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Vamos lá, então. Deixa eu botar aqui. Essa aí é ocorrência para quem não viu, botar com ódio de novo e vamos lá.

[00:00:07]

Vou comer o minuinho agora.

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Você me tem o seu nome.

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Está você estriu, não é? É.

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Para aí, tira o banho da cabeça. Levanta o seu blusco. Na frente. Vai, vai tomar, vai Vai tomar, vai tomar, vai tomar, vai tomar... O que é que ele fez nessa hora aí? Vai, calma. Larga, larga...

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Aqui, olha. Nessa hora, ele fez o quê?

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Para mim, contar isso aí, acho que é melhor contando desde o começo, para vocês entenderem. Então passa a corrença toda, é melhor? Não, é, se quiser passar toda, aí eu venho no... Vai, que eu vou largar... Larga, larga, larga, larga, larga, deita, deita. Vai, vira de costas, vira de costas. Pega o Jean, opa, o Jean, opa, o Jean, opa, o Jean, opa, o Jean, opa, o Parou, gravou. Mas é o fato se deu aí. O que eu posso falar? Primeiramente, vou agradecer quem editou esse vídeo, não copre. O Jean, mano. O Copal, você já pegou o Giovan hoje com o mais Foi esse vídeo que me trouxe aqui, que trouxe em notoriedade aí. Porém, na edição, ele colocou que o cara sacou uma arma, e não foi exatamente isso. No caso lá, ele sacou simulacro de arma de fogo. Mas isto, visto só posteriormente. Essa ocorrência, a gente passou, a gente estava patulando, parou até no mercado, inclusive de amigo meu, amigo nosso, que todo mundo conhece, que é o Cirilo, mandar abraço para ele. A gente estava com ele conversando, na frente do comércio dele, e a gente saiu de lá e foi atender uma ocorrência, era uma ocorrência, eu nem lembro a ocorrência que a gente foi atender, era pouco para baixo, a gente passou na ocorrência, acho que era perturbação de sossego, negócio de som alto.

[00:02:45]

E a gente passou por essa ocorrência, e saímos da ocorrência, já fomos direto, tanto é que se você vê no detalhe do vídeo, você vai ver que o meu vídeo estava fechado, porque a gente estava desembarcado, a gente tinha acabado de entrar na viatura e entremos Eu estava na via, eu estava para baixar o vidro, aí eu ganho o cara. Eu ganho o cara atravessando a rua, eu até falo para ele, no começo do vídeo, quem tem o vídeo, vai ver. No começo do vídeo, eu falo assim: Esse cara está assombrado. É assim, falar: Esse cara é O jogado que a gente falou. Mas eu falei: Esse cara está assombrado, que eu já vi ele com as mãozinhas, ele estava procurando alguém para roubar. A minha visão no momento. E aí, o que acontece? A hora que eu visualizei, a gente passa, o Bruno passa com a viatura O que é legal, é que você vai ficar pouquinho dele assim. E aí, por isso que até fica meio jague para mim ali a abordagem, por quê? Porque a gente passa pouquinho, fica ruim de eu descer para cá, eu vou descer totalmente aberto e de lado para ele.

[00:03:43]

Isso é uma coisa que me coloca em risco, que o colete não protege muito bem as laterais. Então, por isso que, já de dentro da viatura, eu falo: A gente está ali, eu já falo com ele do ordem, levanta a camiseta, que eu queria ver o que tinha na cintura dele. Aí, ele, ligeiro, levanta a parte das costas. Tanto é que você ouveu falar: A frente, a frente, que é para ele levantar a blusa na parte da frente. Aí quando ele vai levantar a parte da frente, ele, ligeiro, ele segura a arma e tenta levantar a blusa junto com a arma. Só que quando ele fez isso, apareceu meio da arma. Então ficou muito mais claro e notório que era a arma.

[00:04:19]

O momento foi desembarquante. É.

[00:04:21]

Aí, que acontece? Ficou muito mais notório... O nome é Jerôme. É. Terceirôme. Ele vai dando a voz. Terceirôme. Aí, que acontece? Ele vai... A gente vê o meio da arma. Até que o Bruno tem a mesma percepção. O Bruno era motorista, ele tem a mesma percepção que eu. Só que o Bruno, ele está de motorista e ele é destro como eu. Fica mais fácil para ele puxar a arma, porque quem está no lado do encarregado, a gente muitas vezes usa até a arma com a esquerda, porque é ruim para você fazer isso aqui com a arma. Ele é até mais rápido que eu. E aí eu aponto para ele e o meu foco vai totalmente para a mão dele, porque eu já tinha ganhado a arma e a gente está com cop. A gente precisa de uma ação para poder justificar. Então quando eu falo para ele: Vai tomar, vai tomar, aí ele pega e levanta a blusa com a mão e puxa a arma. E quando ele puxa a arma, eu já saio abrindo a porta e dando tiro. Aí ele cai meio que por cima da arma, e a arma já quebrou no meio, já ficou para lado e para o outro.

[00:05:24]

É que na copa não dá para ver, já ficou. E a gente acaba repetindo as mesmas palavras, porque o O que é o nervosismo do... Não, não é uma conversa. Mas assim, para quem é polícia, para quem vivencia...

[00:05:35]

O cara falou para mim assim: Esse sajente aí já deve ter matado muita gente, olha a calma dele.

[00:05:41]

Sim, sim, sim. É isso que eu ia comentar.

[00:05:44]

O fato que você Você estava tão calmo que você chegou a orientar o...

[00:05:48]

Para ligar a cópia.

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Para ligar a cópia, motorista para ligar a cópia, liga a cópia, entendeu? Ali você vê que você estava centrado no bagulho, centrado.

[00:05:55]

É que assim, não tem como você falar que não dá certo nervosismo, mas a gente tem uma experiência, a gente tem o controle da situação, eu sabia o que eu vi, eu tinha certeza do que eu estava fazendo, porque como eu falei para vocês, o detalhe, não é é, às vezes a gente vê, você fica escutando eu ver comentário e tipo assim, isso para mim é tranquilo. Não, não, para mim é tranquilo. Até dou risada, dou risada para caralho. O cara fala: Mas por que é na cabeça, não sei o quê, errou os tiros, não sei o quê, ou isso, coisa do tipo dessas coisas assim. Mas assim, ali a minha A minha preocupação não é matar o cara. A minha preocupação é não tomar tiro. Quando eu vi a arma, eu falei: Vai tomar tiro. O flash que vem na minha cabeça, eu falei: O cara vai sacar e vai atirar em nós. Então, para mim, eu quero atirar e neutralizar ele. Dane-se o resultado. Não é aquele: Quero que ele morra. Sim, se morrer, pau no cu dele, porque quem está dando causa é ele. Mas a minha questão é neutralizar ele na situação.

[00:06:55]

Isso você fala importante porque o pessoal pensa que o police é o militar, tem sangue nos que eu vou te matar, e não é assim, cara. Você ali neutralizou uma possível agressão.

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Uma possível ameaça. Neutralizar a ameaça, né? Exatamente. E aí que acontece? Naquele quesito ali, para quem é polista, para quem vivencia isso, sabe que eu fui preciso, que eu fui calmo, que eu fui técnico, que eu fui táctico na situação? Colegas aí nossa, a gente recebeu uma chuva de elogios, cara. E a gente fica até lisonjeado. Não é eu, foi a equipe completa, todos os fatores ali, você vê a precisão do Costa, a velocidade em G do Bruno também, juntamente comigo. Então é uma situação completa, a equipe funcionou perfeitamente como relógio e a situação deu ruim para quem tentou. O pessoal pergunta...

[00:07:51]

Eu até no comentário que eu fiz lá no seu comentário, eu falei assim: a ocorrência foi gigante, foi da hora. Eu só não tinha entendido você abordar embarcado, mas agora eu já entendi. Que a gente passa pouquinho. Não, você tinha acabado de sair e o outro, o seu terceiro nome já tinha desembarcado.

[00:08:07]

O terceiro nome já estava dando a volta.

[00:08:08]

Já tinha desembarcado, entendeu? Então, quer dizer, essa parte eu não tinha visto. Então agora que ele falou: Não, eu já tinha desembarcado. Aí eu vi que a ocorrência foi legal, entendeu? Eu comentei lá e falei assim: A atitude foi meio brilhante, a pronta resposta foi da hora, só não tinha entendido o fato de você estar embarcado, mas agora eu entendi. O cara... Você tinha acabado de sair do comércio, você falou que estava embarcado, estava fechendo, abrindo o vidro da viatura- A gente saiu do comércio, depois a gente foi atender uma ocorrência, então a gente tinha desembarcado.

[00:08:39]

Então a gente tinha embarcado na viatura e a gente já entra na via. Quando eu entro na via, eu já visualizo o cara, então eu esqueço o vidro, esqueço tudo.

[00:08:45]

Entendi, não, não, foi... O meu, a sua ocorrência foi espetacular.

[00:08:50]

E aí até escutei o cara falar: Está de vidro fechado, não sei o quê, pô...

[00:08:53]

Nesse momento, eu, o terceiro homem que tinha desembarcado, ele estava dando a volta na viatura, eu não efetuei disparo, porque o sargento, ele desembarca...

[00:09:03]

E eu entro na frente dele. Ele entra na linha de tiro. Não vou efetuar disparo, porque eu vou efetuar disparo nele.

[00:09:09]

No caso, eu segurei, ele efetou os disparos, quando cai o armamento do indivíduo e eu que é o visual de Mãe.

[00:09:19]

Boa. Trabalho de equipe, né, irmão?

[00:09:21]

Trabalho de equipe, como eu falei.

[00:09:22]

Não, mijante, mijante.

[00:09:23]

Você vê, eu não lembrava o nome da rua, eu pergunto qual que é o QTH, o Bruno também, o quem informou foi o Costa. Foi trabalho de equipe.

[00:09:31]

Sabe o que é esse trabalho, irmão? É aquela hora e meia que você falou que fica de podcast lá na pré-eleção. É isso aí que faz a diferença, não é, irmão? É isso aí que faz a diferença, irmão.

[00:09:40]

Faz a total diferença. E aí, o que o pessoal mais pergunta, eu guardei para falar aqui. Agora, agora, agora. Põe no corte, põe no corte.

[00:09:48]

Olha o corte, olha o corte. Para, para, para, para, para. O resultado.

[00:09:54]

O João Kleber.

[00:09:55]

O João Kleber.

[00:09:57]

O pessoal quer saber o resultado. Pode informar já ou não? Pode. Como que ficou? O pessoal pergunta se morreu ou se não morreu. Ele não morreu. Na hora lá, os tiros foram... Você vê, o pessoal te critica até que a gente aciona o Samu. Por que foi acionar o Samu? É obrigadou. Não é que a gente... Obrigado. É obrigatório. É obrigatório, irmão. A gente tem que- Procedimento. É procedimento. E a gente tem que fazer isso. E realmente é uma vida. A gente tem que prezar... A polícia preza por vidas, independente de quem seja. E a gente tem toda uma técnica, todo treinamento.

[00:10:31]

E o estilo pegou onde, cara?

[00:10:32]

Pegou uma linha de cintura aqui, pouquinho mais para baixo.

[00:10:36]

Familha, estou mandando aí no chat o Instagram do Sargento Matei para quem está perguntando.

[00:10:41]

Chique demais, segue lá.

[00:10:42]

Mandeu o link aí, vou botar fixado, segue lá, mano. Pode continuar, mano, desculpa.

[00:10:46]

E aí, que acontece? Ele na hora, ele ficou bem mal, ficou bem zoado. Na hora, ele responde bem, ali, daqui a pouco, ele já... E ele foi na hora, ele falou que... É que o vídeo é cortado, não sei como que eles conseguiram esse vídeo da minha cópia. E na continuação, se vocês viste, eu pergunto para ele: Pegou na onde o tiro tal?. Ele fala que pegou na perna. Mas eu tinha visto que tinha pegado na cintura. Porque você vê mais ou menos onde bate o tiro.

[00:11:13]

E quantos anos ele tinha?

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Você tem, né? Putz, uns 30 e poucos, né?

[00:11:18]

Tinha passagem já?

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Tinha, tinha passagem. No dia, ele tinha... Fortado o celular da mãe. Noia, mano. Noia, noia.

[00:11:26]

A residente em Ribeirão vive exportou o celular da mãe e veio para a cidade de Malá.

[00:11:32]

Aí, o que acontece? Ele foi socorrido lá, os caras vêm, o Samu, o resgate, os caras da o socurro como vai para qualquer outra pessoa, não tem distinção, os caras vêm, tenta salvar, tenta fazer o melhor possível. Ele foi socorrido, aí depois, a equipe acompanha, uma equipe ficou acompanhando. Ele fez cirurgia, tudo, tal. Parece que ele fez... Aí, as notícias que a gente tem é que ele fez três cirurgias e na hora lá, ele fala que se sentiu na perna. A gente achou muito estranho essa questão de falar que se sentiu a perna, tal, e ele não se mexia a perna. E ele ficou paraplégico. Ele ficou paraplégico? Agora, está fazendo sexo só com a bunda, fazendo...