Então nós fomos lá, caríssimos, com a nossa escola. Que é brilhantemente comandada pelo Dr. Romualdo, que é um dos maiores jurista e estudiosos que nós temos no país e um dos maiores especialistas que eu conheço no Tribunal do Júri. Falou paraíso. Nós vamos ajudar esse policial que está com um coração gigante. E nessa brincadeira eu fiquei 12 dias isolado, só estudando, isolado, isolado, sem conversar, sozinho, não só estudando.

[02:00:05]

É um processo ali que eu. Sabe quando você dorme em cima? Acorda! Era você se entregou.

[02:00:11]

De corpo e alma.

[02:00:12]

Acordava processo, comia tal. Parar processo. Dormir, levantar processo durante 12 dias sem receber 0,01 €. Porque era uma questão de honra também de absorver esse cara. Então, no tribunal foi uma guerra, cara, você não acredita porque o promotor vai com ele, começa a colocar as coisas de uma forma que as pessoas ficam ai, Mas será que precisava de tudo isso? Quando você escuta a fala do promotor.

[02:00:38]

Você, Clayton, era um homem bom. No Natal de 2002, ele deu uma boneca para sua sobrinha. Olha aqui Cleiton, Creio que em 2002. 15 anos depois.

[02:00:49]

O que aconteceu? Nós mostramos para para os jurados a munição. Olha aqui, ó ele. A primeira coisa que ele fez foi dar um tiro aí. Não existe isso que o promotor está falando. Quando você está em perigo, isso só pode falar quem passou pelo perigo.

[02:01:05]

Exatamente.

[02:01:06]

Quem passou pelo perigo cria um túnel. Você só vê aquilo na sua frente. Ele atirou para se defender. Como a arma dele falhou. O que ele fez? Ele já virou de costas, torceu o cabo e saiu. Só que daí o policial já tinha começado a atirar. Já tinha começado o tiroteio. Ele sacou a dele, atirou, o policial sacou dele e atirou também. O policial saiu de casa.

[02:01:28]

Foi trocado. Não dói.

[02:01:29]

O policial saiu de casa. A intenção do policial era apenas trabalhar.

[02:01:33]

Não queria, não saiu de casa. Hoje eu vou matar um cara.

[02:01:36]

Ele é o vilão em concurso com outro vilão. Já saiu na intenção de roubar e matar, matar e matar. Aí quando você fala isso, vou fazer assim ó. O cara falou.

[02:01:47]

Que travou as câmeras, aí.

[02:01:48]

Só fecha e abre de novo.

[02:01:55]

Então foi um julgamento difícil e acredite, foi ali o ganhamos ali por um voto. Você acredita? Você não sabe, Chuta quando o filho policial tinha cinco.

[02:02:10]

5Q5 filhos.

[02:02:11]

Puta que pariu.

[02:02:13]

Cinco filhos, A mulher dele lá chorando o julgamento inteiro, cara, a mulher do cara chorando o julgamento inteiro.

[02:02:20]

Se você não acreditava.

[02:02:21]

Que estava acontecendo com ela. E nós falamos. O cara tem cinco filhos. Vocês quer mandar um cara com seu filho para a cadeia porque ele saiu para trabalhar. Vem dois bandidos, assalta o cara, atira no cara, ele se defendeu e vocês vão mandar esse cara pra cadeia.

[02:02:36]

É um absurdo, né cara?

[02:02:38]

Então, Tribunal do Júri é um negócio que hoje, graças a Deus, nós temos bastante policiais. Nós temos na nossa escola do júri bastante gente importante. Um abraço do Dr. Mário Lino, que mandou uma mensagem.

[02:02:51]

Um abraço, Dr. Molina, gente boa, um abraço.

[02:02:54]

Do Dr. Merlino que mandou uma mensagem para hoje. Muito bacana. Temos o Campanile, temos muita gente trabalhando para ajudar a família policial. Então essa foi uma ocorrência que me marcou, porque mesmo você estando às vezes tudo certo, você ainda tem que provar que está certo, entendeu?

[02:03:10]

Tá falando que tá travado ainda?

[02:03:55]

Voltou, voltou bem na hora que o Danilo foi cagar.

[02:04:03]

Ai cara, voltou.

[02:04:05]

Já voltou outro, voltou voltou. Aí pessoal, vou aproveitar que o Danilo foi cagar e mandar os abraço aqui. O Rafael Martins de Guarulhos pediu pra mandar um abraço. Tamo junto aí. Ai cara, o que aconteceu? Caiu o áudio Sargento Pires e o filho dele, Gabriel Capela. Um abraço, Pires Uma continência pro senhor aí, Tamo junto. O Guilherme Abrantes de Ouro, Oeste de São Paulo. Um abraço aí, minha amiga Jéssica Galdino. Jéssica. O cabeça fria para resolver os problemas. Minha querida, tava com problema aí falou castrando os problemas. Cabeça fria resolve.

[02:04:41]

500 pessoas mano. Carai! Mas vamos lá irmão. Conta pra nós aí como é que você foi parar na roça depois disso? Daí, depois.

[02:04:48]

De tudo, depois de toda essa aula, né? Depois de toda essa aula, você.

[02:04:52]

Continua no zero um.

[02:04:54]

Continue no zero um. Foi um grande aprendizado. Aprendi muito lá com os nobres policiais do 13.º, que cada dia era uma escola. Quando você está no nove zero, cada dia é uma escola, é uma escola, cada dia é uma escola. Só que eu também busquei estudar, fui a cabo rapidamente. Eu fui a cabo muito cedo, né? Eu com três anos de polícia, já consegui passar na prova de cabo que era difícil. Eu estudava muito, eu estudei muito, nós fizemos um grupo de estudos lá. Na época não tinha tanto suporte como hoje. Então eu sou bom de matemática, sabor de português. Eu era ruim em tudo, não era? Eu era ruim.

[02:05:30]

Tudo era na média ruim.

[02:05:31]

Tudo ruim, tudo. Só que eu.

[02:05:33]

Tive sorte de pegar lá o Neto, o Melquíades, os caras. Era bom pra caramba de português e matemática. O cara começaram a me ensinar. Eles me ensinaram com tanta veemência, com tanto carinho ali, cara, que eu acabei ficando muito bom naquilo. Tanto é que eu passei primeiro que eles. Você acredita, cara, eu acredito. Mas por que eles tinham o conhecimento? Eu tinha a vontade, a vontade é muito importante. Então quando você tem um objetivo, tem uma coisa que chama foco.

[02:06:00]

Vai naquele foco ali.

[02:06:02]

Foco e constância. Então eu era um tarado para estudar. Então eu e a prova de cabo extremamente difícil. E eu tinha uma desvantagem, porque nessa época, não sei se você lembra o antigo, ele tinha precedência sobre o mais moderno. Se as notas, a nota ficasse empatada, lembra.

[02:06:20]

A antiguidade.

[02:06:21]

A antiguidade, então o caso 86 milhão, eu era 90 milhão. Nós dois tiramos exatamente a mesma nota e é o Castro. Então eu tinha que brigar contra tudo. Então eu fui para uma prova sabendo que eu tinha que tirar uma nota muito alta. E aí eu consegui passar na prova de cabo. Só que para minha sorte, assim que acabou eu ficava acho que seis meses só já abriu a prova para a gente. Não tinha o quê naquela época. Hoje você interstício, hoje tem artista. Você tem um tempo para pagar, como um soldado, como cabo. Naquela época não tinha. E aí eu já emendei para essa gente. Como eu tinha estudado tanto para cabo, praticamente eu.

[02:06:57]

Nem sargento foi. Não, não foi mal, né, meu.

[02:07:00]

Fui no embalo e tirei.

[02:07:01]

Uma nota muito boa também. Aí aí eu comecei a melhorar. Comecei a tirar nota sempre com o apoio de colegas. Quem me ensinou a passar na prova de cabo foi o soldado que trabalhava ao meu lado, que era bom em português. Foi o cabo que trabalhava ao meu lado que era bom em matemática na época. O meu kids.

[02:07:15]

Aí, como sargento já pode escolher, né mano?

[02:07:19]

Não, não, não.

[02:07:20]

Mas nesses três anos de zero um, teve alguma ocorrência marcante para você?

[02:07:25]

Ah, teve a Polícia Militar. Ela dá oportunidade de você e, como eu falei, é uma escola de vida. E uma das coisas mais marcantes para mim foi quando um dia nós saímos para trabalhar em quatro e voltamos só em dois. Então isso é muito marcante.

[02:07:41]

Logo no começo da carreira.

[02:07:42]

Bem no Muito Recruta e eu tive muito apoio dos policiais mais antigos, porque é uma coisa que marca muito. Você marca muito você. Você é um divisor de águas, né? Exatamente. É um divisor de águas, é um divisor de águas quando isso acontece. Então isso me marcou demais. Só que isso também me fortaleceu a entender o que é o crime. Que o crime. Ah, o crime. Quando ele atinge o policial, ele atinge a sociedade como um todo. Se ele faz isso com uma equipe de policiais, imagina o que faz com a sociedade, com a sociedade. Então tem direito a isso também. E quando eu comecei a resgatar na minha cabeça aquela imagem do rouba banco, eu falei É esse lugar que eu estou hoje. Já não está ficando pequeno para mim. Eu quero aprender mais.

[02:08:30]

Quero.

[02:08:31]

Quero evoluir mais. Quero ficar mais. Eu quero. Quero ser sargento. Quero evoluir. E eu sempre tenho a consciência quando. Hoje o ministro. Muita, muita aula. Amanhã vou ministrar aula. E eu sempre falo para meus alunos. Eu falo tem a responsabilidade quando você alcançar o objetivo, porque hoje eu sei que eu formo pessoas que são advogados, promotores e futuramente, juízes. Eu falei tenham a responsabilidade e eu mostro para eles o que é um juiz bom e que é um juiz horrível.

[02:08:59]

Eu mostro bastante, né?

[02:09:00]

Eu mostro para eles, mas é isso que falta. Você tem que mostrar. Um juiz correto age dessa forma. Um juiz. E tem como você falou, em qualquer profissão. Não espere pessoal que vai melhorar. Quem tem que melhorar é a humanidade. É exatamente a humanidade que tem que melhorar. Então aí eu fui para a escola de sargento e aí aconteceu de novo. Você vê que a rota estava sempre me cercando. Estou lá na escola, um belo de um dia. Nós estamos lá tomando café. Chega uma viatura da Rota, mesmo sendo já ali um monte de. Não era uma escola de soldado ali, todo mundo ali era cabo, pô. Então já tinha bastante gente antiga ali. Quando a rota chegava, era a mesma sensação. Rota, porque naquela época os pelotões de rota era reduzido. Não tinha. Hoje, se hoje você vê na rota tanque 500, viatura lá para trabalhar, 200 viaturas, naquela época o pelotão de rota tinha o quê? Meia dúzia de viaturas, meia dúzia de viaturas.

[02:09:55]

Então você ter uma rota, você não via toda hora.

[02:09:58]

Não era, não era.

[02:09:58]

Não era toda hora você podia.

[02:10:00]

Ver uma, Era meia dúzia. Você lembra dessa época? Era muito.

[02:10:03]

Pertinho. Não pode encostar em.

[02:10:05]

Casa, Aqui pertinho, Aqui não.

[02:10:06]

Aí vem aqui mais pra frente.

[02:10:10]

Você toma todo o espaço.

[02:10:11]

Eu vou comprar, vou comprar um desse aqui. E então? Mas pera aí, Antes você pode contar com quatro e votar em dois. Como é que foi essa ocorrência e o.

[02:10:21]

Que aconteceu nessa ocorrência? Houve um momento em que nós nos separamos.

[02:10:25]

Mas foi o que mais em quatro. E o que.

[02:10:28]

Era, Tinha uma chamava carro do carro de apoio. Você lembra disso? Viatura de apoio e tinha quatro e chamava carro de apoio e nós separamos da equipe. Nós se separamos e eles durante uma abordagem durante uma abordagem, o indivíduo matou dois indivíduos mataram esses dois policiais.

[02:10:48]

No meio da abordagem.

[02:10:49]

Nada durante a abordagem. Mesmo a polícia não foi.

[02:10:53]

Tipo nem assalto. Troca de tiros não.

[02:10:55]

Mas os caras um cara perigosíssimo, um cara perigosíssimo aqui. Então quem aqui não acredita que o cara não atira na polícia? Então, hoje eu vejo essas coisas, não dou nem atenção. Por tudo que eu passei eu não dou nem atenção, porque eu vi isso muito na minha carreira, eu já vi na minha carreira. O caso vai lembrar dessa história. Quando você atinge um nível profissional de polícia, você desconfia de tudo, especialmente se a mulher estiver numa cadeira de rodas. Se estiver grávida, aí você tem que desconfiar mais ainda. Se você começou a abordagem, ela nunca retrocede. É uma mulher grávida lá os cara deu aquela ou não uma mulher grávida, ela sentada em cima de uma pistola espada. Tá vendo? 21 Você foi na sua área? Essa e essa. Então você pode contar melhor do que eu. Isso aconteceu? Não aconteceu.

[02:11:40]

A mulher grávida matou ele e o cara era excelente policial.

[02:11:44]

Mas naquele momento ele viu.

[02:11:46]

Aquilo.

[02:11:47]

E aconteceu. Então isso daí Snyder fez, eu falei eu quero aprender. E onde está a escola disso? Onde que é essa escola para você melhorar na polícia? E aí a viatura de rota chegou, Parou a escola como sempre, veio um capitão, comandante de companhia. E o que ele fez? Cara, passou o dia inteiro na escola.

[02:12:06]

Passou onde?

[02:12:07]

Na escola o capitão fazendo que na sala de aula ele entrava. Você vê a diferença de cabeça de comando? Nós tivemos comandos excepcionais e hoje faz falta. Esses caras fazem falta porque o cara ele bota a carcaça dele para trabalhar, ele põe o corpo dele em campo, entendeu? Ele falou eu vou aonde? Eu vou no ninho, vamos lá. E aí ele começava a contar o que era ser um policial de rota. Das dificuldades. Ele não chegou lá, só vem de novo, só vem aqui. Que bonito meu uniforme. Vai todo mundo bater palma para você. Ele já começava vendendo a dificuldade, entendeu? Falava até um peso para quem quiser trabalhar aqui. Era arrebentar. Quando quando ele estava, falava cinco minutos já não tá querendo mais.

[02:12:58]

Já era cinco minutos.

[02:13:00]

Só que no final ele falava Só que é o seguinte quem vier para cá vai trabalhar na Universidade da Polícia. Isso eu garanto. Isso eu garanto que você vai ter um. Mas eu já sabia disso, que eu já tinha visto aquela cena.

[02:13:12]

Já tava, já.

[02:13:12]

Tinha visto aquela.

[02:13:13]

Cena na cabeça.

[02:13:14]

E como é que funcionava a escola de sargento? Eu era eu e o Madri, que hoje é major. Um abraço pro Madri. Nós eram os últimos porque só sentava na frente. É mundo militar quem sentava na frente das cadeiras, os mais antigos, o mais antigo e eu mandei os mais recrutas. Assim tava.

[02:13:30]

Nem o capitão.

[02:13:32]

Tava nem vendo lá no final. Ali o.

[02:13:35]

Mais antigo era.

[02:13:36]

Só o mais antigo, em uma época que o antigo. Vem um capitão vai levantar a mão, Coitado! Se eu levantasse a mão lá atrás, primeiro que o coitado. Então é, tem que ser assim. É muito militar para você fazer alguma coisa, para você operar primeiro tem que aprender. E ele sempre falavam isso vai esperar, vai chegar o seu momento. E é verdade. Saber esperar. Então a formação de escola olha a importância. Então eu Madri ficava ali, quietinho, meu, e os antigos lá, levantando a mão, trocando ideia com o capitão. Falei cara, não vou levantar a mão não, falei os antigos tá falando, Vou falar o quê? Cara, não.

[02:14:11]

Tem o que falar.

[02:14:12]

Tinha um cara ali na minha escola, um sargento, que ele já tinha toda essa bagagem. Era sargento antigo, cabo antigo, cabo velho, velho, cabo velho, cabeça branca. Já não era recruta ali no meio. Eu tinha quantos anos ali? Meus 20 e poucos anos. Tinha 23 anos que eu tinha naquela época, 23, 24 anos. E o cara já vem na polícia, tipo com 15, 16 anos por 20 anos. Cara, foi pra escola, sargento com 20 anos de polícia.

[02:14:36]

Cara, bagagem a bagagem.

[02:14:38]

Não só dele falar Capitão, você já. Você já percebia que ele.

[02:14:42]

Tinha bagagem e.

[02:14:42]

Já tinha bagagem, entendeu? Só pelas ideias ali. Aí o Capitão você trabalha onde é o cara falando com orgulho, levantou, Sabe, primeiro que muitos, cara levantava a mão e tal. Quando ele foi falar ele levantou mano. O cara levantou e falou eu trabalhei no tático tal, em tal lugar e tal, só que eu nunca tive a oportunidade de trabalhar na rota. Capitão, eu gostaria de ir para a Rota, quero encerrar minha carreira na. Ela falou. Ali começou a falar das histórias dele. Eu participei disso cara a cara, Tinha medalha no peito. Eu não tinha nem medalha. Ela levantou ali com aquelas medalhas láureas.

[02:15:14]

Já falou.

[02:15:15]

Nossa!

[02:15:16]

Aí quando eu vi tudo aquilo, eu falei Meu, não dá para mim não.

[02:15:20]

Deixa eu ficar quietinho aqui, quietinho.

[02:15:21]

Não dá para mim, não.

[02:15:22]

Mas Snyder lembra de quando Deus prepara? Você lembra disso que eu te falei lá atrás? Então, a minha vida sempre também foi acobertada com o toque de Deus.

[02:15:31]

Exatamente.

[02:15:32]

Fiquei quieto.

[02:15:33]

Importante.

[02:15:33]

Não falei nada. Lembra até o nome do sargento. Que contava para você ver como marcou, né? E aí ele contando todas essas histórias dele lá, eu me senti desse tamanho assim. Sargento Wanderley. Não era o meu tempo, não é o meu tempo. Esse Vanderlei está na minha frente. Como é que é? Ele é o capitão lá não vai ser poucas vagas. Não sei o que eu falei. Como é que eu vou? É esse cara aí que já fez tudo isso. Eu falei embora eu tinha aprendido muito lá no 13.º, tive uma trajetória bem operacional, muito operacional. Esqueci até de contar como que resolvemos. Uma coisa. Você falou de como resolver um crime. Não deu. Não deu tempo. Nós já avançamos para a rota, mas se der tempo eu retorno. E eu falei vou ficar quieto. Fiquei quieto. Vanderlei lá, todo contente. Aí o capitão pegou lá o nome dele. Qual o seu nome? Aí ele anotou num lugar, lá falou o pessoal, muito obrigado.

[02:16:27]

Só que daí aconteceu que ele saiu, deu intervalo. Deu um intervalo, acho que era para o almoço, se não me engano, foi para o almoço. Aí deu um intervalo do almoço, o café da tarde, não lembro o almoço, o café da tarde que eu lembro que de manhã ele chegou lá e nós estávamos tomando café lá naquele cantinho que era o refeitório. E aí que como é que vamos fazer? Nós saímos em fila, cara, era tudo organizado.

[02:16:48]

Organizado e tal.

[02:16:50]

E nós fomos saindo lá e todo mundo falando que derrota o caramba aí, caramba!

[02:16:55]

Caramba, Vanderlei, a rota, mano, Já.

[02:16:59]

Já comemorando eu viro assim, cara, tá uns caras assim o.

[02:17:04]

O tempo do Capitão Velho.

[02:17:06]

Assim, colada na parede. É como se eu virasse aqui esse corredor. Os caras assim.

[02:17:12]

Mexia, não se mexia nem se mexia.

[02:17:14]

Estilo Araújo, a.

[02:17:15]

Equipe de segurança da marca não conhece o Baianão. A equipe do capitão.

[02:17:20]

Só pré histórico. São os cara pré histórico. Velho não veio, veio. Se você olhar pros caras, os caras.

[02:17:28]

Magalhães, meu.

[02:17:30]

Os cara veio tudo. Venham! E o.

[02:17:34]

Você.

[02:17:36]

Era sim um.

[02:17:37]

Balançar de cabeça.

[02:17:38]

Rápido.

[02:17:40]

E no meio Capitão meu, eu passando durinho. Porque a postura eu já vi olhar para a postura desses caras. Tinha uma postura assim, uma impunha respeito.

[02:17:51]

E os cara é assim até hoje, porque o Araújo veio aqui na minha casa e ele ficou ali fora.

[02:17:56]

Não impunha respeito por ele.

[02:18:00]

Falou pra trazer. Ele fez assim eu te juro, no corredor ele assim o prazer ele vem pra mim.

[02:18:07]

Um abraço para.

[02:18:11]

Os caras tudo com.

[02:18:11]

Uma postura, com aquela postura. E aí, o que aconteceu? Todo mundo passando e eu estava entre os últimos, porque o Madri era sempre o último para tudo. Já ouviu falar que os últimos serão os primeiros? Opa, cara, foi desse jeito que eu tô contando. A hora que eu passei na frente do capitão ele falou Sargento, ele já me chamou de sargento. Eu era uma cabo, era um cabo.

[02:18:31]

Antigamente era aluno, sargento. Hoje em dia, né, Hoje em dia não.

[02:18:35]

Mas já a rota era impressionante. Cara, tudo que esse cara operava era diferente, cara. Nunca ninguém tinha me chamado de sargento.

[02:18:42]

Aluno leva o aluno os subs, lá vem.

[02:18:46]

Os primeiros sargentos. Na escola era o rei meu nós era caba todo cabo não era todo cabo, todo mundo.

[02:18:51]

Cabo, os caras lá.

[02:18:52]

Primeiro sargento de sub que cuidava da escola. Pô, sapato, meu aluno aqui vocês são alunos, sei o que é. Quero saber. Vocês são polícia do portão para fora. Aqui dentro é aluno.

[02:19:02]

Aluno.

[02:19:03]

Aluno mais o.

[02:19:03]

Cão é mais do cão. E aí ele falou Sargento, eu falei está chamando alguém, né? Tipo uma coisa inocente, eu quero.

[02:19:12]

Eu comigo.

[02:19:13]

Falando comigo Seu capitão, Senhor capitão, falo com você, sargento. Não pode ficar a vontade falei Cara, mas eu estava tremendo. Cara, 20 e poucos anos, Aqueles puliça.

[02:19:25]

Aquela coroa assim, o bravo pra caralho. Eu vi a hora de.

[02:19:28]

Saber o que ele queria passar para fora, toda aquela coisa que o senhor fala Eu quero.

[02:19:32]

Saber o que eu.

[02:19:33]

Fiz que eu.

[02:19:33]

Criava pra fora. Então hoje as pessoas contando história, o policial tem os seus medos dele também, sente medo, treme. Só que a diferença que você aprende a enfrentar esses medos é uma evolução de aprender a enfrentar o seu medo. Isso é na polícia, isso é no mundo civil. Isso é na vida, é para dirigir, aprender a dirigir, enfrentar o medo e na escola encarar uma faculdade que não é fácil, tirar nota. E aí ele falou. Qual é o seu nome? Sargento. Falei Paraíso falou Paraíso. Obrigado. Foi isso. Foi isso, cara? E fui embora tal. Terminei a minha escola. Como sempre tirei aquela nota.

[02:20:21]

Aquela nota toda na hora de escolha. E sabe o que sobrou para mim? Mano? Zona Sul, Fundão, mano?

[02:20:28]

E o que sobrou? Eu tinha duas opção Zona Sul. E de novo parece que esse batalhão me perseguia. E não é o batalhão, é o batalhão dos Highlanders. Lá eu.

[02:20:36]

Falei Pai, eu não vou lá, eu não vou.

[02:20:39]

Ficar, não.

[02:20:40]

Vou passar uma cabeça lá, Nada. Deixa quieto.

[02:20:44]

Cara. Primeiro dia meu na Zona Sul. Primeiro dia. Um policial morreu no primeiro dia de serviço.

[02:20:51]

Puta que pariu!

[02:20:53]

Primeiro dia e todo mundo atrás do bandido. Não sei o que. Tá um negócio do caramba, cara. Primeiro serviço na Zona Sul. Eu falei Meu.

[02:20:59]

Deus do céu, Primeiro dia, o.

[02:21:01]

Primeiro dia.

[02:21:02]

Do.

[02:21:03]

Primeiro dia. Só que daí era o quê? Sargento, Agora você não é mais.

[02:21:06]

Não, soldado, cabo, sargento. Tudo é outro nível. Tudo é sargento. Chama o sargento. Esse negócio chama o sargento. É verdade.

[02:21:14]

Chama o sargento, carai!

[02:21:16]

Só que foi também outra escola. O que eu estava numa área meu que se matava por tudo. Era um negócio assustador. Nessa época.

[02:21:25]

Não existia.

[02:21:26]

Só existia três batalhão.

[02:21:27]

Ela era a zona sul e Zona Leste que o bicho pegava, só tinha.

[02:21:31]

Primeiro 12, 22. Só tinha isso. Não tinha outros batalhão. Hoje tem mais batalhões. Na época só tinha três para pegar o meu para cuidar daquela zona inteira. É que era uma área gigantesca e uma área com os caras matando de tudo, matando até os caras da prefeitura, meu. Tudo se resolvia na bala naquele lugar, cara.

[02:21:50]

Ali, Jardim Ângela também, né?

[02:21:52]

Tudo Zona Sul? Era, era, Era como se fosse um cangaço. Parecia o Velho Oeste. Não, sério.

[02:21:58]

Era o lugar mais perigoso que tinha. Era o detalhe.

[02:22:01]

Era uma época que era muito fácil ter um revólver. Lembra disso? E era uma época assim. Se você fosse pegou você na rua com uma arma raspada que fosse. Porra, cara, fazia lá aquela folhinha amarela. Lá tá o artigo dez não sei do quê, não lembro o número do artigo e mandava você embora, Cara.

[02:22:18]

Lembra disso, cara? Você nunca trombou, Mano Brown Não, não, não, nunca.

[02:22:22]

Nunca, Nunca o conheci pessoalmente. Nunca encontrei.

[02:22:25]

Até hoje.

[02:22:26]

Pessoalmente. Assim, eu nunca, nunca o encontrei. Nunca. Mas ele era um cara bem conhecido nessa região por causa da música. Tudo, né? E outra, era uma época, como eu falei, não tinha internet, então a música era uma forma das pessoas se comunicar, se comunicar e tal. Se você pegar aquela música que ele faz lá, o homem na estrada, lá e tal, você vê que tem muito a ver aqui aquelas histórias.

[02:22:48]

Ele contava a história de vida dele e na música através da música.

[02:22:54]

Você sabe que esse disco do Mano Brown tem uma coisa muito interessante. Esse disco do Mano Brown. Que mesmo naquela época que não tinha internet, você pegava o disco do Mano Brown na frente. Cara, eles estavam sentados numa mesa com revólver, munição calibre 12, algumas coisas dando a entender que era drogas assim, uma capa do disco. Quando você virava a capa desse disco, estava eles todos com livros estudando e embaixo estava escrito assim Escolha o seu caminho.

[02:23:20]

E você vê que o cara já fala.

[02:23:23]

Já entendeu?

[02:23:24]

Já se comunicava com a sociedade.

[02:23:26]

Escolha o seu caminho. Isso é uma realidade, uma realidade.

[02:23:29]

Você pode escolher os caras, mandar aqui.

[02:23:31]

Então isso é uma realidade que até hoje escolha o seu caminho, tem o caminho da facilidade e o caminho de você estudar, batalhar, que é muito difícil e a droga gera dinheiro muito rápido. Por isso que o nosso, o nosso jovem se encanta pelo dinheiro, porque você vender droga, O dinheiro é muito rápido, muito rápido, você recebe aquela grana na hora. E outra, tudo é dinheiro vivo.

[02:23:51]

É dinheiro vivo.

[02:23:52]

Dinheiro vivo é o dinheiro, faz coisas que os outros não conseguem. O cara chega na escola com dinheiro, ele paga um lanche para a menina mais bonita, ele lhe dá um presente.

[02:24:00]

Ele pela.

[02:24:01]

Barriga e exatamente.

[02:24:03]

Já pega pela barriga.

[02:24:04]

Ele anda com o tênis legal, tal. E na escola ele não é o cara que está vendendo droga, ele é o carinha que tá ali, né, meu pai. Então é aquilo que você falou ver o cara na escola, Mas você morreu, aquele cara, Ele era tão legal dentro da escola, fora da escola é o demônio. O demônio fora da escola é um demônio. Então o que aconteceu? Fui trabalhar, foi uma outra escola, Foi importantíssimo esse período que eu passei lá. Mas só que passou três meses, o capitão me chama três meses, comandante. Quando me chamou, falou Você está sendo transferido, Olhe para onde está a rota.

[02:24:32]

Eita, eu não pedi para não pedir pra bota não, Já tava até já tava até meio.

[02:24:39]

Aqui, né?

[02:24:39]

Acostumando ali.

[02:24:40]

Embora seja um lugar muito longe, você acaba. Meu. Esse negócio de polícia é um negócio muito engraçado.

[02:24:45]

Quando você você se acostuma com tudo.

[02:24:47]

Cara, você tava, eu estava no centro, você o policial do centro. Ele tem aquela característica do território. Quando eu fui, passou rapidamente.

[02:24:54]

A característica do local do.

[02:24:55]

Local e era uma questão de sobrevivência também. Já você vai falando uma linguagem.

[02:25:00]

Ou você pega ou você pega.

[02:25:02]

Você vai falando uma linguagem que os cara cola impressionante, você vai se encontrando, ambientando. E aí eu percebi também que ser sargento era diferente, né? E não era uma outra recepção. Então eu acabei gostando da brincadeira ali, de estar ali com aqueles polícias que tinham aquela outra visão e eram uns caras assim também. Cara, toda abordagem para os caras era. Era como se fosse uma abordagem que era, podia ser a última. Eles já tinham essa característica. Assim que eles sabiam que uma abordagem era um momento perigoso. Ali eu tive essa noção e o cara morre mesmo na abordagem e morre. Cara, morre. Nós tivemos, infelizmente, recentemente morreu. Quantos policiais? Três. Numa abordagem, você está falando de abordagem policial, então a abordagem é um momento crítico. Só que infelizmente hoje, por uma questão de falta de formação, se perdeu a importância de ensinar a abordagem e a forma de abordar, não é você seguindo está muito difícil.

[02:26:00]

Você vê abordagem cara, muito técnica né?

[02:26:03]

Existe uma técnica que você mesmo com a técnica, não acontece. Acontece a técnica, ela reduz, ela evita, Ela não evita, ela só reduz, ela não evita. Então perdemos três policiais e só isso. Isso vai acontecer em algum momento de novo. Não se iluda. Isso vai acontecer porque faz parte do que? Do trabalho policial, do trabalho policial. E aí, resumindo, fui para, fui para aí eu me apresentei na Rota, cheguei lá com ofício e tal. Quando eu vi aquele já começou pelo batalhão, né? Eu nunca tinha visto.

[02:26:34]

Um.

[02:26:34]

Batalhão daquele tamanho. A estrutura do batalhão era uma coisa assim muito grande, cara, era uma coisa assim, um castelo, aquele castelo enorme que aquele portão parecia um filme. Parecia aquele filme que abre a porta do castelo e você está chegando ali, caramba! Então, mesmo ali já tinha uns cinco, cinco anos de polícia ainda fiquei encantado com a forma de tudo, cara, a forma de tudo. E aí fui lá e me apresentei. Aí como você começa a andar e tudo, aqueles caras que eu via na rua, ali que eu via na escola, tudo ali dentro, no pátio, cara, os caras te olhava já daquele jeito, cara, você chegava, aquele olhar sério, tudo dos caras era sério, cara, é uma coisa impressionante. Eles levavam o profissionalismo muito.

[02:27:17]

Ao extremo.

[02:27:18]

Ao extremo, ao extremo da seriedade ao extremo da seriedade. Só que tinha uma coisa legal quando eles iam ensinar ali dentro da rota, tinha professores de polícia. Ali eu entendi essa palavra, embora eu também tive excelentes professores de polícia no 13, na zona zero.

[02:27:33]

Um zero um.

[02:27:34]

Mas é que ali era uma unidade especializada para aquilo. Eu comecei a entender a diferença da unidade especializada e a unidade que é operacional, que tem aquela loucura que você já sabe. Anota aí.

[02:27:46]

Não é assim. É o pior não sei o quê.

[02:27:49]

Ocorrência Nem você nem sentou na viatura.

[02:27:51]

Já está com a prancheta na mão anotando Vai pra rua tal.

[02:27:54]

Já tem dez lá esperando você.

[02:27:56]

Não tinha treinamento, não tinha nada.

[02:27:57]

Aí se encerrava que ia tomar um café. Já, já encerrou. Aí já encerrei.

[02:28:01]

Termine nisso.

[02:28:02]

Lembra disso até no início?

[02:28:04]

Termine nisso. Já tá pegando até uma mulher caída na rua. Não sei aonde você.

[02:28:07]

Encerrar ocorrência alguma, pois fico boiando ao término. Nisso aí eu ia tomar um café.

[02:28:13]

Agora não.

[02:28:15]

Era.

[02:28:15]

Bom, então não tinha essa preocupação de treinar. O homem não tinha. E a rota? Ela já te treinava ali, já você botou o pé ali, já começou, tá valendo. Só que eu não sabia, né?

[02:28:25]

Em muitas áreas é como se fosse um. Aquelas empresas que tem aqueles, aquelas esteira que você fica ali, sabe? Trabalhando ali não tem muito, muito. No Japão, O01 é assim, cara, tem áreas aí que o cara entra com 30 ocorrência pendente, 30, 30, Ocorrência cinco.

[02:28:41]

Viaturas para atender cinco.

[02:28:43]

Viatura. Então quer dizer, você já tem seis Ocorrência pendente para cada viatura. É uma escola e é uma escola.

[02:28:50]

Por isso que tem que ser obrigatório, tem que ser obrigatório. Do soldado ao oficial que entrou na polícia, que é dois anos e você trabalhando um nove zero em dois anos. Cara, porque você tem que tem a folga né? Então esses dois anos acaba virando o quê? Você trabalha um dia assim, um dia não na carreira. No quê? Um ano.

[02:29:07]

Um ano.

[02:29:07]

Ou ano? Você tem que trabalhar dois anos ali para você entender o que é a polícia, para você entender o que é uma unidade especializada, é para você aprender, valorizar. Porque o policial do nove zero ele encara o mundo, ele, o parceiro, o.

[02:29:21]

Cara, tudo que era tudo.

[02:29:22]

Cara, 01h00 você está correndo, alguém, 01h00 está fazendo um parto, 01h00 você está atendendo ocorrência no banco clínico geral. Tudo, tudo. E você tem que ter o quê? Uma desenvoltura. E no começo você não tem.

[02:29:33]

Não tem.

[02:29:34]

Por isso que é uma unidade escola, por isso que tem que ser o quê? O cara mais antigo ensinando mais, mais moderno. Por isso que os comandos quando chegam numa unidade eles tem essa facilidade, porque o comando chega. Quem é o melhor motorista vai para o tenente que o tenente que vai comandar o melhor motorista, que é o melhor, o melhor polícia vai para o banco de trás, o tenente que não é assim, que funciona exatamente assim. Então todo oficial ele aprende a trabalhar com cabo soldado, não é nem com o sargento. Ele aprende a trabalhar com cabo soldado. Todo oficial aprende a trabalhar com cabo soldado. Nenhum oficial sai da Academia do Barro Branco. Pronto. Não, nenhum.

[02:30:08]

Ele sabe que a teoria, a prática, ele vai pegar é com cabo soldado.

[02:30:13]

Sempre foi assim e sempre será. Sempre foi assim, sempre será. E nós também saímos da escola de soldado também da mesma forma. Só que aquele monte de teoria a gente chega lá e o antigo falou agora é assim. A diferença da cara de quem sai da Academia do Barro Branco é essa que daí já preparam para ele. Os policiais que tem mais experiência, os policiais que dirige melhor, o policial conhece, melhorar para ele já dá. O cara já vai com uma.

[02:30:41]

Super equipe que você.

[02:30:42]

Falou, já prepara super equipe para o comando, entendeu? E a rota? Arreda isso da área de comando. Então você imagina a equipe desse capitão, né? A bagagem que os caras tinha ali de história era muito grande para os caras chegar ali, sentar no banco do comandante da companhia. Eles. Eles tinham toda uma história de pelotão, uma vivência de participar de várias operação. Então, ali, quando o cara chegava ali para trabalhar, capitão, que era um horário muito melhor, era como se fosse um prêmio também para aqueles caras que passaram a vida inteira defendendo as pessoas numa época difícil, né cara? Numa época, se você vê o que esse pessoal da década de 70, 80 e 90 e enfrentou, eles estão pagando por isso até hoje. Como eu te falei, você faz o justo. O certo correto é a injustiça. Toma no seu lombo, toma no lombo, toma no seu lombo. Esse pessoal da década de 70, 80, 90, os caras não tiveram uma aposentadoria confortável respondendo o processo até hoje.

[02:31:41]

Ontem teve um parceiro.

[02:31:42]

Lá no fórum.

[02:31:43]

O bagulho de 15 anos atrás.

[02:31:44]

E hoje.

[02:31:45]

Não tiveram uma. Aí você não quer cuidar da saúde mental do policial, quer ficar na rodoviária lá, castigar o cara. Então tem que ter um cuidado com essa saúde mental. Então ali eu observava que tinha um que o Snyder, o pessoal tinha aquela preocupação de treinamento, fala o que faz você ser um bom policial? E o treinamento? E o estudo? E lá tinha uma algo novo que era o novo e o trabalho em equipe. Tudo lá era em equipe.

[02:32:13]

Isso é importante cara. O trabalho em equipe ele rende, né? O paraíso, o trabalho em equipe. Ele é onde você sabe. Cada um entra na viatura e tem o seu ou sabe o que vai fazer. É isso que cada um tinha.

[02:32:26]

Uma função, uma.

[02:32:27]

Função. É isso que as muitas vezes falta no zero um, entendeu essa comunicação?

[02:32:31]

Cada um tinha uma função, nenhuma equipe saia sem comando. Toda a equipe era comandada pelo um sargento, um segundo primeiro tenente, coisa que eu nunca tinha visto na minha vida.

[02:32:44]

É zero um. Ele é dos dois soldado e Deus.

[02:32:48]

Seja o que Deus quiser, seja o.

[02:32:49]

Que Deus quiser.

[02:32:50]

E aí tinha aquela coisa de comandante. Você pegava o relatório, estava escrito lá comandante de equipe, comandante de pelotão e levava isso muito a sério. Aí eu comecei a entender que o travessão, a função. Aí eu comecei a entender por que tinha um nome muito forte, por causa da forma operacional e, por incrível que pareça, a primeira coisa que me ensinaram é o quê? Tratar bem as pessoas?

[02:33:14]

Trate bem abordado, né?

[02:33:15]

Trate bem a pessoa que.

[02:33:17]

Lembra da rota. Qual que é o lema da rota.

[02:33:18]

Lema da Rota E cada abordagem ou você ganha um ladrão, você ganha um amigo. Isso é uma coisa muito séria. E como é que funcionava? Ou você ganha um ladrão, você ganha um amigo. Educação A rota e isso é uma prática que nós temos que resgatar os veteranos. Hoje, quando eu vejo muitos se falando de ah, precisa melhorar a abordagem, por que nós não criamos um programa aonde os veteranos vão ajudar fazendo palestras, seminários, especialmente para quem daquela molecada que está chegando? Exatamente isso que nós estamos fazendo aqui. Nós vamos fazer, por exemplo, eu e o Castro, em um auditório com quem os alunos de Pirituba.

[02:33:57]

Exatamente.

[02:33:58]

Chamam os veteranos. Vamos falar o pessoal, vamos ensinar vocês aqui da forma que nós aprendemos e que.

[02:34:04]

Tem recruta e que quando sai pra abordar.

[02:34:07]

Um seminário e um seminário, você vai trocar uma ideia, mostrar. Chama um Corazza que tem uma baita bagagem, chama o Castro, chama quantos sargentos aqui brilhante, que trabalharam como soldado, cabo, sargento a vida inteira na rota, entendeu que poderiam ajudar nesse nesse tipo de o Oliveira Lima. Um abraço pro meu grande amigo Oliveira Lima.

[02:34:31]

Lima, que.

[02:34:31]

Foi um grande professor, Além de ser um bom policial, ele foi um grande professor no gabinete de treinamento da Rota. Hoje está aí também Cabeça branca. O cara foi, o cara trabalhou lá. Você falou tanto da Marinha hoje, o cara serviu a Marinha, que é difícil servir a Marinha, né? Então, um abraço meu grande amigo Oliveira Lima e grande professor. Resgatar esses caras, ensinar uma abordagem assim porque. Porque o aluno, especialmente quando está na escola, ele gosta disso. Eu falo por mim. Você não gostava de ver um antigo que participou de um monte de coisa ensinando você e tal. Então isso se.

[02:35:03]

Perdeu, brilhava.

[02:35:04]

Brilhava e se perdeu. Então tem que ter um resgate desses veteranos de uma forma operacional que o veterano vai sentir falta. Estou. Estou me sentindo tão útil, ajudando. Você vai resgatar a moral e ele tem muito o que passar. Tem o cara que você imagina, o cara que serviu a Marinha, que é difícil, serviu a rota, serviu várias unidades operacionais. Falando sobre abordagem.

[02:35:25]

Que bagagem esse cara não tem, né?

[02:35:28]

Então, a rota. A primeira coisa é isso antes de qualquer outro tipo de treinamento, é sala de aula, falta de educação. A pessoa mais importante que tem para a rota é a pessoa que está na rua, É o cidadão da rua que está ali com uma marmita ali dentro da bolsa para ir trabalhar. Saindo da Zona Sul para ir trabalhar na Zona Leste. É o taxista que está dentro de um táxi. Hoje tem o Uber. Naquela época era só táxi.

[02:36:00]

Né?

[02:36:01]

Naquela época era sotaque. O cara passava quantas horas tendo um táxi?

[02:36:05]

Muitas horas, muitas horas.

[02:36:07]

E aí o cara trabalhava o dia inteiro e quando o cara conseguia lá os 200 R$, aí vinha um cara e roubava o cara. Porra, já trabalhou 14h00 dentro de um táxi. É uma época que tinha muita frota, Lembra disso? Ele precisava fazer na semana muito dinheiro, porque na sexta feira era o dia de pagar a frota.

[02:36:24]

Exatamente. Era o cara. Na segunda, a segunda, o pessoal não sabe o que é Frota. É como se fosse um aluguel. O cara do do motorista, aplicativo que aluga o carro. Aquele tempo era Frota, né? E aí o cara.

[02:36:36]

Então, se o cara cobrasse 100 R$ na época, ele só passava a ganhar dinheiro quando ele já tivesse ganhado 100 R$.

[02:36:43]

Os 100 R$ era da frota da frota.

[02:36:45]

E aí que ele pagava o quê? Na segunda feira, segundo o sexta feira, não lembrava que era sexta, né? Eu não lembro. Era, era. Era sexta ou segunda, que era o dia de pagamento da frota. E aí, o que acontecia lá? Eu não sei como. Parece que eu não sabia a hora que o cara tava com dinheiro. Impressionante, ia lá e roubava. O cara da frota então falava imagina a rota tá na rua para duas coisas primeiro defender essa pessoa e apoiar. Então, outra coisa que tinha muito na rota. De mostrar que a rota estava na rua para apoiar o polícia de área, porque esse tipo de abordagem de separar às vezes causava algum mal estar o mal estar. Achava que era muito o que é tabelado, mas não era. Não é que tabelando, é porque era. E como eu falei, chegou o bombeiro, ele pulou também para lá. Deixa agora o bombeiro vai trabalhar. Era mais ou menos isso.

[02:37:36]

E procedimento.

[02:37:37]

Procedimento, procedimento. Era um procedimento que tinha de não trabalhar junto, porque aí que eu fui entender, não recebeu o mesmo treinamento. Como é que eu vou cortar um carro? Como é que eu vou fazer algum tipo de operação hoje? Você olha o bombeiro nosso, parece um médico trabalhando, Não? Você já viu um resgate socorrendo alguém? Você olha o bombeiro, nós parece que trabalhando um médico e.

[02:38:01]

O cara chega lá. Acidente. O cara corta um carro com o socorro.

[02:38:07]

Cara, o cara tá com o osso para fora, o bombeiro coloca no lugar.

[02:38:09]

No lugar e o cara.

[02:38:11]

Se olha. Os caras falam não especializado. O nosso bombeiro é o filé da Polícia Militar. Então quando eu escuto, os caras.

[02:38:16]

Falam vamos separar o bombeiro da.

[02:38:19]

Polícia, que é o.

[02:38:19]

Louco que vai.

[02:38:20]

Separar o bombeiro da polícia. Para com isso.

[02:38:23]

Daí.

[02:38:25]

E outra, o bombeiro nós tem uma vantagem. É a única unidade que eu possuo. Nunca tem alguém falando mal.

[02:38:33]

Só fala bem.

[02:38:34]

Só fala bem porque é salvamento, caça e salvamento. Então o nosso bombeiro é o filé da polícia militar E o bombeiro aí, ai vamos separar. Você quer acabar com a Polícia Militar? Bombeiro não pode separar da Polícia Militar.

[02:38:44]

Nunca, nunca, nunca, nunca!

[02:38:46]

Esquece isso aí. Então, outra coisa que eu to escutando dê atenção um bombeiro nosso não vai separar da Polícia Militar nunca. Por uma questão do quê? É o bombeiro que resgata muitos valores por causa do salvamento.

[02:38:57]

Exatamente.

[02:38:58]

Entendeu? A pessoa vê aquele bombeiro uniformizado e tal falar o que? Esse cara é como que o apelido do bombeiro anjo aos anjos da rua.

[02:39:04]

Aí tá respondendo aqui que o mano mandou aqui porque é verdade. Parei para pensar aqui agora e fala para mim vocês dois aqui. Qual foi a última vez na vida de vocês aí durante a rua que vocês viram? Uma viatura abordando alguém. Qual foi o último dia?

[02:39:21]

Ah, tá difícil, cara. Tá difícil.

[02:39:24]

A.

[02:39:24]

Abordagem. Ela diminuiu muito por uma série de questões.

[02:39:27]

Mas eu não vejo nenhuma, nenhuma maneira.

[02:39:31]

A essencial é a maldita da COP, né? Da câmera. Porque eu ontem eu tava conversando com ontem eu tava no meu bravo lá e parou uma viatura da Quinta Companhia lá para me dar um apoio. E aí ficamos conversando e eu sou a favor da câmera, Eu sou a favor da câmera, mas desde que ela seja o polícia, ele administre a hora que ele quer ligar a câmera. Você tá entendendo? Um exemplo? O cara tá na ocorrência, tá na ocorrência ali, ó, inflamou o pessoal tá vindo pra cima. Opa, espera um pouquinho. Liguei minha câmera. Se você vier me agredir, a câmera está filmando. Eu vou ser obrigado a repelir injusta agressão. Aí beleza. Agora, usar a câmara como modo fiscalizador, eu sou contra.

[02:40:17]

Eu também sou a favor da Câmara no Japão. Um negócio tão legal. Nos Estados Unidos. Show de bola.

[02:40:22]

Mas não uso como fiscalizador.

[02:40:24]

Não é show de bola, não usa. Sou totalmente a favor no Japão, nos Estados Unidos, o nosso país não está preparado para receber. Não estou nem falando pela questão polícia. Se você perguntar se é a favor de câmeras, eu sou a favor até do nosso policial trabalhar sem arma. Mas nosso país está. Está preparado para recepcionar um policial uniformizado sem uma arma? Mas eu sou a favor porque você olha lá no Japão não é assim. É bonito no Japão. Caramba, olha que sociedade.

[02:40:55]

Organizada o policial fala já era irmão.

[02:40:57]

No Japão, o cara faz a segurança bancária com um cassetete.

[02:41:01]

No Japão, se alguém está com uma arma, acabou o cassetete.

[02:41:04]

Faz, faz com o cassetete. No Japão teve um homicídio lá que parece que acabou o mundo.

[02:41:09]

E parece que o cara não aborda, porque para pra pensar se o cara tá com a câmera. Então mano, você vai abordar 20 pessoas no dia, um carro, 20 carros no dia mano 14 vai estar com uma documento de documento irregular ou o cara vai tacar tá com a câmera, aí vai lá, vai ter que ir pra delegacia.

[02:41:30]

Então eu Não. Exatamente. Snyder Eu não estou falando de policiamento agora. Estou falando de outras questões. Já que você foi bacana você dar essa inicial. Então olha lá, tá eu trabalhando. Lembra que eu falei ou você ganha um amigo ou você ganha quem? O ladrão ladrão.

[02:41:46]

Agora você vai ganhar um amigo se você pegar ele com documento atrasado ali. O documento dele atrasou ontem era até o dia 30 e 31 do mês. No dia primeiro se abordou O cara tá comendo algo muito irregular, um lapso de memória, o cara esqueceu. Aí você vai aprender o carro do cara. Você vai ganhar um amigo, com certeza.

[02:42:06]

Com certeza você vai ganhar um amigo da onça. E só se for mulher moça. Mas nem o cara que esqueceu de pagar ontem, mano, o cara tem um Palio.

[02:42:16]

Olha só, ela.

[02:42:17]

Tem um Palio pra ir trampar mano, o cara só tem aquele carrinho pra ele, sai da casa dele aqui, roda quatro quarteirão, desce, dá um trampo o dia inteiro mano e não tem dinheiro pra pagar o doc mano, ele pega o carrinho, desce, vai na padaria, vai no mercadinho, volta pro trabalho. Aí o polícia aborda. Tivessem câmera irmão, não tem passagem não, doutor, não tem. Trabalha ali, trabalha ali. Acabei de sair do trampo. Demorô, irmão, a CNH puta tá atrasada, Tem droga aí? Tem nada. Não tem passagem não. Tchau, vaza. Já fiz.

[02:42:48]

Tanto isso.

[02:42:48]

Porra, mano.

[02:42:49]

Tanto isso já fiz na minha vida, tanto abordar o trabalhador. Tô com medo. Eu ainda orientava, ele falou providencia, regularização, documentação que é 01h00, 01h00 você vai pegar um policiamento de trânsito, que é um policiamento especializado no trânsito, especializado no trânsito. Vai aprender. Seu carro orientava o cara e mandava o cara embora. Cara, eu até conto uma vez uma pizza num bloqueio. Eu tava apoiando um bloqueio da companhia. Aí colou um tiozinho, tiozinho, tio que uns 60 anos, 60 e poucos anos com a motinha entregando pizza, cara pegando pizza ali, porra, um sofrimento do caramba. Ah, vão prender a moto dele. Aí eu vi aquilo ali, porra, sabe? Bateu no meu. Eu falei Não, eu falei pro polícia Eu estive bem, cara, não vai prender a moto dele não. Eu conheço ele aqui. Ele me olhou assim, não foi? Eu conheço ele. Eu cheguei, tinha um oficial, falou Chefe, esse menino aqui é trabalhador, Eu vou liberar ele.

[02:43:39]

Não, não, beleza, Pode liberar. Eu peguei, falei, falei para ele pega sua moto e vai embora. Não, Aí que que o tiozinho fez? Foi embora. Daqui a pouco volto sozinho de novo e lá no bloqueio a moto com a moto, ou seja, uma pizza para o senhor.

[02:43:52]

Não, carai não, pô, você me foi, mas eu vi que foi de bom coração.

[02:43:58]

Aí você quebrou meu garfo. Não Faz o seguinte o senhor me deixa aqui só me prejudicar. Pega, pega. Liguei na companhia e falou Mano, tem um tiozinho levando uma pizza aí, pode pegar que é de confiança, porque a gente não come qualquer coisa. Se chegar drogado do nada, o cara avisa pra você não vamos comer, Foi? Não pode. Aí o tiozinho deixa uma companhia. Quando eu sair daqui, eu vou lá comer para não fazer uma desfeita. Obrigado, eu falei Você me prejudica aqui sozinho. Pegou e foi embora. Mas cara.

[02:44:22]

O cara podia ir embora. Mas ele parou, pegou uma pizza.

[02:44:25]

Foi lá me dar de presente.

[02:44:26]

Porque ele sentiu o coração do policial.

[02:44:28]

E.

[02:44:28]

O policial está na rua. Olha, um nove zero é tão importante porque O90O atendimento nove zero. Ele administra as dificuldades da sociedade. O atendimento um nove zero é como se fosse o último recurso que o cidadão tem. Então, quando ele vê o caso, tem uma atitude dessa. O coração dele fala caramba! Esse policial ganhou um amigo.

[02:44:50]

Que você falou, ganhou.

[02:44:51]

Um amigo. Vou falar uma coisa agora que vai revolucionar a PM.

[02:44:55]

Caraio.

[02:44:56]

Pensei nisso agora. Ô cara, se eu tiver errado. Não, não, não. Parou tudo. Parou tudo. Vou até o microfone. Paraíso. Você vai falar se eu estou errado ou você vai falar assim Caralho, moleque, que ideia foda que você teve! Vamos lá, Eu quero ver se você vai falar. Vamos lá, vamos lá. Olha pra mim, Não olha pra mim. Se não.

[02:45:16]

For.

[02:45:17]

Se não fosse, eu deixo. Eu deixo você me agredir. Mas vamos lá, não faça isso na minha cabeça. Você vai dar, você vai dar. Vamos lá, vamos lá. Vamos lá. Mas eu quero que vocês se imaginem hoje trabalhando na rua. Vai lá, vai lá, certo? Eu já estou ansioso. Você está trabalhando na rua, Estou curioso e tem a COP, certo? Aí eu vou fazer uma pergunta antes de de 100% dos policiais me fala uma porcentagem de quantos tá se satisfeito com a câmara? Quantos que fala assim Não mano, você é louco! Amei a câmera de 100% da tropa. Quantos policiais tá a favor da câmera e quantos está não a favor?

[02:45:58]

15% Na minha opinião 15%.

[02:46:00]

A favor.

[02:46:01]

Não.

[02:46:01]

15% gosta.

[02:46:03]

15% a favor 15% gosta Gosta.

[02:46:05]

15% gosta da câmera. Estou falando da Polícia Militar Militar Tá.

[02:46:10]

Quantos.

[02:46:10]

Por cento? Eu acho que.

[02:46:11]

Tem meia dúzia que gosta, Meia dúzia.

[02:46:14]

Seis. Polícia já tá, já.

[02:46:15]

Tá e já é.

[02:46:16]

Muito.

[02:46:16]

15%, Mais de 15.000 policiais.

[02:46:20]

Por quê?

[02:46:21]

Tá, explica rapidinho.

[02:46:22]

Porque é cansado, Porque não quer trabalhar, porque é vagabundo, entendeu? Aí ele se apoia na câmera, entende da hora.

[02:46:29]

Isso mesmo, tem mesmo! Tem mesmo policial que quer abordar a porra ligada aí a câmera demorou. Agora tem 85 que quer trampar, quer trampar, certo? De boa. Os policiais não podem fazer greve, correto? Não, não pode, não. Mas se usar a cabeça, mas se usar a cabeça, pode melhorar para ele, certo? Como que o policiais como que os policiais vão fazer um colapso para falar assim a câmera não está funcionando para tira essa porra urgente, Já estão fazendo isso. Mas calma. Qual que é a lógica? Policial A gente acabou de falar aqui que o policial não tá fazendo o quê? Não tá abordando certo? Não está abordando para não sobrecarregar o sistema. Se todos os policiais começam a se conversar entre si, fala assim rapaziada, vamos abordar, vamos encher o DP de gente com carro, vamos chamar guincho, vamos levar a cara que tá devendo, Sei o que pensam e vamos lotar as delegacias, filas e filas de carros lá. O doutor não está com carro, ainda não sai daqui porque o cara vai prevaricar.

[02:47:35]

O cara tá com o documento atrasado, manda o guincho, não vai colapsar o sistema não vai ter um colapso. Todo mundo fala assim vamos trabalhar porque o capitão não pode chegar lá e falar assim Vocês não vão mais abordar ninguém, não pode fazer isso não, Eu concordo.

[02:47:48]

Você Você concorda ou não concorda? Isso iria acontecer. Só que tem um outro lado. Quem é que vai pagar essa conta? Quem vai sofrer na carne com esse tipo de ação? A população, O tiozinho da pizza?

[02:48:00]

Não. Sim, Não, Não. Só não tem, não tem, Não tem abordagem.

[02:48:04]

Olha só, você é treinado para quê? Ou você ganha um amigo ou você ganha um ladrão. Aí eu não consigo, eu não consigo. Na escola que eu tive prejudicar o tiozinho da pizza, não tem como. Por isso que eu tô falando, mas não tá.

[02:48:18]

Prejudicando a partir do momento que não aborda. Então.

[02:48:20]

Mas olha só a função da câmera. Como eu falei, eu sou a favor da câmera no Japão, eu sou a favor do policial trabalhar desarmado no Japão, a nossa sociedade. É lógico que eu sonho de um dia ver uma coisa que é um país.

[02:48:34]

O cara quer uma polícia de primeiro mundo com a população de quinto mundo.

[02:48:37]

Cara, dá essas características. Mas agora escuta só o que eu vou te falar, presta atenção, você tá, Estamos, eu e o Cássio, com uma abordagem, a gente aborda, aí aborda a moto, nós vamos abordar dez motos no serviço, Aí você e para o cara a primeira coisa documento da moto é o RG. Primeira coisa você vai lá, puxa o RG educar o cara não tem nada, cara. Nunca foi. O cara nunca entrou numa delegacia. Você fala mesmo? Faz o quê da vida? Eu trabalho de dia em tal coisa e agora aqui eu estou com essa motinha aqui, entregando uma pizza, tô fazendo entrega, tô fazendo o iFood. O cara tá entregando qualquer coisa, cara, estou entregando material.

[02:49:14]

Dinheiro, quer ganhar.

[02:49:15]

Dinheiro. Aí quando você ganha, o cara fala Pô, ganho no meu serviço de dia eu ganho 1500, 600 R$ com a motinha aqui eu consigo tirar mais uma graninha para ajudar. Mora onde paga aluguel? Tem filho? Dois, três. É sempre assim, não é?

[02:49:29]

É uma renca cara.

[02:49:30]

Trabalhador ao extremo, com aquele suor que você falou tá o cara lá todo lascado, Aí você vai lá o. Com o documento atrasado. Aí você pergunta para ele por isso que o policial de um nove zero é o importante. Oh, meu querido, mas por que você não pagou o documento e falou assim? Aí o cara começa a mostrar. Você já passou por isso? Já falou Eu pago aluguel, senhor. Eu tenho três filhos, eu tenho dois.

[02:49:54]

Andei com documento irregular.

[02:49:55]

O dinheiro não dá, senhor Então e aí você se orienta, O cara fala Olha isso aqui, filho, nós vamos te ajudar, porém é o seu ganha pão. Se você perder isso, você tá na água, você orienta, ele fala, Então você vai. A nível de orientação, nós não vamos aprender a fazer isso direto.

[02:50:12]

O correto.

[02:50:12]

Era você.

[02:50:14]

Hoje em dia não dá, uma vez que não dá por.

[02:50:18]

Causa da câmera.

[02:50:18]

Mas é isso que eu.

[02:50:19]

Tô te falando. A sociedade não está preparada. Você quer colocar uma coisa de primeiro mundo numa sociedade que está ganhando 1.500 R$ e o aluguel a 900.

[02:50:28]

Uma vez eu estava patrulhando a beirada da favela do Mata Porco. Ali, saindo um cara do meio da favela. Abordamos o cara, abordamos o cara, aquele esquema, né? Tem uma passagem, não tem nenhuma passagem. Tô indo trabalhar agora, Tá bom, sem nenhuma passagem, não tá devendo nada não. Fui consultar o documento do cara, Tava na rua, fui consultar com a possível pensão alimentícia. Aí eu falei mas aí eu tinha pedido no rádio. Eu falei porra, cara, porque você não me falou que você tava pensando o senhor não pensei que ia cantar aí. E agora foi. Agora é cana velho, cana dura.

[02:51:03]

Aí veio ele, ligou.

[02:51:05]

Lá veio o patrão dele. Não, eu vou pagar agora o que ele deve.

[02:51:08]

Mandar amanhã já era amanhã e olhe lá ainda. Só amanhã.

[02:51:12]

Aí chamei a viatura Quatro rodas, colocou o cara no chiqueirinho. O cara foi preso, Cara, você entendeu Agora eu queria. Eu queria que você tivesse me falado Eu estou devendo pensão alimentícia. Eu ia consultar velho Pô, o cara tá indo trabalhar. Cara.

[02:51:25]

Eu quando tomei, enquadro coisa três anos atrás.

[02:51:30]

Do leite creme do.

[02:51:31]

Leite, tomei quatro com documento atrasado, leite pra habilitação com 900 pontos. Mano, tomem cuidado na hora da raiva o cara falou Doutor, não tem passagem, carro, documento atrasado do meu pai e a minha habilitação tá estourada. Se quiser levar o carro, pode levar tranquilo. Vou dar um jeito, arrumar um dinheiro e vamos tirar o carro. Mas tô te passando a visão. Se quiser puxar. Demorô. Foi lá, puxou, consultou, mas mesmo assim, sem câmera, falou moleque, pega, Mas por quê? Arruma lá e vai embora porque ele viu que era trabalhador. Mas é isso que eu tô falando.

[02:52:04]

Mas onde começa tudo isso? Começa uma coisa que tem que mudar. Por isso que os praças tem que participar das operações e das viagens. Eu, 30 anos de polícia. Quando você foi viajar para fora para fazer um curso como os oficiais.

[02:52:18]

Quase nunca, nunca.

[02:52:20]

Aí vai para fora.

[02:52:22]

Vai lá fazendo curso.

[02:52:24]

O Estado bancando o curso.

[02:52:26]

Aí só vai oficial, não vai. O cabo Sargento soldado junto. Aí ele olha lá, olha que bonito. Aqui onde eu estou, na Europa, nos Estados Unidos, no Japão, todo mundo usa a câmera. Vou levar essa ideia para o Brasil.

[02:52:41]

O único praça, o único praça que eu conheço que saiu fora do que saiu fora do.

[02:52:47]

País para o país.

[02:52:48]

Fazer um curso full blitz unicamente no Japão, fazer um curso de polícia comunitária foi o único concurso.

[02:52:56]

Era tenente?

[02:52:57]

Não, ele era. Ele era sargento. Cabo era sargento. Nunca vi praça.

[02:53:03]

Eu nunca vi o Blitz. Você ainda viu? Eu nunca vi.

[02:53:06]

Então, mas ele foi com o dinheiro do VIP dele, né? Eu vi que pagou para ele, né?

[02:53:10]

Não, não, não foi. Foi pela PM, pela PM.

[02:53:12]

Mas tem que ser uma regra. Eu não sou contra fazer o curso até, mas tem que.

[02:53:16]

Ser todo mundo.

[02:53:17]

Se vai obrigatório, vai. Um tenente, vai ter que um cabo soldado ou sargento Vai, vai. O coronel vai ter que ir para essa junta também. Vai ter que fazer o mesmo curso exatamente e não me ver inventar, fazer curso de gestão. Senão vai começar que tudo é curso de gestão, né?

[02:53:31]

Mas a pergunta que não quer calar foi boa ou não foi a ideia? Juntar todo mundo e lotar as delegacias é falácia de apanhar. Deixou de levar um tapão na cara? Então fica a dica policiais aborda todo mundo, vai todo mundo pra delegacia, o tiozinho da vai nada vai, vai nada Tem a rota até a rota Rota. Valeu a rua. Olha só.

[02:53:57]

Não, você não pode criar um mecanismo que atinja a população carente. Você não pode.

[02:54:04]

Tá falando aqui uma parada errada também.

[02:54:06]

Mas olha só. Então esse.

[02:54:08]

Não tá abordando, veio de.

[02:54:09]

Fora a tropa não participou. Meia dúzia de oficiais que decidiram isso daí apresentaram lá para o governador. Ele achou bonito que ele viaja. Você vai mostrar para o Dória, cara. O cara é o cara A vida inteira passeou pra fora.

[02:54:23]

Bonitão, calça.

[02:54:24]

Apertadinha do.

[02:54:25]

Caralho, jogar bonito. Aí ele vai lá.

[02:54:27]

Olha, olha, tem essa ideia maravilhosa.

[02:54:29]

Mas as coisas vai mudar, cara. A coisa vai mudar porque o.

[02:54:32]

Governo.

[02:54:33]

Ele precisa de. Essas câmeras são muito caras.

[02:54:36]

Não tá não, não é muito, vai não.

[02:54:39]

Não onera o Estado. Então, em vez de gastar, por que em vez de fiscalizar o polícia não pega? É um valor para fiscalizar o vagabundo. O vagabundo não sai da cadeia lá com tornozeleira. Vamos, vamos, Vamos fiscalizar o vagabundo, entendeu? Vamos fiscalizar ele, Ó o vagabundo! Você tinha 22 horas. Você tem que recolher para sua casa 22 e dez. Tá na rua, Manda uma viatura prender o cara. Pronto. Agora vai fiscalizar o polícia para buscar para fiscalizar o polícia já tem o superiores hierárquicos, tem a corregedoria, tem todo mundo cara, porque mais um jeito.

[02:55:14]

Outra ideia foda que eu tive, outra ideia fora de ter cuidado, cuidado, Você já escapou de levar um Não, não, não. Essa. Se eu tiver errado, você pode me dar um murro na cara? Valeu. Eu vou virar. Vou virar especialista. Segurança pública hoje eu ser o Tarcísio, eu sei. O Tarcísio chega lá e fala assim, né? Aí todo mundo vai falar assim Mas o dinheiro investido, o que vai fazer com as câmeras, não sei o quê, vai tirar dos policiais. Ai, meu Deus! Galera, é o seguinte a partir de hoje vamos tirar os policiais e a câmera vai continuar sendo usada por outra tropa para não perder o dinheiro que estamos utilizando. Uma tropa que já fiscaliza a corregedoria. Bota uma boa boca, não é boa.

[02:56:00]

Deixa eles com câmera cara.

[02:56:01]

Então bota a câmera que era do polícia, os policiais da corregedoria e eles tem o de eles, eles não tem que fiscalizar, eles já chega com a câmera quando tiver fiscalizando o.

[02:56:11]

Trânsito.

[02:56:13]

Mesmo.

[02:56:15]

O trans já põe pra fuder.

[02:56:17]

Boa ideia. Boa. Então, mais uma vez.

[02:56:23]

Eu não sabia. A polícia está com tantas questões pendentes e tem o Snyder aí.

[02:56:27]

Olha lá, mano. Mas é a melhor de todas aumentar o salário do policial ae.

[02:56:33]

Agora, se for o caso, agora tem que elogiar.

[02:56:36]

Aí ele falou de aumentar 3000 real no salário de cada um, 3000 e nenhum tá no cabo. A meta quatro foi essa gente aumentar cinco E olha que lindo, todo mundo fica feliz da vida, ninguém vai mais se matar. O bagulho vai ser louco, mano! Você vai ter tempo ainda para fazer um churrasquinho com a família, para comer uma pizza, para ir viajar, porque olha, mano, vai conseguir pagar.

[02:56:59]

Ônibus na rodoviária.

[02:57:00]

E mano, imagina policial ganhando 5.000 R$ a mais. Você acha que ele vai ligar de pagar a passagem de ônibus? Vai dá para ser resolvido.

[02:57:07]

Pode até fazer um convênio, né? Castro O governo paga uma parte. Se o policial quiser e ir à paisana, ele tem um desconto, né? Faz um combo lá para o cara que compra as passagens antecipada e ele usa essa passagem quando ele precisar, né? Porque sabemos que a escala pode mudar.

[02:57:23]

A irmã, então tem várias questões.

[02:57:26]

Tem várias coisas.

[02:57:26]

Se fosse motorista de ônibus humano, a melhor coisa da minha vida ia ser ter um policial viajando comigo. Mas imagina estar viajando na estrada, correndo o risco dos cara parar o caminhão desce, todo mundo mata o motorista, mano cheio de polícia. Cara, imagina que top.

[02:57:41]

Mano, Isso já aconteceu com uma policial, né?

[02:57:42]

Lembra, Mano?

[02:57:43]

E ela matou os quatro bandidos, não foi?

[02:57:47]

Os donos, os donos, os cara que é dono das transportadoras não pode chegar lá e falar assim Mano, vamos fazer um convênio então cara, pode.

[02:57:55]

Esse convênio tem que ser feito. Quem aproveitar aqui é o Tarcísio, que tem essa abertura com a polícia, fazer um convênio, porque você tem que entender que o cara tem o gasto dele, ele paga funcionário, ele paga combustível, ele paga pedágio. O Estado poderia custear uma parte para os policiais, Tá, ele acertaria isso porque tem que ter um cálculo. Quantos policiais você está levando por mês? A100200500? Aí ele falou se o senhor desce x quantia, eu poderia levar cinco policiais, poderia levar dez. Vai depender do acordo que ele vai fazer.

[02:58:31]

Com o governo.

[02:58:31]

Dinheiro para o governo.

[02:58:33]

Não para.

[02:58:34]

O governo, não é? E aí que aconteceria. O policial pelo menos teria dignidade para pegar esse ônibus para acabar com isso que está acontecendo hoje. Então, isso é uma questão que dá para ser resolvida. É uma questão de sentar e ajustar essa questão também. E é como eu te falei, eu fazer um edital especial para pessoas que vão assumir esse território, que sabemos que tem um quadro operacional da Polícia Militar e esse quadro vai ser preenchido. Existe regras na polícia, você não pode chegar, simplesmente movimentar e deixar aquele quadro lá com o efetivo faltando para isso. Aí vai afetar o que a segurança local. Existe regras. Então como é que você vai cuidar dessa questão? Pô, está faltando quanta falta! Falta 2000. Então vamos criar um quadro para 2000 que vai resolver essa questão. Os excedentes que falaram, tudo bem, a gente sabe que quando você vai prestar um concurso, tem lá, tem duas 1500 vagas. Só que o Estado faz, ele sempre coloca mais, porque alguém pode desistir, uma pessoa pode falecer, pode acontecer várias questões e o Estado não quer perder.

[02:59:41]

Ele quer encaixar aquele número que está preparado. Aí ele cria esses excedentes. Só que o excedente passou por uma batalha. Snyder Eu entendo isso. Se o edital está falando que é 2500 a 2500, certo? Até aí, bacana. Só que você não acha também que você deixar mais 300 e 320 pessoas praticamente ali naquela expectativa também é ruim porque ele participou de todo o processo?

[03:00:03]

Cara Então, mas aí tem uma coisa também, né? Porque se eles fazem isso agora, todos os próximos concursos a galera vai falar vocês fizeram em 2023, vai ter que fazer com a gente, entendeu?

[03:00:13]

Mas a questão é. Você tem que entender o seguinte fez o concurso, você não vai precisar daquele número X de pessoas, você tem lá 2500, já que você não pode descontar e colocar os excedentes, sendo que ele.

[03:00:27]

Foi o cara entrou e falou assim Não, não quero mais. Aí beleza, saiu chamando o excedente.

[03:00:32]

Mas ele não passou em tudo. É que tá, a questão é outra. E é pago também, né? Tem isso também, né? Você tem que entender isso também é pago, não é gratuito. É um concurso pago, cara, pagou o cara foi lá, prestou, passou. As vezes o cara fez um curso para passar.

[03:00:46]

Então mas aí se ele passou em 2701, alguém tirou. É que nem na polícia alguém tirou a nota melhor que ele.

[03:00:54]

É o que eu to falando. Só que o que eu tô querendo dizer que você pode, você pode aproveitar no próximo, sim, no próximo. Porque eu concordo, o edital não tá filho? Você está fazendo edital para duas 1500 pessoas. Se você pegar 2501, você está fora. Sim, você está fora, mas você pode ser aproveitado no próximo.

[03:01:14]

O já entra com uma margem ali.

[03:01:17]

Aquela margem daquele pessoal que está pronto, que passou em tudo. É isso que eu estou te falando. Não dá para fazer um ajuste. Então, como é que funciona uma democracia? Como é que funciona uma sociedade? É isso que nós estamos fazendo aqui. Qual que é a pauta? A sociedade trouxe uma questão pendente Qual que é os excedentes? Como é que nós vamos resolver com o debate, com o diálogo, com a conversa e levando uma solução aceitável para quem de direito, no caso um secretário, comandante geral, governador do Estado. É assim que funciona uma sociedade justa.

[03:01:50]

É isso aí, irmão. Para a gente finalizar aqui, vamos contar como é que foi a sua entrada na rota, Caraio! Eu não contei como é que eu cheguei. E aí você entrou? Você entrou? Pode ir lá. Caso não, não, não. Já vou finalizar aqui. Não vamos marcar um dois podcast então. Caraio, vamos ver. O filho dele tá no hospital, tá ainda no hospital e 11h00, 03h00 depois de 03h00 de podcast, vou marcar a parte dois você começar com parte dois parte dois porque é.

[03:02:22]

Assim que eu.

[03:02:23]

Tô, caraio, no meio da.

[03:02:25]

Rota tá tudo num episódio.

[03:02:26]

Só. Outra coisa, nós falamos aqui ó.

[03:02:28]

Só aqui.

[03:02:28]

É coisa pra caralho. Eu tinha dez itens daqui a dez itens.

[03:02:32]

Nós falamos tudo, falamos tudo.

[03:02:34]

Não dá tempo. Aí o próximo episódio vai começar. Então, quando eu entrei na rota, meu estágio, eu não sei o quê. A primeira ocorrência deste Coronel Telhada trabalhou com Telhada também, Com certeza. Então, com certeza vamos deixar isso aí para a parte dois. Janeiro já começou. Vocês gostam de parte dois? Meu. Amigo o Amaral, deixa eu falar do nosso patrocinador aqui a gente já encerra para liberar o Castro aí rapidão. Bota a câmera no meio aí, ó família seguinte. Aí, ó, Vamos lá. Ó você que tá precisando aí de advogado aí, certo? Para mexer com a sua aposentadoria, é só entrar aí embaixo no Instagram da Camila, a doutora Camila, especialista em aposentadoria, INSS, revisão da vida toda, essa bexiga toda aí mano, meu pai já entrou em contato com ela, tá fazendo as revisões dele lá. Então vai lá, chama a Camila, certo? Tá aí com a gente aí já vai fazer dois meses. Chama Camila, Chama Camila.

[03:03:39]

Camila, o velho aqui vai entrar na revisão da vida toda. Chama a Camila que ela resolve o bagulho. Demorou família. E é isso daí. Então, mano, um monte de gente já chamou ele lá, ela lá. Mano, tem várias dúvidas. Eu pensei que a galera não tinha mais tema, porque teu pai tem um pai que às vezes aposentou errado, que ganha menos. Mano, um bagulho de aposentadoria, um bagulho louco. Ainda mais a galera que aposentou há 20, 30 anos atrás. Demorou. Então vai lá, chama ela aí, É aqui que está. Colchões Entrega na sua casa, mano, Você quer comprar o melhor colchão? É a King Star Colchões, mano, Certo? Tem garantia de dez anos? Colchão, dez aninhos. Você comprou o colchão? Deu problema de troca? Demorou. Quer ganhar 300 R$ de desconto? Entra aí no Instagram da King Star Colchões e tá na Black Friday também, mano! Então vai lá, tem colchão de 700 R$ até 10.000 R$, mano, certo?

[03:04:34]

Então vai lá e nós tamo junto e manda aí no chat aí, Amarilys. O link da quarentena das grades até 1.000 R$ em bônus para maiores de 18 anos. Jogue com consciência.

[03:04:47]

Jogando o dinheiro do aluguel e. Logo que tiver sobrando ali isso.

[03:04:53]

Só não aposte no Santos, Esqueça essa posição no Santos. Você perdeu dinheiro, mano. Demorou. Então é família. Segue aí o Instagram do Paraíso e o Instagram. Mestre é só mestre.

[03:05:07]

Paraíso, Mestre, Paraíso.

[03:05:09]

O paraíso vai aparecer.

[03:05:10]

Tá aí também. Manda aí no chat aí.

[03:05:12]

Parte dois.

[03:05:13]

Parte dois, Parte dois. Você fez meu anúncio.

[03:05:17]

Faltou falar do Tribunal do Júri e Reparação de Danos morais. Mestre Paraíso.

[03:05:22]

Aí você esqueceu. Olha aí, já deu o recado. Tribunal do Júri.

[03:05:28]

E Reparação de Danos Morais. Mestre Paraíso. Faltou, Faltou, Faltou.

[03:05:32]

Faltou só chamar o mestre. E ficamos por aqui. Eu castram. Terça feira que vem estamos de volta. Segunda feira tem podcast do Cássio lá. Podcast sem filtro.

[03:05:44]

Sem filtro e sem filtro.

[03:05:46]

Sem filtro.

[03:05:46]

Sempre escreve lá quem vai na segunda.

[03:05:49]

Lá eu quero.

[03:05:49]

Segunda Não sei, quem.

[03:05:51]

Não sabe.

[03:05:54]

Mas eu vou jogar depois lá ó. Então lá pode.

[03:05:57]

Cássio Amaral se acha, joga já e vai estar lá.

[03:06:01]

Não sei ficar sem fio.

[03:06:03]

Se escreve lá no campo.

[03:06:04]

Beleza, se inscreve lá.

[03:06:06]

Babu Não sei o quê. O Babu Babu tá aqui. Gravou um insta, mano pra anunciar o convidado de honra de terça à noite. Vamos estar lá. Eu já nem sei o quê. Eu sei o que. Babu Alguma coisa. BABU Mano, Que apresentador faz isso, Mano Castro Pelo amor de Deus. Cássio Quem vai estar o Elizeu? Vou perguntar pra você mano, quem vai estar segunda aí no pó de casa? Elizeu e eu O Elizeu tá dormindo, Vocês vão me entrevistar, eu vou estar lá, não pode ficar de segunda, vou contar minha história. Mano, terça feira aqui no snap de cast teremos um puta, eu falo mas também, ai ai ai ai. Mas calma aí, você é muito convidado mano! Puta que pariu, mano. Papel também não, meu. Tá anotado aqui, mano!

[03:06:58]

Mesmo enquanto se pergunta quem vai estar no meu entorno próximo?

[03:07:02]

Eu sei, eu.

[03:07:03]

Sei quem vai estar, que dia que vai ser o próximo seu dia.

[03:07:06]

14 de dezembro? Quem vai? Especialmente você, que é policial civil, policial, militar? Você não pode perder. Vai estar o ouvidor das polícias no Canal Mestre Paraíso, dia 14 de dezembro. Você não pode perder. Porque policial? Porque é importante esse tipo de aproximação. Nós ficamos muito tempo longe dessas questões de tomadas de decisão. Então agora é o nosso momento. Vamos sentar na frente de uma autoridade, assim como também gostaríamos de sentar na frente com o secretário de Segurança, com o ouvidor das polícias, comandante geral. Como é que você, veterano, não participa disso? Então, a única forma que nós temos é isso participação.

[03:07:46]

Espero que ele, o ouvidor, ele tire uma má impressão que os outros ouvidores deixaram.

[03:07:52]

E vai tirar.

[03:07:53]

Isso dele lá.

[03:07:53]

Hein? Vai tirar, com certeza.

[03:07:54]

Família, Terça feira? Desculpa, pode continuar.

[03:07:58]

E dia 14 temos então encontro marcado dia 14 de dezembro, às 19h00, no canal Mestre Paraíso com o Ouvidor das polícias. Você não pode perder! Será um programa muito bacana como foi esse aqui. Foi uma honra participar. Muito obrigado pelo carinho, pelas mensagens. Gostaria de responder todos, mas esses caras não deixa. Eu sou uma metralhadora.

[03:08:16]

Que fala do dentinho barbeiro que ele falou o dentinho Barbeiro manda um abraço para nós de Bodoquena, Mato Grosso do Sul perto. Um abraço meu irmão. Bodoquena.

[03:08:26]

Bodoquena. Família Terça feira Coronel Cássio Aqui no Podcast Caça Geral e terça feira Coronel Cássio vai vir aqui no podcast, certo? Tô mentindo? Tô até admirado.

[03:08:43]

Cara.

[03:08:45]

Mas calma, você tá achando que nós não traz o quê?

[03:08:50]

O quê?

[03:08:53]

Tá valendo o quê? Tá valendo.

[03:08:55]

O quê? Mas tá valendo o quê? Não, Terça feira. Mas tá valendo o quê? Teremos um céu nova terça feira negociado com o juiz da Força Tática, além da Força Tática e quinta feira Capitão Esteves, do Bar App Mano fechou, fechou e nós tamo junto. Até a próxima. Fiquem com Deus aí.

[03:09:16]

Tamo junto!

[03:09:17]

Deixa o like, se inscreve no canal, Segue o. Castram.

[03:09:20]

Mestre Paraíso.

[03:09:21]

Mestre Paraíso, Me segue lá também. Tchau, Tchau.