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O velório, a gente até comentou, eu estava comentando que os meus alunos estão me acompanhando aqui hoje, o Jonathan e a Bruna. E eu falei, eu ficava sonhando, eu ia no velório e eu sonhava dias com aquela pessoa, com aquele semblante. A minha mãe falava, entrou no cemitério, ranca a roupa do lado de fora. Eu só fui entender hoje isso, hoje em dia, depois que eu comecei a trabalhar com o atanato. Entrou no cemitério quando chegar em casa, tira a roupa no quintal.

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Tira a roupa, é. Não entra com a roupa, não entra com a mesma roupinha mãe fala.

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Você foi criado assim também?

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Minha mãe fala isso aí também. Por quê? Principalmente, Exatamente o sapato, a terra do cemitério.

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Isso, e a gente não sabia. Para mim, eu estava carregando monte de espíritos para dentro de casa, até quando eu descubro da contaminação do cemitério e a gente está exposto à contaminação, são micro-organismos. Então você acaba levando para dentro de casa. Aí pisa com o sapato que você pisou no cemitério, tem uma criança, uma chupeta cai, biscoito cai no chão, a gente tem uma imunidade, a criança tem outra, e aí você traz inúmeros micro-organismos aí do cemitério para dentro de casa. E é assunto muito, hoje eu estou sendo muito falado, e tem gente que ainda desmerece essa questão da contaminação. Mas já era por isso que elas falavam para gente.

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Eu não sei se é por causa dos micro-organismos, mas eu acho que era mais da minha mãe era mais da sua superdição.

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A minha mãe fazia isso e não me explicava por que.

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Falava assim: Tira lá e deixa lá fora. Não entra com o mesmo sapato que você foi no semitério, não, porque dá azar, para. Eu sempre obedeci à minha mãe. Minha mãe, até hoje, eu tomo banho, não sai para fora para tomar...

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Há frio, igual o pidear. Que torta a boca.

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Minha mãe fala, torta a boca. Porque a última vez você fez isso, tortou o quadril. O quadril entortou. Não, minha mãe-Mas é, e são muitas coisas que elas falam para a gente, que a gente leva para vida. Minha mãe sempre comente isso daí. São todos os corpos que vão precisar fazer a ternatopraxia, o.