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[00:06:30]

Estamos ao vivo para todo o Brasil.

[00:06:50]

Estamos ao vivo, já. E Santa Catarina, Juiz de Fora, Cala Picoíba, Itália, Índia, já não... Já não... Já limpou... Já não, Bim, pau... Seus filhos da puta. Começando mais ainda de catch, ainda na sua residência, deixa o like, se inscreve no canal, manda para a geral, manda para os amigos, manda para a família. Vamos conversar tudo de novo, essa porra aí... E vamos que vamos, que eu vou apagar outra parte lá, deixa eu apagar já, dá boa noite para a geral aí.

[00:07:20]

Boa noite a todos, boa noite aos meus seguidores, minha família, o pessoal do WhatsApp, já era. Vamos lá, vamos, já vou mandar os convidados para a gente já começar a todo vapor aqui. Hoje, vamos entrevistar vindo direto no Litoral Paulista, para a gente ser entrevistado aqui, para contar a História, para a gente falar sobre... Já antecipando para vocês, que... Não, vou jogar primeiro os convidados, depois a gente já fala no caso da ocorrência lá, que trouxe eles até a gente aqui, beleza? Cabo Najara. Olá, bom dia, Najara. O que fazer, Najara?

[00:07:55]

O que fazer?

[00:07:57]

Cabo Júlio.

[00:07:57]

Sou bem-vindo. Meu nome, meu nome é Vamos, estamos juntos.

[00:08:01]

Estamos aqui, vamos iniciar mais podcast.

[00:08:03]

Dá boa noite os dois na câmera. Boa noite, galera. Cada hora é uma coisa que dá errada. Caralho, mano. Não, está ao vivo, mas dá boa noite lá. Eu quero ouvir para o dinheiro, mano.Caiu de novo?

[00:08:16]

Não, não, não. Chuta aí de novo, para começar de novo.

[00:08:20]

Júlio, olha que foi sua sogra que deu zica. Foi a minha sogra que deu zica, mano.

[00:08:26]

Eu falei para não ler o comentário dela. O teu celular não O que é bacana.

[00:08:30]

Dá boa noite para a Geral, para a galera estar assistindo nós.

[00:08:33]

Boa noite, pessoal, tudo bem? Minha sogrinha, te amo, viu? Estou a 200 quilômetros de distância de você hoje.

[00:08:40]

Najara, segunda vida aqui no Nalecast. Dá boa noite para a Geral.

[00:08:43]

Olá, galera, boa noite, eu aqui de novo. Hoje é muita história para contar.

[00:08:47]

Hoje, a gente não vai morrir aqui, tirar barato, contar história, triste, histórias felizes, histórias dramáticas, falar de ocorreções, de atualidades, fala dessa situação que está acontecendo no litoral lá, uma situação chata que aconteceu essa semana.

[00:09:05]

É, do corpo lá, do police, que não acharam, não achou, não achou. A gente vai falar daqui a pouco isso daí. Soltamos esse corte lá no seu canal hoje, o bagulho bombou. O quê? O Andrei. É? Falando dessa ocorrência.

[00:09:17]

Legal. Saindo do caso, quem mora no litoral é litorando?

[00:09:26]

Para você.

[00:09:28]

Se lascou. Você.

[00:09:30]

Não, eu sabia. Eu já tinha lido antes.

[00:09:33]

Foi igual eu, sabia todo.

[00:09:35]

Você não, você caiu mesmo. Estou olhando aqui, Daniel. Você não tem que fazer mesmo, Daniel. Porra, mano. Agora que eu entendi.

[00:09:45]

Sério, mano? Sério, mano?

[00:09:50]

O cara não tem que fazer mesmo.

[00:09:53]

Calma que a gente te ajudou.

[00:09:55]

Pegou no tranco, aí.

[00:09:58]

Efeito dos tiros, aí.

[00:10:00]

Faz que nem eu, tudo que acontece comigo agora, eu conto alguém assim, fala assim: Cara, você não lembra de mim? Cara, eu soufeu acidente. E eu fiquei meio ruim na memória.

[00:10:09]

Meixou com a minha cabeça?

[00:10:10]

Meixou com a minha cabeça. Tudo que você fala assim: Toma tiro. Aí, pô, esse tiro...

[00:10:14]

Já justifica, né?

[00:10:15]

É, já justifica. O pessoal, falando nisso, para quem não conhece o vídeo da ocorrência... Tem o Júnior, eu mandei. Para quem não conhece, aqui o- Estava falando muito o nome do microfone, mano.

[00:10:25]

Está reclamando.

[00:10:26]

Deixa eu tentar deixar assim. Você vai conseguir o microfone na minha cara.

[00:10:28]

Olha lá, não fica na tua cara. Só se voltar aqui, fica na tua cara.

[00:10:33]

Eu acho que eu tenho aqui, espera.

[00:10:35]

Está vendo? Você mexendo nessa porra para... Vista a merda aqui. Pessoal, para quem não conhece o cabo... Está O Cássico só quer receber só esse arrumado.

[00:10:49]

O Cássico não investe em nada, mano. Segura essa porra aqui.

[00:10:53]

Em cima. Mete o fite isolante no bagulhete. Olha aqui, que situação, mano. Olha a situação drástica. Por isso que os caras falam, olha, olha. Vai ficar igual pinto mole isso daqui, mano. Porra, mano. Deixa aí, não mexe mais. Ficou bom? Isso, Paulo. Pessoal, para quem não conhece o Cabo Júnior e a Cabo Najara, a Cabo Najara foi baleada lá no litoral. No litoral tomou tiro de fuzil lá numa operação que estava acontecendo lá. E o Cabo Júnior era o parceiro dela, ajudou a fazer o socorro dela. E ela já veio aqui no Snider uma vez, veio novamente aqui para a gente falar disso daí, falar das atualidades, falar das operações que estão acontecendo no litoral, falar da vida dela.

[00:11:40]

Guarujá. É, Guarujá.

[00:11:42]

Vamos falar de tudo aqui. Entendeu, pessoal? Vamos falar das atualidades, vamos comentar sobre essa infelicidade que está acontecendo no litoral, desse sumiço do policial lá. E vamos bater papo, que eles, como estão lá no litoral, às vezes tem algumas informações para passar para a gente. O Léo Santos já mandou... O Léo Santos 013 mandou superchat. Boa, mano, de pergunta para o caso, o que ele acha da Tuckson da Brasilandia? Foi preso policial dirigindo, ouvindo aquele funk, está famoso, TikTok, Instagram. Mano, tem que tirar barato mesmo.

[00:12:16]

Policial foi preso?

[00:12:17]

Não, eles prenderam uma Tuckson.

[00:12:19]

Foi foda, viu?

[00:12:20]

Não, tem que tirar barato mesmo, cara. Quando eu prendi esses carros também...

[00:12:23]

Mano, vou tentar passar aqui na tela para você dizer, família.

[00:12:26]

Quando eu não furava os autofalante na faca, eu fazia a mesma coisa. Prendi a moto também, saia acelerando, arregaçando, botava para lascar, botava para doer. Então, eu achei da hora que o policial fez, mano. Foi ouvindo funkzinho de boa, levando o carro para o pátio, coisa linda.

[00:12:44]

Deixa eu ver se eu acho aqui.

[00:12:46]

Colocou trilha sonora, foi isso?

[00:12:47]

Não, o tampão da Tukson aberto atrás, aquele zozouro nervoso, a viatura atrás e o policial com o bração aqui. E o funk comendo solto, falei: Aê, caralho, aí sim. Tem bom de também de moto prendida, os Polistas tudo acelerando as motos, legal, acho isso daí da hora. E o clem ainda está falando aqui que está na Itália.

[00:13:12]

Gabriel Pascolin, já que você fica aí, que você é assessor do caso, aproveita e começa a trabalhar, certo? Pega o meu contato aí e começa a me mandar todos esses vídeos, que eu preciso de alguém me mandando o vídeo: O Danilo, está aqui o vídeo da Tukson para mim passar aqui, porque eu não tenho, mano. O Amalão faz sete coisas ao mesmo tempo ali, o Castrão está velho, então mano, eu preciso de alguém me mandando o vídeo aí, o vídeo da Tukson, ver esse vídeo aqui, passar aí. Você vai procurar o vídeo aqui, encontrar- Não, não, não, não. Um monte de porno vai sair ali na câmera. O que eu faço?

[00:13:45]

O cara me manda os pornos, o que eu faço? O que eu faço? O que eu manda?

[00:13:48]

O grupo de polícia é desgraça. É só isso. É só a gente morta e porno.

[00:13:55]

Só isso. Já falei para minha mulher, não mexe o meu celular.

[00:13:58]

Se mexer, você vai ter uma surpresa. Demanou, Gabriel? É nós, irmão. Pega meu contato. Olha o Gabriel. Passo meu contato para o Gabriel.

[00:14:06]

O Gabriel já vai passar para você. Vamos lá. Vamos passar o contato dele, Gabriel. Manda aí como vai passar o seu contato.

[00:14:12]

Najara, está trabalhando ou está afastada ainda?

[00:14:16]

Ainda estou afastada, Danilo. Está afastada? Já tem nove meses, é ocorrência?

[00:14:20]

Acho que é. É.

[00:14:23]

Eu fiquei com a lesão, continuo com o tiro alojado, para quem não assistiu o outro, eu levei tiro no ombro, que transfixou o meu ombro esquerdo, e levei tiro também no meio da coluna, que desceu e está alojado hoje na minha perna direita. Caramba. O tiro passou bem próximo do meu nervo ciático.

[00:14:42]

Mas esse tiro de fuzil, ele chegou a pegar uma coisa antes de atingir você?

[00:14:47]

Sim, pegou a viatura, pegou ali a lateral da viatura.

[00:14:50]

Vamos colocando uma ocorrência já, porque a galera que está no podcast já vê ocorrência e vai levando o podcast inteiro.

[00:14:57]

De vez em quando, me perguntando- Você vai colocar o telão, hein? Vou colocar agora.

[00:15:00]

Eu mandei uns vídeos para ele que aparece.

[00:15:02]

Eu só preciso achar...

[00:15:03]

Já mandei para o Gabriel.

[00:15:04]

Como baixa? Baixa. Sua ocorrência foi quando, Najara?

[00:15:11]

1º de agosto.

[00:15:12]

1º de agosto. E o Júnio era o seu parceiro, O que é a sua ocorrência?

[00:15:15]

Meu parceiro, meu encarregado. Eu sou motorista dele. Deu tiro?

[00:15:20]

Um pouquinho, 15.

[00:15:22]

Só, meu.

[00:15:23]

Eita, agora eu vou desestressar.

[00:15:24]

Esqueci até de trocar o carregador.

[00:15:26]

Se você quiser, pode pegar o microfone assim, porque é assim.

[00:15:29]

Fica igual antigamente, aqui. É, vamos acabar com o cabo de vassoura para me colocar aqui.Mas.

[00:15:35]

Vamos passar o vídeo aqui. Você deu uma descarregada.

[00:15:38]

Ficou uma ainda, eu estava com 16, uma na câmera e mais 15 no carregador.

[00:15:43]

Boa, regaçou, mano. Tem que ser assim, não pode ter preguiça de atirar, não. Senta o dedo mesmo.

[00:15:47]

Se não fosse ele, a gente nem estava vivo aqui.

[00:15:49]

Exatamente. Se você aumentar até o volume, aí dá para ouvir o barulho dos tiros.

[00:15:53]

Vamos colocar o volume. Família, a ocorrência foi essa daqui lá no Guarujá. Isso. Calma aí.

[00:16:01]

Está pegando de boa, Mara, o meio?

[00:16:04]

Claro.

[00:16:06]

Está, não é?

[00:16:07]

Aí, família, essa daqui é a ocorrência dos dois.

[00:16:12]

Está me Aqui eles pararam o carro...

[00:16:30]

Pararam antes, eles se embarcar. E vocês estavam aqui na rua do lado?

[00:16:32]

Isso.

[00:16:33]

Parado de boa, fazendo o que ali?

[00:16:35]

A gente estava encerrando serviço, não é?

[00:16:37]

Isso daí era umas 6 horas da manhã, 5:30.

[00:16:39]

5:00 para 6.

[00:16:40]

5:00 para 6:00.

[00:16:42]

Caralho. É que esse relógio estava atrasado, mas era 5:00 para 6.

[00:16:44]

Você imagina, você está lá de boa tomando cafezinho, trampando para casa dormir.

[00:16:50]

12 horas.

[00:16:51]

12 horas, me vem uma desgraça dessa, que isso daqui é uma desgraça. Olha, com o fuzil na mão.

[00:16:58]

Fuzil, eu sempre fuzil lá.

[00:16:59]

Os dois, os dois.

[00:17:00]

Um lá na frente...

[00:17:02]

E desce o outro depois.

[00:17:04]

Ele desce primeiro...

[00:17:05]

Já estava encomendado isso daí? Ou vocês acham que... Não, vamos lá, vamos pegar?

[00:17:11]

Então, na época, estava acontecendo as operações lá no litoral.

[00:17:17]

Dá grávida.

[00:17:19]

E coisa de... Nem uma semana antes, o soldado Reis, a viatória da Rota, tomou uns tiros lá no Guarujá. Foi depois do soldado Reis. Foi, isso aí foi depois. Foi coisa de três dias, quatro dias. E infelizmente o soldado Reis, ele foi baleado e o Cabo Marinha, ele foi baleado também. O soldado Reis, ele acabou morrendo. Ele tomou tiro e acabou morrendo e o Cabo Marim tomou tiro na mão. E começou as operações. E parece que eles queriam tirar o foco do Guarujá, porque os BAEP, a pressão toda praticamente estava em cima do Guarujá. E como tem o Caes ali, como todo mundo já sabe que o escoamento de droga, uma parte do escoamento de droga é ali pelo Caes, pelos navios, eles não ganham dinheiro. Se tiver muita polícia, eles não ganham dinheiro porque eles não conseguem colocar a droga para dentro dos navios. Então, eles deixam de ganhar, que é o carro-chefe deles hoje, é mandar droga para fora. E eles queriam tirar pouco o foco de lá. E aconteceu nesse dia, deles descerem para pegar qualquer viatura. Isso a gente ficou sabendo depois, que inclusive o BAEP, no dia mesmo, depois que aconteceu isso com a gente, o segundo BAEP acabou prendendo, se eu não me engano, foi três caras lá que estavam descendo o morro, que inclusive o Águia apoiou eles, que eles conseguiram pegar fuzil com esses caras, e dois dos caras não eram daqui.

[00:18:48]

Estava conversando até com o pessoal do BAEP lá, eles vieram de fora com missões específicas para atacar a viatura. Só que nesse dia, esses três aí que aparecem no vídeo, eles eram de lá. Eles já estavam fazendo roubo de carro usando fuzil. Inclusive, esse carro aí, todo mundo tinha planilhado ele. Tinha ele anotado que ele era carácter de roubo. E eles acabaram, o que a gente acabou ouvindo até de pessoas que moram lá no Morro, que eles tomaram à frente, falou: Não, a gente vai porque a gente conhece. Aí deixaram eles ir. Coisa de eles acabaram vendo a gente quando eles estavam descendo o Morro. Eles estavam uns 400, 500 metros de distância, mais ou menos 400, 500 metros de distância, eles desceram o Morro, a gente pegou uma rua que é a continuação da descera do Morro. E o Highlight estava ligado, eles ganharam de longe a viatura à noite. E aí eles vieram seguindo, só que nesse meio campo aí, dele estar seguindo, eu ando com o meu retrovisor virado para mim. Eu uso o retrovisor do lado direito, quem usa, sou eu. E eu tenho meio que não sei é toque, o que é, mas eu tenho planilhado, eu sei todos os carros que está anotado, que é caraté de roubo, de Santos, São Vicente, e todos os carros que a gente passa e que tenha estacionado, que esteja vindo, que a gente se for usou, eu vou olhar para conferir a placa, se for a marca, o modelo e a cor.

[00:20:20]

Entendi. E a gente não passou por nenhum carro desse parado, e eu não consegui ver ele de longe. Quando a gente acabou ali, onde tem a imagem ali, a gente entrou à esquerda ali e na esquina, coisa de dois...

[00:20:31]

Onde você parou na esquina, o que era que tinha ali?

[00:20:34]

Tem prédio, é a porta da garage de prédio, e do outro lado é a padaria, do outro lado da rua é a padaria.

[00:20:39]

Vocês iam constar na padaria para tomar café?

[00:20:41]

Um minuto e treze que a gente estava parado. Exatamente, minuto e treze.

[00:20:45]

Ele estava acabando de escrever o relatório.

[00:20:48]

E você estava desembarcada?

[00:20:49]

A gente estava desembarcando, na verdade. A sorte, que a porta dele já estava aberta.

[00:20:54]

Nesse dia, foi até dia atípico, onde parece que vai dando sinais e você não vai vai pegando os sinais o dia inteiro.

[00:21:01]

É, vai dando os toques.

[00:21:02]

Vai dando os avisos e você não vai pegando o dia inteiro. E nesse dia, desde a meia-noite, eu não tinha escrevido nada. Eu tinha anotado em rascunho e não tinha passado ainda nada para o relatório. Eu ainda falei para ela: Meu, a gente vai ter que estacionar. Depois, umas 6h30, a gente já tem que estacionar, então vamos lá tomar... Vamos parar para escrever. A gente toma café e vai lá estacionar. Quando a gente parou na padaria, parou uma viatura bem ali na esquina, virando a esquina ali dá 1 mètres daquela esquina, 1,5 mètres no máximo, onde a viatura parou, da quina daquela esquina. Eu peguei a prancheta com a mão esquerda, minha arma estava embaixo da perna direita, da coxa direita. Aí eu peguei a prancheta, peguei o meu celular, coloquei o HT na cintura e... Meu celular nunca fica descarregado. E nesse dia não tinha carregado, ele passou a noite inteira na viatura carregando. Peguei o celular, coloquei. E nesse tempo ainda, ela falou: Me dá o resultado para mim já passando. Aí ela passou no grupo da nossa equipe, da equipe Bravo, e no momento que ela clicou, eu estava segurando a prancheta com a mão esquerda e eu estava com a mão direita já na fechadora da porta da viatura.

[00:22:17]

Aí foi quando começou aquele estrondo. Na hora, veio aquele deslocamento de ar, porque foi muito tiro. Veio aquele deslocamento de ar...

[00:22:26]

O detalhe dele é o deslocamento de ar, não é?

[00:22:29]

E foi muito perto. Se medir ali, dá no máximo três metros, da ponta do fuzil ao banco que estava a gente.

[00:22:35]

Foi o que salvou vocês.

[00:22:37]

Dava três metros. Muito perto, não é?

[00:22:39]

Muito perto. O fuzil requer espaço para ele poder ter uma eficácia maior. Sim.

[00:22:47]

E nessa hora eu estava com a mão na maçonha, começou os tiros. Nessa hora, começou os tiros, eu abachei, abachei olhando para a esquerda na direção da onde eu estava vindo, que na hora, como a gente estava do lado de poste, e como os tiros foram muito na hora é coisa rápida, você acha que é transformador explodindo. Resumindo, para quem já viu transformador explodindo e estava perto, é a sensação do transformador explodindo. É o que o barulho é forte. É o barulho, é o deslocamento e é aquele calor do transformador explodindo. Só que nisso, é coisa de segundos, me lês nos segundos, eu baixei jogando a prancheta no chão e olhando na direção do barulho. Nisso que eu olho, eu já vi a Gomes vindo para frente falando: Why?. Ela foi lá na direção do rádio. Não, dentro da viatura. Dentro da viatura? Foi na direção do rádio. Nisso, quando eu olhei, a porta já foi abrindo. Quando teve o tiro e quando eu estou baixando, a porta já vai abrindo. Eu já abro a porta e olho para trás. Você vê os demônios. Nisso que eu olho para trás, eu já vejo os dois com fuzil na quina atirando.

[00:23:47]

Aí eu já desembarco da viatura. Eu desembarco da viatura pelo meu lado, eu já não vi mais a Gomes. Eu parei de prestar atenção nela ali dentro.

[00:23:56]

Ficou a visão em túnel, não é?

[00:23:57]

Eu fiquei. Você começa a focar naquilo ali. E nisso, quando eu desci, eu já vi os cara, eu falei: Meu, os dois cara do lado, está perto aqui, não tem o que fazer. Na cabeça, você fala: Meu, morre. Já era, não tem mais para onde correr. Infelizmente, na hora, vem flash e eu falei: Meu, já era, não tem o que fazer. Eu não tenho como bater de frente com esses dois caras, que eu vi a dois caras de fuzil, eu não tenho como bater de frente. E nisso, também, eu via a quina do carro, que era uma HV vivinha, e já veio o start, o caráter geral, os caras que está fazendo o roubo com fuzil. Na hora que eu desembarquei da viatura, já fui largando tudo no chão. Quando eu coloquei o pé e já olhei para trás, que a minha preocupação também era vir, gente, abrir, como eles estavam na máquina, abrir para o outro lado da viatura e me pegar saindo da viatura. Exatamente. Quando eu passei a mão no podre para apontar, eu olho o cadê a arma? Aí eu olho na cintura, cadê a arma? Aí eu olho assim no banco, ela está no chão da viatura.

[00:24:54]

Tem até no vídeo, parece que eu estou evitando, mas não é, a minha arma caiu na hora.

[00:24:57]

Você está do lado da perna.

[00:24:58]

Eu estava descendo da viatura, eu coloquei ela aqui para pegar as coisas, para mim, o saque mais rápido aqui, que eu ando com ela na mão, o patulhamento todo, eu ando com ela na mão. Só que nessa aqui, eu estava pegando a prancheta, pegando o celular, pegou a N e eu já tenho essa mania de ficar com a mão na maçoneta, qualquer problema lá já abre, e qualquer problema já abre a porta da viatura, a arma estava embaixo da coxa. Quando eu desci, aí que eu olhei, não estava no codo, não estava na cintura, eu olhei para o banco, eu olhei e estava no chão da viatura. No assoalho. No assoalho. Aí eu peguei a pistola, já vim para frente da viatura. Quando eu chego do lado direito, no farol- Veio jogar o motoro para você se abrigar no motoro da viatura.

[00:25:39]

Eu fui para frente.

[00:25:40]

Como o meu perigo está vindo das costas, eu tenho que procurar alguma cobertura. Exatamente. Eu tenho que procurar, não tem jeito. Não tem como eu começar a tirar ali. Como eu vi, quando eu já saí para ir para frente, eu já saí apuntando a arma para trás, com receio deles vim para a direita e me pegar saindo da viatura. Quando eu cheguei na frente da viatura, já no farol direito, Eu já tinha a frente com eles. Eu já ia começar a tirar nessa hora, só que na hora que eu olho, a Gomes estava entre eu e os caras. Quando eu saí ainda dentro da viatura, eu já senti uma pancada nas costas, senti uma pancada nas costas, na nuca e no braço. Eu senti uma pressão forte, eu senti uma pancada de verdade. Eu já desci falando: Meu, eu fui baleado. E quando eu cheguei na frente da viatura, eu ia começar a tirar, só que estava a Gomes no meio entre ele e os cara. Eu falei: Meu, é pensamento, o pensamento da tua cabeça gira muito rápido na hora. Você pensa muita coisa, muita coisa de verdade. Eu falei: Meu, eu vou acabar, ou eu tomei tiro mesmo, vou acabar perdendo as forças e eu atirando nos cara, eu vou acertar ela ou eles vão continuar dando tiro, eles vão me acertar e eu vou acabar acertando ela.

[00:26:50]

Aí, segurei pouco e fui para o farol esquerdo. Quando eu estou indo para o farol esquerdo, que eu passo da metade da frente da aviatória, eu já estou de frente com eles. Aí eu já comecei a revidar. Eu comecei a revidar, eles recuaram. Eles recuaram e eu continuei revidando, eu continuei atirando. Agachei e nisso, o carro começou a andar. Quando o carro começou a andar, eu continuei mandando o fogo para cima deles. Nisso, eles dão tiro de fuzo lá de dentro, que o primeiro que sai do carro e começa a tirar, ele entra primeiro e vai para o banco de trás.

[00:27:22]

Volta para o carro e vai no banco de trás.

[00:27:23]

No banco de trás. E ele começa a dar os tiros no banco de trás, até na imagem, na outra imagem, dá para ver o clarão.

[00:27:30]

Mas aí não mostra o carro, não tem uma câmera filmando a rua, só filma e eles- Vai passar o carro muito rápido na hora.

[00:27:39]

Essa é a hora que eu começo a tirar que eles se batem uno no outro.

[00:27:44]

O cara saiu correndo, os caras deixaram o cara para trás.

[00:28:01]

Vamos fazer o começo aqui, a lixeira.

[00:28:06]

Lembra daquela moto lá que passou, hein? Está junto? Lembra da moto lá, que vai ter continuação da moto.

[00:28:15]

O cara é muito rápido, mano.

[00:28:21]

Dá para ouvir até os tiros ainda.

[00:28:23]

É, não dá para ouvir tudo, porque parece ali que é tiro só, mas foram... Só na nossa viatura foram mais de 10 disparos, tem mais de 10.

[00:28:30]

Tem mais vídeo aqui do...

[00:28:31]

Tem vídeo que aparece o Júnior atirando de frente.

[00:28:39]

E eles mijaram porque você começou a acender, cara.

[00:28:41]

É gostoso você atirar, todo mundo e ninguém está preparado a dar tiro, mas tomar tiro ninguém está preparado.

[00:28:48]

Eles mijaram porque quando você começou a acender, os caras mijaram.

[00:28:52]

Aqui ao lado da padaria...

[00:28:53]

Você conseguiu dar zoom lá na viatura?

[00:28:54]

A viatura está lá do outro lado.

[00:28:56]

A viatura é aquela ali, não é? É. E eles vêm da onde?

[00:28:59]

Eles vêm daquina.

[00:28:59]

A moto passou, logo em seguida, depois da moto, veio os caras.

[00:29:03]

Lá no canto direito.

[00:29:07]

Nossa, vocês estavam pertinho àquele.

[00:29:09]

Muito perto.

[00:29:11]

Caralho, vocês estavam aqui.

[00:29:12]

A distância deles, para onde a gente estava sentado, não dá três metros.

[00:29:17]

É.

[00:29:17]

Caralho, nasceu de novo. Não, namorado. Foi Deus mesmo, cara.

[00:29:20]

Porque aqui, se o cara quisesse matar, tinha matado, irmão.

[00:29:26]

Não, ele só não matou. Ele queria matar.

[00:29:29]

Ele queria O cara vai arrumar uma arranjada?

[00:29:30]

Sim, sim, a nossa viatura... Eu te mandei-Mas é uma rajada, assim...

[00:29:33]

Mas às vezes os caras não sabem os tiros, a arma, não sabem usar a arma que tem.

[00:29:39]

Não, não, não. Vocês fazem aniversário... Vocês fazem aniversário nesse dia, não é? É 1º de agosto. Vocês comemoram? Eu comemoraria, mano.

[00:29:45]

O cara está bem perto, mano. Exato.

[00:29:48]

Olha, mano, é Deus, mano.

[00:29:49]

Olha a parte que eu falei que eu desço, ali parece que eu estou hesitando, olha lá. Aí eu passo para frente.

[00:29:56]

Olha, eles já dão disparo. Claro, vai atirando.

[00:29:58]

Já?

[00:29:58]

Olha lá, os tiros eles dão lá de dentro do carro quando estão saindo. Esse tiro que eles dão lá de dentro, ele pegou entre o parabrisas e a porta, na coluna. Ele passou do lado do meu rosto, do lado esquerdo, tanto que para continuar atirando neles, depois eu fiquei meio zonzo, como passou muito perto, eu tive que apoiar... Deslocamento de ar. Deslocamento, eu tive que apoiar em cima do capô e depois eu continuei atirando com uma mão só ainda, que teve deles ainda que correu, que o carro deles acabou deixando para trás, e passa na minha frente com fuzil, quando ele está tomando tiro, ele passa com fuzil, ele vira o rosto para o lado, vira o fuzil na direção e começa a atirar.

[00:30:37]

É esse estiro que bate na cabeça do policial. O cara, sem olhar, seu desgraçado, faz assim, pega no olho.

[00:30:46]

E ele pensou super rápido, dá para ver nesse vídeo o Júnio abrindo a porta para mim, porque eu fui atingida logo no começo. Eu levei o tiro no ombro, que eu não conseguia levantar o braço, e ele gritava para mim: Sai da viatura, sai da viatura, e eu falava: Eu Eu consigo porque eu não consegui levantar meu braço. Meu braço ficou paralisado com tiro.

[00:31:05]

Ele ainda conseguiu ir lá... Caralho, mas você não mijou não, meu. Ali você foi foda, mano. Você foi foda porque os vagabundos ali... As fotos da viatura... Vagabundo é covarde. É, é covarde, é covarde, é covarde. Por isso que eu sempre falo para todo mundo: O vagabundo, você olhou para ele, você levantou e você olhou para ele e já mijou para você. Eu sempre falo isso pessoal: Você está andando na rua para o cara de repente vai querendo te roubar, você olhou para ele, você encarou ele, ele já mijou.

[00:31:32]

É isso mesmo.

[00:31:33]

Ele já mijou. Ele já mijou.

[00:31:36]

Eles são oportunistas, né?

[00:31:38]

Opportunista, eles quer uma oportunidade, quer catar você na crocodilagem. Exatamente. Ele não tem coragem de encarar você peito a peito.

[00:31:44]

Ele abriu a porta para mim e eu fui me arrastando e me joguei aqui entre a viatura e a calçada.

[00:31:49]

Olha a quantidade de sangue, meu.

[00:31:52]

Falou em 10 tiros, eu contei mais. Toda vez que eu vou lá e vejo a viatura, eu conto mais tiros. Nossa, aí a lateral da Você vê que o tiro de fuzil, onde ele entra, ele entra fazendo furinho, não é, irmão?

[00:32:05]

Na saída que arregace.

[00:32:06]

É, isso mesmo. Então aí foi Deus mesmo. Foi Deus. Aqui não, aqui não, aqui não, aqui não.

[00:32:13]

Foi Deus, foi Deus.

[00:32:13]

Hoje não, hoje não.

[00:32:15]

Deus protege a gente, não era a hora de vocês, graças a Deus, não era a hora.

[00:32:20]

É incrível olhar isso, nem parece que foi com a gente.

[00:32:23]

Parece, eu lembro.

[00:32:25]

Não tem como esquecer, não.

[00:32:29]

Você é louco, mano.

[00:32:30]

Eu lembro como se fosse hoje.

[00:32:31]

A gente conversando depois ainda falou assim: Meu, eu achei que você tinha travado, porque você não sai da viatura, eu como? Um tiro nas costas, a minha perna ficou dormente.

[00:32:38]

No ombro, não conseguia levantar o braço.

[00:32:42]

Então é muito rápido.

[00:32:43]

Você não achou que... ? Meu, já era, eu vou ficar paraplédica.

[00:32:46]

Achei, achei.

[00:32:48]

Falou: Esquece, já era.

[00:32:49]

Porque quando ele abriu a porta da viatura e eu deitei no chão, eu não senti a minha perna. E o meu braço também não conseguia levantar, então na minha cabeça. Então é isso, levei tiro nas costas, porque eu não vi o tiro do ombro, eu só vi o tiro nas costas, porque eu não vi o tiro nas costas, porque eu não vi o tiro nas costas, porque eu não vi o tiro nas costas, porque eu não vi o tiro nas costas. O que é uma avó, então achei que o mesmo tiro das costas tinha paralisado tudo.

[00:33:04]

E outra também é deslocamento de ar. O Cassão estava falando esses dias que teve policial- Tem sargento na-teve policial. Muita gente não sabe isso daí, presta atenção, você que está sentada aí agora, presta atenção no que o Cassão vai falar, que essa informação eu olhei e falei: Que verdade?, falou: É mano, aconteceu. Então, se liga só o que é deslocamento de ar de tiro de fuzil.

[00:33:25]

Lá na Buturu Sul, a gente chama Avenida Buturu Sul, é que tem emelinho no Matarazzo, é uma que tem emelinho no Matarazzo. A viatura estava descendo no patulhamento e os caras estavam fazendo caixa eletrônico do banco de noite, madrugada. E tinha o cara na segurança. Quando o cara viu a viatura, ele saiu para a rua e deu disparo. Pegou no meio do parabrisas da viatura, mas o deslocamento de ar, no caso de vocês, não teve muito deslocamento de ar porque estava muito perto. Como o cara atirou de longe, o deslocamento de ar afetou a cabeça do sargenta e está até hoje em dia, desde o v ejetano. Por causa do deslo, o tiro não pegou nem. Não acertou o tiro. Não pegou nem, o tiro não pegou diretamente nem, mas o deslocamento de ar arrebentou com ele, cara.

[00:34:05]

Tem policial lá em Santos que teve caso assim. Você lembra daquele roubo da empresa de valores?

[00:34:10]

Lembro, pô, lembro.

[00:34:12]

A distância da onde esse policial, ele estava, até a distância da onde estava os caras fazendo roubo, da distância de uns 400, 500 metros. Os caras ficavam atirando e os policias não conseguiam chegar perto. Esse policia, ele estava numa reta deles, que 200 metros. O tiro não pegou nele, passou próximo do rosto dele. Ele perdeu a oreira, perdeu pedaço da oreira, ou foi a oreira inteira, e ele perdeu uma porcentagem da audição dele. É potente demais.

[00:34:43]

Não pegou o tiro. Não, o tiro de fuzil, Ele é extremamente potente, muita gente desconhece, mas é extremamente potente. O Ángelo Malta aqui, o Malta, meu amigo, o Submalta, ele falou que vocês mereciam uma promoção por ato de bravura.

[00:34:59]

Eu também estou nessa torcida para o meu parceiro, é mínimo, não é?

[00:35:03]

Não, mas não é só para o seu parceiro, não, para você também. Tem que ser para você também, porque você, mesmo estando baleada, você ainda fez a sua parte, em nenhum momento você se a gente esperou e ele fez a parte dele qualquer. Tem parceiro baleado. Eu sempre disse na meiatura que eu estava com os caras, eu falava assim: Mano, se for para morrer, vai morrer nós dois. E se for para correr, vai correr nós dois também. É sempre assim. Sempre, sempre fala dos caras: Meu, se a gente E de repente estiver numa situação, mano, não vai dar para nós. Vamos, vamos. Porque a gente não corre, a gente dá meia volta e avança. É isso mesmo. Falei: Se a gente vê que a gente vai ter que dar meia volta e avançar, vamos sair, foi. Mas junto, parceiro é assim. Parceiro, se morrer, morre os dois. E se for para cima, vai para cima os dois e arrebenta. E o que você fez, cara, é digno de ato de bravura mesmo. Porque em nenhum momento você mijou. E os caras não caminhou para cima por causa da sua reação.

[00:36:00]

E ele não acabou de contar ainda, o Sarbento.

[00:36:03]

O Lp, continua a tarde dele.

[00:36:05]

Porque os caras voltaram.

[00:36:06]

Deixa a Rolanda.

[00:36:09]

A Fátima Oliveira falou o nome do sarinto, o sariento Turílio. Acabalei com o tio deles, o sariento Turílio.

[00:36:14]

Eu me lembro da sua ocurrrência.

[00:36:16]

O sarinto Turílio, até hoje, ele está situação assim... E era bem novo, ele. Novo, novo, posso. Novo para caramba. As vezes a pessoa pensa: Não, fuzil é arma de guerra, cara. Fuzil é arma de guerra. Aí vem uns uns vagabundos, uns maconheiros que quer defender essa raça maldita. Essa raça maldita. Se você, na sua reação, conseguisse, Deus ajudasse, que você conseguisse matar pelo menos os dois, e ainda tem uns fila da puta que ia reclamar ainda.

[00:36:45]

Sua vó falou que você não fala a palavra.

[00:36:46]

Minha mãe. O pessoal, vamos dar like aí. Não, minha vó não. Está tá. Pessoal, quase... 900 pessoas. 900 pessoas e 313 likes. Ajuda no like aí, pessoal.

[00:36:58]

Está me bombando, você me bombou porque vocês não dão like. Continua, irmão. Quero saber da moto, que tinha essa moto.

[00:37:05]

Da moto que passou primeiro.

[00:37:06]

Para mim, é só motoqueiro.

[00:37:09]

Ali, depois dessa troca de que eles vão embora, que o carro passa, eu continuei e fazendo cobertura de fogo. Continuei atirando neles, porque eu não queria dar espaço para eles atirarem de novo. Quando ele está ouvindo o tiro, eles não vão meter a cara. Eles podem estar com canhão, eles não vão meter a cara. Não vai mesmo. Porque é fácil hoje em dia. O cara sai, eu vou sair com fuzil, beleza. Só que o cara é gostosinho, ele vai lá querer só para dar tiro, não vai querer tomar tiro. Ninguém está preparado a tomar tiro. Ninguém está preparado para isso. Quando eles começaram a tomar o tiro, tomar os tiros que eu consegui revidar contra eles, eles até se batem no vídeo, que ele se assusta e bate no outro. Ouvindo que ele está recuando. Ele está recuando, foi quando ele começou a tomar o tiro. Aí ele volta e bateu de frente com outro.

[00:37:54]

Porque eles são covardes, fora tirar gente de costas. É lógico. Eles não esperavam uma reação. Eles sabiam que a viatura estava ali, a gente estava ali de costas.

[00:38:02]

Eles achavam assim, vamos matar os dois e de boa.

[00:38:04]

Eles não vão nem ver de onde que veio.Nem ver de onde que veio.

[00:38:06]

Só que tomaram a invertida. Graças a Deus, vocês estão aqui contando História. É isso mesmo. Graças a Deus. Graças a Deus mesmo, porque é livramento isso daí, cara. Concercê. Livramento, foi livramento para vocês assim enorme, entendeu? Porque, meu, geralmente, tiro de fuzil é letal demais, demais. Vocês deram muita sorte mesmo. E a gente vê as filmagens, a gente vê o quanto foi livramento mesmo, cara. E aí a moto que passou?

[00:38:34]

Então, quando eles passam, foi quando eu vi o quando o carro passou e ele atirou. O primeiro começa a tirar, ele atira do banco de trás. Esse tiro pega entre o parabris e a porta, ele passa do lado do meu rosto, do lado esquerdo. Nessa hora até fiquei zonzo. Mas continuei atirando, eu apoio na viatura com a mão esquerda e continuo atirando, foi quando passou o outro correndo com o fuzil. Quando eu levantei e coloquei a mão no capô, eu tive a visão do cruzamento. E nisso eu vi até senhor que estava lá praticamente todos os dias, ele ia lá, era umas 15 para 6 da manhã, ele sempre chegava antes na padaria lá, ficava umas 10 para 6:00, 15:00 para 6:00 para ir comprar pão. E ele estava no meio entre os ladrões. Ele acabou ficando no meio.

[00:39:24]

Durante o fogo cruzado.

[00:39:25]

Ficou no vídeo, tem vídeo aí que mostra se dá zoom lá, vai ver que ele até se no chão, que ele fica no meio, literalmente, entre eu e eles. E passa o moleque lá com o fuzil. Passa o ladrão com o fuzil correndo que os outros ladrões acabaram deixando ele. Nisso, ele vira o fuzil para o lado, eu começo a tirar nele, ele vira o rosto para o lado, aponto o fuzil na direção e começa a dar monte de tiro. Efeituei os tiros em cima dele, e nisso, esse senhor eu vejo ele só caindo.

[00:39:53]

Você até pensou naquele momento que ele tinha sido baleado.

[00:39:56]

Tinha. Eu achei que ele tinha sido baleado. Eu acho que na hora eu tive certeza.

[00:40:00]

E aí é onde vai a diferença do polícia e do ladrão. A preocupação que ele tem, uma troca de tiro, ele tem que se preocupar com você, que está ali já baleada, tem que se preocupar com o cidadão que estava ali no meio, e o ladrão não tem compromisso nenhum. Ele quer tirar, tirar, tirar, e já era.

[00:40:17]

Exatamente.

[00:40:19]

E nisso, eles foram embora, ele sumiu da minha visão. Quando ele sumiu da minha visão, eu peguei, eu estava sentindo a dor nas costas, passei a mão nas costas, dentro do colete, fui olhar para ver se tinha sangue, não tinha. Fui olhar o braço, estava vermelho, estava com sangue aqui, mas até aí, eu estava mexendo a mão. Coloquei a mão na nuca, falei: Poxa, não tem sangue. Aí nisso eu olho a lateral da viatura. Quando eu venho para o lado da Gomes, eu olho a lateral da viatura. Aí eu tive a ideia da proporção que foi. Quando eu vi a lateral da viatura daquele jeito e aquele cheiro de pólvora, que é cheiro forte, e vi na porta dela, e eu escorrendo sangue, eu já pensei o pior. Eu na hora eu já pensei o pior, porque quantas pessoas você conhece que já sobreviveu tomando tiro de fuzil?

[00:41:09]

Poquíssimas.

[00:41:10]

Quantas? Se eu conheço, é muito.

[00:41:14]

Agora foi.

[00:41:15]

Se eu conheço é muito, que pegou em cheio é muito. Só que quando eu abri a porta, ela estava sentada. Eu sabia que ela tinha tomado o tiro, eu já comecei a pensar o pior. Na hora...

[00:41:27]

É, porque você viu que os tiros eram de fuzil, cara. Aí você vê sua parceira baleada, caralho, porra.

[00:41:34]

Quando eu abri a porta, eu via o sangue arterial descendo, que é sangue diferente. Para quem está até meio que acostumado com isso daí, parece que é sangue diferente. Eu via aquele sangue arterial, eu falei: Meu, eu já comecei a pensar o pior na hora. Só que nisso, eu pego, eu falei: Meu, eu tenho que tirar ela daqui, porque na hora que eles saíram, eu estou escutando o carro cantando o pneu. Perto, perto, longe, longe, longe. E eu estou escutando o carro cantando o pneu. Eu ia até a esquina. Quando eles foram embora, eu ia até a esquina para continuar atirando neles. Só que eu fiquei com receio de ter outro carro. E aí eu vi a viatura do jeito que estava, saindo o sangue entre a porta. Quando eu vi, eu fui baleada, não estou sentindo as pernas, não estou sentindo as pernas. Eu fui dentro da viatura, catei o HT e peguei o rádio da viatura. Eu tentei falar no rádio. Tentei umas três vezes, não sei se era a falta de sinal. Até eu não sabia se ela tinha conseguido falar no rádio.

[00:42:28]

Você estava conseguindo falar, só que O que eu não estava chegando.

[00:42:29]

Não, eu estou apertava, ele dava como falta de sinal.

[00:42:34]

Ficava aquele barulho.

[00:42:36]

Quando eu consegui, eu consegui jogar na rede. Na hora, me deu o branco da rua, me deu branco do nome da padaria. Branco e Tudo. Que é uma padaria conhecida.

[00:42:44]

E tinha acontecido comigo, porque eu tinha conseguido modular ainda baleada e eu também não conseguia lembrar o nome da rua. A nossa sorte foi porque só tem eu de policial na nossa equipe feminina. Então na hora que eu modulei os nossos parceiros de equipe, já se ligaram que era a nossa viatura, porque só tinha eu ali, e deduziram onde a gente poderia estar naquele horário. Então eles chegaram muito rápido.

[00:43:05]

Que queira ou não queira, a gente tenha sempre esse itinérário para fazer, a gente está recolhendo.

[00:43:11]

E a gente acaba sabendo da outra equipe. E a gente tinha visto o CGP e o Comando Força.

[00:43:16]

Antes da gente ir para lá, uma meia hora antes, a gente tinha visto eles na companhia, a gente parou, conversamos e ainda comentei: a gente vai rodar aqui, esse lado do Marapé, não, vou rodar o outro lado, vou rodar o lado da praia. Então, a gente sabia onde está, depois umas 6 vou tomar café para ir fazer esse estacionamento. Não, beleza. Só que eu não falei aonde também. Mas sabendo que eu conheço, tenho amizade com a dona padaria...

[00:43:38]

Até pelo... Vamos dizer assim, pelo onde vocês estavam escalados também na viatura, o itinerário de vocês ali. Até por isso também o pessoal já deduziu da viatura. A gente sabe onde tem as padarias, que tem os KSA... A gente já sabe. A gente já sabe.

[00:43:55]

A minha preocupação na hora era de socorrer ela. Só que O que nisso? Com certeza. Eu vejo uma moto vindo na contramão. Mão, você quer uma água? Não, estou com a água aqui. Obrigada. Nisso daí eu vi uma moto vindo na contramão. Aquela moto que passou primeiro antes dos caras de embarcar. Ela voltou? Eu vi ela voltando na contramão. Só que eu vi, ele já estava em cima já, estava uns 10 metros de distância, só que eu vi ele descendo e sacando uma arma da cintura, ele sacando a pistola da cintura. Nisso daí eu virei, quando eu comecei a levantar, ele pegou ele e viu, ele levantou a arma, levantou as mães, eu sou o GSM, sou o GSM, eu... Meu, Meu Deus do céu, cara. Eu falei: Não, se cobre, me ajuda. Se cobre, me ajuda, se cobre me ajuda. Ele pegou, ele foi lá para o outro lado da rua. No início eu voltei e eu falei: Meu, a minha ideia era o quê? Sabia que ela tomou tiro de fuzil, o meu tempo é curto para socorrer ela. Para mim, socorrer e ela ter uma... Ter chance de ter uma sobrevida é eu socorrer ela imediatamente, o quanto antes possível.

[00:44:56]

Então, eu não ia esperar socorro, eu ia que eu precisava tirar ela de lá. Eu peguei, foi quando eu consegui falar. Aí eu falei: Joguei na rede, troca de tiro, o indivíduo de fuzil, o HRV vinha, o HRV vinha o caráter. Falei que o policial baleado, minha parceira tinha sido baleada. Ainda falei umas três vezes. Nisso, deu branco, endereço, o nome da padaria. Eu olhei para a padaria, vi o nome, eu falei: A padaria tal, a padaria tal, a padaria tal, a padaria tal... Não tem como não dar branco. E não falei mais nada. Aí eu peguei, fiz o quê? Atravessei. E nisso eu estou ouvindo o carro cantando o pneu de longe. Eu fui para o outro lado, eu cheguei para o meu lado, abri a porta. Quando eu grudei, eu peguei uma mão aqui no cinturão dela, que ela estava sentada, eu coloquei uma mão no cinturão, uma no colete, que eu ia puxar ela para o meu banco para me assumir a direção e ir para o hospital. Quando eu grudei aqui, eu olhei para a esquerda, o carro vira a rua de novo e está vindo na direção.

[00:45:48]

Nossa, viu?

[00:45:49]

É, ele voltou de novo. Caralho. Aí eu olhei para ela, eu soltei o cinturão, olhei para ela, eu me lembro disso até hoje, eu peguei, eu soltei, eu olhei na cara dela e falei: Meu, se joga no chão. Aí eu peguei, saí, com a arma na cintura, eu ainda andei devagar olhando para eles, eles me viu no meio da rua que era reta, eles aceleraram. Quando eles aceleraram, eu fui para o outro lado da rua correndo. Porque na hora eu falei assim, eu fiquei na dúvida se eu ia porque é muito rápido, você pensa muito rápido. Se eu fico na frente da viatura de novo, minha preocupação, ela não consegue sair, ela não consegue sentir as pernas, os caras vai vir, vai estar nas minhas costas, vai estar ela de novo no meio e eu do outro lado, ela vai tomar mais tiro. Eu preciso tirar o foco daqui da viatura. Nesse negócio, eu acho que foi o que salvou minha vida, salvou a dela também, eu corri para o outro lado. Aí eu fui para trás de carro que estava estacionado. Aí eu falei: Meu, esse carro também não vai dar. E eles aceleraram, quando eu fui para trás do carro, eles diminuíram a velocidade porque eles me perderam.

[00:46:50]

E nisso, o GSM, ele acabou aparecendo junto comigo. Ele estava junto comigo. Eu olhei a porta da entrada de funcionários, uma porta de ferro, e dali, deu uns cinco segundos, eu peguei, eu saí, eu dei uma pesada na porta. Eu não sei como eu quebrei a fechadura da porta, a porta abriu- Nessa hora, irmão, você tem força que vem- A porta abriu, aí eu peguei a cobertura da parede. Nisso, até o padeiro, ele não estava com fone no ouvido, eu quebrei a porta, entrei, ele me conhece, ele olhou, ele: O que está acontecendo? Aí eu peguei, eu ainda agachei. É no automático, quanto mais você treina, você treina muito para na hora que você Se você precisar, você não pensa, a memória é muscular. Então quanto mais você treina...

[00:47:34]

Você diminuiu sua silueta, não é?

[00:47:36]

Eu diminui e fiz a torre para o GSM atirar. Não me lembro se ele atirou ou não. Eu fiz a torre para ele atirar também, então era dois poders de fogo ao mesmo tempo. Nisso daí, o carro veio, parou na esquina, ele diminuiu na esquina. Quando ele diminuiu na esquina, eu comecei a atirar de novo. Aí eu comecei a atirar, o carro foi de novo, ele vazou para o mesmo lugar e ele continuou atirando. O tiro estava pegando em para tudo, estava jogando tiro para tudo contelado. E ele entrou na rua de novo, que ele tinha fugido a primeira vez. Nisso me deu negócio, eu falei: Meu, eu preciso fatiar a esquina, eu preciso fazer uma tomada de ângulo na esquina. Aí o gente me está comigo: Não, não vai, não vai, não vai, eu falei: Meu, eu preciso fazer uma tomada de ângulo, faz a minha cobertura. Quando eu saí na diagonal, na direção da rua, olhando para a esquina que eu venho fazendo a visada, tinha outro ladrão com fuzil apontando na viatura, procurando. Só que ele não me viu quando eu estou do outro lado. Aí eu comecei a atirar em cima dele de novo.

[00:48:34]

Aí ele correu. Foi a terceira vez. Aí foi quando eu voltei. Quando eu voltei para a cobertura de novo, eu olhei, eu vi. Aí eu já não via ela, porque da onde eu estava, eu conseguia ver ela sentada. E aí eu falei: Olha, nessa hora eu já não via ela. Falei: Mano, fudeu. Ela tomou tiro de novo, tomou tiro. Aí eu falei: Meu, eu vou até o outro lado. Aí ele: Não, não, não vai, não vai, não vai, não vai. Aí nisso eu escuto tiro lá no canal 2, que eles saíram pelo canal 2. Eu escutei tiro na Avenida, tiro de fuzil. Aí eu falei: Meu, eles já estão lá no canal 2, trombaram a viatura. Aí eu corri para o outro lado. Então vai que eu fico aqui, vou fazer tua cobertura daqui. Quando eu atravessei para o outro lado, eu fui na direção da frente da viatura. Eu começo a olhar para o banco, onde ela estava, eu não vejo ela. Eu venho olhando assim, eu não vejo ela. E eu estou com o HT aqui, estou tentando avisar e nada. Aí eu olhei para cima, eu já ouviu os moradores no prédio, eu olhei para cima, eu fui meio...

[00:49:26]

Eu olhei para cima, eu fui: Meu, e eu tentando falar, falar no rádio, não consegui. Aí eu olhei para cima, vi que os moradores estava ali, estava com o celular na mão, eu falei: mano, liga para o 90, liga para o 90, liga para o 90. E eu chegando na viatura, e nada dia de ver ela. Quando eu chego na calçada, no meio-fio, e vejo a viatura de lado, ela estava literalmente deitada, reta, com as pernas retas aqui e com os braços em cima do colete. Reta, literalmente reta. Ali, meu, você já pensa o pior, porque ela estava literalmente entre a viatura e o meu fio. Mas ela estava apagada, com os olhos fechados? Ela estava com o olho aberto, só que ela estava deitada, estava pálida, eu falei mano, fudeu, quando eu cheguei nela, vim chamando- Foi choc, não é? Eu vim chamando o nome dela e ela não respondia.

[00:50:11]

Eu caí com o meu cinturão em cima da minha arma, então eu não conseguia fazer nada, eu só fiquei ali pensando. Com o braço zoado, as pernas, você sentia a perna. Eu pensei, quanto mais eu ficar encolhida aqui, menos é possível que tiro me acerte de novo.

[00:50:25]

Na verdade, você se protegeu ali.

[00:50:27]

E aí eu fiquei atenta para não desmaiar, porque eu sei que também é importante para a gente ser socorrido, chegar no hospital, falar o que a gente está sentindo. Exatamente. E tudo que ele está contando, eu lembro de tudo, não perdi a consciência em momento nenhum. Ele realmente gritou: Liga para a polícia, faz o 9:00, e gritou, e o tempo inteiro ativo, parecia que entrou alguma coisa no corpo.

[00:50:47]

Que é fogo, não é?

[00:50:48]

Você... Nessa hora aí... Você tenta falar com o rádio...

[00:50:51]

Nessa hora, mano... Você tenta se comunicar com o rádio, não consegue, não consegue, você tem que se comunicar. A minha salvação e a salvação dela era chegar a apoio. Tinha que chegar apoio de qualquer jeito. Se eles já tinham voltado três vezes, quem me fala que eles não iam voltar à quarta?

[00:51:06]

Você só ia ficar tranquilo, irmão, que você visse o apoio chegar.

[00:51:09]

Quando eu cheguei nela- Apesar que você estava com apoio do GSM, cara.

[00:51:11]

Por isso que eu falo para você, às vezes tem cara, não cortando sua história, já cortando, mas tem cara que tem polícia ainda que fica naquela briguinha, GSM não é polícia, vai tomar no cu.

[00:51:22]

E não ganha nada com isso. Não ganha nada com isso. Está todo mundo defendendo a mesma coisa.

[00:51:25]

Quem foi apoiar ele lá?

[00:51:27]

O GSM, pô. E ele foi mais louco que eu ainda, eu não tinha escapatória. Eu ia na minha cabeça e eu falei: Eu vou morrer, mas pelo menos eu vou morrer do meu jeito. Eu vou morrer enfrentando. Eu poderia ter agachado na viatura, ter corrido. Eu falei: Não, eu vou ter que enfrentar. Mas se for para enfrentar, eu vou fazer da minha forma. Eu vou fazer de frente. E graças a Deus, Deus me deu força, me deu coragem. Não, irmão, foi a mão de Deus ali, cara. E ele estava ali acordado àquela hora, não, esse tiro sai daqui, vai para lá, vai para lá, esse daqui não.

[00:51:57]

O seu anjo da guarda estava ali foda.

[00:51:58]

Um de vocês tem que estar de pé, que e mais vai ter que enfrentar isso daí.

[00:52:01]

Seu Anjo da Guarda estava ali... Um de vocês tem que estar de pé, que o de vocês vai ter que enfrentar isso daí. O seu Anjo da Guarda estava ali... Graças a Deus. Foi...

[00:52:04]

Deus olhou para a gente e falou: Vocês não vão dar novidade aqui, não. Não vão agora, não. Vou ficar aí.

[00:52:08]

Fica aí, não, não.

[00:52:10]

Gustavo Prado mandou superchat e falou: Como cidadão, tenho orgulho de ter profissionais que têm disposição para dar a vida por nós. Vocês são heróis. Obrigado, Gustavo. Valeu, Gustavo. Gustavo, obrigado aí, mano.

[00:52:20]

O Adref também mandou aqui: Sim, cão. Se fosse uma viatura da rota parada ali, não vira que o ladrão ia fazer isso. O ladrão é covarde, só atira pelas costas. Viram que era uma viatura de área...

[00:52:31]

Exatamente. Exatamente. É covardia, é aquilo que a gente falou, o ladrão...

[00:52:35]

Mas não é nem questão de... Covardia. Não é nem questão do ladrão é rota, é viatura de área. É porque se o cara está com fuzil, ele sabe que numa barca de Força Tática, de rota, vai ter dois, três... Também tem. Não, tem uma pergunta aqui...

[00:52:49]

Vai ter dois, três fuzils. Alguém que perguntou que falou: Mas eles não tinham uma arma longa na viatura? Não tem. Não é em toda viatura de área sai com uma viatura, uma arma longa.

[00:52:58]

Geralmente é só o CGP, se tiver uma viatura de apoio.

[00:53:02]

Aí cai aonde? Cai aonde no papo que teve uns podcasts atrás, que aí fica a gente falando: Ah não, mas uma viatura de Rota, ela não sua ladrão, não sei o Não vai me ver... O ladrão vai respeitar? Vai respeitar por quê? Porque sabe que ali tem chuvo grosso, tem quatro, cinco polícia, ele vai encarar, ele não vai encarar. Foi o que nós estávamos falando de ser covarde, então vai para cima de você... E foram ali, olho do olho, foi pelas costas.

[00:53:32]

E começaram a tomar, correram.

[00:53:34]

É, correram, que nem rato.

[00:53:36]

Porque exemplo, ladrão não sabe atirar.

[00:53:39]

Não, é na sorte.

[00:53:40]

Eu nem digo- Agora imagina você, irmão, você que treina ali com fusil na mão, você mande atirar. Eu fiquei bravo. Você com fusil na mão, você matava os quatro, três.

[00:53:49]

Eu já fiquei indignado porque eu falei: Meu, não é possível que eu não atirei ninguém, não atirei. Eu voltei uma semana depois na padaria e fui olhar a parede.

[00:53:57]

Irmão, funciona sim.

[00:53:58]

Fui olhar a parede, é Eu fui olhar a parede, é sério. Eu fui olhar o carro.

[00:54:02]

O Carlos também atira mal para caralho.

[00:54:04]

Não é possível que atirei tão mal assim. Tem uma explicação para isso. A troca de tiro, o pessoal que às vezes nunca trocou tiro, ou a gente, eles pensam que a troca de tiro é igual de cinema, que o cara faz assim.

[00:54:17]

Não, caralho. Todo mundo sabe que não é uma arma de lado aqui.

[00:54:22]

A gente atira para acessar o poder de fogo do outro. A princípio, você não atira para matar, você atira para aquele desgraçado, para de atirar em mim.

[00:54:35]

A princípio é isso. Não, mas quem nunca participou de uma troca de tiro, não passa nada pela cabeça, não tem como passar. Você está ali, o cara atirando contra você, fala: Malandro, vou morrer, mano. Vou acertar alguém que está do lado, vou acertar alguém que está atrás. Caralho, se eu atirar ali, fudeu. Mano, é louco.

[00:54:52]

O policial ainda pensa nisso. Você viu que ele pensou no cidadão que estava ali no meio do forro cruzado. O vagabundo não pensa O vagabundo quer que se foda. Ele quer atirar para matar o policial na crocodilagem. Porque eu olho no olho aqui, eu lembro até, eu conto aqui na ocorrência, uma vez roubaram banco lá e pegaram a família da gerente e colocaram no carro e estava rodando. Aí quando a casa caiu no banco, lá, jogaram o cara está no carro, o monitoramento foi na rua da Moca. Eu vinha subir na rua da Moca com a viatura. Aí eu vi o carro, falei para o motorista: Choga de frente. O Murillo jogou de frente do carro, eu desci com o Cafa Mai, desci com a Cafa Mai, desce do carro, desce do carro. O carro todo filmado. Para você ver o perigo que a gente corre. Eu sabia que tinha a cara armado lá dentro. Desce do carro, desce do carro. Aí desceu do lado do motorista, o senhor deitou no chão, desceu as meninas, duas filhas da gente. O O pai é o pai. Eu já vi que aqui era o pai, fiquei mais tranquilo.

[00:55:47]

Desceu do outro lado dos dois ladrões, dois ladrões com a nove milímetros. Aí eu falei para o ladrão: Mano, por que você não atirou nem em mim, caralho? Ele falou: Isso é louco. O senhor desceu da viatura com esse ametralador, ele me parecia louco. Falei: Vou atirar no senhor. Você entendeu? Sim. Quer dizer, ele viu o poder de fogo, viu o poder de fogo e viu que eu estava ali, olho no olho com ele. Ele vai atirar? Não atira porque é covarde. É isso mesmo. Covarde. Então a verdade é essa, o ladrão é covarde.

[00:56:13]

O Adrien é covarde, ele não tem responsabilidade no tiro que ele dá. A gente tem responsabilidade por qualquer tiro que a gente dê. Não é ali. Você tem que pensar rápido.

[00:56:24]

E sabe quanto custa tiro errado.

[00:56:26]

E uma coisa também, estão perguntando aqui, estão querendo saber de você, como é que ficou a perna, estão perguntando se você consegue andar, se você ficou paraplégica.

[00:56:34]

A galera pergunta bastante. Eu fiquei 23 dias internada.

[00:56:39]

Que susto, não fala assim. O cara quer saber se você ficou paraplégica, ela cometer ou não assim, eu fiquei...

[00:56:44]

Eu fiquei, é só para fazer o clima. Mas, graças a Deus, eu não fiquei com nenhuma restrição na minha mobilidade. Eu sinto dor porque eu fiquei com tiro alojado na minha pelvis direita. O tiro que pegou na minha coluna, ele passou pelo meu nervo ciático e hoje eu tenho dores neuropáticas, que são dores relacionadas à temperatura do tiro. Como pegou ali no nervo muito quente, hoje se muda o tempo, se eu fico muito tempo em pé, muito tempo sentada, aí já começa a doer. Mas consigo andar... Não se compara. Não, não se compara como eu era antes.

[00:57:20]

Você deve ter a dor assim, falar: Deus, obrigado, eu tenho essa dor e conseguir levantar para tomar o remédio.

[00:57:27]

Porra, na hora que começa a doer, eu falo: Obrigada que está doendo.

[00:57:29]

Você Você poderia não sentir nada, está morta.

[00:57:32]

Exatamente, não posso nem reclamar.

[00:57:33]

Para morrer, basta estar vivo, não é, Julão?

[00:57:36]

Está vivo.

[00:57:37]

Basta estar vivo para morrer. E fiquei com uma dívida eterna, porque toda hora eu sou cobrada.

[00:57:41]

Já estava com dívida antes.

[00:57:42]

Não, irmão, eu aí Você, quando ela vem aqui a primeira vez, malando, você tem uma parceira do seu lado fora. E falou de você em off aqui, não foi porra de podcast, não. Então, que essa menina aí fala de você, pode levar que... Porque tem muita gente do nosso lado que é pau no cu, muita gente que fala que é, mas você descobre que é uma bosta. Aqui no podcast...

[00:58:09]

Ainda bem que ele não viu. A gente não consegue agradar todo mundo.

[00:58:11]

A gente não consegue agradar todo mundo. Esses caras falsos aí que... Fala que você é par, aí grava videozinho com os outros aqui.

[00:58:21]

Você é covarde, fala para minhas costas.

[00:58:25]

Esse velho aqui, mano, eu recebi uma mensagem, não vou falar de quem que é, mas é de uma amiga sua, não. Uma amiga sua, que eu postei lá, eu falei: Pô, mano, esse velho aqui foi a melhor coisa que eu descobri nos últimos dois anos, mano, de amizade, o caralho. A senhora, ele faz sete. A senhora, ele faz sete. E mano, é cara muito foda. Eu postei isso lá, mano. Aí veio uma amiga dele, de tempos atrás, falou: Você foi a melhor coisa que aconteceu na vida do Castro. Vamos falar por que, mas aconteceu negócio aí, ele estava ficando doido. E aí você vê que esse negócio, ele se descobriu e está hoje aí, então é isso.

[00:59:06]

Amizade de milhões.

[00:59:07]

Eu amo esse velho aqui, vamos que vamos.

[00:59:09]

Eu sou uma pessoa que eu tenho muito negócio de... Eu sou católic, mas eu tenho muito negócio de bater o santo, entendeu? Sim, sim. Quando uma pessoa fala: Meu santo, não bateu com esse cara, mano, eu sou assim. Dois, também sou. E com ele aqui, não. Desde quando eu vim participar aqui, a gente sempre troca ideia. É lógico, como toda sociedade, todo casamento, você tem umas treta, mas meu...

[00:59:32]

A gente não tem treta, não é? Teve treta já?

[00:59:34]

Tem, às vezes quando a gente briga aqui.

[00:59:36]

Onde?

[00:59:37]

Mais nunca, rapaz.

[00:59:39]

O Sidney Freire mandou o Super 7: Boa noite, Snider Castrão, me chamam Sidney, sou policial penal do Paraná. Queria dar os parabéns para o Cabo Júnior pela atitude que ele tomou. Um abraço a Cabo Najara e ao Cabo Júnior. Valeu. Valeu. Acontece o que aconteceu, eu sempre falo, a gente tem que voltar para casa vivo, irmão. Eu sempre falo isso daí: Cara, você vai na rua, volta vivo. Então você tem que estar ligeiro. Se você não está ligeiro, se ela não está ligeira, você não estava aqui contando História, irmão. Não estava contando História. Porque às vezes eu sou cara chato com segurança. Eu sou extremamente chato.

[01:00:20]

Somos dois.

[01:00:20]

Ela sabe disso. Eu sou extremamente chato. Quando eu estava de CGP, os caras já sabiam do meu pelotão. Se eu pegasse alguém sonerando, porque eu tinha vindo do tárico, e no tárico a gente tem que ficar em que a P total com ladrão, com situação calma e com viatura. Porque se uma viatura... As armas, a viatura... Se uma viatura eu não peguei, acabou, mano.

[01:00:43]

Acabou o serviço.

[01:00:43]

Acabou o serviço. Então a gente ficava ligeiro, mano. E eu falava para os caras: Você tem que estar ligeiro. Está no celular? Beleza, pode usar o celular. Um no celular, o outro fica no que a P. Já era, tem que ser assim. Porque a segurança, meu, é... Eu sempre falava assim para o pessoal: às vezes Resolver problema particular é de serviço, porque folga é folga. Mas quando você for resolver o seu problema, vá ligeiro, vá patulhando. Parou na frente do banco, para a viatura, ali olhando tudo, entendeu?

[01:01:11]

E a gente tem uma responsabilidade muito grande com os parceiros O que é o nome de equipe. Imagina você ter que dar a notícia para a família do seu parceiro. Família, porra, mano.

[01:01:19]

É absurdo. E você vai se sentir culpada. Por exemplo, se aconteceu alguma coisa com ele, você vai se sentir culpada e vice versa.

[01:01:24]

Com certeza.

[01:01:25]

Então você quer proteger o parceiro com a sua vida.

[01:01:28]

É, porque a A gente tem o compromisso primordial que é com a sociedade, mas se a gente não tiver o nosso parceiro ali resguardado em proteção, a gente não consegue fazer nada sozinho.

[01:01:38]

Tem que estar sempre... E eu vou falar para você, o que salva a vida do policial é ele estar atento a tudo e a todos, entendeu? Mesmo de folga. Às vezes, eu me culpo quando eu estou com a minha moto, daqui a pouco eu olho do lado, dois caras. Aquilo eu me culpo, eu vou falar: Caralho, Castão, você está sonerando, mano. Porra, não viu no retrovisor, sabe? Você Você que está ali, sempre se policiando.

[01:02:02]

Você fica se cobrando.

[01:02:03]

Se cobrando, exatamente.

[01:02:04]

Depois, leva isso ainda para casa, você fica, meu... Se fosse, eu não tinha jeito. Então, por isso o policial... Por isso o ladrão cata ele em uma uma uma uma uma uma uma uma O pessoal não entende isso, o cara acha que...

[01:02:17]

Não, a Polícia vai lá, pega a viatura, vai lá, patulha...

[01:02:20]

É lado, irmão. Nós que é paisano, cara, eu se eu for assaltado é de boa. Eu estou andando ali, eu fico assim... O cara me vai me assaltar, demorou, ele me leva, tem seguro, caralho. Polícia, não. Polícia, não pode parar no farol aqui e ficar assim...

[01:02:33]

Pensando na Rula, jamais. Não dá, o cara para no farol e é aqui, caralho, é aqui, quem é?

[01:02:38]

Eita porra, quem é? Porque, irmão, se o cara te grudar, acabou. Pode ser o ladrão mais pé de chinela. Se ele não mata, os caras vai cobrar ele. O cara é da polícia, você não matou ele por quê? Aí ele morre. Por isso que o bagulho é louco. Você ser policial hoje é bagulho louco. E aproveitando aqui, o Fernando Bernardo mandou aqui. O Fernando Bernardo te conhece. É amigo seu? Isso. Ele já fica até tenso. Fala para o Júlio contar outra vez dele no Morro, uma parecida igual a essa.

[01:03:12]

Qual vez no Morro?

[01:03:13]

Uma parecida dessa no Morro.

[01:03:14]

Tem várias.

[01:03:15]

Então, conte-me. Conte-me, vai.

[01:03:17]

Mas qual é que ele quer?

[01:03:18]

Ele está falando que o Júnio já passou por uma parecida no Morro há tempo atrás.

[01:03:24]

Já sofreu uma tentativa de homicídio no Morro, não trabalhar. Isso, conta para nós, seu calma.

[01:03:28]

Você indo trampar?

[01:03:29]

Vai que Você estava sentindo o dia, como é que é?

[01:03:32]

Foi logo depois que eu tinha saído do Tático, que eu vim de São Paulo, do Imbu e do Tabuão, eu trabalhava no 36M, até mandou abraço para o pessoal do 36M, que é uma baita de uma escola. Galera te assistindo aqui, meu irmão. Uma baita de uma escola lá no Imbu e no Tabuão. Hoje é Imbu das Artes, o Tabuão da Cerja era Imbu das Artes. Eu saí de lá, era Imbu ainda. E ali, para mim, foi uma baita escola, uma escola de verdade.

[01:03:57]

Hoje, você me linda na era do 50.

[01:03:59]

O Imbu e Tabuão? Não, é do 36 ainda. O 36 ainda? O 36.

[01:04:03]

É uma parte do 50.

[01:04:05]

Aí, eu vim para cá. Quando eu vim para cá, eu fui para Santos. Eu já cheguei e fui para o Tático Direto, para a Força Tática, e trabalhei lá até final de 2013. E quando eu fui para a Quarta Cia, que é a área da zona noroeste de Santos, fui trabalhar lá. E tempo eu trabalhando ali, teve essa pessoa que eu não Eu não tenho medo de me expor, como eu posso falar assim. Eu uso a tarjeta com meu nome. Se tiver que limpar e aparecer o nome branco ali, se tiver para dobrar e colocar, não tem problema, eu vou usar. Então, todo lugar que ia, flagrante no Morro, flagrante na Favela, flagrante na Palafita, estava sempre o nome. Então, as pessoas começam a pegar o nome. E teve dia que eu já tinha... Chegou. Já tinha, chegou antes, eu saí do Tático, se eu não me engano, foi depois. Chegou o pessoal do P2 lá, do batalhão lá, até eu fui oficial de lá, me procurando, não falar comigo urgente, e eu sem saber o que aconteceu. Até perguntei para ele o que tinha acontecido, ele perguntando onde eu estava, eu falei: Poxa, eu estou na rua.

[01:05:13]

Ele falou: Mano, chegou Eu vou fazer uma denúncia aqui que os caras do Morro Tal lá, eles estão planejando te matar. Como assim? Ele é. O que está fazendo? Para de fazer o que está fazendo, vai para casa. Está armado, não está, se eu estou indo aí, eu falei: Não, estou indo para casa. Estou com outro policia aqui, eu vou para casa. E ficou nisso daí. Só que vai passando o tempo, passando o tempo, você não fica à vontade, mas você começa a ser policial. E eu estava de moto nessa...

[01:05:41]

Você começa a achar que é só boato, não é?

[01:05:42]

Não, boato nunca é. Conhecendo lá, nunca é. Aí passou tempo, eu falei: Mano, eu não vou tirar essa neurose da cabeça, porque senão eu não vivo. E tinham me tirado da rua. Fui chamado na corredoria lá no PM vítima, eles me ouviram e acabaram me tirando da rua. Fiquei afastado, estava no horário administrativo. Um belo dia eu saindo, eu morava até na época com meu pai, eu saí e fui de moto. E no meio do caminho no morro, que para chegar da onde meu pai mora ali até a quarta companhia, tu tem que atravessar o morro, ou tu vai por São Vicente pela praia, ou tu vai pela entrada de Santos. E eu nunca fazia o mesmo caminho. Fala, hoje eu vou pelo morro. Aí subi o morro. Não é isso que eu subi o morro, depois que eu passo no topo lado do lado da igreja, começa os tiros. Eu só vi a direção dos tiros. Eu estava com as duas pistolas na cintura, uma do lado, uma do outro, saquei a pistola por baixo do braço, olhei e comecei a tirar e a acelerar. Não senti nada na hora. Só que quando eu desci, virei que tem a lagoa da saudade, eu senti negócio escorrendo na perna.

[01:06:44]

Quando eu fui ver, eu tinha tomado tiro na perna, talvez guichando sangue. Caralho. Aí eu falei: Meu, daqui eu vou continuar, vou até lá embaixo, não vou ficar aqui no morro. Aí quando eu desci, quando eu estava indo para descer, eu já não senti da cintura para baixo. Aí eu falei: Meu, eu tomei tiro nas costas. Aí quando eu vi uma porta aberta, eu tentei entrar de moto, aí no chão. Aí peguei as duas pistolas, coloquei o telefone no viva-voz, liguei para o 90, eu preciso de apoio, eu fui baleado. Vou te falar, para quem está de fora, passa rapidinho o tempo, mas para quem está ali, não passa.

[01:07:13]

Não passa, irmão, parece uma eternidade, irmão.

[01:07:15]

Aí para os caras de moto, tu fica olhando tua ponta, arrumando para ele, vai, vaza, vaza, vaza, vaza, vaza, vaza, vaza, aí os cara fica, meu, vaza. Não, ali não é uma favela, esse caminho não é favela. Você anda 1 km para lá, é? É área do morro, já.

[01:07:30]

É favela, então.

[01:07:31]

É quase, ele é uma área, é morro.

[01:07:34]

O caminho pelo menos.

[01:07:35]

O que é favela com as duas pistolas, baliado, vai, vai.

[01:07:40]

A Inês vinha chegando, você vai, vaza.

[01:07:42]

Isso daí, a e a porta apareceu o dono da casa com a fresta, que ele viu que eu estava apontando a arma para quem ia aparecer, você estava apontando as duas armas, ele apareceu na fresta assim, eu falei: Olha, eu estou ligando para o 90 aqui, mas eu vou ficar aqui para mim não tomar tiro. Meu, eu sei que Eu acho que os cinco minutos, cinco, seis minutos mais longos da minha vida. Com certeza, irmão. Aí chegou a primeira viatura. Quando a primeira viatura chegou, já chegou a rumente escolar junto. Os Mike, ele te conhece, está acostumado a trabalhar contigo. Quando ele estiver, eles te veem, eles não acreditam. Aí já foi policial, pegou minhas duas armas, outro já me pegou, já me jogou do endo da viatura e me levaram para o hospital. Fiquei afastado, acho que uns quase três meses.

[01:08:23]

Você não chegou a pegar femural, não, não?

[01:08:25]

Não. Ele pegou na panturrilha, pegou na diagonal. O pegou a veia principal, ela fez uma fissura na vertical nela, mas não precisa operar nem nada. E eu tive perda de tecido da panturrilha, do músculo. Mas daí o médico falou que com o tempo voltava, não tudo, mas pouco voltava.

[01:08:45]

Caralho, outro livramento, irmão. A vida da gente é assim, é livramento, não é? Sim. O Wanderson Sérgio mandou o superchat aqui em dólar. Obrigado, irmão. Estamos juntos. Obrigado pela força. O Pires, o Carlos Pires mandou aqui uma mensagem para mim aqui no WhatsApp e falou: A Najar é milagre. Você é milagre e ele, o seu anjo da guarda que estava ali para te que eu vou proteger.

[01:09:15]

Obrigada, viu, Pires. Você é inspiração para a gente.

[01:09:19]

Você é uma força... O cara que tem uma força assim...

[01:09:24]

Incrível. Descomunal. Eu conheci ele numa... Vai ganhar uma peruquinha. Ficou bom, pô.

[01:09:33]

Só vai tirar.

[01:09:36]

Se der o quê? Se der o quê?

[01:09:38]

Se continuar nos 600 likes, você não...

[01:09:41]

É, pessoal, se chegar nos mil likes, Se você tiver esse like, eu tiro.

[01:09:46]

Não, se não chegar nos mil, você tira.

[01:09:48]

Vou até dar like aqui.

[01:09:49]

Olha. Não adianta você ficar arrumando.

[01:09:55]

Você está parecendo minha tia Coca.

[01:09:57]

Como é que chama sua tia? Minha tia, Coca. Sua tia é traficante.

[01:10:01]

Agora sim, você está parecendo a velha do bolo.

[01:10:04]

Agora ficou legal. Eu estou parecendo a Nani People. Agora eu vou pegar aqui. Ficou igualzinho Nani People, cara. Se virou o caminhão dela de frente, é igual assim: Olha, tem em frente aí. Olha o desvoume, caralho, puta que pariu, mano. Meu Deus, eu tenho que te contrair, família, porque não, mano, é só morte, morte, morte, morte. Mas o Pires, você assistiu? Você assistiu o dele aqui?

[01:10:38]

É, eu estava para concluir. Eu conheci numa homenagem que a gente foi, que o sargento Galesco fez para gente, foi bem legal, a gente recebeu uma medalha pelo Instituto dele. Galesco é meu irmão.

[01:10:47]

Abraço, Galesco. Obrigado, Galesco.

[01:10:48]

E a minha família estava lá, a família dele, meu irmão estava lá também, a gente conheceu a história dele. A gente já tinha escutado, mas eu não conhecia pessoalmente. Pude conhecer ele, a esposa dele, a família dele. É incrível a força dele, da esposa, a família toda ali unida. E a gente depois teve uma outra oportunidade de se ver também. E eu fui muito honesta com ele, a história dele, com o filho, que é incrível. Ela pode criar uma linha de inspiração para tanta gente. Ele também tem uma missão de compartilhar aquele afeto com o filho, essas histórias.

[01:11:24]

Ele não sabe disso, mas ele tem uma missão aqui... Exatamente. Que é de mostrar a força que o ser humano tem.

[01:11:32]

E uma história linda de inspiração dele para o filho, do filho também seguindo os passos dele, é incrível.

[01:11:40]

Eu vou falar para você, o moleque dele era ligeríssimo, ligeríssimo, o moleque dele. Eu conto sempre essa história aqui, conto-se, o primeiro contato que eu tive com ele, eu vinha na Radial, eu estava vindo o Bico, Radial umas 07h30 da noite, eu paro na Radial, o Rádio, o trânsito da Radial é... Não para. Ele estava Ele tinha uma rua... Tem o baguio de ônibus lá, e eles estão a rua do lado, e lá na frente, ele encontra de novo na Radial. E ele estava nessa rua, eu indo lá na esquerda, no corredor, ele ganhou o grampo do meu coldre, que levantou pouco a bluça- Nasceu para ser polícia, não é? Ganhou o coldre do... Está a me mudar. Não consigo.

[01:12:25]

Pior que parece mesmo, hein? O pinteado.

[01:12:28]

Olha que O que diabo, aqui é o Brasil, a Many people, cara.

[01:12:32]

Só falta o leque agora.

[01:12:34]

Vamos arrumar esse leque aí para a próxima.

[01:12:37]

Então ele ganhou o grampo. Eu estou aqui na radial, eu estou de olho no retrovisor. Eu já vi a viatura lá atrás, com o giroflex ligado das volcãs, já pegou o corredor. E tinha umas motas atrás de mim. Aí eu vi ele já... Vai me abordar. Aí eu já caí para a direita, fui caindo para a direita já porque eu sabia que ia ser abordado. Aí foi quando ele colou do lado. Ele colou do lado e eu falei: Irmão, eu sou o Mike. Aí eu vou, o sargento, cola ali, cola aí que eu troquei a ideia com você. Me conheceu. Aí eu encostei, papo, trocou uma ideia e falei: Poxa, sabe o que é que eu sou filho? Não, eu sou o filho do Pires. E o Pires, eu trabalhei com ele no Tático. Porra, mano, não acredita, irmão, você é filho do O meu pai é o seu filho, eu sou o filho do Pires, eu sou filho do Pires. E seu pai está trabalhando aqui comigo, só que ele está lá do outro lado, manda abraço para ele, posso tirar uma foto com o senhor? Pode tirar uma foto, fizer uma foto. Meu, moleque ligeiro, moleque bonito, moleque ligeiro, polícia para caralho, entendeu?

[01:13:28]

E me que eu falei uma fatalidade dessa, mas é o que eu falei para ele aqui no programa. Eu falei: Deus te deu presente e você usufruiu até- Sim, o tanto de história linda que ele tem para contar.

[01:13:39]

Exatamente.

[01:13:40]

E vai ter uma história bonita agora, que nós estamos fazendo uma vaquinha para ele fazer uma homenagem para o filho dele lá nos- Manda vaquinha no chat, Amaral.

[01:13:47]

Coloca a vaquinha no chat, Amaral. Contribuam, família. Contribui aí que está ligado.

[01:13:51]

Que é uma história sensacional. Sensacional.

[01:13:53]

E eles nem eram aqui, você está ligado?

[01:13:55]

É, sim, eu vi. Eu estava vendo vídeo desse gesto também, que eles vieram os dois aqui.

[01:13:58]

Não é que era- É incrível.

[01:14:00]

O Sidney Freire mandou aqui: Boa noite, Nari Castrão.

[01:14:05]

Me chamam Sidney, sou policial penal no Paraná. Queria dar os parabéns para o Cabo Júnior pela atitude que ele tomou. Um abraço ao Cabo Júnior e a Cabo Naira. O Gustavo, na jara.

[01:14:16]

Manda abraço aí para o Sidney. Manda abraço, Sidney. Obrigado, irmão.

[01:14:19]

O Charles Assunção já mandou uns dois, três Superchats aqui. Charles Assunção Rodriguez. Abraço, irmão. Abraço, irmão. Muito obrigado pelo Superchat, isso ajuda muita gente. E ele mandou outro aqui: Júnio, você é meu orgulho. Sangue no meu sangue, Família Rodriguez.

[01:14:33]

Meu primo. É, seu primo?

[01:14:34]

É, o Charles aí está na área, mano. Valeu. Charles, obrigado, irmão. Estamos juntos. O Gustavo Prado também mandou Superchat. Como funciona uma abordagem a cidadão de bem?

[01:14:44]

Opa, cabeça, mano, desce do carro, vai. Na moral, dá documento, caralho, não precisa ser polícia para isso.

[01:14:50]

Você é uma pessoa de bem, você foi abordado pela PM, simples, faça com a polícia mandar, acabou. Desce do carro, põe a mão na cabeça, abre as pernas, entendeu? Perfeitou, você respondeu, acabou, é isso aí.

[01:15:03]

Agora como paisano, é óbvio que de vez em quando você vai trombar mano que é fora da curva, que às vezes fala para mais, entendeu? Você não Você não deve, não é porra nenhuma, o cara já fala: Vai vagabundo, desce e bota a mão na cabeça. Isso aí é difícil. É difícil, mas tem. Então, mesmo assim, uma dica de quem é enquadrado também, para caralho, trombou o policista assim, não vai querer levar uma, não vai. Só não demorou, passa uma batida, é nós, na cabeça, irmão. Vai vagabundo, não demorou. Tem droga, tem passagem, não, é nós, está liberado, acabou. Então evita perreco, mas a maioria dos enquadros, 98% é isso, irmão. Desce, obedece que está... Eu fico puto quando eu vejo o cara falar assim: Não bota mais na minha cara que eu não sou ladrão, puta. Nossa, eu queria tomar enquadro... Parece que é uma polícia, que é bola de cristal. Caralho. Eu queria tomar enquadro com parceiro meu e ele falasse isso, mano. Que ele ia tomar uma... Cala a boca, caralho. Vai tomar no cu. Bota a mano na cara, esse filho da puta aí. Porra, mano, eu fico puto com isso, mano.

[01:16:16]

Você já enquadrou alguém assim? Boa, mano. Mas aí, você faz o quê?

[01:16:20]

Sou trabalhador, sou trabalhador.

[01:16:21]

Você faz o quê? Que aí eu acho que vocês têm total liberdade de aí começar: Hey, mano, vai tomar no seu cu, cara. Cala a sua boca, Vai, vai, que agora eu vou enferrar na tua cara.

[01:16:32]

O que não pode? O que não pode fazer isso daí? Você vai falar para o cara de forma bacana: a gente está te abordando porque eu suspeitei de você, fica na sua aí, pô. Deixa a gente trabalhar. Você falava assim, calminha?

[01:16:43]

Falar, mano?

[01:16:43]

Tem que falar calminha assim, né?

[01:16:45]

Mais ou menos.

[01:16:47]

Deixa assim, os dois dias já está bom, né, sargente?

[01:16:49]

É, ele já veio.

[01:16:50]

Vai lá, já. Só deixa nos dois dias.

[01:16:52]

Dois dias, por enquanto, está bom. A polícia inteira está sabendo. Os caras já passam, o cara passou de viatura: O que é castrante, dois dias, hein, foi? Estamos juntos. O sargente do Paula, minha amiga, beijo Paula. Ela falou assim: Tem a ocorrência da soldada Adriana Andrade, que tomou tiro de fuzil na cabeça em 2015, ficou com sequelas e infelizmente aposentou por invalidez na graduação a cabo.

[01:17:16]

Na marginal, né?

[01:17:17]

Isso, fui lá mesmo.

[01:17:19]

Isso aí, Paula. E dela também foi uma distância absurda, de lado para o outro na marginal.

[01:17:24]

Ingrid, Ingrid Magrione. Amor, você é meu orgulho. Esposa, dona O.

[01:17:29]

Minha Essa daí é guerreira. Essa é guerreira. Manda beijo para ela. Mandou beijo para ela. Que os caras me esquecem de mandar beijo para mulher. Não, nem esqueceu, eu só estava esperando só deixa a sua... E eu estou assim... E tem mais medo dela do que dos caras de fuzil. Os dois caras de fuzil foi fixinha, quero ver eu chegar em casa, encarar a mulher e quatro crianças em casa.

[01:17:46]

Nossa, mano.

[01:17:47]

Tem o Mike desaparecido aqui no litoral. Fala em respeito, vamos falar disso daí agora, mano. Eu fiquei sabendo hoje disso daí, mano. Estou meio perdido aí. Você está no outro mundo? Estou, mano.

[01:17:58]

Porra, mano. Então, Você vê uma situação chata.

[01:18:03]

Explica primeiro. Tem uns dois, tem gente que não sabe.

[01:18:05]

Os dois tirando foto junto com o pai, que o pai é policial civil.

[01:18:10]

Gabriela, me manda o vídeo deles.

[01:18:12]

Eu vou dizer que eles são quadrigêmeos, são duas meninas e dois Ah é?

[01:18:15]

Porra, eu não sabia. Eu vi os dois muito parecidos. Nossa, parece gêmeos. Porque você vê que eles têm uma... Quase a minha... Você olha nos dois e você fala: Tem a minha idade. E aí, eu fiquei até sem saber qual que era e depois mostrou foi o da tatuagem no braço.

[01:18:31]

Eu vi uma foto dos dois fardados com o pai. É, isso mesmo. Iguaizinhos eles.

[01:18:35]

Iguaizinhos. Me vou falar para você, imagina a situação do pai.

[01:18:40]

Eu ouviu áudio do pai dele.

[01:18:42]

O que é o desespero de não saber se está vivo, se está morto, se...

[01:18:45]

Como é que dorme?

[01:18:46]

Mas explica para a galera, tem muita gente que não está sabendo também o que está acontecendo. O policial estava onde, fazendo o quê?

[01:18:53]

Não, na verdade, o que dizem. O que dizem.

[01:18:55]

Não, filmagem, tem filmagem.

[01:18:57]

Ele estava numa derga.

[01:18:58]

Ele estava numa derga na favela.

[01:19:01]

Não, era o bairro onde ele já morou, quando ele não era policial.

[01:19:04]

Conhece todo mundo, então.

[01:19:06]

Agora, eu não me recordo, mas era bairro no Guarujá, onde que ele já morou já. No Guarujá? É, antes de entrar na Polícia, ele morou lá.

[01:19:11]

Eu vi o filmagem dentro da derga, até vai pagar com o cartão lá. Aí falaram que tinha cara de vermelho atrás dele, que já era homicida, que já tinham feito- Então, falaram isso daí, mas depois parece que não positivou isso daí.

[01:19:24]

Tem muita especulação, não é?

[01:19:26]

Muita. É que grupo de WhatsApp, rede social-Chegaram a falar que tinham localizado corpo carbonizado, que o pai tinha ido, tinha reconhecido, ainda colocaram áudio do pai chorando, cara, porra, menina.

[01:19:40]

E até que se prova o contrário, é policial que estava na sua hora de folga O que eu estava curtindo a vida igual todo mundo curte, porque o que acontece? Existe uma onda que quer realmente queimar o nosso lugar de policial. O que estava fazendo ali? Por que estava ali? A gente não sabe, é tudo especulando. E outra, como o Júnior acabou de falar, era bairro que ele morava.

[01:20:04]

Exato. Não era uma favela, eu até falei, nós fizemos podcast com o Andrei e eu falei, o policial, ele tem que se policiar nisso também. Ele não pode frequentar qualquer lugar. Se é lugar que ele vê que é incompatível para policial, ele não tem que frequentar. Ele tem que saber ter esse tirocinho de avaliar. Opa, aqui para mim não dá. Mas como era bairro que você acabou de falar que ele morava, no mínimo conhecia e conhecia todo mundo lá. Exato. No mínimo conhecia muita gente lá. Então, quer dizer, isso deu uma tranquilidade para ele. Depois o Júnior até mostrou vídeo lá que parece que ele estava entrando com o pessoal na favela, o pessoal acompanhando ele. E ali no vídeo que ele me mostrou, ele ia até de boa para Mas a gente não sabe também se ele estava: Vai na boa, que eu estou armado aqui, já tinham tirado a arma dele. Não dá para saber. Porque não tem como saber.

[01:20:50]

Não dá para saber. O serviço de inteligência ainda está levantando toda a informação. O que a gente...

[01:20:55]

Olha lá.

[01:20:57]

Aqui é ele?

[01:20:59]

É esse O que você está vendo? É ele.

[01:21:00]

É ele aqui? É. E aqui é dentro de uma Dega, uma balada?

[01:21:04]

Acho que é uma Dega aí na frente. Esse vídeo eu não tinha visto ainda.

[01:21:17]

Tem que mostra ele bem nítido mesmo, ele de frente.

[01:21:21]

É, dentro do vídeo, dentro da Dega.

[01:21:23]

É isso, o vídeo da Dega mesmo.

[01:21:26]

Que aparentava que está tudo bem, estava pagando...

[01:21:28]

Não, estava pagando, ele estava com amigo, é esse aqui, aquele vídeo ali.

[01:21:32]

Bem no comecinho. Bem no comecinho.

[01:21:35]

Aí, olha. Aí, olha lá, ele está dentro da Dega. Até então está tudo bem. Está com aquele menino de boneco que parece que é amigo dele.

[01:21:43]

Sim. Mano, mas estranho, mano. Esse moleque aí deve conhecer todo mundo ali, mano. Mas bandido também, ladrão.

[01:21:51]

Não tem como confiar. É uma oportunidade. De repente, alguém falou que era, tem cara diferente.

[01:21:56]

Vamos matar ele, pegar a arma dele.

[01:21:57]

São n possibilidades para a gente até O que a gente vai levantar o que a gente acaba de falar.

[01:22:02]

O ladrão é covarde.

[01:22:04]

E oportunista, está ele só esperando.

[01:22:05]

O patriote aqui, o patriote, que ele está em inglês aqui, dono da Dega é ex-polícia e o lugar cola vários mics. Olha. Não era local... Existe.

[01:22:14]

Existe uma vontade da mídia de denegri a imagem do policial. De negri, sempre. Então estão levantando que ele estava em lugar incompatível, que ele estava isso, estava aquilo. Só que a gente não pode afirmar nada até agora. O que a gente sabe é que é policial que sumiu e que precisa ser encontrado. É isso que é importante.

[01:22:31]

Até para dar alento à família.

[01:22:34]

Exato. E aí, a gente vê se policial, o crime, tem a coragem de fazer isso, o que vai fazer com o paisano, com o civil?

[01:22:44]

O carro dele foi abandonado, bem longe da onde está esse vídeo.

[01:22:49]

Então, já tinha especulações, mataram ele, colocaram no porta-mala. O irmão dele gravou áudio que dentro do porta-mala foi feito perícia, não tinha nem uma gota de sangue, não tem nada.

[01:22:57]

Não tem sangue, não tem nada.

[01:22:59]

Ainda é incógnia, ninguém sabe o que aconteceu com ele, se ele está vivo, se ele está morto. Por enquanto, só especulações. É uma situação muito difícil estar em uma favela, ser polícia, de ele estar vivo. É uma situação, a gente, lógico, que todos nós queremos que ele seja encontrado com filho. Com certeza. Todos nós queremos, até pela família. Mas a gente sabe que também é muito difícil, já que tem o quê? Dois, três dias já, não é? Três dias.

[01:23:30]

E a gente passou isso com a soldada Juliane, uns anos atrás, você nem me lembra que ela estava subindo no Caraisópol?

[01:23:34]

Isso, lembro. E teve Mike também na Rodoviária. E foi no mesmo lugar.

[01:23:39]

Não, o Patrocina, ele estava na favela.

[01:23:41]

Mas foi no mesmo lugar. Lá na...

[01:23:43]

Na área do 50.

[01:23:44]

Como é que é o nome da favela?

[01:23:46]

Teve aquele Mike da Rodoviária também.

[01:23:49]

É ele, Patrocínio.

[01:23:50]

Favela aqui?

[01:23:51]

Qual o nome da favela? Não, de Janópolis, não.

[01:23:54]

Janópolis é da- Favela Gigante, aqui, caralho. Paraisópolis.

[01:23:57]

E ela foi no Eliópolis, não É. São favelas diferentes, Paraisópolis e Eliópolis são diferentes.

[01:24:04]

E a gente viveu essa tensão.

[01:24:06]

Vamos voltar aqui para ocorrência, Júnior. O cara está mandando aqui, estão falando que você tem ocorrência para caralho, que você não contou quase nada.

[01:24:11]

Mentira.

[01:24:12]

Ela falou que tem. Falou, Júnior, bigode, bilão, bilão. Tem alguma ocorrência da hora, irmão, que você lembra aí que você passou sufoco. Vocês dois também. Já passou uma ocorrência com... Você falou assim: Mano, tem espírito aqui, essa porra está doida. É, sobrenatural. Sobrenatural? Espírito? Dá tiro no vulto.

[01:24:33]

Não. Eu tenho uma ocorrência que eu tive que correr por cima das campas de cemitéria à noite. Atrás. É sério.

[01:24:41]

É sério.

[01:24:42]

Quer uma cervejinha?

[01:24:44]

Para você ficar mais...

[01:25:14]

Fala, ele quatro. Não, falta quando? Faltam 120 dias, 15 horas e 12 minutos.

[01:25:22]

Irmão, Deus já aceitou essa promessa, está tranquilo.

[01:25:25]

Não, ele falou que vai fazer baita de churrasco, reinado, a chope.

[01:25:30]

Você não quer meu bem mesmo, não é? O dia do meu acidente, ele prometeu ficar ano sem beber, coitado, está contando o dia. Porra, mano, caralho. Falta Vamos lá, ainda mais na minha área, na praia grande, vou com o meu prazer. Vamos lá, vamos lá. Vamos lá, vamos lá. Ainda mais na minha área, na praia Grande, vou com bom prazer. Vamos lá. Tomar uma cervejinha...

[01:25:45]

Olha, os caras estão falando que você gosta de cerveja, irmão. Quem? Fernando. Bebe uma cervejinha. Teve outra ocorrência, irmão? Você quer contar para nós? O que é isso na hora? De folga.

[01:25:59]

Teve mais Eu não dou sorte de folga, você acredita? É, é mesmo? Quer dizer, eu não dou azar. Entenda como quiser, eu não dou sorte. Eu não dou esse azar de ser roubado de folga. Tem uns polícias que é roubado toda vez de folga. Eu não dou esse azar, eu não dou, eu não consigo. E você olha, olha, olha. Acho que foi sábado ou domingo. Não domingo, eu estava com a minha esposa, com as minhas filhas, com o meu filho e com o meu primo, que mandou mensagem. A gente estava voltando do Orquidário. Aí eu falei: Meu, eu ainda comentei, eu empurrando o carrinho aqui, eu Eu falei: Meu, aqui, esse lugar aqui, onde passa o VLT, a molecada aqui é foda, esse passa de bicicleta rouba todo mundo, e o caralho. É feio. Peguei o celular e eu fiquei andando com o celular na mão. Vamos testar o sistema. Meu, aí do nada, foi eu terminar de falar, aí me vêm dois molecos de bicicleta. Eu falei: Caralho, meu primo, porra, mas que boca, mano. Vamos ver se eles vão tentar. Aí eles vieram, vieram, sambaram de lado, sambaram para o outro, sambaram de lado, sambaram para o outro, e virou o seu lá assim.

[01:26:58]

Minha mulher já foi para a calçada com as outras e as outras crianças aqui. Aí eles passaram e tu olha, como é que tu olhar para a cara deles assim, acho que os caras têm santo. Tem. Tem. Os caras têm santo forte, que eles falaram: Não vai nesse daí, não, deixa quieta. Aí ele passou cantando, cantando, eu fiquei olhando ele, o que foi? Eu falei: Celular? Eu sempre digo: Vem pegar. Vai se foder, aqui, pega aqui. Aí eles pegaram e raparam fora. Meu, tem santo forte, não é possível.

[01:27:22]

Eu sempre falo, o satanás aqui no ouvido dele fala: Não vai aí que você vai se foder. O satanás fala: Fala para eles, cara. O mesmo jeito que a gente tem o nosso santo protetor, tem Deus que protege a gente, o vagabundo é o satanás, cara. É a única explicação. Que também, do mesmo jeito que protegeu vocês, protegeu os vagabundos também.

[01:27:40]

O Fernando vai mandando, Fernando.

[01:27:42]

Gente, quem é esse Fernando que está te caguetando aqui?

[01:27:44]

Meu irmão lá da loja lá, Ah, falou que já ficou para responder ladrão que pegamos e ele rachou a cabeça.

[01:27:52]

Não, ninguém fez nada disso.

[01:27:54]

Jamais, jamais, Fernando.

[01:27:56]

O meu irmão é assim, teve Onde é que eu fui na loja dele?

[01:28:01]

Não sei nem para que eu fui, eu não estou fazendo nada em casa, deixa eu ir lá na loja dele. Porra, mano. Só que eu cheguei, quando eu cheguei, a mulher dele falou: Júlio, pelo amor de Deus, o Fernando, ele saiu, ele saiu. Saiu para onde? Meu, cara roubou a farmácia aqui, saiu correndo. Eu: Mas para onde? Eu falei: O que o Fernando vem fazer se o cara roubou ali? Meu, ele foi atrás, ele é louco? Porra, mano. Aí eu falei: Por que se o cara estiver armado? Ela: Meu, pelo amor de Deus, para onde foi? Fui para lá. Eu peguei o carro e falei: Meu, como é que eu vou achar? Aí tu começa a andar e todo mundo na rua fica olhando assim. E eu estava paisando, eu entrei uma rua, entrei outro, daqui a pouco eu vejo assim: Meu, ele ali, ele ali, aí eu fui lá, abordei o cara: Ou, chega aí, vem aqui, vem aqui, para. O cara parou, não estava armado. Tinha mais gente ainda. Só que aí vem o pessoal que está vendo o negócio. E meu, o pessoal quando descobre que é ladrão ali, o sangue ferve, as pessoas já foram robadas, principalmente quem já foi robado.

[01:28:55]

Vem cinco, seis pessoas, como é que tu vai segurar as pessoas? É verdade. Meu, ele tomou rapa, esse ladrão, eu já tinha grudado nele, não estava armado, passou lá e deu rapa nele. Mas deu rapa que ele caiu de chapa de cabeça no chão, eu falei: Meu Deus do céu, cadê a viatura agora?

[01:29:12]

Já estava querendo porque a viatura chegasse.

[01:29:13]

Aí do lado da viatura, virou a esquina assim: Graças a Deus. E depois, na Delegacia, ele ficou falando: Não foi ele? Eu falei: Não foi eu, não fiz nada.

[01:29:23]

E o Delegal já conhecia ele: Júnior, não foi eu, eu juro por Deus, tem câmera lá.

[01:29:29]

Dessa vez não fui eu. Não fui eu, pelo amor de Deus, não fiz. Dessa vez não fui eu, porra.

[01:29:34]

Tenho testemunha. E pior que até na audiência no fórum, ele falou a mesma coisa. Caraca, mano. Eu falei: Pô, eu estou tomando culpa de uma coisa que eu não fiz?

[01:29:41]

Filho da puta, vagabuula, mano.

[01:29:44]

Não, e pior que já estava O negócio já estava no começo da custódia. O dia de puta. Aí os caras, os ladrões falaram: Os advogados falaram: Fala que tu apanhou do Polícia, fala que o Polícia te xingou, que ele te maltratou. Que aí eles vão lá e falam.

[01:29:57]

Esses advogados são pior do que os Polícia, não é?

[01:29:59]

Já responde.

[01:29:59]

Que fica incentivando o vagabuda prejudicar a gente, não é?

[01:30:04]

Para verdade. Ele quer usar isso daí como subipterfúgio para servir, para dar- Para diminuir a pena, para conseguir tirar ele. Para diminuir a pena, para conseguir tirar ele. Até absorver o vagabuda.

[01:30:13]

O Robson mandou o Super Chat, o Castro com o peruco está parecendo o Calbi Pechuto.

[01:30:18]

Caralho.

[01:30:20]

Pelo amor de Deus.

[01:30:21]

Najara, perguntaram se você ainda está na Polícia.

[01:30:25]

Sim, estou na Polícia, estou afastada, estou de LTS, licença para fazer tratamento de saúde. E vamos ver o que vai acontecer aí. Pretendo voltar. Quero ser sargento, quero ser oficial. Quero ser sargento para anotar todo mundo lá em Pirituba.

[01:30:42]

Caxias, é? Caxias, porra, Caxias.

[01:30:47]

Mas eu estou afastada. Eu fui avaliada semana passada, peguei mais dois meses de afastamento. Estou fazendo tratamento com o neurologista, faço fisioterapia, esperando o corpo reagir para ver como é que vai ficar.

[01:31:01]

Você tem que se cuidar. Desce PM, por enquanto, cuida da sua saúde. Se você voltar, você tem que voltar em plenas condições. Eu sempre falo isso daí, porque a PM tem problema. Ela sempre acha que o policista está sendo vagabundo. O problema da PM é isso.

[01:31:19]

A gente tem umas culturas que são...

[01:31:20]

Isso, tem umas culturas que você vai lá, o Polícia está sempre querendo dar uma desculpa para não trabalhar. Você está entendendo? Só quem sabe o que você está sentindo é você. Você falou, eu sinto a dor na perna constante. Como é que você vai trabalhar na viatura, colocar cinturão, colocar a arma, aquele cinturão pesado, não vai ter condições. Então se você vê que você não tem condições, você tem que se afastar mesmo. E eu sei que você gosta de rua, mas se você continuar na PM, você vê que não dá mais para você ter o mesmo desempenho na rua. Para trabalhar na administração, eu tenho certeza que você vai somar muito na administração, porque a administração, por mais que o pessoal às vezes critica tudo, mas é serviço essencial para nós.

[01:32:03]

É super necessário, né, sargento?

[01:32:05]

Super necessário.

[01:32:06]

O cara está pedindo para você contar suas ocorrências também, Nayara. Oh, Nayara, cara.

[01:32:10]

Nayara.

[01:32:12]

Eu não tenho nada tão interessante O que aconteceu quando a nossa ocorrência? Quanto tempo você tem de Polícia? Eu tenho 10 anos. Dez anos, bom. Eu trabalhei em São Paulo. Trabalhou em São Paulo? Fiquei sete anos aqui em São Paulo. Trabalhei no 13, ali no centro, na Cracolândia, no Brás. Trabalhei Fui também no segundo de choque, fiquei lá 11 meses. Trabalhei também no Caep, que hoje é o sétimo Baep, eu acho, aqui, que é do centro. É, é isso. Trabalhei na época das manifestações, na Paulista. Nossa, totalmente. Essa E a companheira que eu trabalhei, a gente trabalhava exclusivamente em manifestação e reintegração de posse. A gente tinha que usar o exoesqueleto, que era uma armadura com escudo, com tudo. Então, fiquei esse tempo em São Paulo amargando, mas também aprendi para caramba. E acabei indo para praia, para praia, morar na Praia Grande e trabalhar em Santos lá com ele. Mas a gente tem várias ocorrências aí que a gente que está na ativa não pode contar muito.

[01:33:12]

Tem alguma que você lembra aí do cara que foi dar em cima de você, no meio da ocorrência?

[01:33:19]

Na verdade, não foi nem no meio da ocorrência. Eu estava passando ali na 25 de Março, eu trabalhei nas motos no Caep, na Rucam. Você trabalhou na Rucam?

[01:33:26]

Um tempinho. Aí sim.

[01:33:28]

E eu lembro de estar passando com a moto e o camarada- Estava a Cafamai atrás? Não, ainda não chegamos no ponto do Rio de Janeiro, graças a Deus. Não, do Caço mesmo. Eu já jogou com a FAMAS.

[01:33:40]

Na moto? Meu Deus. O a moto, leva ali na área do 21M aqui, com a fama aí nas costas. Olha. Aí uma vez, o tenente perguntou assim para mim, olhou assim para mim e falou assim: Se você precisar usar essa porra aí, mano? Fala que ele ia sentado na moto, ia chegando na base. Se fosse você precisar usar essa porra, toma com ela na mão. Caralho? Você acha que eu estou aqui com ela e não treino, chefe? Eu treino, cara. Porque às vezes, eu sou meio charope, meio, só meio. Um pouquinho. Às vezes, eu vou na garage, eu subo na moto e falo assim: Se o cara vem em cima de mim, eu vou falar: Não, só e so. Caralho, vem, que você vai se fuder. Aí minha mulher falou: Você mora com quem? Você mora com quem? Não, eu moro sozinho.

[01:34:26]

Abotentado sem sequelas.

[01:34:27]

Mas não é, você tem que ficar Não tem jeito.

[01:34:31]

Que é bem total.

[01:34:31]

Você estava na Medecine, de volta. A gente passou no patrozinho e o camarada passou e falou assim: Nossa, nessa garupa aí eu subo. Vagabunda. E trabalhava com dois antigão, foi aquele jeitinho, com carinho.

[01:34:43]

O antigão já desceu e falou: Espera, eu vou dar uma garupa para você subir. Espera pouquinho.

[01:34:49]

Mas eu vou falar, sempre me perguntam isso, se o pessoal dá muito em cima. Eu acho que a policial feminina passa pouco mais de seriedade, não que os meninos não sejam, mas o pessoal fica com medo de dar em cima da gente, ver uma mulher ali. E fora que a gente que trabalha na rua, as mulheres, a maioria, a gente tem que ser pouco mais truculenta, pouco mais assim...

[01:35:11]

A mulher tem que sempre ser superior ao homem.

[01:35:16]

Porque a gente já tem a desvantagem.

[01:35:18]

Isso, exatamente. Quando vai abordar, a mulher vai revistar, os caras já costumam que ser mais... A mulher, tipo pensar assim, a mulher me revistando, não é, meu? Aí toma logo do saco, que é para ficar ligeiro, só para ficar ligero. Quer dizer, o cara não pode... Até o cara pensar, beleza, o que ele não pode é faltar com o respeito.

[01:35:37]

Exato, é isso mesmo.

[01:35:38]

Se ele pensar, ele viajar, nossa, a mulher me abordando, beleza. O que ele não pode é faltar com o respeito, de repente falar alguma gracinha para você. O Luciano Duarte, o Sargento Castro, abraço, mano, abraço para a Najara e para o Cabo Júlio. Por aqui o Cabo Duarte, do Águia da Praia Grande.

[01:35:53]

Meu primo, beijo Duarte. Ele é do Águia? Ele é do Águia.

[01:35:57]

O que fica no helicópio lá, caralho, dá hora.

[01:36:00]

Tem uma base do Águia lá.

[01:36:01]

Tem na Praia Grande.

[01:36:02]

Eu fui fazer voo lá, tinha tenente que estava na Águia, ele falou: Castrom, vou te na Praia Grande, quer fazer voo de helicópio? Eu nunca tinha andado. Foi de chefe, demorou. Só que tem que ir fardado, e eu já estava reformado. Aí eu saí, fui lá do cachorro, me dá a faida aqui, que eu já estava dormido.

[01:36:17]

Devolvi, devolvi.

[01:36:19]

Chegou uma mulher, falou: Dá espandechão.

[01:36:21]

Dá espandechão, vai. Não, montei uma faida, que não tinha quase mais nada, montei aquela faida, vamos embora. Aí fui para lá, cheguei lá, fui fazer voo, mano.

[01:36:30]

Incrível, não é?

[01:36:31]

Da hora, da hora.

[01:36:32]

Eu falo para ele que eles não tinham que receber. Os caras trabalham voando, tinha que pagar para a polícia.

[01:36:38]

Eu caí na besteira. E eu caí na besteira, o capitão era capitão e o tenente. O Alã Bahia, Alã Bahia, abraço meu irmão.

[01:36:48]

Não fala não, vou te cortar. Você vai falar depois de virar da live. Tem 1100 pessoas na live, 600 lá, aqui.

[01:36:53]

O pessoal da lá é que é isso. É atiração, mano. Não, agora está com 800, estava subindo.

[01:36:58]

Tem mil quantas pessoas na live?

[01:37:01]

1100. Já bateu 1200 aqui.

[01:37:04]

Eu ia falar se batesse mil pessoas assistindo cortar o cabelo do Danilo.

[01:37:10]

Não tem. Já contamos, cara. O cara falou que o capital está na jara.

[01:37:18]

Você é louco ou não?

[01:37:20]

Não.

[01:37:21]

Ceduzenhra, o capital está na jara.

[01:37:23]

São Paulo, só. É ruim.

[01:37:24]

Não, você não vai te cortar o cabido. Você é esquisito, mano. Vamos entrevistar o capitão, o capitão Suárez. Um abraço, capitão Suárez. Aí, se der mais de mil, vamos cortar o cabido do capitão, não é, meu? Aí, ele meio serrante, falou assim: Não, não, não. Meu, a filha dele mandou umas 20 mensagens: No quarto, o cabido do meu pai, não. Eu tinha que falar para ela: Filha, fica em paz, nós não vamos cortar o cabide do seu pai, não. Porque dois dias está bom. Então, eu estava indo no helicópter, capitão e o tenente. Aí o capitão falou: Já andou no helicópter? Nunca andei, chefe. Boa, legal. Você não vai vomitar, não. Não, é selva, vomitar jamais. Aí eu tomo lá, no helicópter, E aí ele falou assim: Onde? O vozinho de boa, eu falei: Que legal. Eu falei: Mas tem alguém que passa mal aqui nesse voo?. Aí ele falou assim: É, que de vez em quando a gente pega umas lombadas, para que que eu vou ficar? Abri essa boca....

[01:38:13]

Aí ele judiu.

[01:38:14]

Cara, ele fez assim, subiu, e eu não me liguei que ele estava subindo, subiu. O cara me fez assim, subiu, e eu não me liguei que ele estava subindo, subiu, até que o nome fez assim... Meu, é que eu estava com cinto, eu tinha batido no tepo. Aí o estômago veio aqui, não é, mano? O meu não vou vomitar, eu vou: Sil, não vai vomitar, não, que eu estou sem saco de vômito aqui, eu falei: Fica tranquilo, Chefe, estou de boa.

[01:38:35]

O cara da praia... Não, ele fez voo lá, e eu já querendo chegar na base, ele fez voo: Olha onde que é o seu apartamento?

[01:38:43]

Eu falei: Chefe, é mais ou menos ali, mas ele disse: Eu você vai ficar com a noção, é mais ou menos ali. Aí ele foi fazer voo, ele falou assim: Agora eu vou mostrar para você quando a gente chega no Ladrão da Residência, como é que a gente faz com o helicóptero? Não é legal. Aí ele pegou prédio, ficou com a frente do helicóptero assim e girando a traseira, rodando o prédio. Iam passando uma hora. Iam querendo dar uma fudidão, mano, mano, de boa. Aí quando ele parou na base deles lá, que pôs o pé no chão, o vontade de vomitar parou na hora. Mas é, mano, é que nem você falou, igual eles, e o pessoal que fica lá de jet ski na praia lá, não tinha que pagar, mano.

[01:39:18]

O pessoal que fica no jet ski na praia de boa. Polícia na praia, andando de quadriciclo, mano, ali não devia nem USB, não. E de jet. E de jet. Óculos raiva, pô, pô, pô, pô, pô, O que é legal, mano.

[01:39:30]

Graças a eles que a gente pode ficar na praia de boa.

[01:39:34]

E fora as brincadeiras... E o calor, mano.

[01:39:36]

O calor é foda. Com Águia também, a gente tem a nossa geografia que nos ajuda muito e eles apoiam bastante as ocorrências lá em Morro, nas Palafitas, no mangue, ali é bem difícil, já tiraram no Águia também.

[01:39:50]

E a base do águia ali foi essencial.

[01:39:52]

É serviço bem essencial para a gente.

[01:39:54]

Já foi. O cara soltou aí o apelido.

[01:39:56]

O Charles Assunção, primo, me desculpa, mas vou falar o seu apelido.

[01:40:00]

Onde está o nome? Júnior, a tua família.

[01:40:04]

Eu não sei para que eu chamo esses caras para assistir.

[01:40:08]

Valeu, Charles.

[01:40:10]

Daqui a pouco aparece mais iluminado falando outra coisa.

[01:40:13]

O Calma que eu tenho que achar, senão minha mulher vai só que eu vou dar...

[01:40:47]

Como é que eu nome da esposa?

[01:40:48]

Boa, está aqui. Como é que eu nome da esposa?

[01:40:52]

A Ingrid. O Ingrid, brincadeira, a gente zoou mesmo.

[01:40:56]

Sempre faz isso, me dá, não é?

[01:40:57]

Minha mulher é pior do que eu prefiro enfrentar o Zadrão de novo do que enfrentar ela. Dá, Arthur. Dá, Arthur. Dá, Arthur.

[01:41:04]

Está que nem meu cunhado, meu cunhado lá, o Anderson é marido da Milene também, meu coitado, eu tenho dó dele. Esse dia, o dia que nós fomos buscar pizza lá no Matei, lá no pé na área do centro do Matei, ele foi com a gente. Não, vou com vocês, para a minha irmã chegou em casa,.

[01:41:19]

Estou babando já.

[01:41:20]

Cadê o Anderson? Minha mãe: Não, ele foi buscar pizza. Não, ele está aqui, ficou procurando o coitado, mano. Eu vou falar para vocês, esse cara que é pau mandado... Pressão.

[01:41:28]

Pau mandado. Não é pau mandado.

[01:41:30]

O meu é o malmandado. Calma lá, é pau mandado. Consciência, cara é que é consciência. É o único policia que eu conheço que manda em casa.

[01:41:38]

Não, mas eu não sou humano, é que fala.

[01:41:41]

Está três horas e meio de podcast aqui, e ele fala assim: Olha, O meu mulher está mandando final de semana.

[01:41:47]

Meu, minha mulher...

[01:41:49]

Abraço aí para o Nascido.

[01:41:50]

A gente ser mulher não é ninguém, né, irmão? Fala para você, cara.

[01:41:53]

O Cida, prepara esse canec, hein, Cida? Você só está falando. O Cássio não não se mexe. Então, Cida, pede meu contato para o Cisco, me chama que eu vou passar a luga para você fazer as canecas para a gente dar para os convidados, certo?

[01:42:09]

O vereador Cabo Ângel, abraça aí, Ângel. Abraça, igual. Mandou aqui e falou assim: Não pode esquecer o celular. O celular é rosta. Valeu, Ângel. Estamos juntos, meu irmão.

[01:42:19]

Eu estou com o celular aqui na coxa, o pessoal da minha turma: Para de olhar, manda mensagem, pare de ficar olhando o celular, para de ficar olhando o celular.

[01:42:25]

O pessoal está de ver, mano. O O Fernando falou assim: Tem que inaltecer ainda. Não tem como bloquear ele, não?

[01:42:33]

Não tem como bloquear ele, não?

[01:42:34]

A gente diria que ele está fornecendo bastante informação.

[01:42:36]

A Cida, no caso, falou assim: Manda nada, aqui quem manda, sou eu.Ih.

[01:42:41]

Entregou.eu.

[01:42:41]

Avisei.

[01:42:43]

Cida, cortei o cartão. O nosso combinado é você falar que eu mando, não vale mais comprar mais nada com o cartão.

[01:42:51]

Falando nisso, você tem ainda sua farda? O quê? Você tem farda ainda? Você poderia ver dia fardado, não é?

[01:42:56]

Você está querendo dois dias, não está bom? Só dois dias, não está legal, mano? Porque eu estou meio afadado aqui ainda?

[01:43:03]

Ele não está satisfeito com dois dias.

[01:43:05]

Dois dias, ele quer me prejudicar mais.

[01:43:07]

Já pedi a logo faz tempo, mas esse é difícil. Me chama aí, dona Cida, que a gente vai fazer esse projeto aí, certo? Mano, ocorrência engraçada, vocês têm alguma?

[01:43:19]

O dia da nossa ocorrência, o menino da água, foi inusitada.

[01:43:25]

Não foi engraçada. Acho que foi uma noite antes. Ou foi na mesma noite, eu não me recordo. A gente foi atender- Isso é tudo nesse dia, então. Não, pior que não. Pior que nesse dia, parece que eu estava falando para o seu agento aqui, meu, o dia já vinha dando sinais e a gente não vinha captando sinais. Totalmente diferente. Atípico, não é? Atípico. A gente saiu do serviço, a gente saiu da companhia logo quando liberou. Eu falei: Vamos comer, eu tenho essa mania, que eu aprendi lá atrás, quando eu cheguei recrutinho lá, peguei uns antigos lá que...

[01:44:07]

Comeir logo no começo do serviço, que é para garantir.

[01:44:09]

O carinho dos caras era murro nas costelas. Isso, aí é legal. Aí eles falaram: Você tem que aprender o seguinte, quando você sair, como eu estava no especializado lá, então o pessoal já falava: Já vamos comer aqui antes de ir para a rua. Porque vai ter situação que você vai pegar uma ocorrência, alguma equipe vai pegar uma ocorrência e você vai ter que apoiar e você vai ficar 12 horas para mais. Muitas vezes você ficou para mais. Então a oportunidade que você tiver, vai lá e se alimente, toma água, vai no banho. Garante, não é? Já garante. Aí eu falei para ela: Vamos comer alguma coisa? Vamos. Não, vamos ali no restaurante que tem ali, ali perto da companhia, o Coelho. Vamos lá. Aí eu falei: Vamos lá. A gente tinha até pedido lanche, a gente nunca comeu lanche assim no começo do serviço. Pedimos lanche, nisso daí, vinha uns policias que estava tendo a operação. Aí estava vindo os policias paisando, eu falei: Olha os policias vindo ali, os policias do interior. Aí veio os policias, comprimentou a gente, a gente brincou, conversou ali, eles entraram, foram jantar lá, sei lá, tomou a água, tomou a cerveja, e dali a gente foi embora.

[01:45:07]

E esses mesmos policias foi a primeira, os policias que estavam dormindo lá, que da companhia, os policias ouviam os tiros que a gente tomou. E eles foram os policias que foi dar apoio para a gente. Foi a primeira Cia do 8º BAEP, que fica lá em Presidente Prudente. Até mandou abraço pessoal do 8º BAEP. Legal. Peguei a amizade com eles, ela também, o Uriel.

[01:45:32]

Foi o pessoal que chegou para apoiar vocês?

[01:45:33]

Foi. E eles já foram direto para o Morro. E foi infelizmente onde o Uriel tomou tiro. O Uriel acabou tomando tiro, ficou internado junto com a Gomes, está se recuperando até hoje. E... Meu, em seguida, a gente foi atender uma ocorrência de briga de marido-mulher. Vamos lá. E geralmente, quando é briga de marido-mulher, como tinha uma modalidade lá que é a viatura que faz a Lei Maria da Penha, então é a viatura que tem uma policial feminina, então toda ocorrência de Maria da Penha, da área da quinta companhia, a gente atendia. A gente foi atender. Aí nisso, veio a outra viatura, que veio o Rubens e o fulanito apoiar a gente. Aí a gente conversou com uma senhora, ela falou: Pô, eu estava conversando com a minha amiga lá dentro de casa. Meu marido, ele pegou, ele chegou, acho que tomou uns negocinhos, e está bravo lá dentro, expulsou eu e minha amiga tal. Eu: Está, mas te agrediu ou não? O que ele fez? Não, ele só está para mais. Ele está falando palavrão, expulsou ela, expulsou eu de casa. O que você quer que a gente faça? Até aí, eu acho que eu posso estar errado, mas eu não vi nenhum crime.

[01:46:48]

Ele pode não gostar da tua amiga, mandou embora a casa dele também. Quantas vezes ele fizer? Já algumas. Eu falei: Quantas vezes você tomou alguma atitude? Não, veja bem que são anos, décadas com ele. Falei: Está bom. Mas você quer que a gente faça para o quê? Só para poder estar te ajudando.

[01:47:02]

Me situar aqui na ocorrência.

[01:47:04]

Ela: Eu quero que vocês dê susto nele. Na hora, eu olhei para essa daqui, eu olhei para ela e falei: Meu senhora, eu vou perguntar de novo, o que a senhora quer que a gente faça para poder te ajudar? Não, eu quero que vocês vá lá e dê susto nele. Eu falei: Meu senhora, você está achando que a gente é monstros assim? Não dá, meu. Vim aqui chamar a polícia, eu vou fazer o quê? Contou uma piada para o teu marido?

[01:47:24]

Dá susto.

[01:47:26]

Aí eu falei: Não. Aí chegou, eu falei: Não, vamos lá. Vamos lá, vamos lá dentro, a gente foi, nem lá no fundo. Nesse dia até, eu levei a prancheta na mão para escrever. A gente chegou e estava sentado lá. Boa noite, tudo bem? Aí ele: O que tu quer? Buh. Buh? Buh? Buh. Para ver se ele dava risada e subia. Se ele começava a gritar e subia o negócio. Ele: O que tu quer? Eu falei: Boa noite, ele. O que tu quer? Boa noite. Fiquei insistindo, ele levantou: O que tu Eu falei: Então, sua esposa está reclamando que o senhor, eu acho que bebeu uma para a casa. Eu bebi mesmo. Não está errado. Até o ponto de você estar bebendo, estar na tua casa, não está errado. Boa. Mas eu só quero entender do senhor o que aconteceu, porque eu tenho que escutar os dois lados. Eu escutei da para a minha esposa tal, e não vou falar nada. Tudo bem, direito seu. O senhor só pode me emprestar o seu RG só para me qualificar o senhor, pesquisar tal e orientar a sua esposa? Não vou emprestar, não. Aí não facilita. Ajuda a gente.

[01:48:32]

E ela estava bem de frente para mim, ela olhava e ela já estava dando risada do velho. E o velho não se aguentava em pé, ele segurou assim, ele viu tudo na borda da mesa.

[01:48:40]

A gente atende cada coisa.

[01:48:42]

Eu vou falar para você.

[01:48:43]

O que você não entendeu que eu não vou te dar o meu RG. Aí ele pegou e colocou a mão na mesa assim, levantou. Aí eu olhei assim, eu peguei a prancheta, entreguei para Gomes. Eu olhei para ele e falei: Meu senhor, é o seguinte, por enquantoante eu só vim te orientar. Só para te orientar. Eu não sei onde que tu está indo com essa tua braveza toda aí. Mas eu vou te falar negócio, você não vai aguentar tapa. Eu vou te quebrar e ainda vou te levar preso. Boa. Só vem para cima. Aí, caralho. Aí ele olhou, arregalou o olho assim e essa daqui não se continha porque ele foi machão. Aí quando eu larguei o negócio, falei olhando no olho dele, ele voltou assim.

[01:49:23]

Muxou.

[01:49:24]

Muxou. Aí eu falei: Mano, dá o teu RG, cadê o teu RG? Ele está ali, pega lá. Aí ele foi lá, pegou tal, aí entregou. É só que você vê, meu, é tipo assim, você vê que é uma pessoa do bem. Aí você fica pensando, eu falei: Meu, já pensou o cara desse vindo por causa que bebeu Você está estressado, está passando por algum problema que você não sabe o que é.

[01:49:48]

Não sabe, de repente. A gente tem que ter esse jogo de cintura.

[01:49:50]

A gente tem que ter esse jogo de cintura. Já pensou, só que se eu tiver problema numa ocorrência dessa, cara falar negócio desse para mim, eu vou dar tapa nele. Eu vou estar totalmente errado.

[01:50:00]

Exatamente.

[01:50:00]

Mas, aí você começa a pensar, meu, aí você vai lá, não, fica à vontade aí, fica na tua casa, vou orientar tua mulher, senhora, você quer fazer alguma coisa? Não, não quero. Eu só queria que fosse lá, dar susto nele, aí tu fica olhando aquilo ali, eu falei, meu, na moral, não dá, não dá. Não dá, mano. Falei, pô, mas quantas vezes ele já fez isso? Tantas vezes. E quantas vezes a senhora já foi na delegacia ou tentou se separar d e ele é nenhuma. Falei, senhora, se a senhora não tomou uma atitude aí, nada vai melhorar.

[01:50:27]

Vai ficar sempre nisso daí, de jeito...

[01:50:29]

O pior que nós Isso daí já é várias vezes, chega assim: Eu te chamei para dar susto.

[01:50:34]

Porra de susto. Para o pessoal que está assistindo poder entender, o trabalho da polícia em 90% é ficar mediando o conflito.

[01:50:43]

90% é social.

[01:50:44]

E muito também é serviço que não é nosso.

[01:50:47]

É, exato. A gente abraça...

[01:50:49]

É social, é. O serviço que realmente a gente acaba deixando de abordar o ladrão, de fazer mesmo ostensivo, porque a gente está...

[01:50:58]

Empeñado em E tem problemas que muitas das vezes a gente não tem nem...

[01:51:03]

Não é capacidade, a gente não tem esse domínio, porque a minoria é formada em psicologia. Então é importante que as pessoas vossam isso porque a gente é bastante cobrado. Vocês tinham que estar babordando, vocês tinham que estar prendendo ladrão... Não, eu chamé viatura, viatura demorou meia hora para chegar, mas não é, a pessoa não entende que tem uma quantidade de viatura e a partir daquele momento que aquelas quantidades de viatura está empenhada... Não tem o que fazer. Não tem o que fazer, não tem o que fazer. Exatamente.

[01:51:28]

Não tem o que fazer. Então a pessoa Não tem esse discernimento, não tem esse conhecimento de saber disso daí, de reclamar, qual é o único órgão público que você liga e vai na sua casa? Pm. Exato. É só PM. Aí vai falar: O Samu, está bom, espera o Samu. Fica esperando o Samu aí que você vai ver. É a PM, cara. Aí você demora. Tudo bem que nós somos serviço de emergência, mas você demora ali 10 minutos, às vezes por causa de trânsito, eu vou para o caso não ter viatura, às vezes o policial fura o pneu da viatura, tem que ir outra viatura, você entendeu? A viatura quebra, monte de coisas que pode acontecer e a pessoa não entende. Aí chega lá: Nossa senhora, eu ficava puto quando eu vi isso está aí, meu.

[01:52:05]

Ou então a gente escuta: Ah, vocês tinham que estar abordando ladrão. É, a gente não está porque alguém aqui da sua casa ligou para resolver uma briga que era de vocês.

[01:52:12]

Principalmente quando é som alto. Um vizinho liga, aí tu vai lá conversar. O que é uma corrência chata. Só orientação, tal, porque...

[01:52:19]

Você já teve que ir lá umas três vezes na terceira...

[01:52:22]

E você vai continuar indo.

[01:52:25]

Mas você já voltou para lascar na terceira?

[01:52:27]

Tu vai fazer como? Porque teu O vizinho aqui está reclamando do som, beleza. Aí, pergunta para o Copom já quando está indo atender ocorrência: O solicitante vai se apresentar? Não, ele não vai. Então, eu que faço? O que é? A partir do momento que a pessoa fala: Não, eu vou me identificar, aí já tomou outra proporção. A gente vai lá, a gente vai fazer uma orientação de ocorrência, ver o que está acontecendo, é isso daí mesmo? Para dar ele a ser. Se não tem, não tem o que a gente fazer. A gente vai bater 80 vezes na mesma casa. É sempre orientação. Aí, você sabe que a pessoa fala: Pô, vocês têm... As pessoas acabam até sendo educadas. Vocês têm mais o que fazer do que ficar vindo aqui. Exatamente. Eu falei: Então, eu poderia estar patulhando, eu poderia estar evitando roubo? Poderia estar...

[01:53:14]

Matando, batendo...

[01:53:16]

Não pode, da cadeia... Dá tempo.

[01:53:20]

Mandei abraço aqui com o meu amigo Will Neném, que é o Alves, o Menos Um. Um abraço aí, Menos Um. Olha o apelido do Polícia, Menos Um.

[01:53:28]

Menos Um. Imagino O gente boa, meu, menos uma, a gente boa.

[01:53:31]

E aí, Magrelo, manda abraço para a família Melo, Calane Melo.

[01:53:36]

Sagento Melo, pensa...

[01:53:38]

Eu também, cara.

[01:53:39]

Já ia te zoar, já.

[01:53:41]

Já achou que era 02? O Rodrigo vai boza.

[01:53:46]

Calma, deixa ele falar, cara. O cara está vendo da gola o Faustão hoje, mano.

[01:53:50]

Sagento Melo, pensa em profissional. E esse Sargento Melo, ele deu aula para esse policia que você está sumido. É? Não eu tenho o CPI lá, hoje ele está dando aula. Eu conheci ele e cabo lá na Força Tática lá em Santos. A gente trabalhava no mesmo dia, era o mesmo pelotão praticamente, ele era do canil, era da tropa. Meu, pensa em cara desenrolado.

[01:54:16]

Vamos convidar ele para ele vir, está convidado, se quiser vir, pode falar.

[01:54:20]

Rodrigo Barbosa, fala para esse pau mandado mandar salve para o Clube dos 20. Ele está devendo churrasco, se ele estiver sem dinheiro, o Irã está com a carteira cheia. Esse clube dos 20 é o mesmo dono, é uma padaria, é uma padaria, e é o mesmo dono da onde eu e ela, a gente sofreu a tentada.

[01:54:41]

Porra, mano. Só que em outro lugar. Só que esse clube dos 20 é as pessoas que moram em volta dessa peda da padaria, uns policias que é dinossauro aposentado já há 20 anos, Chucro, e a gente se encontra para tomar cerveja, meu, eu sou o mais recruta que está ali com 16 anos.

[01:54:58]

Porra, o resto é tudo dinossauro. E o dinossauro.

[01:55:00]

Tudo dinossauro e os pais anos que é mais louco ainda.

[01:55:04]

Porra, mano, aí é legal, quando junto com os pais anos doidos...

[01:55:06]

Não, eu não quero mais em padaria.

[01:55:08]

Eu vou trabalhar.

[01:55:09]

Eu compro pão em mercado agora.

[01:55:12]

Irmão, lá onde você trabalha, onde que é? Ali no Guarujá mesmo, naquela região em Santos? Em Santos. Mas não é na região dos morros lá, não, não é?

[01:55:21]

Fica colado. Fica colado nos morros ali. Tanto que a companhia fica entre o morro e onde a gente sofreu atentado. Ali não tem como, ali, Santos, a gente... Santos não é grande. Ela é grande, é área continental, que é área de mata, mas Santos não é grande, se você for olhar. Então, são cinco companhias ali, então ela distribui bem ali pela área do sexto, pela área lá de Santos.

[01:55:47]

E lá naquela área está igual ao Rio de Janeiro, a gente estava comentando.

[01:55:50]

Ele está comentando isso aí, ele falou que não é igual o Rio de Janeiro, está pior do que o Rio de Janeiro. Por quê? Ele falou fato lá que eu desconhecia, muita gente desconhecia, que é o fato das falafita.

[01:56:01]

Então, eu estava conversando com policial lá do Rio de Janeiro. A gente acaba conhecendo muitos policias. Até o pessoal da Rodoviária Federal também já foram lá na... A quinta companhia, ela cedia quando tem a Operação Verão, quando tem a Operação Verão no final do ano para o começo do ano. Mas fora isso, que nem tem as operações, o efetivo fica alojado lá. E quando tem outros tipos de operações, vem o pessoal da federal, vem da Audiadora Federal, vem da Rodoviária Federal, vem de outros estados e você acaba tendo aquele meio que intercâmbio, conversando, tentando entender como é que é lá, porque cada estado tem sua peculiaridade. Eu já acho que, às vezes, eu vejo as perguntas assim: Qual é a melhor polícia do Brasil, a de São Paulo? Cada polícia, cada estado, tem sua peculiaridade. Exatamente. Não tem como eu comparar. A Polícia de São Paulo é diferente do Rio Grande do Sul, diferente lá do Nordeste, diferente do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro é morro, o negócio deles é guerrilha. Já estão às ondas de guerra mesmo. E eu estava conversando com esse policial do Rio de Janeiro, ele falou: Meu, é assim, assim, assim.

[01:57:08]

Eu falei: Pô, está aparecendo aqui, porque teve uma época, quando teve a invasão lá dos morros, lá das UPP lá no Rio de Janeiro, muito ladrão de lá veio para o litoral aqui, para o litoral de São Paulo. Eu no Tático mesmo, em operação lá no Morro do Tetêu, a gente já prendeu o ladrão lá do Rio de Janeiro lá no morro, que veio fugido de lá. Então, a boa parte da nossa geografia de Santos, é parecido, ele vai atirar...

[01:57:35]

Fala a fita também do cara vir tiro debaixo, porra, mano.

[01:57:38]

Isso daí era uma coisa que eu falei para eles, eu falei: Porra, a gente também tem, não chega aos pés de vocês. E eu falei das palafita ali, o que é Palafita? É negócio que não tem lá. O que é Palafita? Palafita é a seguinte: é uma área habitada por barracos que eles são em cima de córregos ou de mangues. Geralmente é em cima de mangue, porque Santo, São Vicente, quando foi descoberto, era tudo mangue. Então, as pessoas acabam invadindo e não construíam os barracos, faz a fundação com madeira e vai colocando, vai fazendo as casas de madeira sobre o mangue até o início do rio. E o que acontece? Foi até o caso do soldado Cosmo da Rota, que foi lá no mangue seco, que ele acabou, infelizmente, tomando tiro. Aquilo ali é uma palafita. E o que acontece muito dos ladrões é o seguinte: quando a Polícia entra, eles correm para o fundo. Se eles veem que eles não vão conseguir porque os Polícia é fechado nos dois lados e os Polícia é que entrar no beco, eles vai ouvir dos dois lados os polices, porque você começa a andar e é madeira, é uma ponte.

[01:58:48]

Ele ouve você andando ali, não tem jeito. O que eles fazem? Eles pulam para a maré, eles pulam para o mangue, embaixo dos barracos. Só que aonde tem as tábuas que você vai andando em os barracos, dos dois lados, tem vão Onde é que os caras ficam andando nos barracos, porque não tem nem saneamento. Quando dá descarga, tudo cai já direto no Rio. E eles começam a andar por ali. E se você baixa e mete a cara ali, os caras vai atirar na tua cara, não tem pão de correr.

[01:59:14]

Você viu que teve polícia baleada lá?

[01:59:16]

Teve. E os ladrões dão tiro de baixo para cima. Aí quando o Polícia do Rio falou: Pô, mas está maluco? Eu falei: É, porra. Aí ele: Pô, não, não tem disso daí não, vocês estão maluco? Como é que vocês entram em bagulho desse?

[01:59:28]

Você vê, por aí você vê o que você falou, cada área tem sua- Tem a sua demanda. Tua demanda, as dificuldades. Sim, sim. Que aqui é muito maior do que lá no Rio de Janeiro. O que você falou, lá no Rio de Janeiro, você vai subir o móvel e tiro de cima. Ali você recebe tiro de cima, tiro de dentro dos barracos e tiro debaixo das palafita. Quer dizer, uma situação extremamente difícil.

[01:59:49]

Ali é complicado e já teve policial esbaleado ali. Não ali no Mangue Seco, já teve policial do táctico, mas o ladrão não estava embaixo da palafita. E teve policial do BAEP que tomou tiro de baixo para cima em operação. Então, meu, inúmeros casos, tem N casos assim. Está foda, hein, Maci? Então, não é lugar para pessoa entrar ali e não conhecer. Se você não for com alguém que conheça, o perigo é gigantesco. É eminente.

[02:00:25]

O Prábil Prota mandou o superchat de Júnio Guerreiro, abraço da família Prota e O que é o nome, Clé?

[02:00:30]

Um dos meus professores de Polícia. É, mandou abraço. Infelizmente, hoje ele está lá no Romão, mas a esposa dele trabalhando no 36, gente boníssima demais. E pensa em cara inteligente, bom de Polícia, nove e dois milhão.

[02:00:48]

Percebeu a live? Continua aí, mano, desculpa. Já fala, já quero falar.

[02:00:52]

Não, pode falar, vamos. Você vai falar o nome de quem é. Eu já tenho que- Você já percebeu que a live estava com mil?

[02:00:59]

É. Aí está com 700 por quê? Vamos ver se você é velho e girou. Jogo. Não, jogo 10 horas da noite?

[02:01:05]

Final do BBB.

[02:01:06]

Você está de brincadeira. Seus bandos de macunheiros acham do BBB, dá de cero. Ah, o BBB.

[02:01:14]

Eu vou Eu vou não assistir.

[02:01:15]

É por isso que a gente está aqui... Faz patrocinador aí.

[02:01:20]

Vou botar o bebebé aqui para a gente ver a finalidade. Davi, campeão?

[02:01:25]

Davi? Não sei nem quem é. Davi, quem é Davi?

[02:01:29]

Davi, todo mundo conhece, mano. Está tendo bebebé? Está tendo, hoje é o último episodio.

[02:01:33]

Meu, faz tanto tempo que eu não sei que eu assisti TV.

[02:01:35]

Não sabe mesmo, tem quatro filhos, acha que assiste TV? Quatro? Quatro.

[02:01:39]

Eu estou falando quatro, também tem o quatro.

[02:01:43]

Quatro?

[02:01:44]

E O que é o nome? O nome é Luiz Neto. Vamos falar aqui. Não tem nada. O nosso patrocinador é você.

[02:01:48]

A Blazer, pessoal, quem está querendo...

[02:01:50]

O link está na descrição.

[02:01:51]

O link está na descrição. Quanta joga, 40 rodadas grátis.

[02:01:54]

Vai lá, joga de graça.

[02:01:55]

9 minutos para você se inscrever. Joga de graça, lá, pessoal.

[02:01:58]

9 segundos para você se cadastrar. 9 segundos para você se cadastrar. Um meio e senha, só. O Danilo...

[02:02:03]

Calma que dia ele...

[02:02:05]

O Danilo... O Danilo... Calma, calma...

[02:02:06]

Ele fica de legenda, embaixo.

[02:02:08]

9 segundos para você se cadastrar. 40 rodadas grátis. Mas não va, jogue com responsabilidade, pessoal. Vai lá, joga o dinhinho que está sobrando, não vai querer jogar o dinheiro do aluguel, joga com responsabilidade. Para uma hora de 18 anos. Para uma hora de 18 anos e 40 rodadas grátis.

[02:02:24]

E se cadaste com o seu CPF.

[02:02:26]

Seu CPF e com o link que o Amaral está mandando aí.

[02:02:30]

Não, está na descrição. Está na descrição? Só me carinha e vai lá. Fechou? Beleza? Estamos juntos. E tem também- O nosso outro- O nosso novo patrocinador, que é o Consultoria Prêmio.

[02:02:43]

Você que está com aquele carro seu que está só esperando o oficial de justiça vir buscar. Está com prestação atrasada, faz uma consultoria prêmio, entra em contato com eles, tem WhatsApp, o site...

[02:02:59]

Número zero, anota aí ou senão depois você pega o número mais, 0800-000-1921. Ou no WhatsApp, eu prefiro o WhatsApp, você já manda lá, foto do carnet, fala: Ok, estou pagando daqui, dá para baixar? 1199-376-8870. O site é consultoriapremium. Com.

[02:03:20]

Br. Não teira seu carro, vá lá que eles vão dar atenção para você, vai diminuir a prestação.

[02:03:24]

Não é só para quem está perdendo o carro, não. Você está com o parcelamento aí, Phil? Chama os caras aqui para reduzir.

[02:03:29]

Juros abusivos.

[02:03:30]

Eles entram com processo e reduz a parcela do seu carro. Você está pagando 1.200, entra com processo e vai acabar pagando 700 contras na parceria, certo? Então vai lá e sejam felices.

[02:03:41]

Aí, pessoal, aqui, Washington Fonsega, B. B. B. Meus ovos.

[02:03:44]

Aí já sai mais dozinha, porra.

[02:03:47]

Que porra, o metade da live. O pessoal está aqui, que a PQRV total, pô, a LbbB, mano...

[02:03:53]

Lajara.

[02:03:55]

Vai encerrar já, parceiro. Não, oi, Xiu. Você que manda, Eu estou aqui por você, você por mim. Quem saiu da live para assistir o BBB é São Paulino. Não, mas a gente não pode também segurar a gente que isso vai colistorar.

[02:04:07]

É, então, duas horas e meia de podcast. Najara, conte aí os seus planos, qual vai ser daqui para frente, o que você vai fazer, não sei se pode ter novidades. Podemos ter novidades. A gente às vezes não pode falar. Não, não, não, não, não, Certeza, a gente está cheio de projetos aí, se Deus quiser, em breve vai estar aí na rede e vai dar certo.

[02:04:37]

O Capuchinho, você está trabalhando, normal?

[02:04:39]

Estou de LP.

[02:04:41]

Estás licenças prêmio, né?

[02:04:42]

Estou licença prêmio.

[02:04:42]

Depois do incidente, você ficou afastado?

[02:04:47]

Eu fiquei afastado, mas não foi por restrição psicológica nem médica. Acabei de ficar o comando lá do batalhão. Acheu por bem deixar... Acheou por bem o comando da companheia, achou por bem me tirar pouquinho de ir para a rua, com receio de acabar fazendo alguma besteira.

[02:05:04]

Te preservando, irmão. Não, sim, e foi a melhor coisa. Muitas vezes, a gente não entende algum afastamento, mas é para te preservar, Esteio.

[02:05:13]

Não, eu tenho plena certeza e eu não reclamei não. Eu não reclamei, não fiquei resmungando aos cantos lá. Que, graças a Deus, a gente teve apoio tremendo aí depois dessa ocorrência, tanto a Gomes, teve baita de apoio. Eu tive baita do apoio, até o Uriel também. Eu não tenho nenhum que falar e eu que agradecer. Até o Coronel Cássio também. Não posso nem deixar de falar o nome dele. Muita gente vai falar: Está puxendo o saco do Coronel. Não é. Eu não conhecia ele pessoalmente. Eu me encontrei com ele, eu via ele no CPI porque eu trabalhava com dois capitães. Trabalhava com o capitão Passos, que hoje é tenente coronel Passos, aposentado, e com o Capitão Alexandre. Então, ele sempre de O capitão, acabava indo muito para o CPI lá. E eu via ele de vista, ele vinha, cumprimentava todo mundo. E belo dia, teve uma troca de tiro alimentar de Santos lá e eu estava com o capitão, ele estava até de regional no dia. A gente saindo do batalhão, ele ouviu ele onde é que é? Foi lá no Pantanão, ele toca para lá. A gente estava apoiando os policias lá, fizemos uma incursão lá dentro da favela lá.

[02:06:22]

E quando eu menos espero, quando a gente sai de beco assim, eu dou de cara com o Coronel Cássia, com a pistola na mão, ele e os policias dele, a equipe Eu fiquei olhando...

[02:06:31]

Poxa, será que é ele mesmo, cara? E aí, comando.

[02:06:33]

Eu falei: Poxa, coronel, três gemadas, comandante de CPI aqui dentro, aqui, porra? Aí eu fiquei olhando, depois eu tive a oportunidade de ver ele, ainda não como comando geral, eu falei: Poxa, coronel, mijou para o senhor, hein?

[02:06:46]

Ele por quê? Ele é vista quente, mano.

[02:06:47]

Eu falei: Eu trombei o senhor lá dentro, hein? Teve outro também, que era até o coronel Rogério, que vira e mexe, você vira entrando na rede, apoiando viatura na rua, tu fala: Cara, o que está acontecendo? E até o Coronel Cássio, meu, que eu não falo para muita gente porque eu sou uma pessoa meio que reservada. Mas meu, ele em domingo de manhã, a última pessoa na minha vida que eu imaginaria que me ligaria para perguntar se eu estava bem, se eu estava precisando de alguma coisa. Ele me ligou em domingo de manhã. Até quase desligou o telefone na cara dele. Pô, tudo bem, o Júnior, eu falei: Quem é? O coronel Cássico: Ah, essa hora...

[02:07:24]

Se liga, vagabonde. Se liga, vagabonde.

[02:07:27]

Quando ele falou: Não, combatente, sou eu, eu falei: Opa, calma aí. O comando, tudo bem?

[02:07:33]

Imagina, cala a boca, caralho.

[02:07:35]

O Zeruel, lá, maconheiro, faz.

[02:07:38]

Você vai imaginar que no universo de 80 mil homens e mulheres, o comandante da PM, o 01, ele vai te ligar no domingo, eu falei: Poxa, esse cara não folga não? Domingo, de manhã, me ligando, a minha mulher: O que foi? O que está no telefone? Eu falei: O comandante. Não, é o 01. Que porra de 01 é esse daí? O comandante, ela: Que comandante, caralho?

[02:07:57]

É a 01? Ela já perguntou: É a 011?

[02:08:00]

A 011 sou eu.

[02:08:01]

A 011 sou eu, porra.

[02:08:02]

O que porra de coronel, cara? É domingo de manhã ligando. Eu falei: O cara que manda na PM inteira, eu: Calma aí, eu fui para a rua, não, comandante, está tudo bem. Quando muda, quando muda.

[02:08:10]

Não liga não, é meus filhos que está fazendo o barulho aqui.

[02:08:13]

Depois eu fui explicar para ela, na tela, explicar, ela a entender que é só o cara que manda na PM inteira, ela falou: Caralho, eu falei aquelas merdas, foi e falou. Eu falei: Vamos esperar até uma semana, chega alguma coisa para responder esse metido.

[02:08:25]

Não, ele é gente boa demais, cara. Encontrei ele algumas vezes, uma Eu cheguei no batalho, no aniversário do CPA, do CPA M6. Depois, encontrei na Copa Internacional, lá, as duas vezes, ele me tratou muito bem.Castrão, chega lá...Está.

[02:08:40]

Na cara dele, mano.

[02:08:41]

É, o cara é gente boa.

[02:08:42]

E super acessível aos policiais.

[02:08:45]

O que a gente precisava também. Você pode chegar para trocar a ideia com ele, não é aquele cara que: Ah, sou comado, blindado, não. Qualquer lugar que você estiver, você vai lá, cumprimenta ele, ele vem, conversa com você.

[02:08:54]

E ele sabe o nome dos polícias, se ele já te viu, ele nem sabia quem eu era. Só de ver lá, ele marca o nome do meio da Polícia.

[02:09:00]

Ele é cara... Ele teve muito presente na Operação Escudo, em todas as fases lá.

[02:09:05]

Teve, eu vi foto dele lá, ele com o fuzil lá. Aí o pessoal pensa: Olha, está fazendo aqui só para tirar foto. Não é não, ele vai para cima mesmo. Ele vai, ele é cara de rua mesmo, ele não sai de rua.

[02:09:15]

O sargento Matei mandou abraço para o Matei. Júnio Cássas, Nadia Amaral. É nós, Matei, estamos juntos, representa nós aí na Bahia, irmão.

[02:09:23]

Matei, você é sargento nota mil, cara. O moleque, me identifico com ele, vejo Como eu tinha trabalhado na idade minha.

[02:09:33]

A gente vai continuando aqui, porque o bagunet voltou a subir de novo, está com 900 pessoas de novo. O Blade Lewis mandou aqui: Quero patrocinar seu canal, Castro. Chame no @acessoriznalecast.

[02:09:46]

Se estiver zoando, você vai o meu canal da Urel. Você vai patrocinar. Se estiver zoando...

[02:09:55]

Para patrocinar... Já tinha visto aqui já. Podcast na Lecast, Chame @souria@snydercast lá no Instagram, certo? Porque o velho só sabe negociar alho roxo de Minas.

[02:10:05]

Opa, e agora eu vou estar fechando patrocina aí com a funerária. Funerária está bom. Está bom. Vamos fechar, caralho. Porque a única coisa certa na vida da gente é que a gente vai morrer.

[02:10:18]

É, se isso aí ninguém vai fugir.

[02:10:20]

Ninguém vai fugir, então- Só não esquece o FIFIFIF. Não, lógico, porra.

[02:10:26]

Eu vou amou caixon para você.

[02:10:29]

O que eu já fechei... Vou deixar cachão reservado para você.

[02:10:32]

Vou deixar fecher aqui, fechei ele na Anecast. Está na hora de você fechar por D-Cast também.

[02:10:36]

Vamos fazer isso daí.

[02:10:37]

Deixa eu ver se tem mais-Mudou de assunto.

[02:10:39]

Vamos ver se tem mais alguma pergunta.

[02:10:40]

Quando fechar e for para lá, já fecha patrocina, e já vão tomar cerveja lá embaixo. Vocês estão toda hora lá embaixo, não é?

[02:10:45]

Não, nós vamos-Aí agora... Já fui convidado para o churrasco, não é? Para o churrasco, já estamos garantindo, Maral.

[02:10:52]

Já é 1º de agosto. 1º de agosto.

[02:10:56]

Já vamos ver que dia que vai cair no final de semana. Vê na folinha que dia que vai cair. Folinha ainda, é casa antiga, não é?

[02:11:02]

O BBB não começou ainda. Não começou ainda? Então demorou, vamos manter na equipe.

[02:11:07]

O Robs mandou o Supercher, do corrente sobrenatural. Já falamos que não teve o Robs. Dessa vez, faiu a ocorrência sobrenatural. Mas quando tiver, a gente a gente já joga na rede. Deixa eu ver se tem mais alguma pergunta aqui.

[02:11:17]

Vamos liberar os convidados, que isso é uma viagem.

[02:11:19]

A viagem, é verdade. Não, ele está assim porque alguém falou que o bebê não começou. Que bom. Está cagando. Você vai ficar lá assistindo, rapaz. Abraçadinho com a Suelen, nós dois assistindo.

[02:11:31]

Deito lá na cama lá e ficou vendo aqui, live, corte que vai fazer amanhã. Minha vida é só trabalhar, filho. Você vai para casa, pegar a moto, chegar lá, comer bolinho com café. Eu aqui, os dedos já estão até com o Pax, de tanto mexendo o celular.

[02:11:47]

O Cabo Camargo, o Júnio, trampou no 36, trampou lá no 36. Já falou aqui já. Vou mandar abraço para Denise e Gregório, que está aqui já, chegou agora a pouco, você demorou para chegar, Denise.

[02:11:59]

É, Denise, vai se mandar embora.

[02:12:01]

Vai se mandar embora. Um abraço para o Rufino, para a Diana Souza, o Eduardo Valverde, Gabriel Pascolim, o Ricardo Vilaça, que está acompanhando a gente aí.

[02:12:10]

O Daniel, que sempre está aí também.

[02:12:11]

O Daniel também está sempre atrasanando nossa vida.

[02:12:13]

Sávento, mando beijo para Opa, como é o nome dele?

[02:12:16]

Dudu. Dudu? Um beijo. A Najara já falou que você é meu fã.

[02:12:22]

É isso aí, fã número de podcast, ele adora podcast.

[02:12:26]

Aí sim, moleque, quantos anos ele tem? Oito, está com oito anos. Oita, oito anos, aí, moleque, porra mano.

[02:12:32]

Não pede podcast, meu.

[02:12:33]

Tio Castro, mandaram beijo para você. Porra, Dudu, é isso aí mano, vista quente. Maravilhoso, quer mandar beijo para alguém, Najara? Fica à vontade, a câmera sua.

[02:12:43]

Eu vou aproveitar aqui que O Júnior falou do Coronel Cácio, e aproveitar a oportunidade também para agradecer pessoas que também participaram da nossa ocorrência e do POS também. A gente não pode deixar de citar o governador e o secretário de segurança, o capitão Derrit. Derrit. Eles estiveram desde o começo do nosso incidente, foram até a Santa Casa, que foi o hospital que eu fiquei internada, inclusive o doutor Rafael, o Rafael Leite.

[02:13:10]

Rafael Leite.

[02:13:11]

Estava analado também?

[02:13:12]

Ele estava assistindo o doutor.

[02:13:14]

Pensa no médico, gente boa. Excepcional. E ele que estava lá no dia, lá, meu, pensa...

[02:13:18]

Já conhecia a gente de ocorrências, porque a gente sempre leva acidente de trânsito e a hora que chegou assim, imediatamente...

[02:13:25]

Deu uma atenção especial.

[02:13:26]

Especial, foi incrível. Maravil. Doutor Rafael.

[02:13:27]

Rafael Leite. Doutor Rafael, Um abraço, meu irmão, minha continência. Ele é médico?

[02:13:32]

É, médico. Foi incrível.

[02:13:34]

Isso, cirurgia. Doutor, se quiser fazer uma parceria, preciso fazer uma cirurgia, mano, dá toque aí.

[02:13:39]

E ele é o cara lá... O país dele é médico aqui em São Paulo.

[02:13:42]

Eu vou arrumar aqui. Não, fica tranquilo, O que é que eu vou arrumar lá no IVA para ele?

[02:13:47]

E Daninho...

[02:13:49]

O IVA só tem sparadrape e gaze. Meu Deus. O hospital inteiro...

[02:13:55]

Aproveitando, você falou, mandou abraço para ele, e O doutor Guilherme, que também é doutor lá da Santa Casa, que também é plantonista, socurrista, está lá, eles têm muitas histórias com policiais. O Ramon, legal. Santa Casa de lá ou daqui? Santa Casa de lá, de Santos. Lá a gente tem bastante ocorrência com troca de tiro. Não, vamos chamar ele para mim. Eles são os caras que têm umas histórias bem legais. Vamos, porra. Já ajudaram muito os policiais que chegaram baleados.

[02:14:19]

Está convidado, doutor, já pode trazer bistúrio também, que nós operamos aqui. Já faz aqui.

[02:14:23]

Você faz a abertura aqui, entra, tira minha visícula, fecha, acabou. Já era.

[02:14:28]

A gente teve atendimento é assim, excepcional da Santa Casa, eu, o soldado do Uriel, do 8º Baé, que também levou tiro. Então, eu precisava agradecer também. Foi a primeira live que é muito importante reconhecer quem está do nosso lado. Exatamente. Trataram a gente de uma maneira muito crucial para a nossa evolução no tratamento.

[02:14:48]

Legal, mano. Mandar abraço para a Adriana Cardozo, do Pico do Jairaguá, está sempre acompanhando a gente também. Valeu, Adriana, obrigada.

[02:14:53]

Vamos mandar abraço para a Índia lá, mano, que o cara está assistindo.

[02:14:56]

Não, não. Esse negócio de Jalambia é com você.

[02:15:00]

Não é Jalambi, é Janan. Por isso que eu caí, mano.

[02:15:04]

É Jalambi.

[02:15:05]

Não, é Janan, o cara mandou, mano. Manda abraço, que estamos acompanhando aqui. Eu vi isso doido. Eu vi esse vídeo. Direto de Janan Bipau. Olha o Júnior Rompato, você castou o cabelo está crescendo.

[02:15:15]

Está mesmo, cara. Valeu, Júnio. Já não estou que está crescendo o meu cabelo, cara.

[02:15:19]

Ah, caralho, já não ia falar. Está vendo como você está velho, mano? Do quê? Não precisa falar mais nada.

[02:15:25]

Amanhã. Amanhã. Amanhã, vamos entrevistar aqui. Vamos entrevistar. Nossa.

[02:15:30]

E eu, antes, assistindo assim, você escondeu onde? Quem a gente vai entrevistar? Eu, eu, eu.

[02:15:39]

Não, você não vai, porque você puxa na memória. Quem que eu falei? Quarta-feira, aceitou o vinho, irmão, está tudo certo, está marcado.

[02:15:47]

O Galeato, porra. Aê, Galeato, amanhã aqui com a gente, vamos bater aquele papo, trocar a ideia. Traz aquela sola de sapato, aquela palmilha que você trouxe lá, que você ofereceu para a gente da outra vez, mas O cara vai e pô uma temperinho nela. O cara chegou aqui, ele é... O Galeato, conhece ele, não é? O Galeato é negócio de... Natural, só come coisa natural, só come coisa... Só no suco. Aí eu estou assim: Quer comer aí? Gosto de palmilha, de tênis? Eu falei: Porra, mano, que é isso daqui? Não, é não sei o quê, com linhaça, que não... Mano, pelo amor de Deus. Vem amanhã que nós vamos pedir uma pizza para você, Galeato. Beleza? Caiu a lágrima, mano.

[02:16:27]

E quinta feira, Delegado Cristiano. Cristiano. Certo? Nas redes aí tem bombana aí. Muita gente pediu ele, então quinta feira, Delegado Cristiano. Certo? Primeira vez que você vai fazer com Delegado, não é?

[02:16:44]

Delegado Cristiano.

[02:16:45]

Nunca fez, não é?

[02:16:46]

Acho que eu já fiz, sim.

[02:16:47]

Qual o Delegado?

[02:16:49]

Eu vou lembrar agora, eu não lembro do dia amanhã. Eu não lembro do dia amanhã, é que eu lembro daquele Delegado lá atrás.

[02:16:58]

Em detalhe, familiar, vamos abrir uma caixinha, uma vaquinha, para contribuir para o novo cenário. Queremos mudar e vamos pegar uma vaquinha. Não, é merece, não é? Esse cara não paga nada para nós para estar aqui, assistindo.

[02:17:15]

O cara falou: Vaquinha na cadeia.

[02:17:20]

Aguardem, a vaquinha para o novo cenário. Foda-se, vocês vão pagar essa porra também. Agora o BVB começou. Aí, olha. Tchau, família. Nós estamos juntos. Olha lá, família, até amanhã. Fiquem com Deus. Obrigado, o general que acompanhou nós.

[02:17:30]

O filme quer mandar uma abração, fica à vontade, a câmera é sua.

[02:17:33]

Meu, não tem ganho. Não posso esquecer a minha mulher. Até tua, Maral. Maral está ligado.

[02:17:41]

Já aconteceu várias Meu, eu te amo.

[02:17:46]

Minha sogra que está assistindo. Porra. O pessoal do 8º BAEP, primeira cena do 8º BAEP. Pessoal do 2º BAEP também que prendeu os dois vagabundos que estavam envolvido lá na minha ocorrência, o Renata Gomes. O pessoal da Força Tática Ola é da Rocam do Sexto, o pessoal da Rocam do Sexto. Nossa equipe. Quinta companhia.

[02:18:04]

Legal, irmão.

[02:18:05]

A nossa equipe, a equipe Bravo. Não vou esquecer todas as companhias, primeira, segunda, terceera, todas as companhias da Rocam do Sexto lá. Agradecer de verdade o pessoal da Santa Casa, que deu baita apoio. Isso é importante. E continua dando apoio, que infelizmente, a gente acaba tendo várias vezes os policias sendo baleado e, graças a Deus, tem excelentes profissionais lá que estão atendendo a gente.

[02:18:24]

Falam muito bem da casa lá de São.

[02:18:26]

Lá, meu, é sensacional. Além de ser bonito, não é?

[02:18:29]

É bonita.

[02:18:30]

Dá até vontade de se internar, não é? Não dá. Estou fora. O Coronel Castro já falei. Já falou. Obrigado pelo apoio que ele deu para a gente. Derrite também. Derrite, eu conheci ele no dia. Meu, também sensacional, cara acessível. O pessoal da minha turma, não posso esquecer, 128, 129, e o meu pelotão, 36, senão os caras vai acabar com a minha vida. Meu, o senhor sabe o que eu estou falando. Atu, mas se não falar, depois... Tu nunca mais vai- Eu não vou deixar de fazer esse corte aqui, não.

[02:19:08]

Todo mundo já saiu da live, estamos com 200 pessoas, mas vamos fazer o corte aqui do carro da Atu. Alô, Lp, se prepara. Finge que começou a falar agora rapidão, não é, que eu fiz esse corte para a galera entender como é que funciona o podcast. O podcast funciona assim, não é bate-papo, tua que der, dá risada, chora, mas tem que ter os cortes, filho, porque senão, não sobrevivem. E aí, Castrão, fala aí dessa ocorrência aí, os caras... Achei da hora, mano. Policial levou na tuxon roubada, apreendida, o som ligado... O som ligado, bom som, caralho.

[02:19:40]

Olha lá, põe na... Olha lá, olha lá, olha lá, olha lá, olha lá, você não tinha visto, Lajara? Não. Olha lá, a viatura atrás, a Tukson na frente, o tampão aberto.

[02:19:49]

Não posso fechar a música, senão vai dar direito autoral, mas olha o cara me vai ouvir, o policial.

[02:19:54]

Não, essa música vai dar direito autoral para quem? O maconheiro que fez essa música aí? Vai dar direito autoral. Essa porra dá direito autoral, olha lá.

[02:20:00]

Aqui o policial levando e os caras atrás. E o cara que está atrás de carro paisando, filmando.

[02:20:05]

Tipo assim, porra, mano, e o cara está comentando.

[02:20:08]

Esse cara é miserável desses carros também. Eles colocam os bagulhos que tu não consegue desligar, essa porra.

[02:20:12]

Enche o saco, essa merda. Às vezes, o policial não conseguiu desligar.

[02:20:16]

É, então. Eu já vi isso daí. A bateria não é a mesma do carro.

[02:20:19]

Não, não, não.

[02:20:21]

Tem 50 pessoas.

[02:20:22]

É o BBB.

[02:20:23]

É o BBB, por favor.

[02:20:24]

Nossa, é o BBB.

[02:20:26]

Está vim, campeão, é nós. Estivemos juntos.